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Apostila orçamento

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1
23
3 Orçamento como instrumento de planejamento e controle de 
resultados 
3.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
3.1. 1 Orçamento: 
“É um plano administrativo abrangendo todas as fases das ope
rações, para um período definido”. (Welsch)
3.1. 2 Planejamento: 
É o processo que estabelece objetivos, define linhas de ação e planos detalhados para atingi-los, num determinado horizonte temporal, e fixa os recursos necessários a sua execução.
Planejamento Estratégico: 
É o processo de decisão acerca dos objetivos da organização, das mudanças nesses objetivos, dos recursos empregados para atingi-los e das políticas que devem regular a obtenção, o uso e a distribuição de tais recursos.
3.1.3 Controle :
É todo o processo com a finalidade de identificar e corrigir desvios em relação a um estado desejado.
Controle Administrativo: É o processo mediante o qual os dirigentes asseguram a obtenção de recursos e a sua utilização eficaz e eficiente no cumprimento dos objetivos da organização.
Controle Operacional: Consiste em assegurar que as tarefas específicas sejam cumpridas de maneira eficaz e eficiente.
3.1.4 Diretrizes
São os princípios estabelecidos de forma a possibilitar o cumprimento dos objetivos. Enquanto os objetivos são os "fins" as diretrizes balizam os "meios" para atingir os objetivos.
3.1.5 Premissas
A direção da empresa precisa definir as premissas funcionais da empresa, com base nos FATORES CONJUNTURAIS vigentes. Essas premissas são indispensáveis para elaboração quantitativa dos orçamentos parciais, e consequentemente no orçamento como um todo, pois as mesmas se constitui nas diretrizes em que a empresa irá se apoiar para desempenhar suas atividades na busca dos objetivos traçados, tais como as premissas de mercado/vendas, as premissas de produção, premissas de estoque, premissas de compra, premissas de clientes, premissas de investimentos e premissas de resultado. 
3.1.6 Rol de Contas
O orçamento possibilita a projeção de demonstrações contábeis, daí a necessidade de se trabalhar com um rol de contas padrão. O rol de contas de uma empresa consiste em um elenco de contas agrupadas de acordo com sua natureza: bens, direitos ou obrigações. Deve possuir uma linguagem simples e ter uma estrutura flexível, permitindo a criação de grupos e contas que sejam necessárias no futuro.
3.2 PRECEITOS BÁSICOS FUNDAMENTAIS APLICADOS AO ORÇAMENTO
Realismo: Pouco se aceita a natureza e a finalidade da técnica orçamentária, que é partidária da política irresponsável do “papel aceita tudo” e costuma mostrar acentuada tendência ao completo desprezo do realismo em suas previsões. É preciso ter em mente que o orçamento não é uma peça de ficção. Ele pretende ser uma antecipação realista das operações futuras da empresa e seus mais prováveis resultados. A falta de realismo compromete e desmoraliza o sistema, sendo uma das principais causas do seu fracasso.
Flexibilidade: Como parte do processo de educação orçamentária, é importante enfatizar a flexibilidade que deve caracterizar os orçamentos empresariais. Pretender cristalizar procedimentos e rotas administrativos em um ambiente de acentuada e permanente mudança não é técnica gerencial aconselhável. O orçamento não deve criar situações irracionais de “engessamento” gerencial. 
Organização: Simultaneamente com o desenvolvimento de um programa educativo, o empresário interessado na implementação do sistema de controle orçamentário deve analisar criteriosamente o que foi realizado em relação ao previsto.
3.3 ESTRUTURA DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
3.3.1 FASES DE PRÉ-ELABORAÇÃO:
1º. Passo: Difusão inicial dos preceitos educativos básicos – divulgação, entre o pessoal da empresa, dos conceitos e princípios considerados fundamentais para assegurar o sucesso do processo orçamentário ;
2º. Passo: Identificação e pesquisa de dados fundamentais – Parte do conhecimento de que as operações futuras de qualquer empresa não dependem, apenas, das suas condições internas, sendo essas condições grandemente influenciadas por fatores externos sobre os quais a empresa não pode exercer qualquer controle.;
3º. Passo: Previsão dos dados fundamentais – Fatores básicos identificados como relevantes para as operações futura da empresa;
Principais métodos de previsão dos dados fundamentais:
a) Qualitativo: usado quando não se tem um banco de dados satisfatório de informação, geralmente é recomendado para lançamento de novos produtos. Tendo como fundamento a experiência pessoal, a sensibilidade etc..
b) Série Histórica: através de ferramentas estatísticas, pode-se analisar a curva histórica e se fazer projeções de tendências, desde que exista uma relação clara entre as variáveis analisadas.
