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Resumo para OAB DIREITO PENAL

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DIREITO PENAL 
 Homicídio_ art. 121 do CP: Matar alguém, pena de reclusão de 6 a 20 anos.
 Se a lei me diz que homicídio é matar alguém, devo pensar qual o conceito de morte que temos. 
 Existe em medicina legal alguns conceitos de morte, se fala em morte cardíaca, morte pulmonar e morte encefálica, quando você pensar em homicídio há de ser tratada na morte encefálica. O que vai caracterizar o homicídio, pelo menos na modalidade consumada, é o fato de ter conseguido fazer cessar de forma definitiva a atividade encefálica da vítima. O sujeito ativo do homicídio fez com que houvesse uma morte encefálica.
 Um sujeito efetuou disparos de arma de fogo na cabeça da vitima no hospital o coração ainda pulsa, o pulmão ainda funciona, mas os médicos atestaram que ela teve morte encefálica. Teve homicídio. Crime consumado.
 Tão importante quanto o que o agente fez é o que o agente queria fazer.
 Homicídio privilegiado_ §1º do art. 121 do CP_ mata o outro motivado por relevante valor moral ou por relevante valor social ou sobre domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima. Quando se fala em homicídio privilegiado deve-se buscar no caso concreto a conduta, a intenção de matar a vítima e que a conduta somada com a intenção tenha se manifestado do contexto ou do relevante valor moral, ou do relevante valor social ou ainda, sobre estando o agente sobre o domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima.
 Relevante valor moral: todos escolhemos certos valores subjetivos para nortear a nossa vida, ex.: defesa da família, religião, trabalho, formação, etc. (Mexa com tudo mas não mexa com minha família). O que levou o agente a cometer o delito foi o fato dele ter sentido ultrajado esse valor que ele escolheu para a vida.
 Relevante valor social: Elencamos também valores para a vida social, Ex.: o respeito ao próximo, respeito a dignidade da pessoa humana, etc. Também pode motivar o crime de homicídio privilegiado se for ultrajado.
 Matar outro porque você se sentiu ultrajado, ofendido porque mexeram com os valores que você escolheu para a vida pode ser entendido homicídio privilegiado por relevante valor moral ou social.
 CUIDADO para não confundir o conceito do que é estar agindo sobre emoção e o que é estar sobre DOMÍNIO de violenta emoção.
 Art.28, inciso I – Não excluirá a imputabilidade penal: - a paixão e a emoção.
Quem age submetido a uma paixão age submetido a uma motivação previamente existente, paixão é um sentimento que você já traz consigo e que acaba lhe levando a praticar um ato delituoso. Não é um sentimento momentâneo.
 Domínio de violenta emoção é quando o ocorrido, a emoção acaba não te deixando pensar no que está fazendo, a pessoa fica muito transtornada.
 Para caracterizar o homicídio privilegiado tenho que ter esse domínio da violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima, se existir um lapso de tempo razoável não hei de falar em homicídio privilegiado. Não precisa ser a reação instantânea mas não pode haver um lapso temporal muito grande entre a ação e a reação.
 O homicídio privilegiado é um fator de redução de pena, de 1/6 a 1/3. 
 Homicídio é matar alguém, morte encefálica da vítima na modalidade consumada. Tenho que olhar não só a conduta do agente, mas se ele queria a morte. Na modalidade privilegiada é um fator de redução de pena e vai acontecer quando houver relevante valor social, ou moral ou violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima.
 Eutanásia é você apressar a morte de alguém que está sofrendo muito, e é um crime de homicídio. 
 Como podemos responsabilizar o pai que matou o estuprador da própria filha? Praticou homicídio privilegiado devido ao relevante valor moral.
 Art. 121, §2º - Homicídio qualificado _ pena de 12 a 30 anos 
 A qualificadora de um crime são as circunstâncias taxadas na lei, §2º possui critérios que identificam o homicídio qualificado: 
I - se for praticado mediante paga, promessa de recompensa ou outro motivo torpe;
II - motivo fútil;
III- se for praticado com emprego de veneno, asfixia, tortura, fogo, explosivo ou qualquer outro meio insidioso ou cruel ou que possa resultar em perigo comum;
IV - mediante traição, emboscada, dissimulação ou qualquer outro meio que dificulte ou torne impossível a chance de defesa da vítima;
V - qualificadora por conexão, é cometido para assegurar a execução, ocultação ou impunidade em relação a outro crime.
Sobre o inciso I: o motivo será qualificado por paga ou promessa de recompensa quando existir enquanto fator de motivação do crime a busca por uma recompensa de qualquer natureza, porque recebeu ou pretende receber vantagem independente de ser de natureza econômica. Ex.: mulher promete favores sexuais para alguém para que ele mate seu marido. 
