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Atuação da Organização das Nações Unidas na tutela do meio ambiente

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ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS NA TUTELA DO MEIO AMBIENTE
João Gabriel de Oliveira
Direito Internacional - Marcia Sarubbi Lippmann
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a evolução da sociedade internacional, na matéria relacionada à tutela do meio ambiental, com enfoque na atuação da Organização das Nações Unidas na elaboração de conferências, convenções, tratados e protocolos. Também será relatado nesse estudo o conteúdo desses documentos, sendo de fundamental importância para a imposição de normas e estabelecimento de metas o que possibilitou a efetividade das mudanças desejadas.[1: A Organização das Nações Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundial.]
Palavras Chave: Sociedade Internacional. Meio Ambiente. Nações Unidas. Conferências da ONU. 
ABSTRACT
The present article aims to demonstrate the evolution of international society, in matters related to environmental protection, focusing on activities of the United Nations in the elaboration of conferences, conventions, treaties and protocols. Will also be reported in this study the contents of these documents, being of fundamental importance to the establishment of standards and goals which enabled the effectiveness of the desired changes.
Keywords: International Society. Environment. United Nations. UN conferences.
SUMÁRIO
1	Introdução..............................................................................................................3
2	Evolução da Sociedade Internacional....................................................................3
3	Principais Conferências da ONU sobre as mudanças climáticas...........................5
3.1	Conferência de Estocolmo.....................................................................................5
3.2 	Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento......5
3.2.1	Protocolo de Quito.....................................................................................6
3.3 	Conferência de Joanesburgo..................................................................................7
3.4	Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável..................7
3.5	21º Conferência Mundial sobre o Clima (COP-21 Paris)......................................7
4	Considerações Finais.............................................................................................9
5	Referências...........................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
	
A crise ambiental que ocorre em nosso planeta é um dos temas que mais vem mobilizando a sociedade internacional, os impactos causados pelo descaso do ser humano com o meio ambiente vão desde o degelo das calotas polares e o consequente aumento do nível dos oceanos, até há mudanças climáticas capazes de prejudicar a agricultura ou favorecer o aumento de mosquitos e a transmissão de doenças, mas o que mais vem chamando a atenção dos cientistas e da sociedade é o aquecimento global. Entre as consequências do aquecimento global, temos as transformações estruturais e sociais do planeta provocadas pelo aumento das temperaturas, das quais devo citar: aumento das temperaturas dos oceanos e derretimento das calotas polares; eventuais inundações de áreas costeiras e cidades litorâneas, em função da elevação do nível dos oceanos; aumento da insolação e radiação solar, em virtude do aumento do buraco da Camada de Ozônio; intensificação de catástrofes climáticas, tais como furacões e tornados, secas, chuvas irregulares, entre outros fenômenos meteorológicos de difícil controle e previsão.
Até o inicio do século XX os Estados, Organizações Internacionais, entre outros atores não davam a devida importância às mudanças climáticas, porém em meados do século XX os fenômenos se intensificaram, o que fez cientistas e ambientalistas começarem a exigir providencias urgentemente, o que surtiu efeito e atualmente os problemas relacionados ao meio ambiente são periodicamente tutelados internacionalmente, graças à iniciativa das Nações Unidas que em 1972, deu um grande passo no Direito Ambiental Internacional, realizando a Conferência de Estocolmo.
2 EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
Como já citado anteriormente, até o início do século XX o ser humano não dava a devida atenção aos problemas ambientais, predominava uma visão de que os recursos naturais seriam suficientes para atender a demanda da humanidade sem haver a necessidade de o homem fazer um controle desses recursos. (OLIVEIRA, 2010)
Ainda segundo Olivera (2010), as normas eram feitas apenas para regulamentar as situações emergenciais ou catastróficas, entretanto não havia nenhuma preocupação prévia, e mesmo que houvesse algum tipo de regulamentação as obrigações existentes possuíam um caráter obrigacional muito fraco, tendo em vista que as normas eram impostas mais em um sentido de impor limitações, onde só era exigido a simples atitude de não agir contrário à norma, ao invés de impor atitudes, onde os Estados teriam de agir para melhorar as condições da natureza.