c) Modelos Causais: são os mais sofisticados, usado quando há dados históricos em abundância; baseando-se na comparação entre os valores a serem orçados e um fato que é tomado como base, utilizando-se de modelos matemáticos etc.
3.3.2 FASES DE ELABORAÇÃO:
1º. Passo: Elaboração das Previsões Orçamentárias;
2º. Passo: Elaboração do Orçamento;
3º. Passo: Controle.
3.4 VANTAGENS, PROBLEMAS E LIMITAÇÕES DOS SISTEMAS ORÇAMENTÁRIOS:
3.4.1 VANTAGENS:
O processo orçamentário sempre será de grande beneficio para qualquer tipo de empresa, superando claramente seu custo de implantação, manutenção e o esforço necessário. Dentre as principais vantagens, podem ser citadas:
O orçamento força os administradores a pensar a frente;
O orçamento formaliza as responsabilidades de cada função dentro da empresa;
O orçamento obriga os executivos a coordenarem seus esforços e planos em sintonia com os demais; todos participam da fixação dos objetivos e metas orçamentários;
O orçamento estabelece o uso mais eficaz dos recursos, priorizando os investimentos e planos de despesas;
O orçamento identifica os desvios entre os valores orçados e realizados, permitindo medidas corretivas; e uma ferramenta poderosa para a avaliação dos resultados das políticas de vendas, de produção e financeira;
O orçamento reduz custos pelo aumento do "clima de controle"
As empresas que possuem um sistema orçamentário formal aumentam o seu conceito junto as fontes externas: bancos, fornecedores, mercado de capitais etc.;
O orçamento estimula a administração por objetivos (APO); o pessoal-chave da empresa fica sabendo o que dele se espera; e
O processo orçamentário promove uma auto-analise periódica dos departamentos, das divisões e da empresa; obriga os executivos a visualizarem as relações entre seu departamento e a empresa como um todo.
 3.4.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO: 
A falta de apoio da alta administração; 
Incorreções no orçamento de vendas;
Fixação de padrões irrealistas; 
Uso de dados históricos para avaliação do desempenho; o desempenho passado pode ocultar ineficiência, bem como, modificações que tenham ocorrido na conjuntura econômica, na tecnologia, na concorrência etc.
Ausência de cultura e educação orçamentaria no âmbito da empresa;
Manutenção de processos inadequados de acompanhamento; e
Falta de flexibilidade na aplicação do orçamento; as condições conjunturais são fluidas e incertas, particularmente no regime inflacionário que o Pais atravessou, colocando em permanente dúvida as previsões assumidas pela empresa.
3.4.3 LIMITAÇÕES DO ORÇAMENTO:
O orçamento baseia-se em estimativas, não e uma ciência exata; 
O orçamento não é uma panacéia, transformando prejuízo nem lucro; 
O orçamento é prejudicado pela atitude preconcebida de muitos executivos ("no regime brasileiro não dá para elaborar o orçamento", "o importante é vender, o orçamento é luxo"); 
O orçamento não substitui o administrador, a execução de um programa orçamentário não se processa automaticamente.
3.4.4 CONDIÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO
Envolvimento da alta administração;
Envolvimento dos administradores responsáveis pelo sucesso das operações da empresa;
Ênfase apenas nas diferenças significativas entreo planejado e o executado;
Desenvolvimento de cultura organizacional orçamentária;
Designação clara dos níveis de autoridade e responsabilidade;
Existência de um sistema de custos como base para a tomada de decisões;
Definição da periodicidade orçamentária e suas revisões;
Elaboração de um manual de procedimentos orçamentários.
3.5 ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO 
Previsão de vendas , elaborada com base no planejamento estratégico da empresa, pesquisa de mercado, histórico das vendas;
Orçamento de produção: programação das atividades e insumos exigidos para gerar as unidades físicas a serem produzidas;
Política de Estoques: determinação dos níveis de estoque desejáveis de matéria-prima, produtos em elaboração e produtos acabados;
Planejamento de Compras compatibilizando os níveis de estoque com os prazos de entrega dos fornecedores e a disponibilidade financeira;
Projeção do resultado esperado;
Projeções de Custos, Fluxo de Caixa e Balanço. 
3.6 ASPECTOS QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO 
3.6.1 Políticos
Estabilidade política e social
Tendência de estabilização ou privatização
Política governamental com respeito a preços, salários e financiamentos.
3.6.2 Econômicos
Perspectivas Inflacionárias
Fatores internacionais (acordos, tarifas etc.)
Nível de utilização da mão-de-obra disponível
Utilização da capacidade produtiva instalada
3.6.3 Mercadológicos
Quanto ao Consumidor
Alterações no orçamento familiar
Fatores sócio-psicológicos
Mudanças tecnológicas
Mercado de exportação
Fatores demográficos
Concorrência
Novos competidores
Novos produtos concorrentes
Planos de exportação
Outras informações – estratégia de preços etc.
3.6.4 Particulares da própria empresa
Planos de expansão
