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NBR 5466 Eletrotecnica e eletronica Magnetismo

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ELETROT&NICA E ELETR6NICA 63.605 
MAGNETISMQ NBR 5466 
temkologia DEUl960 
SUMARlo 
1 OBJETIVO 
2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
3 GENERALIDADES 
4 DEFlNIf,ZbES 
INDICE ALFABETICO 
1 OBJETIVO 
1.1 Esta Norma define termos relacionados corn : 
a) conceitos fundamentais do magnetism0 e eletromagnetismo; 
b) grandezas e unidades magneticas; 
c) materiais magneticos; 
d) (mas e corpos magneticos; 
e) dispositivos eletromagneticos unilaterais; 
f) magnetism0 terrestre. 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
NBR 5456 - Eletrotecnica e Eletronica - Eletrecidade Geral - Terminologia 
IEC 50(901) - International Electrotechnical Vocabulary - Magnetism 
IEC 50(901 A) - First Supplement to IEC 50(901) 
IEC 50(901 5) - Second Supplement to IEC 50(901) 
3 GENERALIDADES 
3.1 OS termos gerais de eletricidade e tecnologia eletrica, utilizados nesta Norma, sa”o definidos na 
NBR 5456. 
3.2 Esta Norma corresponde ao Capltulo 901 do Vocabulario Eletrotecnico International, Publica- 
c5es IEC 50(901)/1973, IEC 50(901 A)/1975 e IEC 50(901 5)/1975, da Comissa”o Eletrotecnica 
lnternacional, sendo baseada nessas publicacbes. 
3.3 Quando urn termo desta Norma tern correspondente no Vocabulirio Eletrotecnico International, 
o respective nirmero IEC de referkrcia B indicado no fim da definicgo, entre pargnteses. 
Origem: TB-19 Parte 2/79 
CB-3 - Comiti Brasileiro de Eletricidade 
CT-1 - Comis&o Tbccnica de Termirtologia 
Revitio da NBR 5466/77 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMALlZA(2AO 
E GUALIDADE INDUSTRIAL 
DE NORMAS TECNICAS 
@ 
P&was-chave: magnetismo, 
CDU: 621.318:001.4 
NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 
Todos OS direitos resewados 
29 @ginas 
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2 NBR 5466/1960 
3.4 Na utilizacZo desta Norma, deve ser entendido que cada termo d definido de acordo corn o campo 
de aplicacgo delimitado pelo Objetivo da Norma e, mais particularmente, pela ~$0 em que estiver 
contido. 
3.5 Para indicar uma restriCa”o ou uma particularidade de emprego de urn termo, sa”o utilizadas pala- 
vras entre parknteses no seu titulo, as quais, numa dada aplicac8o, podem ser omitidas. 
4 DEFINICOES 
4.1 Termos gerais 
4.1.1 Camp0 
1) Oistribui@o, numa regigo do espaqo, de urn fenheno ao qua1 podem seer atribuidos ntimeros ou 
grandezas f iiicas. 
2) Grandeza f isica que tern urn valor definido em cada ponto de uma regiso do espaqo. (901-01-01) 
4.1.2 Camp0 magn&ico 
Campo caracterizado por forcas que atuam sobre particulas mbveis dotadas de carga el&rica, em 
virtude do seu movimento e da sua carga. (901-01-02) 
4.1.3 Camp0 magnetostBtic0 
Camp0 magnktico invarihel no tempo. 
4.1.4 Indu@o magnhica 
Grandeza vectorial que define urn campo magnhico em cada urn de seus pontos, sendo seu valor tal 
que a forGa exercida sobre uma carga elhtrica que se move corn uma dada velocidade, 6 igual g carga 
multiplicada pelo produto vectorial da velocidade e da induoa”o magnetica. (901-01-03) 
‘4.1.5 F :clxo magnktico 
Integral de superficie do vector indu@o magnetica ao longo de uma superf icie dada. (901-01-04) 
4.1.6 Anel de corrente 
Circuit0 fechado em que ha corrente, abstraindo-se dos parimetros do circuito. (Nota de 901-01-05) 
4.l.j EntidFde ,-’ +ira 
Qualquer anel de corrente, ou qualquer partlcula dotada de carga elhtrica e em movimento de rota@0 
ou orbital, ou qualquer combina@o desses dois cases. (Nota de 901-01-05) 
4.1.8 Oipolo magn&ico 
1) Entidade magnetica que pode set- representada por urn anel de corrente infinitesimal. 
2) Entidade magnetica que, em termos do campo magnetico que ela produz em todos OS pontos 
situados a uma disthcia grande em comparaqPo corn as suas pr6prias dimensiies, pode ser substitu ida 
por urn anel de corrente plano. (901-01-05) 
4.1.9 Moment0 magnhtico 
Grandeza vectorial associada a urn dipolo magnktico, tal que o conjugado exercido sobre urn anel de 
corrente plano, situado num campo magnQtico, B igual ao produto vectorial do moment0 magnkico 
pela indut$o magnhtica. (901-01-06) 
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NBR 5466/1980 3 
4.1.10 Moment0 magnbtico total 
Soma vectorial dos momentos magneticos parciais contidos num volume considerado. 
4.1.11 (Intensidade de) magnetizacSo 
Grandeza vectorial associada ao volume de urn material, igual B razgo do moment0 magnetic0 total 
contido, para o volume considerado (901-01-07) 
4.1.12 MagnetizacZo b saturacgo 
Valor maxim0 do module de magnetizacao que pode ser obtida’ em urn dado material a uma dada 
temperatura. (901-01-08) 
4.1.13 Magnetizacaoa saturaca’o especifica 
Raza”o da magnetizacgo a saturacso para a massa especifica do material. (901-01-09) 
4.1.14 I ntensidade de campo magnetico 
Grandeza vectorial associada a induca”o magnetica em cada urn dos pontos do campo, e cujo rotational 
6 igual 6 soma vectorial dos vectores densidade de corrente de condu@o e densidade de corrente de 
deslocamento, no ponto considerado. (901-01-10) 
4.1 .15 Constante magnetica 
Constante igual a 4 T x lo- ’ henry por metro. (901-01-l 1) 
4.1 .16 Moment0 de dipolo magnetic0 
Produto da constante magnetica pelo moment0 magnetico. (901-01-l 2) 
4.1 .17 Moment0 de dipolo magnetic0 total 
Soma vectorial dos momentos de dipolo magnetico parciais contidos num volume considerado. 
4.1.18 PolarizacBo magnetica 
Grandeza vectorial associada ao volume de urn material, igual a razz0 do moment0 de dipolo magneti- 
co total contido, para o volume considerado. (901-01-13) 
4.1 .19 Forca magnetomotriz 
Grandeza escalar igual B integral de linha do vector intensidade de campo magnetico ao longo de uma 
curva fechada. (901-01-14) 
4.1.20 Relutsncia 
Razgo da forca magnetomotriz para o fluxo magnetico que Ihe d associado. (901-01-15) 
4.1.21 Permekrcia 
Quociente de 1 pela relutbncia. (901-01-16) 
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4 NBR !X99/1980 
4.1.22 Susceptibilidade magnetica 
Grandeza escalar ou matricial que, multiplicada pela intensidade de campo magnetico, da urn resultado 
igual a magnetizaca”0. (901-01-l 7) 
4.1.23 Permeabilidade (absoluta) 
Grandeza escalar ou matricial que, multiplicada pela intensidade de campo magnetico, da urn resultado 
igual a inducgo magnetica. (901-Ol- 18) 
4.1.24 Relutividade 
Quociente de 1 pela permeabilidade. (901-01-19) 
Nota - A relutividade pode receber OS mesmos qualificativos que a permeabilidade, indicados em 4.3. 
4.1.25 Dominio 
Regia”o de dimensses geralmente microsc6picas no interior de urn material magnetico, que possui uma 
magnetizaca”o espontinea de valor e direcgo substancialmente constantes. (901-01-20) 
4.1.26 Ponto de Curie - Temperatura de Curie 
Temperatura abaixo da qual urn material 6 ferromagnetico ou ferrimagnetico, e acima da qual ele se 
torna paramagnetico. (901-01-21) 
4.1.27 Ponto de Ndel - Temperatura de N6el 
Temperatura abaixo da qual urn material e antiferromagnetico, e acima do qual ele se torna para- 
magnktico. (901-01-22) 
4.1.28 MagnetostricZo 
Deforma@ elastica que acompanha uma variaca’o da magnetiza@o de urn material ou corpo. 
(901-01-23) 
4.1.29 Diamagnetism0 
Fenomeno pelo qual urn sistema atomico, quando submetido a urn campo magnetic0 aplicado externa- 
mente, adquire ou tende a adquirir urn moment0 magnetico que se opBe ao campo aplicado. 
