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Disfunções da Tireoide

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Disfunções da Tireoide
 Tireoide
A tireoide ou tiroide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). 
Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor, e no controle emocional.
É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo.
Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).
 Hipotireoidismo
Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorrem, também, diminuição da capacidade de memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, pele seca, ganho de peso, aumento nos níveis de colesterol no sangue, e até depressão. Na verdade, o organismo nesta situação tenta “parar o indivíduo”.
 Tratamento hipotireoidismo
O tratamento consiste na reposição hormonal, em geral, à base de levotiroxina (L-T4). O comprimido é tomado uma vez ao dia, cedo, em jejum. Solicita-se que a alimentação ocorra somente após 30 minutos da ingestão da medicação, pois os alimentos aumentam o pH estômago, diminuindo a absorção da levotiroxina.
Hipertireoidismo
Tudo no nosso corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada.
Tratamento hipertireoidismo
O tratamento com medicamentos específicos, como Tapazol ou Propiltiouracil, que reduzem a função tireoidiana e controlam a produção hormonal pela tireoide, é o mais comum. Esses dois medicamentos são administrados pela via oral, e devem ser receitados por um médico. 
Outro tratamento bastante comum é com iodo radioativo, mais conhecido como radiodoterapia. Durante esse tratamento, a glândula tireoide absorve o iodo da circulação e quando ele penetra na glândula, começa a destruí-la lentamente. Esse processo pode durar meses, mas tem efeito definitivo
Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireoide, que chama-se bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico. Problemas na tireoide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém-nascido ao idoso, em homens e em mulheres.
Hiperparatireoidismo
É uma doença caracterizada pelo excessivo funcionamento das glândulas paratiróides, causando aumento da produção do hormônio paratireóidico (PTH) na circulação .
Pode levar ao aumento de cálcio no sangue (hipercalcemia), na urina (hipercalciúria), extração de cálcio dos ossos (osteoporose e cisto ósseo) e pedras nos rins (cálculo renal).
Na presença de níveis mais elevados surgem sintomas como fraqueza muscular, perda de apetite, fadiga, emagrecimento, coceira, obstipação, dor abdominal, náuseas, vômitos, aumento do volume urinário, sonolência, dificuldade de concentração, confusão mental, depressão, delírios e dores ósseas.
Sintomas
Quando persiste por um tempo prolongado surgem sintomas digestivos associáveis à úlcera duodenal e pancreatite, cólica renal, insuficiência renal, atrofia muscular, alterações visuais, acentuação das dores ósseas, hipertensão arterial e alterações do eletrocardiograma.
Diagnóstico
Alterações ósseas podem ser observadas através de radiografias das mãos, ossos longos, coluna, crânio e arcada dentária. As alterações renais podem ser avaliadas através da ultra-sonografia abdominal.
Em caso de suspeita o diagnóstico pode ser feito identificando elevação do cálcio no soro (acima de 10,4 mg/dl), elevação do hormônio da paratireóide (PTH) e deficiência de vitamina D. Caso verifique-se esse aumento do cálcio e de PTH deve-se procurar a causa destas alterações através de exames se imagem na região do pescoço (ultra-sonografia, cintilografia, tomografia e ressonância magnética).
Tratamento Hiperparatireoidismo 
A escolha de tratamento dependerá da classificação do hiperparatireoidismo, intensidade dos sintomas, entre outros fatores. As opções terapêuticas são:
Cirurgia
A cirurgia consiste na retirada da glândula afetada e que está produzindo mais hormônio do que o normal.
Calcimiméticos: uma droga que imita o cálcio que circula no sangue, o que pode ajudar a paratireoide a liberar menos paratormônio
Terapia de reposição hormonal: em mulheres pós-menopausa e que tem sinais de osteoporose, fazer reposição hormonal pode ajudar os ossos a reter mais cálcio. No entanto, ela só pode ser feita em mulheres com indicação médica
Bisfosfonatos: também previnem a perda de cálcio nos ossos, podendo amenizar a osteoporose causada pelo hiperparateroidismo.
Medicamentos
Convivendo/ Prognóstico
Alguns hábitos colaboram com o tratamento do hiperparatireoidismo, entre eles:
Beber bastantes líquidos, principalmente água, para a limpeza dos rins e evitar chances de cálculos
Exercícios regulares, para ajudar no fortalecimento dos ossos
Para de fumar, já que o tabagismo pode aumentar o risco de perda de massa óssea, entre outros problemas
Evitar medicações que aumentam o cálcio, como alguns diuréticos e medicamentos com lítio.
>> Márcia Marceloti
>> Guilherme Dalmati
>> Izabela Oliveira

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