Outro fator negativo era que os temas ambientais eram tratados de forma fragmentada e não de forma ampla e em conjunto. Entretanto conforme a globalização foi evoluindo surgiu uma nova fase no tratamento do meio ambiente, para efeitos de melhor esclarecimento:
	
[...] após o término da Primeira Guerra Mundial e durante o entre-guerras onde houve um incremento na prática da diplomacia multilateral, especialmente no âmbito das organizações internacionais que a época desapontaram, em especial, a Liga das Nações. Nesse período, foi intensa a participação das organizações internacionais na discussão da proteção ambiental através da prática de negociações e da adoção de tratados multilaterais. Muitos desses tratados, inicialmente versaram sobre temas já regulados internamente em cada um dos Estados.
Dentre os seus objetivos, estavam a ampliação dos seus campos de abrangência ao contar com a participação de cada vez mais Estados. (OLIVEIRA, 2010)
Assim, só começou a ser divergido sobre o assunto quando o homem criou uma visão critica sobre o assunto, uma conscientização, deixando a visão antropocêntrica e os fatores econômicos de lado. A partir dessa constatação de que algo precisava ser feito, começaram a surgir as primeiras regras para a proteção do meio ambiente em nível mundial, também se percebeu que a proteção ambiental deveria abranger não apenas os interesses das atuais gerações mas também das futuras, o que demonstra a necessidade de utilização racional dos recursos naturais, constituindo-se com isso um "direito intergeracional".[2: Consiste na solidariedade entre as gerações futuras e presentes no sentido de preservar o meio ambiente, atuando de forma sustentável a fim de que as próximas gerações possam continuar usufruindo de nossos recursos naturais.]
Mas somente após a Segunda Guerra Mundial, que se passou a pregar a cooperação internacional e a segurança coletiva, com o objetivo de melhorar a convivência na Terra. Isso se intensificou a partir de 1945 com a criação da ONU, onde as Assembleias Gerais serviam como fonte importante para a evolução da proteção ambiental em âmbito internacional. O tema continuou ganhando força até que em 1968, foi convocada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a realização em 1972 da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, mais conhecida como Conferência de Estocolmo. (OLIVEIRA, 2010)
3 PRINCIPAIS CONFERÊNCIAS DA ONU SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
	
Guerra (2006) disserta sobre algumas das principais conferências, segundo ele sendo consideradas como principais momentos em que as Nações Unidas reuniram-se para debater questões globais, em busca de soluções para os problemas de ordem ambiental que afligem o Planeta: a primeira delas em Estocolmo,em 1972; depois ouve a Eco-92 ou Rio-92, sediada no Rio de Janeiro no ano de 1992; a Rio+10 que ocorreu na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, em 2002; a Rio+20, novamente com realização na cidade do Rio de Janeiro, dessa vez no ano de 2012 e mais recentemente a COP-21 em Paris.
3.1 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano 
A Conferência de Estocolmo foi realizada no período de 5 a 16 de junho de 1972 em Estocolmo, na Suécia e tinha como meta instituir um sistema que coordenasse as dificuldades ambientais mundiais.
Sidney Guerra (2006) afirma que essa conferência foi um grande feito do para a evolução da proteção do meio ambiente considerando que reuniu pela primeira vez países industrializados e em desenvolvimento para se discutir problemas relativos ao meio ambiente.
Na Conferência de Estocolmo foi elaborado um texto, tendo um preâmbulo e vinte e seis princípios que abordam as principais questões que prejudicavam o planeta e a recomendação de atitudes para minimiza-las.
Segundo Guerra (2006, p. 86) “Este documento serviu para inserir no plano internacional a dimensão ambiental como condicionadora e limitadora do modelo tradicional econômico e dos recursos naturais do planeta”. 
3.2 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO92)
Em 1992 para comemoração dos 20 anos da Conferência de Estocolmo foi sugerida a realização de uma conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a qual foi sediada no Rio de Janeiro, no período de 3 a 14 de junho e teve a participação de 172 países.
Essa conferência, segundo Guerra (2006) ficou conhecida como Cúpula da Terra, Conferência do Rio ou Rio 92, que diferente da Conferência de Estocolmo, possibilitou um dialogo entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos, colocando os interesses globais como sua principal preocupação.
As relações entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos foram conduzidas por novos princípios, como o do poluidor pagador e de padrões sustentáveis de produção e consumo.[3: O princípio "poluidor-pagador" é uma norma de direito ambiental que consiste em obrigar o poluidor a arcar com os custos da reparação do dano por ele causado ao meio ambiente.][4: Não se deve extrair mais recursos naturais do que a natureza é capaz de repor quando se trata de recursos renováveis e, nem se deve extrair indefinidamente recursos finitos, não renováveis.]