Política de produtos
Política de preços
Participação no mercado
3.7 HORIZONTE TEMPORAL DO ORÇAMENTO
O horizonte para o qual é elaborado um orçamento varia entre empresas, mercados e produtos, bem como entre fatores internos e externos que dificultam ou facilitam as estimativas. Em geral, são duas as principais abordagens empregadas na elaboração dos orçamentos: periódica ou continua.
3.7.1 Elaboração periódica
Os orçamentos gerais são feitos para um horizonte que abrange doze meses - normalmente de janeiro a dezembro de cada ano, coincidindo com o exercício fiscal da empresa. Parte da premissa de que a empresa é capaz de formular estimativas razoavelmente corretas para cobrir o período, havendo um mínimo de revisões ou reformulações.
3.7.2 Elaboração continua
 E cada vez mais empregada quando e impossível formular estimativas razoavelmente satisfatórias, exceto para períodos menores, como um trimestre ou um semestre. Esta abordagem substitui o orçamento fixo, na base de doze meses estanques, por orçamentos que são revisados periodicamente: acrescentando mais um período (mês ou trimestre) a frente e eliminando o período que se encerra.
3.8 PROGRAMA ORÇAMENTÁRIO 
Normalmente a estrutura do orçamento geral e constituída de três categorias: orçamento operacional, orçamento financeiro e orçamento de investimentos. A elaboração dos orçamentos - operacional, financeiro e de investimento - em razão da sintonia, encadeamento e complementaridade que os caracterizam, alcançam uma harmonia através do orçamento geral. 
3.9 – Orçamentos operacionais
No contexto do orçamento operacional encontram-se as previsões relativas a atividade operacional da empresa.
Trata-se da elaboração da previsão de receitas, custos e despesas operacionais.
Ou seja, com o estabelecimento dos níveis de vendas, dos custos e despesas para um determinado horizonte definido pelo orçamento, alcança-se a previsão do lucro esperado na atividade operacional.
O orçamento operacional começa pela previsão de vendas e finaliza com o orçamento financeiro.
Assim, a administração de vendas constitui o ponto de partida do esquema orçamentário da empresa. Sua programação orçamentária é feita antes da formulação dos programas de produção, de compras, de despesas gerais, etc.
Planejar vendas significa fixar, com antecipação, as quantidades físicas dos produtos ou serviços e os valores monetários correspondentes.
Composição do orçamento operacional:
Orçamento de venda;
Orçamento de produção (para empresas industriais);
Orçamento de materiais (inclui compra);
Orçamento de mão-de-obra direta:
Orçamento de despesa indireta de fabricação (gastos gerais de fabricação);
Orçamento das variações dos níveis de estoques;
Orçamento do custo dos produtos vendidos (empresas comerciais e industriais);
Orçamento de despesas comerciais ou despesas de vendas; e
Orçamento de despesas administrativas.
3.9.1 ORÇAMENTO DE VENDAS
Premissas de Mercado/Venda.
As premissas de venda são o pontapé inicial para a elaboração do orçamento empresarial, onde definem-se as diretrizes básicas das estratégias de mercado, entre elas estão a determinação das áreas geográficas de atuação, os produtos a serem comercializados, lançamento de novos produtos que venham a satisfazer possíveis necessidades dos consumidores conforme pesquisas realizadas, ou eliminação de produtos que não oferecem o nível de retorno desejado pela empresa; as metas de crescimento para os produtos e ou regiões; os canais de distribuição a serem utilizados; os esforços promocionais para se alcançar os objetivos de venda. Por exemplo:
Incremento médio nas vendas de 20% em relação ao exercício anterior;
Continuará comercializando os mesmo produtos, não havendo assim novos lançamentos nem eliminação de produtos;
O mercado de atuação será o nacional, onde 60% das vendas deverão ocorrer dentro do estado, e 40% no restante do país. A empresa não está preparada ainda para o comércio exterior;
Orçamento de Vendas
Com base nas premissas planejadas anteriormente, estipula-se o Mix de venda, ou seja, os mercados, os produtos, os volumes e os preços dos produtos a serem vendidos, para se alcançar o objetivo desejado. Como também os impostos inerentes a tais vendas. Assim na elaboração do orçamento de venda deve ser definido previamente o mercado, o produto, os volumes, o preço de venda e os impostos incidentes sobre a comercialização dos produtos ou serviços.
Mercado
A empresa definirá os mercados de realização de suas vendas, podendo ser o mercado nacional, subdividido em dentro do Estado e fora do Estado; e o mercado internacional. 
Produto
Selecionar quais produtos entrarão no seu mix de venda, seguindo as diretrizes da auto administração predefinidas.
Volume
As quantidades a serem vendidas em cada mercado, geralmente são estipuladas pela área de venda da empresa, utilizando-se de um dos métodos citados a cima para realizar a projeção de suas vendas.
Preço de Venda