(901-01-24) 
4.1.30 Material diamagn&ico 
Material no qual o fenomeno magn&ico predominante e o diamagnetismo, tendo susceptibilidade 
magnetica pequena e negativa. (901-01-25) 
4.1.31 Paramagnetismo 
Fenomeno pelo qual, em escala atomica, OS momentos magntiticos de urn material, termicamente 
desordenados na ausencia de urn campo magnetic0 aplicado externamente, adquirem ou tendem a 
adquirir urn alinhamk-rto na direcsode urn campo magnetico que venha a ser aplicado. (901-01-26) 
4.1.32 Material paramagnetico 
Material no qual o fenomeno magnetico predominante B o paramagnetismo, tendo susceptibilidade 
magnetica pequena e positiva. (901-01-27) 
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NBR 5466/1980 5 
4.1.33 Ferromagnetismo 
Fenomeno pelo qua1 OS momentos magneticos de atomos vizinhos sa”o orientados aproximadamente na 
mesma direr$o, devido a intera@es mutuas, mesmo na ausencia de urn campo magnetico aplicado 
externamente. (901-01-281 
4.1.34 Material ferromagnetic0 
fvlaterial no qual o fenomeno magnetic0 predominante 6 o ferromagnetismo, tendo permeabilidade 
relativa muito maior do que 1 e que C funCa”o da intensidade de campo magnetic0 aplicado externa- 
mente. (901-01-29) 
4.1.35 Antiferromagnetismo 
Fenomeno pelo qual, na austkcia de urn campo magnetico aplicado externamente, OS momentos 
magnetkos de atomos ou ions vizinhos sa”o mantidos, devido a intera$es mtituas, numa disposit$o tal 
que se compensam, de modo que o moment0 magnetic0 resultante e igual a zero. (901-01-30) 
4.1.36 Material antiferromagnetico 
Material no qua1 o fenomeno magnetic0 predominante e o antiferromagnetismo, tendo susceptibili- 
dade pequena e positiva e que e funCa”o da temperatura. (901-01-31) 
4.1.37 Ferrimagnetismo 
Fenbmeno pelo qual, na ausencia de urn campo magnetico aplicado externamente, OS momentos 
magneticos de atomos ou ions vizinhos Go mantidos, devido a interacses mutuas, numa disposiCa”o tal 
que se compensam parcialmente, de modo que o moment0 magnetic0 resultante Go e igual a zero. 
(901-01-32) 
4.1.38 Material ferrimagnetico 
Material no qua1 o fenomeno magnetico predominante B o ferrimagnetismo, tendo permeabilidade 
relativa muito maior do que 1 e que e fun@o da temperatura. (901-01-33) 
4.1.39 Anisotropia magnetica 
Fenomeno pelo qual as propriedades de urn material magnetico sa”o diferentes Segundo diferentes 
dire@es, relativas a urn dado sistema de referencia no material. (901-01-34) 
4.1.40 Anisotropia magnetica induzida 
Anisotropia magnetica, permanente ou temporaria, devida as causas externas. (901-01-35) 
4.1.41 Material magneticamente anisotropo 
Material que apresenta anisotropia magnetica significativa. (901-01-36) 
4.1.42 Material magneticamente isotropo 
Material cuja anisotropia magnetica 6 desprezfvel. (901-01-37) 
4.1.43 Textura magnetica 
Disposi@o estrutural de urn material policristalino que Ihe confere uma anisotropia magnetica. 
(901-01-38) 
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G NBR 6466/1980 
4.1.44 Mateiial (magnktico) de grabs orientados 
Material magnetic0 no qua1 a textura magnhtica foi desenvolvida par uma orien$.@o completa ou 
partial dos gra”os. (901.01-39) 
4.1.45 Material magneticamente duro 
Material magnetic0 de alta coercitividade, igual ou maior do que urn limite convencionado.’ 
(901-01-40) 
4.1.46 Material magneticamente mole 
Materiel magnktico de baixa ctircitividade, igual ou menor do ‘que urn limite convencionado.’ 
(901-01-41) 
4.1.47 Ferrite 
Material magnktico compost0 de certos bxidos methlicos e que apresenta ferrimagnetismo ou antiferro- 
magnetismo. (901-01-42) 
Nota - Este termo 6 geralmente restrito aos materiais compostos de certos bxidos methlicos de 
transi$a”o que tbm estrutura espinal. 
4.1.48 Potential (do campo) magn&ico 
Grandeza vectorial cujo rotational C igual B induCa”o magnbtica no ponto considerado. 
4.1.49 Magnetism0 
Estudc. dos fenamenos associados a campos magnkticos. 
4.2 Estado de magnetiza@io (901-02) 
4.2.1 H isterese magnetica 
VariaCZo irreverslvel da indu@o magt-ktica (ou da magnetiza@o), associada a uma variaCSo da intensi- 
dade de campo magnktico e independente da taxa de varia@%o. (901-02-01) 
4.2.2 Estado neutro (magnhtico) 
Estado de urn material ou corpo magnkico no qual o camp0 magnetico e a indu@o magnktica 
resultantes s60 iguais a zero, em toda regizo de dimensaes grandes em comparaCa”o corn as do dominio. 
(901-02-02) 
4.2.3 Neutralizar 
Levar urn material magn&ico ao estado neutro. (901-02-03) 
4.2.4 Estado neutralizado dinamicamente 
Estado neutro obtido por meio de urn campo alternado ou de urn campo alternadamente reversivel, e 
cujo valor de crista B reduzido desde urn valor correspondente B satura($io magnetica at6 zero. 
(901-02-04) 
Ainda n?io est.5 definido o limite de coercitividade que separa OS materiais magneticamente duros e 
moles; ele se situa entre 1 e 10 quiloamph-es por metro. 
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N%R 5466/19%0 7 
4.2.5 Estado neutralizado estaticamente 
Estado neutro obtido por meio de urn campo magnetico aplicado externamente, que leva a indu@o 
magnetica a urn valor tal que se torne igual a zero quando o campo for suprimido. (901-02-05) 
4.2.6 Estado neutralizado termicamente 
Estado neutro obtido por urn abaixamento de temperatura do material atraves do ponto de Curie, na 
auskcia de qualquer campo magnetic0 aplicado externamente.(QOl-02-06) 
4.2.7 CondicSo magnetica ciclica 
Condica”o de urn material magn&ico no qual a curva de ‘histerese 6 independente do numero de 
varia@es idkticas periodicas,,& quais o material tenha sido submetido. (901-02-07) 
4.2.8 Estado antihisteretico 
Estado obtido por meio de urn campo magnetostatico ao qual B superposto urn campo magnetic0 
alternado, cuja amplitude leva inicialmente o material B saturacgo magnetica e depois decresce ate 
zero. (901-02-08) 
4.2.9 Curva de magnetizaca”o 
Representacgo gr6fica da variaca”o da inducio magnetica (ou da polarizacgo magnetica ou da magneti- 
zaca”o), em funcBo da variack da intensidade de campo magnetico aplicado externamente. (901-02-09) 
4.2.10 Curva B-H 
Termo empregado quando B necessario distinguir a curva de magnetizaca”o que se refere especificamen- 
te B induca”o magnetica. (nota de 901-02-09) 
4.2.11 Curva J-H 
Termo empregado quando 6 necessdrio distinguir a curva de magnetizacio que se refere especificamen- 
te a polarizaca”o magnetica. (nota de 901-02-09) 
4.2.12 Curva M-H 
Termo empregado quando 6 necessario distinguir a curva de magnatizacZo que se refere especificamen- 
te a magnetizacgo. (nota de 901-02-09) 
4.2.13 Curva de magnetizacgo estatica 
Curva de magnetizaca”o que se obtem quando a taxa de’variac;ZGo da intensidade de campo magnetic0 e 
suficientemente pequena para na”0 influencia-la. (901-02-10) 
4.2.14 Curva de magnetiza@o dinGmica 
Curva de magnetizaca”? que se obtem quando a taxa de variaca”o da intensidade de campo magnetico e 
suficientemente grande para influencia-la. (901-02-l 1) 
4.2.15 Curva de magnetiza@o initial 
Curva de magnetizaca”o que se obtem quando urn material, inicialmente no estado neutralizado termi- 
camente, B submetido a urn campo magnetico cuja intensidade de campo cresce monotonicamente a 
partir de zero. (901-02-l 2) 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
A NBR 6466/1960 
4.2.16 Cicio de histerese (magnetica) 
Curva de magnetizacgo fechada que apresenta histerese magnetica. 
Nota - Na”o havendo indica@To em contrdrio, subentende-se que se trata de ciclo de histerese estatico. 
