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Resumo Direito e Processo Penal Militar - 07

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Direito e Processo Penal Militar 
Data: 06/12/2011 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 1 
Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 
www.enfasepraetorium.com.br 
 
 
Assuntos tratados: 
1º Horário. 
 Aplicação da Lei Processual Penal Militar / Interpretação da Lei Processual 
Penal Militar / Formas de Integração das Lacunas / Aplicação da Lei Processual 
Penal Militar no Espaço / Aplicação da Lei Processual Penal Militar no Tempo / 
Leis Mistas / Persecução Criminal / Fase Investigatória / Presidência do 
Inquérito Penal Militar (IPM) / Presidência de IPM por Reservista / 
Características do IPM / Incomunicabilidade do Preso 
2º Horário. 
 Instauração do IPM / Auto de Prisão em Flagrante / Conclusão do IPM / Prisão 
Durante o Inquérito / Arquivamento do IPM / Ação Penal / Competência / 
Crime Cometido Dentro do Território Nacional / Crime Cometido Fora do 
Território Nacional / Auditorias Especializadas / 
 
1º Horário 
 
1. Aplicação da Lei Processual Penal Militar 
Fontes de Direito Judiciário Militar 
Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, 
assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que 
lhe for estritamente aplicável. 
Como se observa da redação do art. 1º, CPPM, a principal fonte do direito 
processual penal militar é o próprio CPPM, salvo legislações especiais aplicáveis, 
também consideradas fontes, como a Lei de Organização da Justiça Militar da União 
(LOJMU – Lei 8.457/92). 
O parágrafo 1º, art. 1º, CPPM dispõe que havendo divergências entre o CPPM e 
os tratados internacionais no caso concreto, as normas internacionais deverão 
prevalecer frente aos normativos internos. 
Divergência de normas 
Art. 1º, 1º Nos casos concretos, se houver divergência entre essas normas e as de 
convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário, prevalecerão as últimas. 
 
2. Interpretação da Lei Processual Penal Militar 
 Direito e Processo Penal Militar 
Data: 06/12/2011 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 2 
Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 
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O CPPM dispõe que a interpretação é literal em seu art. 2º, devendo os termos 
técnicos serem entendidos em sua acepção especial, ou seja, da maneira como 
empregados na seara castrense. 
Interpretação literal 
Art. 2º A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de 
suas expressões. Os termos técnicos hão de ser entendidos em sua acepção 
especial, salvo se evidentemente empregados com outra significação. 
Além da interpretação literal, o CPPM admite a interpretação restritiva e a 
extensiva, conforme o caso, como disposto no parágrafo 1º, art. 2º, CPPM. 
Interpretação extensiva ou restritiva 
Art. 2º, 1º Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, 
quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, no 
segundo, que é mais ampla, do que sua intenção. 
Todavia, a lei faz algumas vedações à interpretação não literal, esposadas no 
art. 2º, parágrafo 2º, CPPM. 
Casos de inadmissibilidade de interpretação não literal 
Art. 2º, 2º Não é, porém, admissível qualquer dessas interpretações, quando: 
a) cercear a defesa pessoal do acusado; 
b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe desvirtuar a natureza; 
c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que deram origem ao 
processo. 
A lei processual penal militar é indisponível, não sendo cabível que se faça 
interpretação que quebre a estrutura lógica ou a natureza do processo penal militar, 
motivo pelo qual se veda a interpretação não literal nestes casos. 
Questão – MPE/ES – 2010 
O sistema processual penal castrense veda, em qualquer hipótese, o emprego da 
interpretação extensiva e da interpretação literal. 
R: Errado, conforme dispõe o art. 2º, parágrafo 1º, CPPM. 
 
3. Formas de Integração das Lacunas 
O suprimento de casos omissos deve ocorrer na forma do art. 3º, CPPM. 
Suprimento dos casos omissos 
Art. 3º Os casos omissos neste Código serão supridos: 
a) pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e 
sem prejuízo da índole do processo penal militar; 
b) pela jurisprudência; 
 Direito e Processo Penal Militar 
Data: 06/12/2011 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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c) pelos usos e costumes militares; 
d) pelos princípios gerais de Direito; 
e) pela analogia. 
A primeira fonte de suprimento de lacunas no direito processual penal militar é 
o CPP, desde que cabível a sua aplicação no caso concreto e se não prejudicar a índole 
do CPPM. Exemplo: o art. 366, CPP não é aplicável na esfera processual penal militar, 
tendo em vista a índole própria deste último. 
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir 
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo 
o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se 
for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. 
(Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996) (Vide Lei nº 11.719, de 2008) 
Importante ressaltar que os usos e costumes militares, como as prerrogativas e 
regras de precedência, devem ser utilizados para suprimento de lacunas no direito 
processual penal militar, sendo de suma importância neste ramo. 
Questão – MPE/ES – 2010 
Os casos omissos na lei processual penal militar serão supridos pelo direito 
processual penal comum, sem prejuízo da peculiaridade do processo penal 
castrense. Nestes casos, o CPPM impõe que haja a declaração expressa de 
omissão pela corte militar competente, com quorum qualificado. 
R: Errado, visto que o CPPM não dispõe que a corte penal competente deve se 
manifestar sobre a lacuna, o que é feito pelo próprio juiz auditor, que aplica a 
analogia para suprir a lacuna. 
 
