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Web Aulas 1 e 2 Gestão de Projetos

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Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	Introdução à técnica e tecnologia. Introdução a sistemas de informações. Tipos de sistemas de informação. Tecnologias de informação e comunicação hardware, banco de dados, telecomunicações e redes, intranet e extranet, comércio e negócio eletrônico. Sistemas empresariais. Gestão eletrônica de documentos - GED, Segurança em Ti.
	
	Objetivo da Disciplina
	
	Desenvolver a habilidade do conhecimento sobre o desenvolvimento de um Sistema de Informação em uma empresa. 
Identificar e implantar nas empresas os diversos tipos de sistemas de informação. 
Fornecer subsídios para avaliação e seleção de dispositivos das Tecnologias de Informação. 
Integrar os novos desafios dos Sistemas de Informação nos processos da área de administração
	
 
	Conteúdo Programático:
	
	UNIDADE 1 – TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS 
Técnica e Tecnologia
Introdução à Tecnologia de Informação e Comunicação
Introdução à Sistemas de Informação e Processos Gerenciais
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Tecnologia de Computadores:  
Software
Introdução a Banco de Dados
Telecomunicações
Rede de Computadores
UNIDADE 2 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
Introdução a Sistemas de Informação
Tipos de Sistemas de Informação
Sistemas Empresariais
Sistemas de Informações Internacionais
Sistemas de Informações Globais
UNIDADE 3 – COMERCIO E NEGOCIO ELETRÔNICO 
Internet, Intranet e Extranet,
Comércio e Negócio Eletrônico
Empresas virtuais
UNIDADE 4 – TOPICOS ESPECIAIS 
PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação)
Auditoria de Sistemas, Tecnologia e Segurança da Informação
	
	Metodologia:
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Tele-Aulas de forma expositiva e interativa (chat - tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina. 
	
	Avaliação Prevista:
	
