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1 
 
Sistema tegumentar 
Pele – função, estrutura, fisiologia e embriologia 
Órgão que reveste o organismo, protegendo-o e interagindo com o meio externo. 
 Sua resistência e flexibilidade determinam sua plasticidade. 
 Grande capacidade de renovação e reparação 
 Certo grau de impermeabilidade 
 Função mais importante: conservação da homeostasia (termorregulação; controle hemodinâmico; produção e 
excreção de metabólitos) 
 Função sensorial → por intermédio dos elementos do SN na derme 
 Função de defesa → agressões físicas, químicas e biológicas → ceratinização, manto lipídico e sistema imunológico 
 
Proteção 
 A pele tem uma resistência relativa aos agentes mecânicos por sua capacidade moldável e elástica (fibras 
colágenas, elásticas e hipoderme) 
 Mecânica: Neutralização das radiações lumínicas ultravioleta (RUV) por meio da melanina 
 Química: Relativa impermeabilidade à água e aos eletrólitos 
 Proteção físico-química → manutenção do pH ácido da camada córnea 
 Proteção química → manto lipídico com atividade antimicrobiana 
 Proteção imunológica → células de Langherans na epiderme e macrófagos, linfócitos e mastócitos na derme 
 
Percepção 
 Elementos nervosos na derme → percepção de calor, frio, dor, tato 
 
Hemorregulação e Termorregulação 
 Plexos vasculares e corações periféricos (glomos) → manutenção e regulação do DC 
Obs.: em algumas ocasiões, o aumento do débito cardíaco periférico é compensando pela constrição dos glomos, com 
desvio da circulação para a rede capilar. Já no choque, a dilatação dos glomos e constrição dos vasos cutâneos 
provocam a palidez característica. 
 Controle dessas funções pelo centro termorregulador por meio das vias nervosas autônomas → vasoconstrição 
ou vasodilatação 
 Auxílio → os vasos são sensíveis à noraepinefrina e acetilcolina circulantes 
 Glândulas sudoríparas écrinas → sob estímulo colinérgico, aumentam a sudorese → leva à perda de calor 
(termorregulaçao) 
 
Secreção 
 Elementos produzidos pela pele: citoqueratina; melanina; sebo; e suor 
 
Excreção 
 As glândulas écrinas secretam: água, eletrólitos, bicarbonato, ureia, metais pesados, etc. 
 
Metabolização 
 Síntese de hormônios: testosterona e di-hidrotestosterona (DHT) 
 Síntese e metabolização de vitamina D 
 
2 
 
Estrutura e fisiologia 
A pele é constituída por três camadas interdependentes: 
 Epiderme 
Transição → junção dermoepidérmica (zona da membrana basal) 
 Derme 
 Hipoderme 
 
Obs.: Hipoderme não faz parte da pele, no entanto, oferece suporte e união desta com os órgãos adjacentes. É 
proveniente do mesoderma e formada por tecido conjuntivo 
 
EPIDERME 
 Tecido epitelial estratificado queratinizado 
 Constituída por: 
Sistema ceratinocítico → composto por queratinócitos → responsáveis pelo corpo da epiderme e de seus anexos 
(unhas, pelos e glândulas). 
Sistema melânico → composto por melanócitos 
Células de Langherans → função imunológica 
Células de Merkel → integradas ao sistema nervoso 
Células dendríticas indeterminadas 
 
 
 O pH da pele situa-se entre 4,6 e 5,8 
 
Sistema Ceratinocítico 
 Disposição de células lado a lado 
 Constante renovação 
 Os queratinócitos se multiplicam na camada basal e, à medida que amadurecem, vão subindo para a superfície, 
formando a camada de Malpighi (camada espinhosa). Essas células passam por um estágio em que seu 
citoplasma é mais basófilo e granuloso, formando a camada granulosa. Posteriormente, tornam-se células 
anucleadas, os corneócitos¸ formando a camada córnea. 
 