(901-02-13) 
4.2.17 Ciclo de histerese estatico 
Ciclo de histerese que se obtem quando a taxa de variacgo da intensidade de campo magnetic0 B 
suficientemente pequena para na”o influenciar a curva de magnetizacgo. (901-02-14) 
4.2,1.8,. C,iclo de h~isterese dinsmico 
Ciclo de histerese que se obtem quando a taxa de variacgo da intensidade de campo magnetico 6 
suficientemente grande para influenciar a curva de magnetizacBo. (901-02-l 5) 
4.2.19 Ciclo de histerese normal 
Ciclo de histerese que se obtem em condiciies magneticas ciclicas e que d simetrico em relacao a 
origem das coordenadas. (901-02- 16) 
4.2.20 Ciclo de histerese incremental 
Ciclo de histerese assimetricode urn material magnetico, que se obtem em presenca de urn campo 
magnetostdtico colinear. (901-02- 17) 
4.2.21 Curva de magnetizaczo normal 
Lugar geometric0 dos vertices dos diversos ciclos de histerese normais que se obtem fazendo variar OS 
limites da intensidade de campo magnetico aplicado. (901-02-18) 
4.2.22 Curva antihisteretica 
Curva de magnetizacZo da qual cada ponto representa urn estado antihisteretico. (901-01-19) 
4.2.23 Saturaca”o magnetica 
Estado de urn material magnetic0 submetido a urn campo magnetico externo, quando a indu$o 
magnetica (ou a polarizaca”o magnetjca, ou a magnetizacZo1 t-Go B mais significativamente aumentada 
pelo aumento da intensidade de campo magnetico. (901-02-20) 
4.2.24 Ciclo de histerese de saturacgo 
Ciclo de histerese normal para o qual o valor maxim0 da intensidade de campo magnetic0 leva o 
material a saturacgo magnetica. (901-02-21) 
4.2.25 Campo coercitivo 
lntensidade de campo magnetico necessaria para reduzir a remanencia a zero. 
Nota - Em representacgo grafica, d o valor que corresponde a uma intersecso da curva de magnetiza- 
ca”o corn o eixo das abcissas. (901-02-22) 
4.2.26 Coercitividade 
Valor do campo coercitivo quando o material deixa o estado de saturaczo magnetica sob a aca”o de urn 
campo magnetic0 variando monotonicamente. (901-02-23) 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR B&B/1980 9 
4.2.27 Coercitividade cfclica 
Valor do campo coercitivo quando o material B submetido a urn campo alternado, cuja amphde 6 a 
que corresponde ao ciclo de histerese de satura@o. (901-02-24) 
4.2.28 Indu@o remanente 
Valor da inducgo magnetica em urn ponto de urn material, quando a intensidade de campo magndtico 
aplicada (incluindo a intensidade do campo de autodesmagnetiza@o) 6 igual a zero. 
Nota - Em representacgo grafica, 6 o valor que corresponde a uma interse@io da curva M-H CM o eixo 
das ordenadas. (901-02-25) 
4.2.29 Magnetizacgo remanente 
Valor da magnetizaca”o em urn ponto de urn material, quando a intensidade de campo magnetic0 apli- 
cada (incluindo a intensidade do campo de autodesmagnetizac;a”o) 6 igual a zero. 
Nota - Em representaca”o grafica, 6 o valor que corresponde a uma intersecgo da curva M-H corn o eixo 
das ordenadas. (901-02-25) 
4.2.30 Polarizacgo remanente 
Valor da polariza@o magnetica em urn ponto de urn material, quando a intensidade de campo magne- 
tico aplicada (incluindo a intensidade do campo de autodesmagnetizacZo1 6 igual a zero. 
Nota - Em representa+ grafica, d o valor que corresponde a uma interseca”o da curva J-H corn o eixo 
das ordenadas. (901-02-25) 
4.2.31 Remandncia 
Valor da indugo remanente (ou da polarizaca”o remanente, ou da magnetizacgo remanente ) quando o 
material d trazido do estado de saturaca”o magnetica, sob a a@To de urn campo magnkico variando 
monotonicamente, ate zero. (901-02-26) 
4.2.32 Magneton de Bohr 
Moment0 magnetico de urn eletron devido a seu spin. (901-02-27) 
Nota - E uma constante igual a (9,274 08 f 0,000 04) x lo- 24 joule por tesla. 
4.2.33 MagnetizacZio espontdnea 
MagnetizacSio devida ao alinhamento dos momentos magneticos em urn dominio, sem aplicacgo de urn 
campo magnetico externo. (901-02-28) 
4.2.34 Recozimento magnetico 
Tratamento termico de urn material magnetico em presenca de urn campo magnetic0 aplicado, para se 
obter uma textura magnetica especificada. (901-02-29) 
4.2.35 Condicionamento magnetico 
Tratamento termico de urn material ou nlicleo magnetico, para apagar sua historia magnetica e colocB 
lo num estado magnetico bem definido e reprodutlvel. (901-02-30) 
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10 
4.2.38 Parede de domlnio 
NBR 8466/1980 
Regiao de transicgo entre domlnios magneticos vizinhos, corn espessura de algumas celulas da rede 
cristalina, dentro da qual a orientacgo do moment0 magnetic0 varia progressivamente da dire@0 em 
urn dom lnio para a dire@0 no dom fnio adjacente. (901-02-31) 
4.2.37 Parede de Bloch 
Parede de dominio na qual, em qualquer ponto, o moment0 magnetico tS substancialmente paralelo B 
superficie da parede. (901-02-32) 
4.2.38 Parede de N&eel 
Parede de domfnio numa pelicuia magn&ica delgada, tal que, em qua&&r ponto, o moment0 magn& 
tico pemanece substancialmente num piano perpendicular A superflcie da parecle. (QOl-02-33) 
4.2.39 Parede crftica 
Parede de domlnio numa pelicula magnetica delgada, cuja espessura 6 o limite acima do qual e 
energeticamente favoravel a forma@0 de parede de Bloch, e abaixo do qual se forma parede de NQel. 
Nota - Para o ferro, essa espessura 6 da ordem de 10 nanometros. (Nota de 901-02-33) 
4.2.40 Efeito Barkhausen 
Variacgo descontlnua da inducgo magnetica num material magnetico, quando a intensidade de campo 
magnetico aplicado varia continuamente. (901-02-34) 
4.2.41‘ Ruido Barkausen 
Ruido produzido num circuit0 eletrico pelo efeito Barkhausen. (Nota de 901-02-34) 
4.2.42 Variabilidade magnetica 
Variacgo das propriedades magneticas de urn material ou circuit0 magnetico em func%o do tempo ou 
das condic”oes de funcionamento. (QOl-02-35) 
4.2.43 Coeficiente de temperatura relativo B relutividade 
Raza”o, corn sinal trocado, da variacgo da relutividade de urn material magnetico devida a uma variaca”o 
de temperatura, para essa variago de temperatura. (901-02-38) 
4.2.44 Coeficiente de temperatura relativo SI permeabilidade 
Raza”o da variacgo da permeabilidade de urn material magnetico devida a uma varia@o de temperatura, 
para essa varia@o de temperatura. (901-02-37) 
4.2.45 Coeficiente de temperatura relativo B permeabilidade efetiva 
Rsz#o da varia#o da permeabilidade efetiva de urn material magnetico devida a uma variacti de 
temperatura, para essa variacgo de temperatura. (901-02-38) 
4.2.46 Coeficiente de temperatura relativo B indudncia 
Razgo da vatia@o da indutlncia de urn material magn&ico devida a uma variaca”o de temperatura, para 
essa variacgo de temperatura. (901-02-39) 
4.2.47 Envelhecimento magnetic0 
VariacZFo contfnua corn o tempo das propriedades magneticas de urn material magnetico, em conse- 
qtincia de modificac%o da estrutura do material, e que pode ser acelerada ou revertida mediante 
tratamento t&mico adequado. (901-02-40) 
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NBR 6466/1980 11 
4.2.48 Desacomoda@o da permeabilidade 
RazZo da difere- entre os valores initial e final da permeabilidade, medida $I temperatura constante 
durante urn dado interval0 de tempo, para o valor initial da permeabilidade. (901-02-41) 
4.2.49 Coeficiente de desacomoda@o da permeabilidade 
Razlo da desacomoda@o da permeabilidade ap6s o condicionamento magnkico, para o logaritmo 
decimal do quociente entre OS intervalos de tempo compreendidos entre o tkrnino do-condicionamen- 
to magnhico e OS instantes da.primeira e da segunda medi$es, respectivamente. (901-02-42) 
4.2.50 Fator de desacom@a@io da permeabilidade 
Razlo do coeficiente de desacomoda@o da permeabilidade para a permeabilidade relativa, medida no 
primeiro tempo de medicgo. (901-02-43) 
4.2.51 Relaxar$o magnetica 
Process0 seguido por urn sistema magn&ico para voltar ao equilibria apb uma perturbacc, num 
tempo finito determinado pela dindmica das particulas atGmicas ou subat8micas. (901-02-44) 
4.2.52 Arrastamento magnktico 
RelaxaCGo magnktica cuja constante de tempo pode estar compreendida entre alguns segundos ate 
muitos dias. (901-02-45) 
4.2.53 Viscosidade magnkica 
Arrastamento magn&ico que resulta de uma varia@o da intensidade de urn campo magnetosthtico 
aplicado. (901-02-46) 
4.2.54 lnstabilidade dgpermeabilidade 
Varia@o relativa da permeabilidade causada por uma perturba@ especificada, expressa pela razb da 
diferenqa entre a permeabilidade medida em urn tempo especificado apbs a p&turba$a”o e a permeabili- 
dade imediatamente antes daperturba@o, para a permeabilidade antes da perturba$a”o. (901-02-47) 
4.2.55 Fator de instabilidade da permeabilidade 
RazXo da instabilidade da permeabilidade para a permeabilidade relativa, medida imediatamente antes 
da aplica@o da perturba@o. (901-02-48) 
4.3 Permeabilidade e perdas BOl-03) 
4.3.1 Permeabilidade relativa 
Quociente da permeabilidade absoluta de urn material ou meio, pela constanie magnGtica.2 
(902-03-01) 
4.3.2 Permeabilidade tensorial 
Tensor que exprime a razZGo dos vectores espaciais que representam a indu@o magnhica e a intensida- 
de de campo magn&ico no interior de urn material magnktico. (901-03-02) 
2 Nos termos que se referem a versaes qualificadas da permeabilidade, definidos nesta secSo, (5 suben- 
tendido que se trata de petmeabilidade relativa. 
