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Departamento de Biologia Celular e Molecular / Instituto de Biologia
Professora: Cláudia Mara Lara Melo Coutinho 
Curso: Medicina Data: 14/09/2011 Disciplina: Biologia Celular e Molecular 
ALUNO (A): ___________________________________________________ TURMA: ____
Avaliação Teórica de Biologia Celular (valor: 4 pontos / 0.4 ponto cada questão)
Leia , a seguir, parte de reportagem veiculada na Versão Online do Jornal Folha de São Paulo (editorial de ciências), em 13 de setembro de 2011. 
“Cientistas nos EUA criaram três gatos geneticamente modificados que nasceram e se desenvolveram saudáveis a partir de óvulos que receberam um vírus com um gene "estrangeiro" - ou seja, não produzido pelos animais. 
A pesquisa vem da Mayo Clinic College of Medicine, de Rochester (Minnesota, nos EUA), e o feito é comemorado como sendo a primeira vez que um experimento deste porte teve sucesso com um animal carnívoro - há registro de casos bem-sucedidos com vacas e camundongos. 
Os animais, já com um ano de idade, foram chamados de TgCat1, TgCat2 e TgCat3. Sob uma luz ultravioleta, eles se tornam verdes por terem recebido uma proteína fluorescente dessa cor (GFP), que originalmente vem de uma água-viva.
Os gatos podem contrair o FIV, um vírus que afeta apenas os felinos, incluindo os animais de maior porte como os leões, e seus sintomas são semelhantes aos criados pelo HIV, que provoca a AIDS em humanos. 
Os dois vírus, conhecidos como lentivírus (com processo de incubação longo), são diferentes e gatos não ficam doentes com o HIV e nem humanos com o FIV. 
Estudos anteriores sugerem que a proteína TRIMcyp é o que mantêm sadios humanos e também os macacos, fazendo com que ambos não sejam infectados pelo vírus da "AIDS felina". Essa é justamente a proteína que falta aos gatos e por isso eles ficam doentes. 
O virólogo Eric Poeschla, da Mayo Clinic, decidiu então experimentar dar a TRIMcyp aos felinos que também receberam a proteína GFP para que se tornassem imunes ao FIV. 
Quando os pesquisadores tentaram injetar sangue infectado com FIV nos gatos gerados em laboratório, o vírus não se reproduziu. 
Agora Poeschla quer testar, na próxima fase, se os gatos são resistentes ao FIV ou se são menos suscetíveis a desenvolver a “AIDS felina” depois de terem sido infectados. 
O mesmo procedimento pode, no futuro, ser estudado para aplicação em seres humanos.”
AGORA, RESPONDA:
Por que os cientistas usaram a proteína GFP nesse experimento? (0.4 ponto)
Como a proteína GFP, originalmente isolada de uma água-viva, pôde ser expressa nos gatos? (0.4 ponto)
Somente sob luz ultravioleta os gatos ficam verdes? Justifique sua resposta. (0.4 ponto)
Leia o texto a seguir sobre PADRÕES DE FAN HEP-2, PRINCIPAIS AUTO-ANTICORPOS ASSOCIADOS E ASSOCIAÇÕES CLÍNICAS MAIS FREQÜENTES
O primeiro marcador sorológico para diagnóstico do Lupus Eritematoso (LE) foi a célula LE, descrita por Hargraves em 1948. Desde então, vários substratos antigênicos foram utilizados para o estudo dos auto​-anticorpos, os quais terminaram amplamente substituídos pelas células HEp-2. Estas apresentam significativas vantagens sobre os demais, pela sua sensibilidade, pela variedade de antígenos presentes e pelas facilidades morfológicas para o seu estudo. 
O uso da imunofluorescência indireta para a visualização dos anticorpos anti-nucleares nas células HEp-2 permite o reconhecimento de mais de 30 diferentes padrões de fluorescência: nucleares, nucleolares, da membrana nuclear, do aparelho mitótico e citoplasmático, que são proporcionados por diferentes auto-anticorpos quando presentes no sangue do paciente. A partir do 1° Consenso Brasileiro para Padronização dos Laudos de FAN HEp-2, os critérios para o preparo, interpretação da fluorescência e nomenclatura dos resultados, passaram a ser normatizados. 
AGORA, RESPONDA:
Como essa técnica de imunofluorescência indireta é realizada neste tipo específico de exame para diagnóstico clínico? (0.4 ponto)
Quais são as características básicas do microscópio óptico que permite analisar imagens fluorescentes? (0.4 ponto)
Como um sinal de fluorescência gerado permite interpretar os resultados deste exame em particular? (0.4 ponto)
Identifique as imagens A, B e C quanto ao tipo de microscópio em que foram geradas e quanto às informações que cada um dos métodos representados pelas imagens proporciona para o estudo da célula.
 
 A (0.2 ponto)				 B (0.2 ponto)			 C (0.2ponto)
8) Identifique o nome das estruturas apontadas no modelo do mosaico fluido da membrana (0.2 ponto = 0.025 ponto / cada acerto)
 
Compare e diferencie as características da polimerização dos microtúbulos versus a polimerização dos filamentos de actina. (0.4 ponto)
Identifique as estruturas apontadas nas figuras. Descreva a estrutura (inclusive envolvimento de seus elementos constituintes para possíveis movimentos) e função das especializações de membrana mostradas em cada uma das figuras. (0.4 ponto)
 
(QUESTÃO EXTRA) Descreva como defeito de canais iônicos de células epiteliais se relaciona com o desenvolvimento da fibrose cística. (0.4 ponto extra)

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