Queratinócitos 
 Nos queratinócitos e demais células epiteliais, os filamentos intermediários (que compõem o citoesqueleto da 
célula) são composto por citoqueratinas (ck). 
 São conhecidos 30 tipos de CK, sendo 20 epidérmicos e 10 do pelo. 
3 
 
São divididas em: 
 Tipo 1 (Ck de 9 a 20) → tipo ácido 
 Tipo 2 (Ck de 1 a 8) → tipo básico 
 
 Para formar o filamento, é necessária uma combinação do tipo I com o tipo II. A expressão de determinado par 
varia com o tipo celular e seu grau de diferenciação, podendo ser considerado um marcador dessas situações e 
de algumas condições patológicas. 
 Os queratinócitos participam ativamente dos processos inflamatórios → seja como células alvo (ex: psoríase, 
lúpus, líquen plano), seja como secretores de citocinas, neuropeptídios e outros mediadores. 
 É capaz de produzir substancias autócrinas, parácrinas (agem nas adjacentes) e, em situações especiais, 
endócrinas. 
 Secretam: mediadores inflamatórios (IL-1, IL-6, IL-7, IL-8 ...) e quimiocinas; reguladores do crescimento ou da 
diferenciação celular; neuropeptídios (CGRP, substancia P e somatostatina); neuro-hormonios (POMC) e outros 
mediadores (PGE2, LTB4...) 
 
 
 
Camada Basal 
 Camada mais profunda da epiderme 
 Vital na formação e manutenção da junção dermoepidérmica 
 Pele normal: é composta por uma única fileira de queratinócitos com capacidade de multiplicação → células 
germinativas 
 Par de CK característico: 5-14 
 Algumas células tronco → velocidade baixa de mitose durante toda a vida 
Essas células geram células TAC (clones de queratinócitos) → se dividem muito rapidamente, mas são 
programadas para um número limitado de mitoses 
A mitose das TAC da origem a duas células: uma nova célula TAC, que permanece na camada basal; uma célula 
chamada pós-mitótica (ou diferenciada) → perde a capacidade de mitose e inicia o processo de diferenciação 
ceratinótica e de migração até a camada córnea. 
 Renovação completa da basal até eliminação da córnea de 52 a 75 dias. 
 
4 
 
Obs.: Algumas doenças, como a psoríase, apresentam níveis altos de TGF alfa e EGF, que estimulam a mitose. O 
TGF beta inibe a proliferação e promove diferenciação de queratinócitos. 
 
Camada espinhosa (de Malphigi) 
 Durante a fase de subida dos queratinócitos até a superfície, estes passam por uma fase de mudança em que são 
poligonais, apresentam citoplasma acidófilo e são ricos em desmossos → células espinhosas 
 São numerosas e dispostas em fileiras 
 Ao progredirem na migração, essas células achatam-se e tornam-se acidófilas. 
 Desmossomos → presentes em toda a epiderme, mas estão em maior número na camada espinhosa 
 Desmosssomo → cálcio-dependente; responsável pela adesão intercelular (está presente entre os 
queratinocitos) 
 Possui tonofilamentos que são compostos por citoqueratina que se inserem nos desmossomos ajudando a 
organizar o citoesqueleto da célula. 
 Gap junctions → conferem a epiderme um caráter quase sincicial; assume importante papel na regulação do 
metabolismo celular 
 Cimento intracelular (glicocálice) → localiza-se entre as células epidérmicas; auxiliam na coesão celular, 
enquanto viabiliza a circulação de substancias solúveis em água 
 CK característico: permanece 5-14, mas não são sintetizados nessas células. Nelas, começam a produzir ck 1-10 
 Hiperproliferação fisiológica e patológica → diminui ck 1-10 e passa a sintetizar ck 6-16 
 