Tão importante quanto determinar as quantidades, é a definição dos preços aos quais os produtos serão vendidos, pois é na relação volume x preço que a empresa projetará as receitas de vendas.
Impostos sobre Venda
Ter em mente que as receitas serão tributadas pelos chamados impostos diretos, como PIS, COFINS, ICMS, IPI e ISS, daí a importância de não esquecer dos orçamento desses impostos.
O orçamento de vendas será dividido em:
Orçamento do Mix de Venda, o qual será subdividido em quantidades vendidas dentro do Estado e quantidades vendidas fora do Estado;
Orçamento do preço de Venda, sendo o mesmo subdivido em preço praticado dentro do Estado e preço praticado fora do estado;
Orçamento da Receita de Venda, o qual apresenta a mesma subdivisão em Receitas oriundas de vendas realizadas dentro do Estado e Receitas referentes as vendas praticadas fora do Estado;
Orçamento dos Impostos e Contribuições sobre venda, compreendendo o Imposto sobre Produtos Industrializados; Impostos sobre a Circulação de Mercadoria e Serviço; Programa de Integração Social e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social;
Orçamento do faturamento Bruto, onde estar representado o valor das receitasde vendas mais o valor do IPI.
3.9.2 ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
Premissas de Produção
Com base nas premissas de venda e de estoque , a alta direção estabelece as premissas de produção em termos qualitativo e quantitativo, uma vez que a produção deve atender não só as previsões de venda como também as necessidades de estoques estratégicos de produtos acabados. Outro ponto importante na premissa de produção é a questão da produtividade do conjunto máquina/homem, e nesse aspecto entra as questões de tecnologia, processo e layout do setor fabril. Tais como:
Substituir o maquinário, a fim de atender os níveis de produção com a qualidade desejada e no tempo hábil;
Implantar um novo turno de produção, para que se possa utilizar a ociosidade das máquinas, aumentando a produção sem que haja novos investimentos de imobilizações ou ampliação de espaço físico;
Mudança de layout, possibilitando um melhor fluxo dos processos produtivos;
Treinamento e ou qualificação de pessoal, tornado-os mais conhecedores naquilo que fazem ou que passam fazer, etc. 
Com base nas premissas analisadas anteriormente, estipulam-se os produtos e as quantidades a serem produzidas, afim de atender as necessidade das previsões de venda e da política de estoque. Esta etapa é representada pôr uma grande movimentação dentro da empresa, tanto de recursos materiais como de recursos humanos, onde começa toda a cadeia produtiva de agregação de valores, e geração de riqueza para a empresa . Sendo dividido em mix de produção, despesas de produção, horas/trabalho de produção e estrutura de produção.
Mix de Produção
São as quantidade a serem produzidas a fim de satisfazer ao volume programado das vendas e à política de estoque. O orçamento de produção é composto pelo orçamento de do custo de produção dos produtos, orçamento das despesas de produção, horas/trabalho de produção e a estrutura de produção dos produtos, também conhecido como padrões de produção dos produtos.
Orçamento do Custo de Produção: Aqui serão quantificados os custos decorrentes da fabricação dos produtos do orçamento de produção, sendo distribuído em 05 (cinco) grupos de orçamentos: orçamento do custo matéria prima; orçamento do custo da mão de obra direta; orçamento do custo material indireto; custo da mão de obra indireta; orçamento dos gastos gerais de fabricação.
Orçamento Custo da Matéria Prima: corresponde ao dimensionamento dos custos decorrentes da matéria prima a ser utilizada no processo fabril dos produtos, tendo como parâmetro os padrões de produção pré definidos nas estruturas de produção dos produtos, ou seja o consumo de matéria prima para a fabricação de uma unidade, vezes o seu custo unitário. Que por sua vez é definido como: o preço de compra menos os impostos recuperáveis, mais o frete correspondente. Na simulação prática do orçamento, demonstraremos cuidadosamente esses cálculos.
Orçamento do Custo da Mão-de-obra Direta: do mesmo modo que a matéria prima, a mão de obra direta ,a ser utilizada na elaboração de uma unidade de produto, é estabelecida pelo padrões de produção das estruturas de produção dos produtos, geralmente a mão de obra é quantificada em horas, assim o seu custo é definido pela multiplicação das quantidade de horas gastas na elaboração de uma unidade vezes o seu custo. Que por sua vez é definida dividindo todos os gastos (salário, encargos, benefícios) com o pessoal relacionado diretamente à produção, dividido pela quantidade de horas trabalhadas.
Orçamento do Custo do Material Indireto: representa aqueles materiais requisitados no processo fabril, mais que não podem ser diretamente alocados a determinado produto, usando de critérios de rateios para a essa alocação.
 