 Há uma discussão sobre a qualificadora sobre paga ou promessa de recompensa deve ser imputada a quem contrata o serviço ou a quem executa o crime, mas o entendimento majoritário é que será aplicada a qualificadora apenas a quem recebe o pagamento.
 Motivo torpe é motivado por um sentimento desprezível, que demonstra maldade do agente. Ex.: cobiça pode ser entendida como torpeza. Ex.: um filho deseja receber a herança do pai, o mata para receber o dinheiro. Inveja também é. 
Sobre o inciso II – motivo fútil _ é pequeno, matar alguém porque ela te deve R$2,00. É DIFERENTE de homicídio gratuito, que você mata sem motivo algum.
Sobre o inciso III - O emprego de veneno só funcionará como qualificadora se a vítima não souber que está sendo envenenada. Ex: na eutanásia a vítima sabe. Observar também o perigo comum. Ex: Furar um barco que a pessoa foi passear.
Sobre o inciso IV – Traição presume que existe algum tipo de conhecimento prévio entre o criminoso e a vítima, ex: aluno aproveita que conhece o professor e pratica o homicídio. Já a emboscada é você se ocultar para atingir a vítima de forma mais fácil. Dissimular é você esconder o seu propósito, ex: pretendo matar um desafeto e chego na casa dele vestido de funcionário do correio, o chamo e pratico o homicídio. 
Sobre o inciso V – Desejo assaltar um banco, mas o único jeito é se eu previamente matar o segurança. Outro exemplo, o sujeito tem um boca de fumo na sua residência e o vizinho descobriu e falou que ia denunciar, então o sujeito matou o vizinho para assegurar a impunidade dele.
Perguntas: 
1 - Existe homicídio qualificado e privilegiado ao mesmo tempo? SIM _ Ex: um homicídio foi praticado com emprego de fogo mas se enquadrava nos casos em que houve relevante valor moral, social ou domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima. Se tenho critérios de privilegiamento e de qualificação do crime que NÃO sejam excludentes entre si ele poderá ser considerado qualificado e privilegiado ao mesmo tempo.
DICA: Homicídio qualificado independentemente de qual critério de qualificação você esteja adotando é crime HEDIONDO. Lei 8.072 Porém, quando o homicídio for qualificado E privilegiado ao mesmo tempo não é hediondo.
2 – Todo homicídio praticado por grupo de extermínio é obrigatoriamente qualificado? NÃO _ os qualificados estão taxativos na lei. É hediondo mas pode ser ou não qualificado.
DICA: Homicídio praticado por grupo de extermínio é hediondo ainda que praticado por uma só pessoa.
3 – Quando mata a pessoa por ciúme, que tipo de homicídio é esse? O ciúme por si só não é suficiente para caracterizar a qualificação do crime de homicídio.
Homicídio Culposo _ art.18, inciso II: quando o agente deu causa o resultado por imperícia, imprudência ou negligência. 
Imperícia: significa não saber fazer algo, desempenhar conduta sem conhecimento necessário. O agente sabia o que estava fazendo? Se a resposta for NÃO, muitas vezes a conduta se deu por imperícia. Ex.: pessoa não sabe de dirigir mas entra no carro e tenta e acaba atropelando alguém sem querer.
Imprudência: Agir sem cautela, sem zelo necessário. O agente sabe o que está fazendo, ele só não temcuidado. Ex: passa em sinal amarelo, anda com velocidade acima da permitida.
Negligência: o agente não fez o que deveria. Ex: babá vê que a criança está tentando subir na estante e ao invés de tirar ela deixa e vai fazer o lanche da criança, aí a estante cai em cima da criança e a mata.
DICA: E se o agente não agiu nem com imperícia, nem com imprudência, nem com negligência, mas ele não queria que a vitima morresse mas não há como caracterizar esses três institutos, não há de se falar em homicídio culposo. Nesse caso não há crime pois é fato atípico, se não há dolo e não há culpa não há tipo penal. Tipicidade é requisito do crime. Um dos elementos constitutivos do crime é o elemento subjetivo (DOLO OU CULPA), se eu elimino o dolo e a culpa eu elimino a tipicidade, se eu elimino a tipicidade eu elimino o crime.
OBS.: Lei 11.705 _ conhecida como Lei Seca_ causa muita discussão sobre o homicídio de trânsito (art.302 do CTB), se é culposo ou doloso. O homicídio de transito é culposo, se não for culposo não será crime de trânsito. 
A fuga do agente _ existe aumenta do pena, mas não será sempre. 
NÃO EXISTE DIREITO ABSOLUTO NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO.
Perdão judicial no homicídio culposo_ quem sem querer acaba produzindo a morte de um ente querido terá o perdão judicial, se visto que a pessoa já vai sofrer muito pelo ocorrido.