Camada Granulosa 
 Composta de grânulos basofílicos de cerato-hialina no citoplasma 
 Par CK característico: 2-11 (derivado do metabolismo de 1-10) 
 Grande atividade metabólica → síntese de elementos para o processo final de cornificação 
 Elementos armazenados (em grande quantidade) em sua forma pré-ativada → livremente ou em organelas 
 Grânulos → constituídos por pró-filagrina, filamentos de citoqueratina e loricrina 
 Grânulos lamelares → contem glicoproteínas, ácidos graxos, fosfolipídios.... → conteúdo liberado no espaço 
intracelular durante transição até a córnea → esse conteúdo se deposita em forma de bainhadupla em torno 
de cada corneócito → origina uma barreira lipídica → impermeabilidade e composição do sebo 
 
Camada Córnea 
 Camada mais externa → limite entre corpo-meio externo 
 Células acidófilas e planas 
 Surge pela ocorrência de certos eventos na granulosa, como: apoptose; liberação e ativação da filagrina 
contida nos grânulos de cerato-hialina; extrusão do conteúdo lamelar; formação do envelope celular do 
corneócito (camada proteica densa na parte interna da membrana); destruição gradativa dos desmossomos; 
descamação de células isoladas. 
 Entre camada córnea e camada granulosa → camada lúcida 
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Sobre a camada lúcida: 
 Células achatadas, anucleadas que não se coram pelos métodos de rotina. 
 Citoplasma apresenta numerosos filamentos de queratina compactados 
 
Junção dermoepidérmica (zona da membrana basal) 
A epiderme penetra na derme por meio dos cones interpapilares (cones papilares) e a derme penetra na 
epiderme por papilas dérmicas. 
Além de promover adesão, serve como suporte da epiderme, determina a polaridade do crescimento, fornece 
sinais para o desenvolvimento da epiderme, barreira semiimpermeável 
 
Outras células epidérmicas 
1. Melanócitos: células dendríticas → produtoras de pigmento intrínseco da pele (melanina); vistos na camada 
basal ou na junção dermoepidérmica 
Apresentam citoplasma globoso, de onde partem prolongamentos que penetram em reentrâncias das células 
das camadas basal e espinhosa, e transferem os grânulos de melanina para as células dessas camadas. 
 
 
 
2. Células de Langherans: Muito ramificadas, localizam-se em toda a epiderme entre os queratinócitos, porém 
são mais frequentes na camada espinhosa. 
São capazes de captar antígenos, processá-los e apresentá-los aos linfócitos T, tendo papel importante nas 
reações imunitárias cutâneas). 
 
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3. Células de Merkel: Apresentam pequenos grânulos citoplasmáticos elétron-densos, de composição 
desconhecida. 
Localizam-se na parte profunda da epiderme, apoiadas na membrana basal e presas aos queratinócitos por 
meio de desmossomos. 
Em contato com sua base, existe uma estrutura em forma de disco, onde se inserem fibras nervosas aferentes. 
 
 
DERME 
 É uma camada de tecido conjuntivo composta por um sistema integrado de estruturas fibrosas, 
filamentosas e amorfas, no qual estão acomodados vasos, nervos e anexos. 
 Apresenta espessura variável conforme região observada. 
 Superfície externa irregular, observando-se saliências, as papilas dérmicas. 
 Pode ser dividida em: papilar ou superficial, reticular ou profunda e adventicial. 
 
Papilar 
 Delgada 
 Constituída por tecido conjuntivo frouxo → forma as papilas dérmicas. 
 Fibrilas especiais de colágeno contribuem para prender a derme à epiderme, inserindo-se por um lado na 
membrana basal e pelo outro, penetrando profundamente na derme 
Reticular 
 Mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso. 
 Em ambas as camadas podem ser encontradas fibras elásticas. 
 Além disso, a derme também apresenta: vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e os anexos da pele, como 
folículos pilosos e glândulas sebáceas e sudoríparas. 
 
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Adventicial 
 Disposta em torno dos anexos e vasos 
 Constituída de feixes finos de colágeno, como na derme papilar. 
 
 
 
4. Glândulas sebáceas e sudoríparas 
 
 
(Leiam no resumo de Carol essa merda)

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