4. Aplicação da Lei Processual Penal Militar no Espaço 
O art. 4º, CPPM trata do tema, repetindo a maneira como disposto no CPM. As 
regras aplicáveis são a territorialidade, respeitados os tratados internacionais, e a 
extraterritorialidade irrestrita, incondicionada. 
Aplicação no espaço e no tempo 
Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, 
aplicam-seas normas deste Código: 
Tempo de paz 
I - em tempo de paz: 
a) em todo o território nacional; 
b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, 
quando se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a 
 Direito e Processo Penal Militar 
Data: 06/12/2011 
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segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado 
pela justiça estrangeira; 
c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração ou vigilância da 
força militar brasileira, ou em ligação com esta, de força militar estrangeira no 
cumprimento de missão de caráter internacional ou extraterritorial; 
d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de aeronaves, onde 
quer que se encontrem, ainda que de propriedade privada, desde que estejam sob 
comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem de autoridade 
militar competente; 
e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar sujeito à 
administração militar, e a infração atente contra as instituições militares ou a 
segurança nacional; 
Tempo de guerra 
II - em tempo de guerra: 
a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz; 
b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operações de força militar brasileira, 
ou estrangeira que lhe seja aliada, ou cuja defesa, proteção ou vigilância interesse 
à segurança nacional, ou ao bom êxito daquelas operações; 
c) em território estrangeiro militarmente ocupado. 
Mister destacar que o CPPM dá tratamento distinto à aplicação da lei penal 
com relação ao CPP, aplicável apenas internamente (art. 1º). 
Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este 
Código, ressalvados: 
I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional; 
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de 
Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do 
Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 
89, § 2o, e 100); 
III - os processos da competência da Justiça Militar; 
IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 
17); 
V - os processos por crimes de imprensa. (Vide ADPF nº 130) 
 
5. Aplicação da Lei Processual Penal Militar no Tempo 
O princípio fundamental de aplicação da lei processual penal é o da 
Imediatidade, ou seja, aplica-se a lei processual penal nova aos processos em 
andamento, seja mais benéfica ou gravosa ao réu, sem prejuízo dos atos praticados 
sob a vigência da lei anterior (Princípio do Isolamento dos Atos Processuais). 
 Direito e Processo Penal Militar 
Data: 06/12/2011 
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CPP, Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da 
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
A mesma regra é seguida pelo processo penal militar, como disposto no art. 5º, 
CPPM. 
Aplicação intertemporal 
CPPM, Art. 5º As normas deste Código aplicar-se-ão a partir da sua vigência, 
inclusive nos processos pendentes, ressalvados os casos previstos no art. 711, e 
sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
Observação: a ressalva constante deste dispositivo está superada, por se tratar 
de norma de transição. 
 
5.1. Leis Mistas 
 Nas leis mistas, há matéria penal e processual no bojo da mesma legislação, 
caso em que, de acordo com o STF, sendo a parte penal gravosa, não é possível cindir-
se a norma, que só será aplicável aos fatos que ocorrerem após a sua vigência e em 
sua integralidade. Entretanto, se a norma penal for benéfica, a lei mista retroagirá 
integralmente. 
 O art. 90, Lei 9.099/95 dispõe que os institutos da referida lei não se aplicavam 
aos processos em andamento. Com isto, uma interpretação conforme a CRFB foi feita 
pelo STF em sede de ADI, excepcionando o Princípio da Imediatidade ao cindir a norma 
para fazer retroagir a parte penal benéfica, em hipótese excepcional, à luz do art. 5º, 
XL, CRFB. 
Lei 9.099/95, Art. 90. As disposições desta Lei não se aplicam aos processos penais 
cuja instrução já estiver iniciada. (Vide ADIN nº 1.719-9) 
 
CRFB, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 
Questão – MPE/ES – 2010 
Segundo a lei processual penal militar, o princípio da imediatidade é aplicado aos 
processos cuja tramitação esteja em curso, ressalvados os atos praticados na 
forma da lei processual anterior. Caso a norma processual penal militar posterior 
seja, de qualquer forma, mais favorável, deverá retroagir, ainda que a sentença 
penal condenatória tenha transitado em julgado. 
 Direito e Processo Penal Militar 
Data: 06/12/2011 
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R: Errado, visto que o Princípio do Isolamento dos Atos Processuais deve ser 
observado, a fim de não serem refeitos os atos, salvo em casos de nulidade, 
devendo-se, inclusive, respeitar a coisa julgada. 
 