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12 NM 5466~1980’~ 
4.3.3 Permeabilidade complexa 
Razgo complexa da inducgo magnkica para a intensidade de camp0 magnetic0 no interior de urn 
material rnagnkico, quando uma dessas grandezas 6 funca”o senoidal do tempo e considerando-se 
apenas o componente fundamental da outra. (901-03-03) 
4.3.4 Permeabilidade de amplitude 
Permeabilidade relativa em que se consider-am os valor-es de crista da inducgo magn&ica e da intensida- 
de de camp0 magn&ico aplicada, para valores dados da amplitude de uma ou de outra, quando a 
intensidade de camp0 magnkico varia periodicamente em furygo do tempo corn valor mbdio igual a 
zero, e considerando-se que o material se encontra inicialmente num estado neutro especificado. 
(901-03-04) : 
’ 4.3.5 Permeabilidade initial 
Valor limite da permeabilidade de amplitude, quando a intensidade de campo magnetico tende para 
zero. (901-03-05) 
4.3.6 Fator de increment0 da permeabilidade 
Razgo da diferenca entre OS valor-es assumidos pela permeabilidade de amplitude em dois valores 
especificados da intensidade de campo magnetico, para a diferenca entre OS valores de crista da 
intensidade de campo magnetico. (901-03-06) 
4.3.7 Permeabilidade incremental 
Permeabilidade relativa em que se consideram OS valores de crista a crista da inducgo magnetica e da 
intensidade de campo magnetico aplicada, para valores- dados da amplitude de uma ou de outra, 
quando a intensidade de camp0 magnetico varia periodicamente em funcgo do tempo, em torno de urn 
valor estatico especificado. (901-03-07) 
4.3.8 Permeabilidade reversivel 
Valor limite da permeabilidade incremental, quando a intensidade de campo magnetic0 tende para 
zero. (901-03-08) 
4.3.9 Permeabilidade diferencial 
Permeabilidade relativa que corresponde A declividade, em urn ponto dado, da curva de magnetizacgo 
que representa a varia@o da indu@i’o magnetica. (901-03-09) 
4.3.10 Permeabilidade efetiva 
Patimetro de urn circuit0 magnkico constituido de materiais diferentes ou de urn ou mais materiais 
$0 ,homogGneos, ou ambos cases, igual B permeabilidade de urn circuito magn&ico virtual homo$neo 
que tern forma, dimens2ies e relutdncia total iguais Bs do circuit0 dado. (901-03110) 
4.3.11 Perdas totais de urn material magnetico 
Potancia que urn corpo de material magnetic0 absorve de urn campo magnkico varihvel, e a dissipa sob 
forma de calor. (901-03-l 1) 
4.3.12 Perdas por correntes de Foucault 
Potincia dissipada por urn material, devida a correntes de Foucault. (901-03-l 2) 
4.3.13 Perdas por histerese 
PotQncia dissipada por urn material, devida B histerese magnetica. (901-03-l 3) 
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NBR 5466/1980 12 
4.3.14 Perdas residuais 
Diferenca entre as perdas totais e a soma das perdas por correntes de Foucault e das perdas por 
histerese. (901-03-14) 
4.3.15 Perdas por ressonlncia giromagnetica 
Perdas devidas B ocorrdncia de ressonincia giromagnetica. (901-03-15) 
4.3.16 Angulo de perdas 
Defasagem entre OS componentes fundamentais da inducso magnetica e da intensidade de campo 
magn&ico, num material magf&ico. 
Nota - A tangente do lngulo de perdas 6 muitas vezes utilizada para exprimir as perdas de urn material 
magnetico. (901-03-16) 
4.3.17 Fator de qualidade 
Quociente de 1 pela tangente do lngulo de perdas. (901-03-17) 
4.3.18 Fator de perdas 
Raza’o da tangente do dngulo de perdas para a permeabilidade relativa de urn material magnetico. 
(901-03-18) 
4.3.19 RegiBo de Rayleigh 
Em uma representacT grefica da rela@o entre a inducgo magnetica e a intensidade de campo magneti- 
co no interior de urn material, d uma regigo proxima da origem na qual a induczo magnetica pode ser 
representada por uma funca”o quadratica da intensidade de campo magnetico. (901-03-19) 
4.3.20 Constante histeretica (de urn material) 
Expressa” das perdas por histerese de urn material magnetico funcionando na regia”o de Rayleigh, igual 
B raza”o do fator de perdas devidas B histerese para o valor de crista da induca”o magnetica. (901-03-20) 
4.3.21 Susceptibilidade initial 
Valor limite da susceptibilidade magnetica quando a induc?io magnetica e a intensidade de campo 
magnetic0 tendem para zero. (901-03-21) 
4.3..22 Permeabilidade maxima 
Valor maxim0 observado da permeabilidade de amplitude, quando varia a amplitude da intensidade de 
campo magnetico. (901-03-22) 
4.3.23 Permeabilidade aparente 
Raza”o da indudncia de uma bobina de medicso, instalada numa posi@o especificada num nticleo 
magnetico dado, para a indutsncia da mesma bobina sem o ncicleo. (901-03-23) 
4.3.24 Fator de indutdncia (de urn nticleo magnetico) 
Razgo da indudncia de uma bobina corn uma geometria especificada e colocada numa posica”o especi- 
ficada sobre urn nircleo magnetico dado, para o quadrado do ntimero de espiras. (901-03-25) 
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4.3.25 Diagrama de Jordan 
Diagrama que representa a tangente do krgulo de perdas, ou uma grandeza que Ihe seja intimamente 
relacionada, em funca’o da intensidade de campo magnetico na regizo de Rayleigh, tendo coma 
pardmetro a freqikcia. (901-03-26) 
4.3.26 Densidade de perdas, em volume 
RazZo das perdas totais em urn corpo uniformemente magnetizado, para o seu volume. (901-03-27) 
4.3.27 Densidade de perdas, em massa 
Razgo das-perdas totais em urn corpo uniformemente magnetizado,para.a sua massa. (901-03-28) 
4.3.28 Densidade de potgncia aparente, em volume 
Raza”o da potencia aparente transferida a urn corpo uniformemente magnetizado, para o seu volume. 
(901-03-29) 
4.3.29 Densidade de potikcia aparente, em massa 
RazZo da potQncia aparente transferida a urn corpo uniformemente magnetizado, para a sua massa. 
(901-03-30) 
4.3.30 Perdas por histerese girante 
Perdas por histerese que ocorrem num corpo submetido a urn campo magnetic0 de intensidade cons- 
tante, cuja dire@0 gira em rela@o a esse corpo. (901-03-34) 
4.3.31 Constante histeretica de urn nucleo 
ExpressZio das perdas por histerese de urn nucleo magnetico funcionando na regia”o de Rayleigh, igual B 
razfio da tangente do krgulo de perdas para o produto do valor de crista da corrente pela raiz quadrada 
da indutincia da bobina de medica”o. (901-03-32) 
4.3.32 Resistkncia de perdas magneticas 
Num circuit0 eletrico equivalente a urn circuit0 magnetico corn urn enrolamento ou outro dispositivo 
de acoplamento, 6 a resistencia em serie ou em paralelo na qual a potencia dissipada e igual as perdas 
do circuit0 magnetico dado. (901-03-33) 
4.3.33 Reatdncia especifica em paralelo 
RazZo da reatgncia em paralelo de uma bobina corn uma geometria especificada e colocada numa 
posicgo especificada num nticleo magnetic0 dado, para o quadrado do nirmero de espiras. (901-03-34) 
4.3.34 Resistencia especifica em paralelo 
Raza”o da resistkcia em paralelo de uma bobina corn uma geometria especificada e colocada numa 
posicgo especificada num nircleo magnetic0 dado, para o quadrado do numero de espiras.(901-03-35) 
4.4 Corpos magneticos (901-04) 
4.4.1 lina” 
Corpo de material magnetico que cria urn campo magnetic0 no espaco circunvizinho. (901-04-01) 
4.4.2 imZ permanente 
iina que na”o exige o fornecimento externo de energia para manter o seu campo magnetico. 
