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aula02 menor emancipado.

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Saiba Mais Aula 02 – Teoria da Empresa e Conceito de Empresário 
 
 
Determina o artigo 5º parágrafo único: 
“Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada 
à prática de todos os atos da vida civil. 
 
Parágrafo único Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento 
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o 
tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia 
própria.” 
 
A relação apresenta acima pela lei é taxativa, ou seja, não pode ser ampliada. 
Somente essas situações enumeradas pela Lei Civil conduzem à capacidade civil plena do 
menor de idade. 
Já empresa como objeto de herança , temos o instituto da sucessão. Neste último caso, 
o menor herda a empresa do pai falecido. 
O Código Civil no seu artigo 974 CC estabelece que o juiz poderá autorizar a continuidade 
da empresa nomeando neste caso um representante legal para o exercício da atividade do 
dia-a-dia da empresa. É o que vem sendo classificado de empresa acéfala, ou seja, o seu 
titular – por ser menor de idade – não apresenta capacidade civil para assumir os atos 
obrigações da empresa objeto da herança, por isso até que o mesmo venha adquirir tal 
condição , a atividade será exercida pelo representante legal estabelecido pelo Estado. 
O impedimento legal não se prende à idade do agente, mas a alguma condição que ele 
se enquadra que naquele momento a lei o impede de exercer atividade empresarial. Isso 
nos leva a verificar que o impedimento é sempre determinado pela lei. Quando, porém, 
 
aquela condição é desfeita, cessa o impedimento e o agente se torna hábil a exercer a 
atividade empresarial. Assim um servidor público está impedido de exercer atividade 
empresarial individual (não confunda em ser sócio) , quando , no entanto, houver a quebra 
do vínculo com a Administração Pública por meio da aposentadoria, nada o impede ser um 
empresário individual. 
Examine outros exemplos de impedimentos: 
a) militares da ativa das três Forças Armadas e das Polícias Militares; 
b) servidores públicos civis (União, Estados, Territórios e Municípios); 
c) magistrados; 
d) médicos, para o exercício simultâneo da medicina e farmácia, drogaria ou laboratório; 
e) estrangeiros não-residentes no país; 
f) cônsules, salvo os não-remunerados; 
g) corretores e leiloeiros; 
h) falidos, enquanto não reabilitados. 
 
IMPORTANTE – A proibição se limita ao exercício individual do comércio, não se 
estendendo à participação em sociedade como acionista, quotista ou comanditário.

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