6. Persecução Criminal 
Divide-se em duas fases, assim como no processo penal comum, quais sejam, 
investigação criminal e persecução criminal em juízo (ação penal). 
 
6.1. Fase Investigatória 
No direito processual penal comum, é desenvolvida precipuamente pela polícia 
judiciária, sendo o inquérito presidido pelo delegado de polícia (art. 4º, CPP). 
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de 
suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da 
sua autoria. (Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995) 
A atividade de polícia judiciária na esfera do processo penal militar existe, mas 
é desenvolvida pela autoridade militar, não havendo órgão próprio para tal. Ocomandante, dentro da organização militar, é competente para presidir a investigação. 
 
6.1.1. Presidência do Inquérito Penal Militar (IPM) 
O art. 7º, CPPM, considera que em cada nível militar (Exército, Marinha e 
Forças Aéreas) há um comandante e este tem jurisdição sobre todo o território 
nacional e fora dele. Observe-se que o ministro da defesa não preside inquérito penal 
militar por ser civil, podendo, no entanto, requisitar a instauração nos casos de ação 
pública condicionada à representação. 
Exercício da polícia judiciária militar 
Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos termos do art. 8º, pelas seguintes 
autoridades, conforme as respectivas jurisdições: 
a) pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território 
nacional e fora dele, em relação às forças e órgãos que constituem seus 
Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão 
oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro; 
b) pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, em relação a entidades que, 
por disposição legal, estejam sob sua jurisdição; 
c) pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha, nos órgãos, 
forças e unidades que lhes são subordinados; 
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Data: 06/12/2011 
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d) pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos 
órgãos, forças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de 
comando; 
e) pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos 
e unidades dos respectivos territórios; 
f) pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de Gabinete do Ministério 
da Aeronáutica, nos órgãos e serviços que lhes são subordinados; 
g) pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços 
previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; 
h) pelos comandantes de forças, unidades ou navios; (grifos indicados pelo 
professor) 
Observação: Onde se lê “ministros” no dispositivo acima, deve-se fazer uma 
releitura para “comandantes”. 
A partir da alínea “b”, são descidos os níveis hierárquicos, até que se chegue ao 
comandante do batalhão, do navio, da organização militar e de uma base, que irão 
presidir inquéritos policiais no âmbito de suas operações. Desta forma, somente se 
deve atentar para os comandantes para fins de provas (alíneas “a” e “h”), pois o art. 
7º, CPPM está completamente desatualizado com relação à atual organização das 
Forças Armadas. 
As funções do comandante são muito abrangentes, sendo possível a delegação 
por ele da função de apurar infrações penais e sua autoria, mediante Portaria. Neste 
caso, poderá: 
a) presidir o inquérito e delegar somente a investigação para algum oficial da 
ativa; ou 
b) delegar a própria instauração do inquérito policial militar, que será presidido 
pelo oficial delegado. 
Eis o que dispõe o art. 7º, parágrafo 1º, CPPM: 
Delegação do exercício 
Art. 7º, 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e 
comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a oficiais 
da ativa, para fins especificados e por tempo limitado. 
Os parágrafos 2º e 3º, do dispositivo em comento determinam que, caso a 
instauração do inquérito seja delegada, o oficial delegado deve ser de posto superior 
ao indiciado, salvo no caso de impossibilidade, quando deverá ser mais antigo se de 
mesmo posto. 
 Direito e Processo Penal Militar 
Data: 06/12/2011 
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Art. 7º, 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial 
militar, deverá aquela recair em oficial de posto superior ao do indiciado, seja este 
oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado. 
3º Não sendo possível a designação de oficial de posto superior ao do indiciado, 
poderá ser feita a de oficial do mesmo posto, desde que mais antigo. 
Neste passo, deve-se atentar ao disposto no art. 15, CPPM. 
Encarregado de inquérito. Requisitos 
Art. 15. Será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de posto não 
inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se tratando de infração penal 
contra a segurança nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior, 
atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado. 
O art. 22, parágrafo 1º, CPPM merece igual atenção, por trata da hipótese de 
delegação da instauração do inquérito, caso em que o encarregado deverá enviar o 
relatório ao comandante de quem recebeu a delegação para homologação ou não, 
bem como para aplicação de penalidade (se houver infração) ou determinação de 
novas diligências. E pelo parágrafo 2º, caso o comandante discorde do relatório, 
poderá avocar e dar a solução que entenda correta. 
Relatório 
Art. 22. O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu 
encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados 
obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em 
conclusão, dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime, 
pronunciando-se, neste último caso, justificadamente, sobre a conveniência da 
prisão preventiva do indiciado, nos termos legais. 
Solução 
1º No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu 
encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe 
homologue ou não a solução, aplique penalidade, no caso de ter sido apurada 
infração disciplinar, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias. 
Avocação 
2º Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou poderá 
avocá-lo e dar solução diferente. 
A aplicação de sanção disciplinar não significa dizer ter havido crime militar ou 
a ausência de sanção disciplinar significa afirmar não ter ocorrido crime militar. 
Independente de qualquer coisa, invariavelmente, o inquérito tem que ser 
encaminhado ao juiz auditor pelo comandante, por vigorar a regra da obrigatoriedade, 
não sendo possível que a autoridade militar determine o arquivamento dos autos do 
inquérito (arts. 23 e 24, CPPM). 
Remessa do inquérito à Auditoria da Circunscrição 
 Direito e Processo Penal Militar 
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Art. 23. Os autos do inquérito serão remetidos ao auditor da Circunscrição 
Judiciária Militar onde ocorreu a infração penal, acompanhados dos instrumentos 
desta, bem como dos objetos que interessem à sua prova. 
Remessa a Auditorias Especializadas 
1º Na Circunscrição onde houver Auditorias Especializadas da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica, atender-se-á, para a remessa, à especialização de cada 
uma. Onde houver mais de uma na mesma sede, especializada ou não, a remessa 
será feita à primeira Auditoria, para a respectiva distribuição. Os incidentes 
ocorridos no curso do inquérito serão resolvidos pelo juiz a que couber tomar 
conhecimento do inquérito, por distribuição. 
2º Os autos de inquérito instaurado fora do território nacional serão remetidos à 
1ª Auditoria da Circunscrição com sede na Capital da União, atendida, contudo, a 
especialização referida no § 1º. 
 