(901-04-02) 
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NBR !X66/1980 15 
4.4.3 EletroImii 
lina que exige o fornecimento externo de energia para manter o seu campo magnetico. (901-04-03) 
4.4.4 lmantar 
Dar a urn corpo de material magnetico as propriedades de (ml. (901-04-04) 
4.4.5 Curva de desmagnetizacgo 
Aquela parte de urn ciclo de histerese situada no Segundo ou no quart0 quadrante. 
Nota -Salvo indicacgo.-em $ontr$rio,,este, tenno.. subenter,& desmagnetiza@o a .partir &satura@o 
magn&ica, por urn camp0 magn&ico variando monotonicamente. (901-03-05) 
4.4.6 Desmagnetizar 
Diminuir a induca”o magnetica (ou a polariza@o magnefica ou a magnetizaca”o) seguindo uma curva de 
desmagnetizaca’o. 
Nota - A expressZio “seguindo uma curva de desrnagnetizaca”o” d parte essential desta definicb, 
porque, sem ela, este termo poderia se confundir com “Neutralizar”, definido em 4.2.3 
(901-04-06) 
4.4.7 Campo de au todesmagnetiza@o 
Campo que se manifesta em urn material magnetico, em conseqGncia de uma descontinuidade de 
magnetizacgo ao longo do circuit0 magnetico. (901 W-07) 
4.4.8 Fator de desmagnetiza@o 
Fator pelo qua1 deve ser multiplicada a magnetizacgo de urn corpo uniformemente magnetizado, para 
se obter a intensidade de campo de autodesmagnetizat$o, em condicdes especificadas. (901-04-08) 
4.4.9 Produto 8. H 
Produto da induca”o magnetica pela intensidade de campo magnetico de urn imZi permanente, em 
qualquer ponto de ma curva de desmagnetizacgo qualquer, sendo igual a energia total armazenada, no 
campo externo d B imZ, por unidade de volume do material do imf permanente que produz esse 
campo. (901-04-09) 
4.4.10 Fator de plenitude (de urn (ma’ permanente) 
1) Em relar$o a indu@o magnetica, 6 a razgo do valor mdximo do produto 6.H para o produto da 
remantSncia pela coercitividade. 
2) Em rela@o B polariza@o magnetica, B a razZi do valor miximo do produto da polarizaca”o e da 
intensidade de campo magnetico, para o produto da remanQncia e da coercitividade relativa a polariza- 
$0. (901-04-l 0) 
4.4.11 Estado de recuo 
Estado que toma urn Img permanente quando seu campo magnetic0 externo foi diminuido, pela 
diminuicflo da relutdncia de seu circuit0 magnktico ou pela diminuicso de urn campo desmagnetizante 
externo. (901-04-l 1) 
4.4.12 Curva de recuo 
Ciclo de histerese, ou parte desse ciclo, que B percorrido em estado de recuo. (901-04-l 2) 
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4.4.13 Permeabilidade de recuo 
Permeabilidade que corresponde a declividade da curva de recuo, no ponto considerado. (901~04-13) 
4.4.14 Ponto de trabalho 
Ponto cujas coordenadas Go a induca”o magnkica e a intensidade de campo magn&ico, em urn 
material para ima” permanente num circuit0 magr&tico. (901-04-14) 
4.4.15 Linha de carga 
Lugar geometric0 dos pontos de trabalho de urn material para Ima”s permanentes, em urn circuito 
~~~i~o~,ads;quando~,~,~~riarrta ~plitude~damagnetira..(901~~-.15) 
4.4.16 Circuit0 magnetic0 
Conjunto de meios, compreendendo principalmente materiais magn&icos, formando urn ou mais 
contornos fechados ao longo dos quais pode existir urn fluxo magnetico. (901-04-16) 
4.4.17 Flux0 de dispersgo 
Patte do fluxo magnetic0 que fica fora do circuit0 magnetic0 principal. (901-04-17) 
4.4.18 Fator de dispersa”o magnetica 
RazGo do fluxo magnetic0 total para o fluxo magnetico irtil. (901-04-l 8) 
4.4.19 Entreferro 
lnterstlcio entre elementos magneticos de urn circuit0 magnetico, de pequeno comprimento em rela- 
cso ao comprimento do circuit0 magnetico, e que 6 atravessado pelas linhas de fluxo magnetico. 
(901-04-19) 
4.4.20 Eixo magnetico 
Eixo do moment0 magnetico de urn Ima”. (901-04-20) 
4.4.21 Polo de urn iml 
Cada uma das partes do Ima” na qua1 se concentra o fluxo magnetico. (901-04-21) 
4.4.22 Face polar 
Superflcie de urn Ima” atravessada pelo fluxo magnetico titil. (901-04-22) 
4.4.23 Polo norte de urn fmfi 
Polo do iml para fora do qual a induca”o magnetica B dirigida. (901-04-23) 
4.4.24 Face polar norte 
Face polar de urn Imf para fora da qual a inducso magnetica 4 dirigida (901-04-23) 
4.4.25 Polo sul de urn Img 
Polo do ima” para dentro do qua1 a inducgo magnetica e dirigida. (901-04-24) 
4.4.26 Face polar sul 
Face polar de urn (ma” para dentro da qual a inducso magnetica 6 dirigida. (901-04-24) 
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NBR ti66/1980 17 
4.4.27 Polaridade magnetica 
OesignacZo’ (norte ou sul) aplicada aos polos ou faces polares de urn ima”, para indicar o sentido da 
inducgo magnetica no seu exterior. (901-04-25) 
4.4.28 Linha neutra (de urn img) 
Linha que divide a superf icie do ima” em regi&s de polaridades opostas. (901-04-26) 
4.4.29 AtracZo magnetica 
Forca de atracgo entre dois polos magneticos de polaridades opostas. (901-04-27) 
4.4;30 Armadura de prote@o 
Peca de material magnetico que se coloca entre OS poles de urn ima” permanente, para diminuir a 
relutincia do circuit0 magnetico ou para protegklo contra uma desmagnetizacgo acidental. 
(901-04-28) 
4.4.31 Armadura de concentra$o 
Peca de material magnetico utilizado para diminuir a relutlncia dos circuitos magneticos de disposi- 
tivos magneticos destinados a armazenamento de dados. (901-04-28) 
4.4.32 Armadura de urn eletroima” 
Peca de material ferromagnetico disposta de modo a poder se movimentar sob a aca”o do eletroim”a. 
4.4.33 Nucleo (magnetico) 
1) Parte de urn circuit0 magnetico que contem o material magnetico. 