Da Conferência do Rio foram produzidos alguns documentos importantes, esses documentos definiram as medidas politicas essenciais para alcançar o modelo de desenvolvimento sustentável que atendesse às necessidades de ambas as partes, de maneira que satisfizesse às necessidades globais.
3.2.1 Protocolo de Quito
O Protocolo de Quito havia sido planejado na Rio-92, naquela ocasião países se comprometeram a elaborar uma estratégia global para a proteção do sistema climático, esse acordo resultou na criação do protocolo de Quioto, contando com a adesão de 176 países.
Os países signatários do protocolo foram divididos em “Anexo I” e “Não Anexo I”, explica Calsing (2005). O Anexo I reunia países industrializados membros da Convenção do Clima da ONU que se comprometeram em reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, aos mesmos níveis de 1990.[5: Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, também conhecida como UNFCCC. Essa convenção se baseou em um acordo feito entre países com o objetivo de reduzir a emissão de alguns gases causadores do Efeito estufa.]
Já a divisão entendida como “Não Anexo I” abrangia os países em desenvolvimento, não comprometidos com as metas obrigatórias de redução de emissão dos GEE’s, apesar de muitos adotarem ações voluntárias nesse sentido.
Os objetivos fundamentais do protocolo de Quioto são:
[...] a diminuição das emissões de GEE e a sua maior absorção pelos sumidouros naturais. Promovendo prazos e metas específicas para as Partes, o Protocolo aproxima a Convenção de seu fim. As medidas vinculantes e flexibilizadoras atuam no duplo sentido de pressionar o cumprimento das metas e incentivar um meio mais prático e barato de se chegar a elas. (CALSING, 2005)
 	
O protocolo ou tratado de Quito é um acordo ambiental internacional que tem o intuito de estabelecer de forma global os esforços para a redução das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera, além de critérios e diretrizes para a utilização dos mecanismos de mercado, como também programas de incentivo, tem grande importância no desenvolvimento sustentável e limpo dos países emergentes, e a “reciclagem”, dos países desenvolvidos, se assim pode ser denominado.
3.3 Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável 	
Dez anos após a Conferência do Rio de Janeiro, a ONU promoveu na capital da África do Sul um novo encontro internacional intitulado Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável ou Conferência de Joanesburgo, a fim de analisar os progressos alcançados pelo acordos ratificados na Rio-92, fortalecer os compromissos assumidos na conferência anterior, identificar novas prioridades de ação além de proporcionar trocas de experiências e o fortalecimento de laços entre pessoas e instituições de diversas nações.
3.4 Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20)
O Brasil realizou nos dias 13 a 22 na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que contou com a participação de 193 Estados membros da ONU. A conferência foi nomeada de Rio+20, porque aconteceu vinte anos após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). 
Essa conferência veio para trazer mudanças criticas para garantir a continuidade das futuras gerações bem como preservar a biodiversidade e estimular a preservação do meio ambiente.
3.5 21º Conferência Mundial sobre o Clima (COP-21 Paris)
Entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro de 2015, em Bourget, próximo a Paris, foi realizada a 21° Conferência Mundial sobre o Clima, que tinha como objetivo achar um denominador comum, entre todos os 195 países signatários da convenção, sobre a melhor forma de ação para combater o aquecimento global.
O ponto central da Conferência, que valerá a partir de 2020, é a obrigação de participação de todas as nações (não apenas dos países desenvolvidos), no combate às mudanças climáticas, o objetivo traçado do acordo é manter o aquecimento global “muito abaixo de 2°C”, acima disso, segundo cientistas, o planeta Terra estaria condenado a uma devastação de efeitos irreversíveis. Na questão financeira ficou decidido de que os países desenvolvidos iram investir 100 bilhões de dólares anualmente em medidas de combate à mudança do clima e adaptação em países em desenvolvimento.