Arquivamento de inquérito. Proibição 
Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, 
embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado. 
Note-se que o oficial delegado tem que enviar o inquérito obrigatoriamente ao 
comandante, não podendo remetê-lo diretamente ao juiz auditor, sob pena de quebra 
da hierarquia e de violação à regra processual. 
O juiz auditor encaminhará o inquérito ao Ministério Público Militar (MPM) 
para que ofereça denúncia, peça o arquivamento ou determine novas diligências. 
 
6.1.1.1. Presidência de IPM por Reservista 
O art. 7º, parágrafo 5º, CPPM traz uma questão polêmica. 
Designação de delegado e avocamento de inquérito pelo ministro 
5º Se o posto e a antiguidade de oficial da ativa excluírem, de modo absoluto, a 
existência de outro oficial da ativa nas condições do § 3º, caberá ao ministro 
competente a designação de oficial da reserva de posto mais elevado para a 
instauração do inquérito policial militar; e, se este estiver iniciado, avocá-lo, para 
tomar essa providência. 
Na apuração de infração penal em que autor do fato seja o oficial mais antigo 
em atividade, o comandante da força deve designar oficial de reserva de posto mais 
elevado para presidir o inquérito, de acordo com o CPPM. Neste ponto, encontra-se a 
problemática, pois o oficial da reserva, hierarquicamente, não pode ser mais antigo 
que o da ativa. 
Quando o CPPM foi elaborado, pensou-se na figura do marechal, que estava na 
reserva e era o mais antigo de todos. Mas esta figura não subsiste na atualidade, 
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Data: 06/12/2011 
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motivo pelo qual o professor Célio Lobão entende que o parágrafo 5º, art. 7º, CPPM 
não tem aplicação, considerando-o como não escrito. 
O comandante da força é superior a todos os militares por conta da função, 
sendo proposto por Célio Lobão que aquele delegue a função de presidir o IPM ao 
oficial general mais antigo. 
Questão – DPU – 2004 
O Ministro da Defesa requisitou a instauração de inquérito policial militar para 
apurar a prática de crime de “hostilidade contra país estrangeiro” (art. 136, CPM) 
por parte de oficial das Forças Armadas brasileiras. Com referência a essa situação 
hipotética e a respeito dos preceitos relativos à polícia judiciária militar e ao 
inquérito policial militar, julgue os seguintes itens. 
164. Se, no curso do inquérito, surgissem indícios de participação do general mais 
antigo do Exército Brasileiro na ativa, o encarregado deveria encaminhar os autos 
ao comandante do exército, que assumiria as investigações. 
R: Errado, pois o art. 7º, parágrafo 5º, 2ª parte, CPPM dispõe que estando o 
inquérito em andamento, o comandante deve avocá-lo para designar outrem para 
a presidência, sem jamais assumir a investigação. A questão tratou da letra da lei, 
sem entrar no entendimento doutrinário. 
 