2) Parte de urn circuit0 magnetico circundado por enrolamento. (901-04-29) 
4.4.34 Nucleo laminado 
Nucleo constituido de folhas de ligas magneticas, ou de pecas cortadas de tais folhas, empilhadas numa 
configura@o paralela e eletricamente isoladas umas das outras. (901-04-30) 
4.4.35 Nucleo de p6 comprimido 
Nircleo obtido por compressfo de urn p6 de material magnetico. (901-04-31) 
4.4.36 Nticleo de folha enrolada 
Nticleo constituido por uma ou mais folhas de material magneticamente mole, enroladas em espiral, 
corn as camadas sucessivas eletricamente isoladas umas das outras. (901-04-32) 
4.4.37 Parimetro de indutPncia do nucleo - Coeficiente de nkleo C, 
Para urn nticleo de qualquer geometria, d o somatorio das razaes dos comprimentos das partes do 
circuit0 magnetico, medidos ao longo do percurso magnetico media, para a area da ~$0 transversal da 
parte considerada. (901-04-33) 
4.4.38 Parimetro de histerese do nlrcleo - Coeficiente de nircleo CZ 
Paia urn nucleo de qualquer geometria, 6 0. somatbrio das raz5es dos comprimentos das par&s do 
circuit0 magnetico, medidos ao longo do percurso magnetko media, para o quadrado da Srea da set% 
transversal da parte considerada. (901-04-34) 
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18 NBR 546611980 
4.4.39 Oimensijes efetivas de urn circuit0 magnetico 
Para urn nticleo de geometria dada, Go: o comprimento magndtico efetivo, a ~$0 transversal efetiva e 
0 volume efetivo. (901-04-35) 
4.4.40 Comprimento magnetico efetivo (de urn nucleo) 
RazZo do quadrado do coeficiente de nucleo C, para o coeficiente de nudeo C,. (901-04-35) 
4.4.41 Seca”o transversal efetiva (de urn niccleo) 
RazZo do coeficiente de nitcleo C, para o coeficiente de nticleo C2. (901-04-35) 
4.4.42 Volume efetivo (de urn nbcleo) 
Produto do comprimento magnetico efetivo pela secgo transversal efetiva. (901-04-35) 
4.4.43 Fator de laminacgo 
Raza”o da seca”o transversal metalica para a seca”o transversal total das Iaminas empilhadas de urn nticleo 
laminado, ou da folha enroladade urn nticleo de folha enrolada. (901-04-36) 
4.4.44 Jugo 
Parte de urn circuit0 magnetico que assegura uma baixa relutancia para o fluxo magnetico. (901-04-37) 
4.4.45 Massa efetiva de urn nucleo 
Parte da massa de urn corpo magnetico que se considera coma efetivamente magnetizada nas condicBes 
dadas. (901-04-38) 
4.4.46 Fator de massa efetiva 
Raz%o da massa efetiva para a massa total de urn corpo magnetico. (901-04-39) 
4.4.47 Junta de duplo recobrimento 
Junta entre duas pilhas de Iaminas planas empilhadas paralelamente a urn plano comum e que se 
encontram em Ongulo reto, sendo as ldminas de cada pilha entremeadas corn as da outra em toda a sua 
largura (901-04-40) 
4.4.48 Quadro de Epstein 
Num dispositivo utilizado para medicgo das propriedades magneticas de amostras de folhas de ligas 
magneticas, d a parte na qual a amostra, em forma de pilhas uniformes de Iaminas retangulares planas, 
B disposta segundo OS lados de urn quadrado para formar urn circuit0 magnetico fechado, sendo cada 
lado dotado de urn enrolamento que envolve a amostra. (901-04-41) 
4.5 Dispositivos eietromagneticos unilaterais (901-05) 
4.5.1 Efeito gi’romagnetico 
Fenomeno pelo qual a magnetizacgo de urn material ou meio submetido a urn campo magnetostatico 
se relaxa apes uma perturbaflo, para voltar ao equilibrio seguindo urn movimento precessional amor- 
tecido em torno da direcgo do campo. (901-05-01) 
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NBR 5466/1980 19 
4.5.2 Material giromagnetico 
Material capaz de apresentar o efeito giromagnetico. (901-05-02) 
4.5.3 Meiti giromagnetico 
Meio capaz de apresentar o efeito giromagnetico. (901-05-02) 
4.5.4, Dispositivo giromagnetico 
Dispositivo que utiliza urn material ou meio giromagnetico. (901-05-03) 
4.5.5 Ressonador giromagn&ico 
Material ou meio giromagnetico corn uma dada geometria. (901-05-04) 
4.5.6 Defasador unilateral 
Dispositivo de dois acessos no qual o meio de propagaca”o produz defasagens diferentes para OS dois 
sentidos de propagat$o. (901-05-05) 
4.5.7 Defasador anabgico 
Defasador unilateral no qual o valor da defasagem pode ser variado continuamente. (nota de 
901-05-05) 
4.5.8 Defasador digital 
Defasador unilateral no qual o valor da defasagem s6 pode ser variado por degraus. (nota de 
901-0505) 
4.5.9 Rotator de polarizaca”o unilateral 
Estrutura de guia de ondas, geralmente de seca”o circular, cujo meio de propagaca”o 6 tal que’a direca”o 
de polarizaca”o, isto 6, a direca”o do vector campo ektrico, para uma onda polarizada linearmente, gira 
no sentido horario para ‘urn sentido de propagaca”o, e gira no sentido antihorario para o sentido de 
propagacZio oposto. (901-0506) 
4.5.10 Girador 
Defasador unilateral que apresenta uma defasagem diferencial de 71 radianos. (901-05-07) 
4.5.11 Circulador 
Dispositivo de mbltiplos acessos no qual a potencia de entrada em qualquer acesso se transmite ao 
acesso seguinte numa dada ordem de seqiiencia (901-05-08) 
4.5.12 Circulador a defasagem 
Circulador que compreende pelo menos urn defasador unilateral. (901-05-09) 
4.5.13 Circulador a rotacgo (de onda) 
Circulador que compreende pelo menos urn rotator de polarizacgo unilateral. (901-05-10) 
4.5.14 Circu lador de juncfio 
Circulador no qual a estrutura de mirltiplos acessos consiste em uma juncgo de linhas de transmissgo. 
(901-0511) 
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20 NBR 5466/1980 
4.5.15 Circulador de elementos concentrados 
Circulador de juncaTo no qua1 OS acessos Go ligados a uma malha constituIda por elementos de 
impeddncia concentrados. (901-05-l 2) 
4.5.16 I nsulador - Atenuador unilateral 
Dispositivo de dois acessos que apresenta atenuaflo muito maior num sentido de propagacgo do que 
no sentido oposto. (901-05-l 3) 
4.5.17 ,Insulador de rota@0 (de onda) 
Insulador,que contem pelo menos urn rotator de polarizaflo unilateral,. (901.-05.14) 
4.5.18 lnsulador (de absorcKo) a ressonlncia 
Insulador cujo funcionamento depende da absor@o B ressonBncia em urn material ou meio giromagne- 
tico. (901-05 15) 
4.5.19 I nsulador a deslocamento de campo 
lnsulador cujo funcionamento depende do deslocamento de campo provocado por urn material ou 
meio giromagnetico. (901-05 16) 
4.5.20 Insulador de elementos’concentrados 
Insulador no qual OS dois acessos Go iigados a uma malha de elementos de impeddncia cpncentrados. 
(901-0517) 
4.5.21 Filtro giromagnetico 
Filtro que contem pelo menos urn ressonador giromagnetico. (901-05-l 8) 
4.5.22 Limitador de potQncia giromagnetica 
Limitador de potkncia que contem pelo menos urn ressonador giromagnetico, cujo funcionamento 
depende dos efeitos de saturacgo na”o lineares nesse ressonador. (901.-0519) 
4.5.23 Defasagem diferencial 
Diferenca de defasagem entre OS dois sentidos de propagaca”o num defasador unilateral. 
Nota - Este termo Go deve. ser empregado para designar outros tipos de defasagem, por exemplo, 
entre OS estados de urn defasador digital. (901-05-20) 
4.5.24 Sentido direto (num insulador ou num circulador) 
Sentido de transmissgo no qual a energia se propaga corn atenuacgo muito menor do que no sentido 
oposto. (901-05-21) 
4.5.25 Sentido inverso (num insulador ou num circulador) 
Sentido de transmissa”o no qua1 a energia se propaga corn atenuacgo muito maior do que no sentido 
oposto. (901-05-22) 
4.5.26 Perda direta 
Perda de inserca”o no sentido direto de urn insulador ou de urn circulador. (901-05-23) 
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NBR 5489/1980 21 
4.5.27 Perda inversa 
Perda de inserGS no sentido inverso de &-I insulador ou de urn circulador. (901-05-24) 
4.5.28 Acoplamento transversal (de urn circulador que tern quatro ou mais acessos) 
Atenua@o entre o acesso de entrada e qualquer outro acesso Go adjacente ao acesso 
ordem de seqiihcia. (901-05-25) 
de entiada, na 
Nota - 0 acoplamento transversal na”o deve ser confundido corn a perda inversa que ocorre entry 
acessos adjacentes. 
4.5.29 Raza’o de perdas 
Raza”o da perda inversa para a perda direta, ambas expressas em decibels, ao longo de uma via de 
transmissa”o num insulador ou num circulador. (901-0526) 
4.6 Unidades magn&icas 
4.6.1 Amp&e por metro (A/m) 
lntensidade de urn campo magnhtico uniforme, criado por uma corrente invarihvel de 1 ampere, que 
percorre urn condutor retilineo, de comprimento infinito e de Qrea de se@o transversal desprezivel, 
em qualquer ponto de uma superficie cilindrica de diretriz circular corn 1 metro de circunferhcia e 
que tern coma eixo o referido condutor. 
4.6.2 Ampere por weber (AM/b) 
RelutOncia de urn element0 de circuit0 magnbtico, no qual uma forga magnetomotriz de 1 ampere 
produz urn fluxo magnhico uniforme de 1 weber. 
4.6.3 Tesla (T) 
Indu@o magnetica uniforme que produz uma forca constante de 1 newton, por metro de urn condu- 
tor retilineo situado no vhcuo e percorrido por uma corrente invarihel de 1 ampere, sendo perpendi- 
culares entre si as dire@es da indu$io magnitica, da forCa e da corrente. 
4.6.4 Weber (Wb) 
Flux0 FagnrStico uniforme atraves de uma superficie plana de drea igual a 1 metro quadrado, perpendi- 
cular h direqIo de uma indu$Zo magnCtica uniforme de 1 tesla. 
4.7 Eletromagnetismo 
4.7.1 Eletromagnetismo 
Estudo das interrelaqijes entre campos elktricos e campos magnkticos. 
4.7.2 EletrodinSmica 
Estudo das a@es e forcas entre correntes elktricas. 
4.7.3 Camp0 eletromagn&ico 
Campo vectorial que caracteriza OS estados elittrico e magnktico de urn meio material ou do vhcuo, e 
que B definido por quatro grandezas vectoriais que satisfazem as equat$es de Maxwell. 