Um fato interessante sobre o contrato ratificado é que apenas alguns elementos do documento terão força como lei internacional, para outros pontos o cumprimento será voluntário, essa estrutura do contrato foi pensada previamente para que fosse possível a obtenção do apoio do Estados Unidos da América, já que seu Senado dificilmente aprovaria um acordo com metas obrigatórias de redução de emissões. Por conta disso o documento não dispõe sobre metas concretas de redução de emissões por país, cada nação deverá cumprir suas metas nacionais, as chamadas INDCs, que seguem o que cada governo considera viável considerando o cenário social econômico local.
Na COP 21 como já citado, os países se comprometeram a traçar antecipada e publicamente quais seriam suas contribuições para a redução de emissões, são elas conhecidas como INDCS (Intended Nationally Determined Contributions) em português “Contribuições Pretendidas, Determinadas em Nível Nacional” ou a definição oficial do governo “Pretendida Contribuição Nacional Determinada”. As INDCs refletem as ambições e a capacidade de cada país em reduzir a quantidade de emissão de GEE, todos os países tiveram até 1 de outubro de 2015 para apresentarem suas INDCs, cada país demonstrou(observando as prioridades nacionais, circunstancias e capacidades) suas contribuições para a redução global das emissões, sempre levando em consideração o objetivo de limitar o aumento da temperatura global a um máximo de 2°C até o final do século.
As contribuições de cada país contêm metas elaboradas a partir da quantidade de emissões e parâmetros que permitam comparar as diferentes contribuições.
O Brasil submeteu suas metas de emissão em 28 de setembro de 2015, são elas: redução das emissões de gases de efeito estufa de 37% até o ano de 2025 em relação ao ano de 2005; redução das emissões de gases de efeito estufa de 43% até o ano de 2030 em relação a 2005. Além das metas de emissão acima citadas, até 2030 o Brasil se comprometeu com: fim do desmatamento ilegal; restauração e reflorestamento de 12 milhões de hectares, para múltiplos usos; recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas; integração de 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-florestas. garantia de 45% de fontes renováveis no total da matriz energética (frente a uma média mundial de 13%); participação de 66% da fonte hídrica na geração de eletricidade; participação de 23% das fontes renováveis na geração de energia elétrica; aumento de cerca de 10% na eficiência elétrica; participação de 16% de etanol carburante e de demais fontes derivadas da cana-de açúcar no total da matriz energética.[6: Disponível em http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/ficha-pais/11915-contribuicao-brasil-indc-27-de-setembro]
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em meio a crises religiosas e econômicas é a crise ecológica e climática que mais mobiliza o mundo, a causa climática é uma das poucas causas que unem os países com o mesmo objetivo, o de manutenção da espécie, mesmo que haja muitas vezes o interesse econômico por trás, em sua essência todos esses tratados e convenções tem por objetivo a continuidade da raça humana, em harmonia com o meio ambiente.
É notório que ocorreu e continua ocorrendo grande mudança na maneira em que o ser humano vê o meio ambiente, uma prova disso são os acordos que se no inicio não passavam de princípios e sugestões, hoje são normas positivadas tanto internacionalmente como também, em alguns casos, é exigido que sejam impostas internamente.
Então sim. Podemos crer que conforme a raça humana for amadurecendo o conceito de sustentabilidade possa fazer sentido algum dia.
5 REFERÊNCIAS
SOARES, Terezinha de Jesus; HIGUCHI, Niro. A convenção do clima e a legislação brasileira pertinente, com ênfase para a legislação ambiental no Amazonas. Acta Amaz., Manaus , v. 36, n. 4, p. 573-580, dez. 2006 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S004459672006000400021&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 28 de abril. 2016
NAÇOES UNIDAS. A ONU e a Mudança Climática. Disponível em <https://nacoesunidas.org/acao/mudanca-climatica/>. Acesso em 03 de maio. 2016.
NAÇOES UNIDAS. Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática. Disponível em < https://nacoesunidas.org/cop21/> . Acesso em 03 de maio. 2016.
GUERRA, Sidney. Direito internacional ambiental. Freitas Bastos Editora, 2006.
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 11ª. Edição. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008.
CALSING, Renata de Assis. O Protocolo de Quioto e o Direito do desenvolvimento sustentável. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 2005.
WATSON, Adam. A evolução da sociedade internacional: Uma análise histórica comparativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004, 476 p. ISBN: 85-230-0634-6.
OLIVEIRA, Rafael Santos de. A evolução da proteção internacional do meio ambiente e o papel da "soft law". Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2596, 10 ago. 2010. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/17154>. Acesso em: 3 maio 2016.

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