6.1.2. Características do IPM 
O inquérito policial militar tem as mesmas características do inquérito policial 
comum: 
a) é procedimento administrativo; 
b) tem natureza inquisitiva; 
c) é sigiloso; 
d) tem que ser escrito; e 
e) é dispensável. 
 
6.1.3. Incomunicabilidade do Preso 
No inquérito policial comum, o entendimento da doutrina é de que a 
incomunicabilidade do preso não foi recepcionada pela CRFB. O mesmo ocorre no 
inquérito penal militar, sendo certo que o art. 17, CPPM não foi recepcionado segundo 
o entendimento da doutrina e da jurisprudência. 
Incomunicabilidade do indiciado. Prazo. 
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Art. 17. O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que 
estiver legalmente preso, por três dias no máximo. 
 
2º Horário 
 
6.1.4. Instauração do IPM 
O art. 10, CPPM dispõe acerca das formas de ser instaurado o IPM. 
 Modos por que pode ser iniciado 
Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria: 
a) de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja 
ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator; 
b) por determinação ou delegação da autoridade militar superior, que, em caso de 
urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, 
posteriormente, por ofício; 
c) em virtude de requisição do Ministério Público; 
d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos termos do art. 25; 
e) a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a represente, ou em 
virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento 
de infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar; 
f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da 
existência de infração penal militar. 
A instauração ocorre mediante portaria da autoridade militar competente, o 
que pode ocorrer de ofício, pois a ação é pública e, em regra, incondicionada, ou por 
determinação/delegação da autoridade superior. É possível, ainda, que o MPM oficie à 
autoridade militar para que instaure o IPM. 
A decisão do STM que é a notitia criminis judicial, prevista no art. 25, parágrafo 
1º, CPPM. Não existe previsão expressa de requisição judicial no CPPM e, apesar de no 
CPP haver esta possibilidade no art. 5º, II, como não foi recepcionada pela CRFB para a 
doutrina e para a jurisprudência, não é possível analogia. 
CPPM, Art 25. Oarquivamento de inquérito não obsta a instauração de outro, se 
novas provas aparecerem em relação ao fato, ao indiciado ou a terceira pessoa, 
ressalvados o caso julgado e os casos de extinção da punibilidade. 
1º Verificando a hipótese contida neste artigo, o juiz remeterá os autos ao 
Ministério Público, para os fins do disposto no art. 10, letra c. 
 
CPP, Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: 
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a 
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
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Igualmente, o requerimento da parte ofendida para que se instaure o inquérito 
trata-se da notitia criminis. 
É possível ainda a “representação” de pessoa autorizada para provocar-se a 
instauração de IPM, chamada de delatio criminis, caso em que o ofendido não traz a 
representação, mas por outra pessoa que tenha conhecimento da infração penal. É 
necessário que seja devidamente autorizada, a fim de que se respeite a hierarquia, 
ainda que o crime seja praticado pelo superior contra o inferior. A delatio criminis é 
aceita em qualquer hipótese, tendo em vista que a ação penal é incondicionada na 
seara castrense. 
Por fim, é cabível que a sindicância em âmbito militar resulte na instauração de 
IPM. 
 
6.1.5. Auto de Prisão em Flagrante 
O auto de prisão em flagrante faz às vezes de inquérito policial militar, 
deflagrando a investigação. Ambos têm natureza de instrução provisória, por serem 
autos administrativos inquisitivos. 
 
6.1.6. Conclusão do IPM 
O art. 20, CPPM aborda o assunto. 
Prazos para terminação do inquérito 
Art. 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver 
preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; 
ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir 
da data em que se instaurar o inquérito. 
Prorrogação de prazo 
1º Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade 
militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, 
ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. 
O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser 
atendido antes da terminação do prazo. 
Os prazos de conclusão1 do IPM são: 
a) réu preso: 20 dias, inadmitida prorrogação; 
b) réu solto: 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias, demonstrada a 
necessidade. E pelo parágrafo 2º, art. 20, CPPM cabe outra prorrogação no caso de 
 
1
 Este assunto já foi questão na prova da DPU de 2004. 
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dificuldade insuperável, a juízo do comandante da força, devendo o encarregado pelo 
IPM requerê-la. 
Diligências não concluídas até o inquérito 
Art. 20, 2º Não haverá mais prorrogação, além da prevista no § 1º, salvo 
dificuldade insuperável, a juízo do ministro de Estado competente. Os laudos de 
perícias ou exames não concluídos nessa prorrogação, bem como os documentos 
colhidos depois dela, serão posteriormente remetidos ao juiz, para a juntada ao 
processo. Ainda, no seu relatório, poderá o encarregado do inquérito indicar, 
mencionando, se possível, o lugar onde se encontram as testemunhas que 
deixaram de ser ouvidas, por qualquer impedimento. 
 