Suicídio e Infanticídio _ 
Art. 122 do CP _ induzir, instigar ou auxiliar ao suicídio.
DICA: quem pratica ou tenta praticar o suicídio não comete crime, é fato atípico, não corresponde a conduta tutelada pelo CP. Quem tenta se matar não pratica crime, quem pratica é o terceiro que venha a induzir, instigar ou auxiliar o suicídio e desde que esse suicídio seja efetivamente praticado e dele resulte em lesão corporal grave ou em morte.
Induzir: é fazer nascer a idéia do suicídio, coloca na cabeça da vitima a idéia de se matar;
Instigar: significa reforçar uma idéia previamente existente, reforçar a idéia que já existe na cabeça do sujeito;
Auxiliar: criação de condições materiais para que o suicídio seja realizado.
Art. 123_ Infanticídio _ conduta da mãe que em estado puerperal mata o próprio filho durante ou após o parto. 
Estado puerperal é o estado de alteração a qual a mulher está submetida em decorrência do parto, ela produz adrenalina que traz mudanças e transformações no corpo da mulher. Não dá pra saber o tempo certo.
Pode existir co-autoria e participação no crime de infanticídio? Co-autoria não. Participação sim.
Quem induz incapaz ao suicídio comete qual crime? Quando falo de induzimento, instigação ou auxílio tenho que presumir que o cidadão que vai se suicidar tenha a capacidade de entendimento. Se eu induzo alguém que não sabe o que está fazendo a se matar, eu responderei por homicídio (art.121), se o incapaz morrer responderá por homicídio consumado, se não morrer será tentativa de homicídio.
Duas pessoas fizerem pacto de morte cometem crime? Se as duas morrem, não há que se falar em crime. 
Duas pessoas decidem se matar, uma e outra praticam individualmente a conduta do suicídio, uma morre e a outra não, se uma não induziu, não instigou, não auxiliou a outra, se exigiu apenas uma comunhão de vontades, se os dois decidiram se matar ao mesmo tempo e um vem a morrer e o outro não, não há crime.
TEORIA DA PENA
 Primeiro vem o exercício do controle social informal, se não resolver usaremos o controle social formal, medidas extra penais, se falharem utilizaremos o direito penal.
O art.32 do Código Penal estabelece 3 tipos de penas: Penas privativas de liberdade, Pena restritiva de direitos e Multa.
São espécies de sanções penais as penas e as medidas de segurança, sendo que as penas são aplicadas a partir da culpabilidade, já as medidas de segurança (art.97 do CP) são utilizadas quando não tiver culpabilidade, quando o agente for imputável.
 Pena privativa de liberdade (art.33)_ se dividem em penas de reclusão e pena de detenção. Apenas se diferenciam pelo regime inicial de cumprimento de pena, sendo assim aplica-se a reclusão quando houver infração mais grave e, em regra, será cumprida inicialmente me regime fechado, já a pena de detenção será em infrações menos graves, onde poderá haver o regime semi-aberto.
 Art.129 §1º - lesão corporal grave, ex: quebra o braço, §2º - lesão corporal gravíssima, ex: perde o braço.
O Art.33 diz que as penas privativas de liberdade serão cumpridas de forma progressiva, de acordo com o tempo de cumprimento de pena e mérito do condenado durante execução da pena. O nosso ordenamento além de prever a pena progressiva ele também prevê a possibilidade da regressão. Ex: agente é condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, pena de reclusão de 20 a 30 anos. Irá iniciar o cumprimento de pena em regime fechado e dependendo do seu comportamento poderá progredir para um regime menos severo, essa é a idéia que se tem de ressocialização. Porém, se ele fizer alguma coisa de errado ele irá regredir para o regime severo novamente. 
O condenado a pena privativa de liberdade pode abater da pena o período de trabalho? SIM. O condenado por remir (abater) do tempo de pena privativa de liberdade o tempo de trabalho.
Como se determina a fixação desse regime inicial de comprimento de pena? De acordo com o art.33 do Código Penal se a pena definitiva for superior a 8 anos e réu iniciará o cumprimento de pena em regime fechado, se for superior a 4 anos e inferior a 8 e o réu não for reincidente ele iniciará com o regime semi aberto, se for inferir a 4 anos será aberto.
Há situações nas quais ainda que o réu seja reincidente, caso ele tenha sido condenado por uma pena superior a 4 anos e inferior a 8, mas após análise do juiz sobre conduta social, personalidade, antecedentes, motivos do crime, conseqüências ele poderá entender que, ainda que seja reincidente, é cabível o regime semi-aberto. Sumula 269 STJ.