Nota - Essas grandezas Go: intensidade de campo elbtrico, indut$o el&rica, intensidade de campo 
magn&ico e indu@io magnetica. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
77 NBR 5466/19804.7.4 Flux0 concatenado 
Somatorio dos produtos “ncimero de espiras vezes o fluxo magnetico que as atravessa”, extendido ao 
longo do circuit0 eletrico considerado, 
4.7.5 InducZo eletromagnetica 
ProducBo de forca eletromotriz em urn circuit0 ou condutor, quando este se desloca cortando as linhas 
de campo de urn campo magnetico, ou quando hA varia@o do fluxo magnetico concatenado corn esse 
circuit0 ou condutor, ou quando se verificam simultaneamente as duas condick acima. 
4.7.6 Auto-inducso 
. ,. 
Prod&i0 de forca eletromotriz em urn circuit0 ou condutor, pela variacgo da corrente que o percorre. 
4.7.7 InducZo mtitua 
ProducZo de forca eletromotriz em urn circuit0 ou condutor, pela variacgo da corrente que percorre 
urn outro circuit0 ou condutor. 
4.7.8 Corrente de Foucault 
Corrente induzida pela variacso do fluxo magnetico no interior de materiais condutores. 
4.7.9 ExcitacZo 
1) Producfio de fluxo magnetico num circuit0 magnetico, por meio de corrente num circuit0 eletrico. 
2) Forca magnetomotriz que produz o fluxo magnetico no circuit0 magnetic0 de urn eletroimZ ou de 
urn equipamento ektrico. 
4.7.10 Espira 
Condutor disposto Segundo uma volta completa em torno de urn eixo. 
4.7.11 Bobina 
Peca constituida por determinado numero de espiras em serie, isoladas entre si e geralmente envolvidas 
por isolacZ0 comum. 
4.7.12 Enrolamento 
Bobina ou conjunto de bobinas que cria ou d influenciado por urn campo magnetico. 
4.7.13 Ampere-espira 
Forca magnetomotriz de uma espira percorrida por uma corrente de 1 ampere. 
4.7.14 Solenoide 
Condutor enrolado Segundo uma helice cillndrica. 
4.8 Magnetism0 terrestre 
4.8.1 Campo magnet&o terrestre 
Campo magnetico natural que existe em torno e no interior da Terra. 
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NBR 64660660 23 
4.8.2 Meridian0 magnetico 
InterseccIo da superflcie da Terra corn o plano vertical que contem a direca”o do campo magnetico 
terrestre, no ponto considerado. 
4.8.3 Inclina@o magnetica 
Angulo agudo entre o plano horizontal que passa pelo ponto considerado e a dire@o do campo 
magnetic0 terrestre nesse ponto. 
4.8.4 Declinac;Go magndtica 
Angulo agudo entre o meridian0 magnetic0 e o meridian0 geografico no ponto consider-ado. 
4.8.5 Polo norte’magn&ico 
Ponto da superficie terrestre para o qual aponta o polo norte de urn Ima” retil Ineo, instalado de modo a 
poder girar livremente em torno do seu ponto media. 
4.8.6 Polo sul magnetic0 
Ponto da superficie terrestre para o qua1 aponta o polo sul’ de urn lm6 retilineo, instalado de modo a 
poder girar livremente em torno do seu p&to media. 
/Indice alfabetico 
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24 NBR 54W1980 
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NBR 5499l1999 25 
fNDlCE ALFABETICO 
Acoplamento transversal ........................................ 4.5.28 
Ampere-espira ............................................. .4.7.13 
Amperepor metro .......... . ................................ 4.6.1 
Ampere por weber ........................................... 4.6.2 
Anel de corrente ............................................ 4.1.6 
Angulo de perdas .............................................. 4.3.16 
Anisotropia magnetica ......................................... 4.1.39 
Anisotropia megnetica indurida .................................... 4.1.40 
Antiferromagnetismo .......................................... 4.1.35 
Armadura de concentrac%o ...................................... 4.4.31 
Armadura de urn eletroImE ................................. : .... 4.4.32 
-Armadura de prote@o .... , ....................... 1 ............... 4.4.30’ 
Arrastamento magnetico ........................................ 4.2.52 
Atenuador unilateral ............................................ 4.5.16 
Atraca”o magnetica ............................................ 4.4.29 
Auto-inducZo .............................................. 4.7.6 
Bobina .................................................. 4.7.11 
Camp0 .................................................. 4.1.1 
Campo de autodesmagnetizac%o .................................... 4.4.7 
Campo coercitivo ............ ; ............................... 4.2.25 
Camp0 eletromagnetico ........................................ 4.7.3 
Camp0 magnetic0 ............................................ 4.1.2 
Campo magnetico terrestre ........................................ 4.8.1 
Camp0 magnetostatico ......................................... 4.1.3 
Ciclo de histerese ............................................ 4.2.16 
Ciclo de histerese dindmico ...................................... 4.2.18 
Ciclo de histerese est&ico 4.2.17 
Ciclo de histerese incremental 
........................................................................... 
4.2.20 
Ciclo de histerese magnetica ...................................... 4.2.16 
Ciclo de histerese normal ........................................ 4.2.19 
Ciclo de histerese de saturacgo ................................ ; ... 4.2.24 
Circuit0 magnetico ........................................... 4.4.16 
Circulador ................................................. 4.5.11 
Circulador a defasagem ......................................... 4.5.12 
Circulador de elementos concentrados ................................ 4.5.15 
Circulador de juncb .......................................... 4.5.14 
Circulador a rotacb de onda ..................................... 4.5.13 
Coeficiente de desacomoda@o da permeabilidade ............... 
::::::::::. 
4.2.49 
CoeficientedenitcleoC, ............... .............. 4.4.37 
Coeficiente de nticleo Cz ..... ; .................................. 4.4.38 
Coeficiente de temperatura relativo ii indutincia .......................... 4.2.46 
Coeficiente de temperatura relativo a permeabilidade ....................... 4.2.44 
Coeficinete de temperatura relativo B permeabilidade efetiva ................... 4.2.45 
Coeficiente de temperatura relativo B relutividade ......................... 4.2.43 
Coercitividade .................................... r ......... 4.2.26 
Coercitividade clclica .......................................... 4.2.27 
Comprimento magnetico efetivo de urn nucleo ........................... 4.4.40 
Condica”o magnetica clclica . n .................................... 4.2.7 
Condicionamento magn&ico ..................................... 4.2.35 
Constante histeretica de urn material ................................. 4.3.20 
Constante histeretica de urn nticleo .................................. 4.3.31 
Constante magnetica .......................................... 4.1.15 
Corrente de Foucault .......................................... 4.7.8 
Curva antihisteretica .......................................... 4.2.22 
Curva B-H ................................................ 4.2.10 
Curva de desmagnetizaca’o ....................................... 4.4.5 
CurvaJ-H ................................................ 4.2.11 
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26 NM !i466/1960 
Curva de magnetizaca”o .......................................... 4.2.9 
Curva de magnetizacgo din&mica ................................... 4.2.14 
Curva de magnetizacgo esthtica .................................... 4.2.13 
Curva de magnetizacio initial. ..................................... 4.2.15 
Curva de magnetiza@o normal .................................... 4.2.21 
Curva M-H ................................................ 4.2.12 
Curva de recuo ............................................. 4.4.12 
Declinacb magnetica .......................................... 4.8.4 
Defasador analogico ........................................... 4.5.7 
Defasador digital ............................................ 4.5.8 
Defasador unilateral ........................................... 4.5.6 
Defasagem diferencial......................................... 4.5.23 
D.ensidadedeperdas,.em massa. ......... ..: .......................... .+$ .. 
DtSnSidsde de perdas, em volume ................................ ,- 
.? 4;3r27 
... E3;26 
Densidade de potQncia aparente, em m.assa ............................. 4.3.29 
Densidade de pot&rcia aparente, em volume .............................. -4.3.28 
Desacomod&So da permeabilidade 
Desmagnetizar . . ................................................................................ 
4:;: 
.. 