6.1.7. Prisão Durante o Inquérito 
O art. 5º, LXI, CRFB dispõe que a prisão cautelar é exceção, mas autoriza a 
prisão nos casos de transgressão disciplinar militar imposta por decisão administrativa. 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e 
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de 
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 
Observação: Na hipótese de prisão administrativa militar não cabe HC, desde 
que quanto ao mérito, de acordo com o art. 142, parágrafo 2º, CRFB. 
Art. 142, § 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares 
militares. 
 A prisão decretada por autoridade militar na fase do inquérito para fins 
investigatórios independe de flagrante e de mandado judicial, como dispõe o art. 18, 
CPPM, com respaldo na CRFB, subsistindo por, no máximo, 30 dias. Cabe a 
prorrogação por mais 20 dias apenas pelo comandante do distrito da força. 
Detenção de indiciado 
Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, 
durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à 
autoridade judiciária competente. Esse prazo poderá ser prorrogado, por mais 
vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante 
solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica. 
Prisão preventiva e menagem. Solicitação 
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Parágrafo único. Se entender necessário, o encarregado do inquérito solicitará, 
dentro do mesmo prazo ou sua prorrogação, justificando-a, a decretação da 
prisão preventiva ou de menagem, do indiciado. 
Note-se que o juiz auditor competente tem que ser comunicado da prisão para 
verificação de sua legalidade. 
Essa prisão só é cabível nos crimes propriamente militares, tendo em vista que 
o comando constitucional assim dispõe, do que se conclui que a referida prisão só é 
aplicável aos militares (posição dominante). No entanto, o professor Esdras dos Santos 
Carvalho (Defensor Federal e doutrinador sobre o tema) entende que a prisão em 
comento só é cabível para o crime de deserção, em posição minoritária. 
Questão – MPE/ES – 2010A norma processual penal castrense autoriza o encarregado a deter o investigado 
durante as investigações policiais militares, por um prazo máximo de trinta dias, 
tanto no caso de crimes militares próprios, quanto nos de crimes impróprios. 
R: Errado, pois a referida prisão só é cabível em crimes propriamente militares. 
Questão – DPU – 2004 
O encarregado do inquérito poderá decretar a prisão do indiciado por até trinta 
dias, mesmo que não exista situação de flagrante delito ou ordem judicial nesse 
sentido. 
R: Certo. 
Observação: Menagem é custódia que, no caso, deve ser em quartel. 
 