Orçamento do Custo da Mão-de-obra Indireta: corresponde aos gastos realizados com pessoal (salário, encargos e benefícios) que estão relacionados com a produção mais não com os produtos. Geralmente são aqueles setores ou funções de suporte, como os departamentos técnicos, de projetos, as funções de gerência de produção, etc.
 
Orçamento de Gastos Gerais de Fabricação: são todos as demais gastos relacionados com o setor produtivo, como os serviços de terceiros, energia elétrica, etc. Dependendo de sua utilização, podem ser alocados direto ou indiretamente aos produtos.
 
Despesas de Produção (gastos de Custeio Direto e Indireto)
São todas as despesas da área de produção (Mão-de-obra direta, mão-de-obra indireta, material indireto , gastos gerais de fabricação), ou seja é o orçamento de despesa do setor industrial.
Horas/Trabalho de Produção
São as quantidade de horas a ser trabalhadas dentro da fábrica, para a produção do mix, de acordo com o tempo padrão estipulado para a fabricação de uma unidade de cada produto.
Estrutura de Produção
São as estruturas e índices indispensáveis para a elaboração do orçamento, também conhecido como padrões de produção dos produtos. Desenvolvidos geralmente pelo departamento técnico e ou de projetos. Na simulação prática do orçamento empresarial, a estrutura dos produtos vem acompanhada de orçamentos complementares tais como: estrutura dos produtos, índices da matéria prima e estrutura de compra.
Estrutura dos Produtos – é estrutura padrão para a elaboração de uma unidade do produto. Composto das quantidades de mão-de-obra e matérias-primas necessárias;
Estrutura de Compra – representa o volume de matéria-prima a ser adquirida para atender ao mix de produção e a premissa de estoque; corresponde ao valor das compras de matéria-prima, utilizando-se o volume vezes (preço+frete+IPI); o valor dos Impostos das compras (IPI, ICMS), e o valor de custo das compras, a qual será ingressado no estoques de matéria-prima.
3.9.3 ORÇAMENTO DE ESTOQUE
Premissas de Estoque:
Na premissa de estoque a empresa deverá sinalizar qual o tratamento a ser adotado em seus estoques, compreendendo os de matéria prima e produtos acabados, ou seja, qual vai ser a sua política de estoque, os níveis satisfatórios tanto para as necessidades de produção, no caso das matérias primas, como os dos produtos acabados quando se trata de garantir o perfeito atendimento as exigências mercado, sem no entanto sacrificar a posição financeira da empresa, como por exemplo:
Estabelecer um estoque mínimo e máximo que atendem satisfatoriamente a necessidade de suprimento e de caixa;
Trabalhar com estoques de segurança, ponto de ressuprimento, curva ABC etc.
Levando-se em consideração o orçamento de vendas, o orçamento de produção e a premissa de estoque, monta-se o Orçamento do estoque. O qual é dividido em orçamento de estoque de matéria prima; orçamento de estoque de produtos em elaboração e orçamento de estoque de produtos acabados.
Orçamento de Estoque de Matéria Prima
Elabora-se o orçamento de matéria prima através do consumo e aquisições desses materiais, conforme as informações de produção e as premissas de estocagem.
Orçamento de Estoque de Elaboração
Com base também nas informações de produção como as quantidades, o tempo e o ciclo produtivo, elabora-se o orçamento dos níveis de produtos em elaboração.
Orçamento de Estoque de Produtos Acabados
De acordo com as premissas de estoque, os orçamentos de produção e de venda, elabora-se o orçamento de estoques de produtos acabados que a empresa trabalhará ao longo do exercício.
3.9.4 ORÇAMENTO DE DESPESAS OPERACIONAIS
Este orçamento, representa a previsão de todas as despesas utilizadas para o exercício operacional, devendo ser segmentado por departamento, passando assim, a responsabilidade aos encarregados de cada setor na elaboração dos respectivos orçamentos. Pode ser dividido em duas grandes áreas: orçamento das despesas comerciais e orçamento das despesas administrativas.
O orçamento dos gastos com custeio direto (exceto materiais diretos) e com custeio indireto não se tratam de despesas propriamente ditas, já que as mesmas são apropriáveis ao custo de produção e portanto, consistem em gastos ativáveis. A área da produção é quem deverá orçar todosos seus gastos de custeio para o período em análise, incluindo mão-de-obra, direta e indireta, treinamento, depreciação de máquinas e equipamentos de produção, aluguéis, manutenção de bens ligados à produção, energia elétrica, e demais gastos de custeio apropriáveis aos custos de produção.
Orçamento das Despesas Comerciais ou com Vendas
A área comercial deverá orçar todas as suas despesas para o período em análise, como as despesas com pessoal, frete, propaganda e outras operacionais, daí a importância de se segmentar este orçamento para que se possa acompanhar, reavaliar e cobrar os responsáveis quando necessário.
Orçamento das Despesas Administrativas