É possível o juiz colocar regime mais severo devido a repercussão geral do crime? Ex: o indivíduo praticou um roubo simples na forma tentada, pena abstrata reclusão de 4 a 10 anos e multa, foi tentado, portanto terá diminuição de pena. Pegou 3 anos e 6 meses de reclusão. 
TEORIA DO ERRO
 A estrutura do crime é forma por 3 elementos: a tipicidade, a ilicitude e a culpabilidade.
Temos 3 erros essenciais: 
- Erro de tipo _ que incide no tipo incriminador, o artigo da lei que cria o crime e define a pena.
- Erro de tipo permissivo _ que incide nos tipos permissivos, um tipo que permite que você atue sem que o fato seja considerado como crime, as excludentes de ilicitude.
- Erro de proibição _ a culpabilidade.
 ERRO DE PROIBIÇAO _ incide sobre a culpabilidade.
A culpabilidade é formada por três elementos, e sua definição básica é que ela é a reprovação pessoal sobre uma conduta típica e ilícita praticada pelo agente. Culpabilidade é reprovação. 
Para falar em crime você deve ter um fato típico (previsto na lei), ilícito (contrário ao ordenamento ) e reprovável (com o juízo de culpabilidade afirmado).
Essa culpabilidade acaba sendo dotada por três elementos: a imputabilidade, (arts. 26,27 e 28), potencial conhecimento da ilicitude (conhece ou podia saber o caráter ilícito do que está fazendo) e exigibilidade de conduta diversa (poder se exigir um comportamento diferente do que foi praticado na situação concreta).
Se o erro de proibição é o erro de quem não conhece a ilicitude do que faz, não conhece o caráter proibido e conhecer a ilicitude é um elemento da culpabilidade o erro de proibição incide na própria culpabilidade.
O erro de proibição poderá ou afastar a culpabilidade, isentar de pena e afastar de crime ou reduzir a pena, manter a punição, manter o crime, a reprovação mas você terá uma pena menor.
Todos os erros em direito penal se dividem em duas grandes categorias: Pode ser inevitável, invencível, escusável (quem errou merece desculpa), se eu não conheço a ilicitude porque estou em erro de proibição e o erro é inevitável, se eu não conheço e nem podia conhecer a ilicitude, assim falta o elementoda culpabilidade, se isenta de pena e não há crime.
EX: O cara ia fazer um chá com a casca de uma árvore para sua esposa e foi preso por crime ambiental. Quando ele tirou a casca da árvore não conhecia a ilicitude, por isso estava em erro quanto a proibição do seu ato e nem poderia conhecer, não dava para ele imaginar isso.
O erro de proibição pode ser também EVITÁVEL, você não conhece a ilicitude porque esta em erro sobre a proibição, mas por ser evitável você poderia ter conhecido a ilicitude do que você ia fazer, portanto você não merece desculpa (inescusável), dava para não errar, merece ser reprovado. A pena vai ser reduzida porque não conhece que é proibido, podia conhecer mas não conhece.
Erro de proibição NUNCA afasta o dolo.
ERRO DO TIPO
 Ignorância é o desconhecimento absoluto e o erro é a falsa percepção. Quem nada sabe a cerca de A ignora, quem acredita que A é B ou B é A erra.
 O erro de tipo tem duas espécies: Essencial e Acidental.
 Essencial_ tem duas formas consagradas: O erro de tipo sobre elementar e o erro de tipo sobre descriminante.
Elementar é o dado essencial da figura típica sem o qual ela não subsiste, são dados essenciais, sem eles o tipo deixa de ser o tipo, passa a ser outro tipo ou não ser se quer fato típico.
 Ex.: Matar alguém por motivo fútil, se a gente tirar o “matar” continua sendo homicídio? NÃO, então “matar” continua sendo uma elementar. Se a gente tirar o “alguém” continua sendo homicídio? NÃO, então “alguém” também é elementar. Se tirar o “motivo fútil” continua sendo homicídio? SIM, então o “motivo fútil” não é elementar, pois é um dado sem o qual o crime persiste. Elementar é um dado essencial da figura típica sem o qual ela não subsiste.
DICA: As elementares em 99% dos casos estão no caput do art.
Erro de tipo sobre Elementar: por equivocada percepção da realidade o sujeito não sabe que realiza as elementares de um tipo. Ex: Pego o celular achando que é meu, mas é de outra pessoa, pensei que pegava o meu próprio celular.
É uma elementar do crime de furto, sei que estou pegando uma coisa móvel para mim mas eu não sei que ela é alheia. Se eu estou errando sobre o “alheia” estou errando sobre uma elementar.
TEORIA DO ERRO
A teoria do crime versa sobre um conceito do crime segundo o qual é o somatório de três elementos: um fato típico, um fato antijurídico e um agente culpável.

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