6.1.8. Arquivamento do IPM 
Como visto acima, não é possível que a autoridade militar arquive o IPM, 
devendo encaminhar ao auditor, para que envie ao MPM, que poderá requerer o 
arquivamento, diligências ou oferecer a denúncia. 
De acordo com o art. 25, CPPM, a decisão de arquivamento é sempre rebus sic 
standibus, não fazendo coisa julgada, salvo se configurada alguma causa extintiva da 
punibilidade ou a atipicidade da conduta (caso julgado). 
Art. 25. O arquivamento de inquérito não obsta a instauração de outro, se novas 
provas aparecerem em relação ao fato, ao indiciado ou a terceira pessoa, 
ressalvados o caso julgado e os casos de extinção da punibilidade. 
De acordo com o parágrafo 2º, art. 25, CPPM, se o MPM entender tratar-se de 
caso de arquivamento, encaminhará o inquérito ao juiz auditor que, caso concorde, 
determinará o arquivamento. 
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Art. 25, 2º O Ministério Público poderá requerer o arquivamento dos autos, se 
entender inadequada a instauração do inquérito. 
No entanto, o despacho de arquivamento do inquérito proferido pelo juiz 
deverá ser encaminhado ao corregedor (também é um juiz auditor) para análise e, 
caso concorde, finalmente o inquérito será arquivado. Todavia, se discordar, fará uma 
representação ao STM. 
Nesta esteira, o art. 498, “b”, CPPM está com aplicação suspensa pela 
Resolução nº 27/96, advinda da propositura de ADI pelo PGR, arguindo a violação do 
sistema acusatório. A referida ação de controle foi julgada procedente e o Senado 
editou uma resolução para suspender a execução da lei que criou a exigência. 
Casos de correição parcial 
Art. 498. O Superior Tribunal Militar poderá proceder à correição parcial: 
b) mediante representação do Ministro Corregedor-Geral, para corrigir 
arquivamento irregular em inquérito ou processo. (Redação dada pela Lei nº 
7.040, de 11.10.1982) 
No entanto, a LOJMU (Lei 8.457/92), em seu art. 14, II, “c”, CPPM tem 
aplicação. 
Art. 14. Compete ao Juiz-Auditor Corregedor: 
I - proceder às correições: 
c) nos autos de inquérito mandados arquivar pelo Juiz-Auditor, representando ao 
Tribunal, mediante despacho fundamentado, desde que entenda existente indícios 
de crime e de autoria; 
Atualmente, a ADI 4153 tem o mesmo conteúdo da anteriormente 
mencionada, alegando-se a inconstitucionalidade do dispositivo supra e está conclusa 
com o ministro Ayres Brito desde 2008, não tendo sido deferida liminar para 
suspender a aplicação. 
Neste passo, o art. 30, Lei 8.457/92 deve ser igualmente observado pelo juiz 
auditor. 
Art. 30. Compete ao Juiz-Auditor: 
XVI - remeter à Corregedoria da Justiça Militar, no prazo de dez dias, os autos de 
inquéritos arquivados e processos julgados, quando não interpostos recursos; 
Desta forma, conclui-se que o arquivamento do IPM sujeita-se a um duplo grau 
obrigatório, a depender da representação do corregedor para que suba ao STM, na 
hipótese de discordar do arquivamento. 
Todavia, se o juiz auditor discordar do arquivamento feito pelo MPM, aplica-se 
o disposto no art. 397, CPPM, encaminhando o IPM ao Procurador-Geral da Justiça 
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Militar2 para que designe outro promotor para oferecer denúncia ou insista no 
arquivamento. 
Art. 397. Se o procurador, sem prejuízo da diligência a que se refere o art. 26, n° I, 
entender que os autos do inquérito ou as peças de informação não ministram os 
elementos indispensáveis ao oferecimento da denúncia, requererá ao auditor que 
os mande arquivar. Se este concordar com o pedido, determinará o arquivamento; 
se dele discordar, remeterá os autos ao procurador-geral. 
Designação de outro procurador 
1º Se o procurador-geral entender que há elementos para a ação penal, designará 
outro procurador, a fim de promovê-la; em caso contrário, mandará arquivar o 
processo. 
Caso o PGJM decida pelo arquivamento, a Justiça Militar fica vinculada à sua 
decisão, não cabendo qualquer intervenção do corregedor, inclusive nos processos de 
competência originária do STM. 
 
6.2. Ação Penal 
 
6.2.1. Competência 
 
6.2.1.1. Crime Cometido Dentro do Território Nacional 
Pelo art. 85, CPPM, a competência é determinada, de modo geral, pelo lugar da 
infração. 
Determinação da competência 
Art. 85. A competência do foro militar será determinada: 
I - de modo geral: 
a) pelo lugar da infração; 
b) pela residência ou domicílio do acusado; 
c) pela prevenção; 
II - de modo especial, pela sede do lugar de serviço. 
O lugar da infração adota dois critérios, em regra geral, quais sejam, a Teoria da 
Ubiquidade nos crimes comissivos e a Teoria da Atividade nos crimes omissivos, pelo 
art. 6º, CPM. Todavia, quando não for conhecido o lugar da infração, a regra é o 
domicílio do acusado (art. 93, CPPM). 
Lugar do crime 
 
2
 A hipótese é bastante semelhante ao que dispõe o CPP, mas a diferença reside na impossbilidade de o 
Procurador-Geral de Justiça Militar oferecer propriamente a denúncia. 
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 CPM, Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a 
atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, 
bem como ondese produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes 
omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a 
ação omitida. 
 
Residência ou domicílio do acusado 
CPPM, Art. 93. Se não for conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-
á pela residência ou domicílio do acusado, salvo o disposto no art. 96. 
De modo especial, o art. 85, II, CPPM determina a competência pela sede do 
lugar do serviço para o militar em atividade ou para o civil assemelhado e deve ser 
combinado com o art. 96, CPPM. 
Lugar de serviço 
Art. 96. Para o militar em situação de atividade ou assemelhado na mesma 
situação, ou para o funcionário lotado em repartição militar, o lugar da infração, 
quando este não puder ser determinado, será o da unidade, navio, força ou órgão 
onde estiver servindo, não lhe sendo aplicável o critério da prevenção, salvo entre 
Auditorias da mesma sede e atendida a respectiva especialização. 
Neste contexto, deve ser observado o art. 95, “d”, CPPM que trata do critério 
da prevenção, como a regra a ser utilizada quando o acusado tiver mais de 
uma/nenhuma residência ou quando houver mais de um acusado com residências 
distintas. 
Casos em que pode ocorrer 
Art. 95. A competência pela prevenção pode ocorrer: 
d) quando o acusado tiver mais de uma residência ou não tiver nenhuma, ou 
forem vários os acusados e com diferentes residências. 
 A regra da prevenção, entretanto, não é aplicada ao militar da ativa, nem ao 
servidor civil lotado em administração militar, caso em que será utilizada a regra 
especial da sede do serviço (art. 85, II, CPPM). 
 