A área administrativa também deverá orçar as suas despesas para o prazo orçamentário, e da mesma forma que as despesas comerciais, recomenda-se a segmentação a nível de setores, o que torna as previsões bem mais realistas e possíveis de serem alcançadas, acompanhadas, reavaliadas e cobradas com maior facilidade.
Orçamento das Despesas Financeiras
A área administrativa também deverá orçar as despesas financeiras para o prazo orçamentário, tendo em vista as necessidades de captação de recursos de terceiros em forma de empréstimos/financiamentos, descontos financeiros concedidos e de operações com descontos de títulos de crédito.
3.9.5 ORÇAMENTO DE CAPITAL OU DE INVESTIMENTO
O orçamento de investimentos dedica-se ao estudo e a projeção dos investimentos em ativos fixos da empresa. Os investimentos nesta área, normalmente, exigem vultosa soma de recursos com uma extensão de prazo bastante acentuada. 
As técnicas de "pay-back", "valor presente liquido" e "taxa interna de retorno" constituem os instrumentos gerenciais empregados para o estudo de decisões desta natureza. No presente curso, a inclusão do orçamento de investimentos se limitara, apenas, a seus efeitos nos orçamentos operacional e financeiro.
Premissa de Investimento
Conforme planejamento estratégico de crescimento e as necessidades de substituição e ou modernização do parque fabril, elabora-se as premissas de investimento a ser realizado no período. Esses investimentos devem ser cuidadosamente estudados em termos de viabilidade, pois geralmente os valores envolvidos são de grandes vultos tornando as decisões sobre o investimento bastante complexas. Antes de chegar à determinação das premissas os possíveis investimentos são submetidos a análises de retorno sobre o montante utilizado em termos de taxa e tempo. Outra preocupação seria a respeito da origem desses recursos, que podem ser de capital próprio ou de terceiros. Normalmente se utiliza de programas incentivados pelo governo, que disponibiliza esses recursos a taxas inferiores ao custo desse dinheiro no mercado interno. Exemplos de premissas de investimento:
Modernização do parque industrial com automação;
Implantação de um sistema de gestão integrado;
Ampliação do galpão da fábrica;
Implantação de nova unidade;
Financiamento com recursos de terceiro.
De acordo com as premissas de investimento, monta-se o demonstrativo da conta de Permanente da empresa, com o objetivo de se acompanhar as movimentações e o saldo de seus investimentos ao longo do período das previsões.
É importante lembrar que, neste orçamento deverão ser contempladas as parcelas de depreciação dos bens que compõem este grupo.
3.10 - Orçamentos Financeiros
Orçamento Financeiro = Orçamento de Caixa = Fluxo de Caixa
O orçamento financeiro compreende o planejamento das atividades do caixa a curto prazo. Expressões com "orçamento de caixa" e "cash flow" são normalmente empregadas na identificação deste orçamento.
O orçamento de caixa reúne os desempenhos da organização relativos ao fluxo de recursos financeiros, condensando num só relatório as entradas e saídas de caixa num determinado período.
O desempenho do orçamento de caixa (superávit ou déficit) esta intimamente relacionado a administração do capital de giro especialmente quanto aos prazos de fornecedores e de vendas aos clientes, períodos de estocagem, ciclo da produção etc.
Neste orçamento reflete diretamente o que foi contemplado nas premissas de :
De Disponibilidades
Tão importante quanto as demais controle, o caixa da empresa merece uma atenção especial de todos, pois e ele quem paga os compromissos, e mantém a empresa funcionando. Uma empresa pode viver até certo ponto sem lucro, mas não sobreviveria sem caixa. O fluxo de caixa é hoje um dos mais importantes indicadores de desempenho das empresas, daí a obrigatoriedade de seu acompanhamento em qualquer circunstância, independente da empresa estar realizando um orçamento empresarial, o orçamento de fluxo de caixa deverá existir. 
De Empréstimo
Com base nas premissas investimento a empresa buscará financiamento de terceiros, tornando essencial o acompanhamento da conta de empréstimo através de seu orçamento, demonstrando a situação futura de endividamento da empresa do prazo orçamentário.
De Recebimento (Clientes)
As premissa de crédito também representam outro aspecto de análise pela alta direção da empresa, quando do planejamento orçamentário. Algumas empresas não planejam a sua política de crédito, e se dedicam continuamente na questão do resultado, esquecendo um fator importantíssimo para a sua sobrevivência, pois apesar de apurarem lucros no exercício, passam por grandes dificuldades financeiras, conseqüência da falta de uma prévia elaboração estratégica de crédito para seus clientes. A seguir apresenta-se pontos a serem observados:
Estender ou restringir o crédito;
Financiar com recursos próprios;
Utilizar parceria com financeiras;
Trabalhar com desconto para incentivar as vendas à vista;
Incentivar as vendas a prazo e ganhar também no financeiro;
Ser mais cuidadoso na concessão do crédito, utilizando-se de ferramentas auxiliares como consultorias especializados;