Diagrama de Jordan .............................................. 4.3.25 
Diagmagnetismo ............................................. 4.1.29 
Dimens6es efetivas de urn circuit0 magnetic0 ............................. 4.4.39 
Dipolo magnetico ............................................ 4.1.8 
Dispositivo giromagnetico ....................................... 4.5.4 
Dominio ................................................. 4.1.25 
Efeito Barkhausen ........................................... 4.2.40 
Efeito giromagnetico ........................................... 4.5.1 
Eixo magnetico ............................................. 4.4.20 
Eletrodinimica ................... .- ......................... 4.7.2 
Eletrofma” ................................................ 4.4.3 
Eletromagnetismo ............................................ 4.7.1 
Enrolamento ............................................... 4.7.12 
Entidade magnetica ................................ ; ........... 4.1.7 
Entreferro ................................................ 4.4;19 
Envelhecimento magnetic0 ....................................... 4.2.47 
Espira ..................................................... 4.7.10 
Estado antihisteretico .......................................... 4.2.8 
Estado neutralizado dinamicamente .................................... 4.2.4’ 
Estado neutral izado estaticamente .................................. 4.2.5 
Estado neutralizado termicamente .................................. 4.2.6 
Estado neutro magnetico ........................................ 4.2.2 
Estadoderecuo ............................................. 4.4.11 
Excitar$o ................................................. 4.7.9 
Facepolar ................................................ 4.4.22 
Face polar norte .............................................. 4.4.24 
Face polar sul ............................................... 4.4.26 
Fator de desacomoda@o da permeabilidade ............................. 4.2.50 
Fator de desmagnetiza@o ........................................ 4.4.8 
Fator de dispersa”o magnetica ..................................... 4.4.18 
Fator de increment0 da permeabilidade ............................... 4.3.6 
Fator de indutlncia de urn nlicleo .................................. 4.3.24 
Fator de instabilidade da permeabilidade .............................. 4.2.55 
Fator de laminacgo ........................................... 4.4.43 
Fator de massa efetiva ......................................... 4.4.46 
Fatordeperdas ............................................. 4.3.18 
Fator de plenitude. ....................................... 4.4.10 
Fator de qualidade ............................................ 4.3.17 
Ferrimagnetismo ............................................ 4.1.37 
Ferrite .................................................. 4.1.47 
Ferromagnetismo ............................................ 4.1.33 
Filtro giromagnetico ........................................... 4.5.21 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR6466/1980 27 
Flux0 concatenado ........................................... 4.7.4 
Flux0 de dispersgo ............................................ 4.4.17 
Fluxomagnetico ............................................ 4.1.5 
Forca magnetomotriz .......................................... 4.1.19 
Girador .................................................. 4.5.10 
Histeresemagnetica .......................................... : 4.2.1 
lina ................... . ................................ 4.4.1 
lina”permanente .............................................. 4.4.2 
lmantar ............. . .................................... 4.4.4 
Inclinac~omagnetica ........................................... 4.8.3 
Inducgo eletromagnetica ......................................... 4.7.5 
Indu@o magnetica ........................................... 4.1.4 
Indu@o mutua .............................................. 4.7.7 
Indu@o remanente ............................................. 4i2.28 
Insulador ................................................. 4.5.16 
lnsulador a deslocamelito de campo ................................. 4.5.19 
I nsulador de elementos concentrados ................................. 4.5.20 
lnsulador a resson$ncia .......................................... 4.5.18 
InsuladorderotaqSodeonda ...................................... 4.5.17 
lnstabilidade da permeabilidade .................................... 4.2.54 
lntensidade de campo magnetico ................................... 4.1.14 
lntensidade de magnetiza@o ..................................... 4.1.11 
Jugo ................................................... 4.4.44 
Junta de duplo recobrimento ..................................... 4.4.47 
Limitador de pot&cia giromagnetico ................................. 4.5.22 
Linhadecarga .............................................. 4.4.15 
Linha neutra ................................................ 4.4.28 
Magnetism0 ........................................... ; ..... 4.1.49 
Magnetizacgo .............................................. 4.1.11 
Magnetizaca”o espontinea ...................................... i 4.2.33 
Magnetizaca”o remanente ........................................ 4.2.29 
Magnetizacso B saturac?io ...................................... i . 4.1.12 
Magnetizaczo a saturaca”o especlfica ................................. 4.1.13 
Magnetonde Bohr ........................................... 4.2.32 
MagnetostricZo ............................................. 4.1.28 
Massa efetiva de urn nlicleo ...................................... 4.4.45 
Material antiferromagnetico ...................................... 4.1.36 
Material diamagnetico ......................................... 4.1.30 
Material ferrimagnetico ......... ,’ ................................ 4.1.38 
Material ferromagnetico ........................................ 4.1.34 
Material giromagnetico ......................................... 4.5.2 
Material magneticamente anidtropo .................................. 4.1.41 
Material magneticamente duro .................................... 4.1.45 
Material magneticamente idtropo ...... i ........................... 4.1.42 
Material magneticamente mole ........ ; ........................... 4.1.46 
Material magnetico de gt%os orientados ................................ 4.1.44 
Material paramagnetico .......................................... 4.1.32 
Meiogiromagnetico.. ......................................... 4.5.3 
Meridianomagnetico .......................................... 4.8.2 
Moment0 de dipolo magnetic0 
Moment0 de dipolo magnetico to&i 
.................................. 4.1.16 
................................. 4.1.17 
Momentomagnetico .......................................... 4.1.9 
Moment0 magntitico total ....................................... 4.1.10 
Neutralizer ................................................ 4.2.3 
Nucleo de folha enrolada ........................................ 4.4.36 
Nucleo laminado ; ........................................... 4.4.34 
Nticleomagnetico.. .......................................... 4.4.33 
Niccleo de p6 comprido ........................................ 4.4.35 
Paramagnetismo ............................................. 4.1.31 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
2R NBR s466/1@80Parametro de histerese do nircleo ............................. , ..... 4.4.38 
Parimetro de indutsncia do nircleo 
ParededeBloch .... .. ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
4.4.37 
4.2.37 
Paredecritica .............................................. 4.2.39 
Parede de dominio ........................................... 4.236 
Parede de Neel .............................................. 4.2.38 
Perdadireta ............................................... 45.26 
Perda inversa ............................................... 4.5.27 
Perdas por correntes de Foucault ............................. .( ..... 4.312 
Perdas por histerese ............................................ 4.3.13 
Perdas por histerese girante ...................................... 4.3.30 
Perdas residuais ............................................. 4.3.14 
Perdas por ressondncia giromagnetica ................................. 4.3.15 
.. Perdas totais de um material magn&ico. ............. , .............. ....... 
$%r%I%bilidade~absoluta ................................... 
,.,‘ $,,&J J 
~r.ll,‘,::;~1’;,.~,r”d”4:~lr23 
Permeabilidade de amplitude ...................................... 4.3;4 
Permeabilidade aparente ......................................... 4.3.23 
Permeabilidade complexa ........................................ 4.3.3 
Permeabilidade diferencial ........................................ 4.3.9 
Permeabilidade efetiva ...................................... 1 .. 4.3.10 
Permeabilidade incremental ....................................... 4.3.7 
Permeabilidade initial ......................................... 4.3.5 
Permeabilidade mixima ........................................ 4.3.22 
Permeabilidade de recuo ........................................ 4.4.13 
Permeabilidade relativa ......................................... 4.3.1 
Permeabilidade reversivel ........................................ 4.3.8 
Permeabilidade tensorial ........................................ 4.3.2 
Permekia ................................................. .4.1.21 
Polaridade magnetica .......................................... 4.4.27 
Polarizaca”o magnetica ......................................... 4.1.18 
Polarizacgo remanente ......................................... 4.2.30 
Polodeum ima” ............................................. 4.4.21 
Polo nortede urn ima” ......................................... 4.4.23 
Polo norte magnetic0 ........................................... 4.8.5 
Polosuldeumim% ........................................... 4.4.25 
Polo sul magnetic0 ........................................... 4.8.6 
Ponto de Curie ............................................. 4.1.26 
Ponto de Neel 
Pontode trabalhb’ : : : : : : : : : : : 1 
................................ 4.1.27 
.. . .............................. 4.4.14 
Potential do campo magnetico . 4.1.48 
Produt0B.H .... ....... ::.I:::::::::. ..... .......................................... 4.4.9 
Quadro de Epstein .................................. . .......... 4.4.48 
Raza’bdeperdas ............................................. 4.5.29 
ReatPncia especifica em paralelo ................................... 4.3.33 
Recozimento magnetico ........................................ 4.2.34 
Regigo de Rayleigh ........................................... 4.319 
Relaxacgo magnetica .......................................... 4.251 
Reludncia ................................................ 4.1.20 
Relutividade ............................................... 4.1.24 
Remanhncia ............................................... 4.2.31 
Resistencia especlfica em paralelo ................................... 4.3.34 
Resistencia de perdas magneticas ................................... 4.3.32 
Ressonador giromagnetico ....................................... 4.5.5 
Rotator de polariza@o unilateral .................................... 4.5.9 
Ruido Barkhausen ........................................... 4.2.41 
Saturacso magnetica .......................................... 42.23 
Seca”o transversal efetiva de urn nifcleo ................................ 4.4.41 
Sentido direto (num insulador ou num circulador) ......................... 4.5.24 
Sentido inverso (num insulador ou num circulador) ......................... 4.5.25 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 5466/1980 29 
Solenoide ................................................ 4.7.14 
Susceptibilidade initial ......................................... 4.3.21 
Susceptibilidade magnetica ...................................... 4.1.22 
Temperatura de Curie ......................................... 4.1.26 
Temperatura de Nobel 
..... . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
4.1.27 
Tesla 4.6.3 
Textura magnetica ............................................ 4.1.43 
Variabilidade magnbtica ........................................ 4.2.42 
Viscosidade magn&jca ......................................... 4.2.53 
Volumeefetivodeumnlicleo ..................................... 4.4.42 
Weber .................................................... 4.6.4

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