6.2.1.2. Crime Cometido Fora do Território Nacional 
No caso de crime cometido fora do território nacional, o art. 91, CPPM dispõe 
que a competência é da Auditoria da Capital da União (11ª Circunscrição da Justiça 
Militar), localizada no Distrito Federal. 
Crimes fora do território nacional 
Art. 91. Os crimes militares cometidos fora do território nacional serão, de regra, 
processados em Auditoria da Capital da União, observado, entretanto, o disposto 
no artigo seguinte. 
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Há, entretanto uma ressalva a ser feita com relação aos crimes a distancia, em 
que a conduta ocorre em um país e o resultado em outro, devendo-se seguir as regras 
do art. 92, CPPM. 
Crimes praticados em parte no território nacional 
Art. 92. No caso de crime militar somente em parte cometido no território 
nacional, a competência do foro militar se determina de acordo com as seguintes 
regras: 
a) se, iniciada a execução em território estrangeiro, o crime se consumar no Brasil, 
será competente a Auditoria da Circunscrição em que o crime tenha produzido ou 
devia produzir o resultado; 
b) se, iniciada a execução no território nacional, o crime se consumar fora dele, 
será competente a Auditoria da Circunscrição em que se houver praticado o último 
ato ou execução. 
 
Questão – DPU – 2001 
Um capitão de fragata encontrava-se a serviço fora do território nacional, quando 
findo o prazo de trânsito, deixou de comparecer ao local designado: o comando 
de pessoal de Fuzileiros Navais sediado na cidade do Rio de Janeiro – RJ. Nesse 
caso, decorrido o prazo de graça, competirá à Auditoria da 1ª Circunscrição 
Judiciária Militar (estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo) processar e julgar 
o crime de deserção. 
R: Certo, pois o crime de deserção é omissivo e o lugar da infração seguirá a regra 
da atividade, devendo responder onde deveria ter sido praticada a conduta de se 
apresentar, ou seja, no Rio de Janeiro. O art. 188, CPM traz essa modalidade 
especial de deserção e a regra do art. 91, CPPM é para os crimes praticados no 
exterior. 
 
6.2.1.3. Auditorias Especializadas 
Atualmente, não existem mais as auditorias especializadas, porque a Lei 
8.457/92 não as prevê. Porém o CPPM menciona, no art. 97, as regras para 
delimitação de competência quando houver auditorias especializadas. 
Auditorias Especializadas 
Art. 97. Nas Circunscrições onde existirem Auditorias Especializadas, a 
competência de cada uma decorre de pertencerem os oficiais e praças sujeitos a 
processo perante elas aos quadros da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. 
Como oficiais, para os efeitos deste artigo, se compreendem os da ativa, os da 
reserva, remunerada ou não, e os reformados. 
Militares de corporações diferentes 
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Parágrafo único. No processo em que forem acusados militares de corporações 
diferentes, a competência da Auditoria especializada se regulará pela prevenção. 
Mas esta não poderá prevalecer em detrimento de oficial da ativa, se os co-réus 
forem praças ou oficiais da reserva ou reformados, ainda que superiores, nem em 
detrimento destes, se os co-réus forem praças. 
Apesar de não existirem auditorias especializadas, é possível que as questões 
de concurso abordem a situação, pela letra da lei. 
Se houver acusados de corporações diferentes sendo acusados, a competência 
será regulada pela prevenção e não pelo critério da antiguidade (hierárquico), salvo 
quando oficial da ativa estiver envolvido no delito em concurso com praças ou oficiais 
da reserva, prevalecendo a competência da auditoria do oficial e descartando-se a 
prevenção por dever ser observada a hierarquia. 
Exemplo: tenente da Marinha pratica crime em concurso com sargento do 
Exército, caso em que prevalecerá a competência da Auditoria da Marinha. 
Questão – DPU – 2004 
Em circunscrições que envolvam auditorias especializadas, havendo denúncia 
contra um soldado do Exército e um cabo da Marinha, em co-autoria, a 
competência será firmada de acordo com o maior grau hierárquico dos 
envolvidos, cabendo o julgamento, na hipótese em comento, ao Conselho 
Permanente de Justiça da Marinha. 
R: Errado, pois o critério determinante entre praças é a prevenção, que somente 
não prevalecerá se um oficial estiver envolvido.

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