Manter um agressivo sistema de cobrança. 
Exemplo de uma premissa de recebimento:
15% de venda a vista e 85% de venda com 30 dias
70% das vendas a prazo é recebido com 30 dias;
20% das vendas a prazo é recebido com 60 dias;
10% das vendas a prazo é recebido com 90 dias;
Não houve registro de incobráveis.
De Compras (Pagamentos)
As premissas de compras estabelece como a empresa tenderá a se relacionar com os seus fornecedores, quais as condições a serem oferecidas pelos fornecedores para que a empresa crie um vínculo de parceria, e assim possam buscar as melhores oportunidade de negócios para ambas as partes, tais como:
Qualidade dos materiais fornecidos pelo preço justo;
Tempo de ressuprimento adequado as políticas de estoques;
Continuidade no fornecimento com as condições a cima citadas;
Prazo para pagamento.
ESTUDO DE CASO
CASO LINE 
A LINE ARTEFATOS DE COURO LTDA. produz e vende carteiras e bolsas. A seguir apresentam-se dados reais referentes à posição de 31/12/06 e as previsões e estimativas para 2007, considerando as premissas adiante mencionadas:
O volume estimado de vendas em unidades segue adiante informado e o preço unitário dos produtos é de R$25,00/unid., a bolsa e R$12,00/unid., a carteira:
O estoque em unidades físicas existente em 31/12/06 e o estoque desejado em 31/12/07 são os seguintes:
O preço de compra dos insumos é de R$4,50/m2 do couro e R$1,20/m2 do forro;
Os insumos necessários à fabricação de uma unidade de bolsa e carteira são, respectivamente: 1,25m2 e 0,3m2 de couro e 0,5m2 e 0,1m2 de forro;
O tempo (em h) que cada unidade do produto leva para ser produzido, em cada departamento é:
A taxa horária estimada dos departamentos é R$12,00/h para o Departamento de Corte e R$15,00/h para o Departamento de Costura.
A projeção dos custos indiretos para 2007 são as seguintes: Mão-de-obra, R$1.092.800; Força e Luz, R$306.000; Depreciação, R$288.000; Materiais Indiretos, R$182.800; Manutenção, R$140.280; Outros Custos Indiretos, R$79.200;
Em termos monetários, os estoques de Produtos Acabados e de Produtos em Processo estão estimados em R$1.565.000e R$220.000, respectivamente, para 31/12/07;
O Departamento Comercial paga comissão sobre as receitas brutas no valor de 3% sobre as mesmas e estimou para o período, despesas com viagens no valor de R$115.000 e propaganda, no valor de R$360.000. Quanto aos gastos com mão-de-obra do setor, os mesmos estão estimados em R$715.000 para o período e são pagos integralmente no mês subseqüente ao da competência.;
O Departamento Administrativo estimou os gastos de sua responsabilidade para o período da seguinte forma: gastos honorários da administração, R$360.000; mão-de-obra, R$258.000; Aluguéis, R$34.500; Material de Escritório Consumido, R$17.500 e Outras Despesas Gerais, R$25.000. Os gastos com honorários e mão-de-obra são pagos no mês subseqüente ao do período de suas competências;
Política de Vendas: 20% a vista, 40%, com 30d e os 20% restantes, para 60dd;
Política de pagamentos dos gastos com a produção: 75% no mês e 25% no mês seguinte, excetos os gastos com mão-de-obra, força e luz, que são integralmente pagos no mês subseqüente ao período da competência dos referidos gastos:
Política de pagamento das despesas comerciais e administrativas: 10% no mês e 90% no mês seguinte, exceto os gastos com honorários e com a mão-de-obra e com o aluguel, que são pagos integralmente no mês subseqüente ao do período de suas competências;
Política de pagamento das despesas financeiras: pagas trimestralmente, no valor de R$22.500/trimestre;
Estima-se que os saldos de duplicatas a receber e a pagar existentes em 31/12/06 sejam integralmente recebidos e pagos, respectivamente, em jan/07;
Previsão de investimentos fixos para 2007 (demais investimentos, somente de 2008 a 2011):
Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/06:
Com base nos dados do Estudo de Caso, pede-se:preencher os dados do plano orçamentário a seguir, bem como apresentar o balanço projetado para 31/12/07:
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
SANVICENTE, Antônio Zoratto e SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração de Empresas. 2ª Edição. Editora Atlas. São Paulo, 1995.
WARREN, Carl S., REEVE, James M., FESS, Philip E. Contabilidade Gerencial.. Pioneira Thompson Learning, 2001.
WELSCH, Glen, A. Orçamento Empresarial. 4ª Edição. Editora Atlas, São Paulo, 1997.BRASIL.
Apostila elaborada pela Professora Denise ( UFC – ACEP) e pelo Professor Pedro Paulo (UFC)
1
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Plan1
	Descrição	31-Dec-06	31-Dec-07
	Produtos Acabados
	Bolsas (um)	* 48,000	* 60,000
	Carteiras (um)	* 88,000	* 80,000
	Insumos
	Couro (m2)	* 18,000	* 20,000
	Forro (m2)	* 15,000	* 12,000
Plan1
	Descrição	Corte	Costura
	Bolsas	$0.15	$0.40
	Carteiras	$0.10	$0.25
Plan1
	Data	Descrição	Departamento	Valor (R$)
	Feb-07	Máquinas de costura	Costura	$274,000.00
	Apr-07	Máquinas de corte	Corte	$400,000.00
Plan1
	ATIVO		PASSIVO E PAT. LÍQ.
	
	Circulante	* 2,059,000	Circulante	* 212,500
	Caixa	* 280,000	Duplicatas a Pagar	* 190,000
	Duplicatas a Receber	* 370,000	Juros a Pagar	* 22,500
	Estoques	* 1,409,000
	Matérias-primas	* 99,000	Exigível a Longo Prazo	* 750,000
	Produtos em Processo	* 214,400	Financiamentos	* 750,000
	Produtos Acabados	* 1,095,600
	
	Permanente	* 1,908,000	Patrimônio Líquido	* 3,004,500
	Imobilizado	* 1,908,000	Capital Social	* 2,500,000
	Bens	* 2,385,000	Lucros Acumulados	* 504,500
	(-) Depreciação Acum.	* (477,000)
	
	Total do Ativo	* 3,967,000	Total do Passivo e PL	* 3,967,000
Plan1
	QUADRO 1 - ORÇAMENTO DE VENDAS
		Volume (unid)	Preço (R$/unid)	Total (R$)
	Carteiras
	Região I
	Região II
	Bolsas
	Região I
	Região II
	Total
Plan1
	QUADRO 2 - ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
		Em unidades
		Cateiras	Bolsas
	Vendas (vide Q.1)
	(+) Estoque Final desejado
	(=) Subtotal
	(-) Estoque Inicial
	(=) Produção necessária
Plan1
	QUADRO 3 - ORÇAMENTO DE COMPRAS (MD)
		Em M2
		Couro	Forro
	Matéria-prima consumida/unidade (m2/unid)
	Carteiras
	Bolsas
	Produção estimada em unidade (vide Q.2)
	Carteiras
	Bolsas
	Matéria-prima consumida estimada (m2)
	Carteiras
	Bolsas
	(+) Estoque desejado (em m2) em 31/12/07
	(-) Estoque Inicial
	(=) Total de metros quadrados a comprar
	Preço por m2
	Total das compras de materiais diretos (em R$)
	Total Geral das Compras Consolidadas (Em R$)
Plan1
	QUADRO 5 - ORÇAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS
	Descrição do gasto de custeio indireto	R$
	Mão-de-obra
	Força e Luz
	Depreciação
	Materiais Indiretos
	Manutenção
	Outros Custos Indiretos
	Total dos custos indiretos
Plan1
	QUADRO 6 - ORÇAMENTO DOS CUSTOS DAS VENDAS (EM R$)
	Custo Estimado da Produção do Período (CPP)
	Materiais Diretos Consumidos (Q.3)
	EI de Matérias Primas
	(+) Compras
	(-) Estoque Final
	(+) Mão-de-obra Direta estimada (Q.4)
	(+) Custos Indiretos estimados (Q.5)
	(=) CPP Estimado
	Custo Estimado da Produção Acabada (CPA)
	EI de Produtos em Elaboração
	(+) CPP Estimado
	(-) EF de Produtos em Elaboração
	(=) CPA Estimada
	Custo Estimado da Produção Vendida (CPV)
	EI de Produtos Acabados
	(+) CPA Estimada
	(-) EF de Produtos Acabados
	(=) CPV Estimado
	
		0.0
Plan1
	QUADRO 7 - ORÇAMENTO DAS DESPESAS OPERACIONAIS
	Despesas Comerciais ou de Vendas
	Mão-de-obra
	Comissão de Vendas
	Viagens
	Propaganda
	
	
	Total das Despesas Comerciais Estimadas
	Despesas Administrativas
	Honorários de Administradores
	Mão-de-obra
	Aluguéis
	Materiais de Escritório Consumidos
	Outras despesas gerais
	Total das Despesas Administrativas Estimadas
	Despesas Financeiras
	Juros sobre financiamentos
	
	
	Total das Despesas financeiras Estimadas
	Total Geral das Despesas Operacionais
Plan1
	QUADRO 8 - PROJEÇÃO DA DEM. DO RESULTADO DO EX.
	Receita Bruta com a Venda de Produtos
	(-) Deduções da Receita Bruta
	(=) Receita Líquida
	(-) Custo dos Produtos Vendidos
	(=) Lucro Bruto
	(-) Despesas Operacionais
	(-) Despesas Comerciais ou de Vendas
	(-) Despesas Administrativas
	(+/-) Resultado Financeiro Líquido
	(+) Receitas Financeiras
	(-) Despesas Financeiras
	(+/-) Outras Receitas/Despesas Operacionais
	(+) Outras Receitas Operacionais
	(-) Outras Despesas Operacionais
	(+/-) Resultado Não Operacional
	(+) Receitas Não Operacionais
	(-) Custos Não Operacionais
	(-) Despesas Não Operacionais
	(=) Resultado do Ex. Antes da CSLL e do IRPJ
	(-) Provisão para a CSLL
	(=) Resultado do Ex. Antes do IRPJ
	(-) Provisão para o IRPJ
	(=) Resultado do Exercício Projetado
Plan1
	QUADRO 9 - ORÇAMENTO DE CAPITAL
	Descrição do Investimento	Período (Ano)
		2007	2008	2009	2010
	
	
	
	
	
	Total =====================>	0.0
Plan1
	QUADRO 10 - ORÇAMENTO FINANCEIRO
	SALDO INICIAL DAS DISPONIBILIDADES ========>
	(+) ENTRADAS
	Vendas a Vista
	Recebimentos de Duplicatas a Receber
	Recebimentos de Duplicatas a Receber de período anterior
	Recebimentos de Outras Receitas
	Recebimentos de Adiantamentos Diversos
	Empréstimos/Financiamentos
	Aumentos de Capital Social
	Outras Entradas não Especificadas
	Total das Entradas ===============================>
	(-) SAÍDAS
	Compras a Vista
	Pagamentos de Duplicatas a Pagar
	Pagamentos de Duplicatas a Pagar de período anterior
	Pagamentos de Custos de Produção do período
	Pagamentos de Custos de Produção do período anterior
	Pagamentos de Despesas de Vendas do período
	Pagamentos de Despesas de Vendas do período anterior
	Pagamentos de Despesas Administrativas do período
	Pagamentos de Despesas Administrativas do período ant.
	Pagamentos de Despesas Financeiras
	Pagamentos pela aquisição de Esquipamentos (Q.9)
	Pagamentos de Imposto de Renda, CSLL, PIS e COFINS
	Total das Saídas ==============================>
	(=) SALDO ESTIMADO DAS DISPONIBILIDADES ====>
	(-) SALDO DESEJÁVEL DE CAIXA ===============>
	(=) EXCESSO/FALTA DE CAIXA =================>
Plan1
	QUADRO 11- BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO
	
	ATIVO	31/12/07	PASSIVO E PAT. LÍQ.	31/12/07
	
	Circulante		CirculantePermanente		Exigível a Longo Prazo
	
			Patrimônio Líquido
	
			Lucros Acumulados	$2,417,640.00
	Total do Ativo		Total do Passivo e PL
Plan1
	Produto	Região I	Região II	Total
	Bolsas	* 156,400	* 123,600	* 280,000
	Carteiras	* 287,000	* 241,000	* 528,000

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