	O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no fórum, produção de texto/trabalho no portfólio, realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial embasada em todo o material didático, tele-aula e web aula da disciplina. 
WEB AULA 1
Unidade 1 - IDENTIFICAR OS RICOS DO PROJETO
“Olá pessoal, sou o Prof. Rinaldo José Barbosa Lima e é com muita satisfação que daremos início a nossa conversa sobre um tema muito importante dentro do Gerenciamento do Projeto, estamos falando sobre a identificação dos Riscos do Projeto.
Antes de entrarmos no assunto, precisamos saber o que é um projeto.
“Um projeto é um empreendimento temporário cujo objetivo é criar um produto ou serviço distinto e único” PMBOK
Agora vamos ao tema de nossa Web Aula
O QUE VEM A SER “RISCO EM PROJETO”? 
É toda “condição ou evento incerto, que se ocorrer, terá efeito positivo ou negativo sobre os objetivos do projeto”.
MAS O QUE SERIA UM RISCO COM EFEITO "POSITIVO"?
Para darmos um exemplo de um risco positivo, poderíamos exemplificar:
• É quando temos um teste ou um protótipo a ser entregue em um determinado prazo, utilizando pessoas, recursos e custos pré-definidos. O Risco Positivo seria a obtenção dos resultados finais com menor tempo, recursos e custos inferiores ao projetado. Ex. Apesar de terem previstos várias tentativas, o protótipo ficou pronto na primeira, (se estavam previstos três meses para ficar pronto, ficou pronto em 1 mês). ISSO É RISCO POSITIVO!!!
• Quando analisamos uma organização que depende da variação cambial. Ex. se a empresa for uma importadora, obviamente que com o aumento do cambio, será um risco negativo “ameaça”, pois aumentaria seus custos. No entanto, se a empresa é uma exportadora, esse mesmo evento terá conotação positiva, pois alavancaria seus negócios, “oportunidade”.
VOCÊS SABEM COMO AS ORGANIZAÇÕES TRATAM OS ASSUNTOS RELACIONADOS AOS RISCOS DE UM PROJETO?
Normalmente, eles tratam o assunto da seguinte forma: deixam uma reserva técnica ou gerencial de normalmente 10% dos custos e nos prazos para qualquer eventualidade que possa afetar o desempenho do projeto. E, nesse momento, encerra-se o gerenciamento dos riscos!
Quem determinou que a reserva deixada é suficiente? Ela pode ser exagerada, reduzindo a competitividade da proposta do projeto.
O gerenciamento do Risco é algo que devemos tratar com muita responsabilidade. Pegamos como exemplo dois setores que são extremamente profissionais quando o assunto é relacionado a risco.
• Setor financeiro
• Setor Segurador
Notoriamente, esses setores obtêm ótimos resultados financeiros em seus projetos advindos do efetivo gerenciamento dos Riscos do Projeto.
IDENTIFICANDO O RISCO
Para a devida identificação dos possíveis riscos no decorrer do projeto, durante o seu planejamento é necessária muita habilidade e grande conhecimento das técnicas de gerenciamento de projeto.
O planejamento do gerenciamento é apenas uma parte do controle dos riscos, e deve ser constante durante todas as fases do projeto, deve ser cuidadosamente registrado, pois é um processo crítico e seu gerenciamento deve ser muito bem elaborado.
Uma das características fundamentais do gerente de projeto é a sua capacidade de relacionamento com a equipe, pois a resposta de identificação dos riscos, na maioria dos casos está com a equipe. É muito importante reunir o grupo e elaborar uma lista de todos os potenciais riscos ao projeto.
COMPONENTES DO RISCO
IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Quando o problema é identificado, deve-se avaliar o grau de risco que ele oferece e qual o perfil em que ele se enquadra. Segundo Verzuh (2000, p.115), “os bons perfis dos riscos seguem diretrizes básicas: São específicos a uma área, são específicos a uma empresa, tratam do produto e do gerenciamento dos riscos e predizem a magnitude de cada risco”.
Para o desenvolvimento das contramedidas, mais uma vez a participação da equipe é fundamental, pois assim como eles identificaram o problema, também tem posse da solução. Verzuh (2000, p.118), define que “nem todo risco ameaça o projeto... e por isso é importante discernir a magnitude do risco e como desenvolver uma estratégia apropriada para lidar com ele”.
O desenvolvimento da contra medida, tem três elementos:
• Definição do risco e a gravidade do impacto negativo;
• Atribuição da probabilidade da ocorrência da ameaça;
• Desenvolvimento de estratégia para minimizar o impacto negativo.
EXPOSIÇÃO DO PROJETO AO RISTO
Esse gráfico acima mostra claramente o grau do impacto do risco causado no projeto.
• 1º Quadrante: Nesse quadrante o risco tem baixa probabilidade de ocorrer e se ocorrer será baixo o seu impacto. Nessa situação o risco é pequeno ou inexiste que poderia dispensar o gerenciamento do risco.
• 2º Quadrante: Nesse caso, apesar de ter uma baixa probabilidade de ocorrer, o seu impacto é alto. Fazendo uma analogia, seria como avaliar o risco de um avião cair, é difícil de cair, mas, se ocorrer, a fatalidade é eminente. Para esse caso é recomendado o gerenciamento do risco.
• 3º Quadrante: Nesse quadrante a probabilidade de ocorrer é muito alto mas o impacto é baixo. Nós chamamos de pequenos desvios que ocorrem durante o projeto, mas que no todo ele pode prejudicar o seu andamento. Seria como “desviar das pedras grandes e escorregar nas pedras pequenas”. Estamos falando dos excessos causados pelo não gerenciamento de horas extras e utilização de materiais em geral pela equipe de projeto que muito provável possuem um orçamento previsto e aprovado. Nesse caso é recomendado o gerenciamento do risco.
• 4º Quadrante: Nessa situação, temos um risco com alta probabilidade de ocorrer e seu impacto também é alto. Seriacomo ir trabalhar no Iraque no auge da guerra. Deve-se avaliar muito bem a viabilidade do projeto, pois os riscos fatalmente acontecerão e seus impactos terão grande proporção. Deve-se pensar bem antes de assumir esse projeto ou simplesmente diga ”não”.
O gráfico abaixo demonstra claramente o que falamos a respeito dos quadrantes:
Espero que tenham gostado, na próxima Web Aula falaremos do gerenciamento do dos riscos.
Abraços a todos,
Unidade 2 - PROCESSO DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO PROJETO
Na primeira Web Aula, falamos sobre a identificação do risco e a necessidade de priorizar de acordo com sua probabilidade de ocorrer e o seu grau de impacto no projeto.
Nessa Web Aula, falaremos da importância no Gerenciamento dos Riscos que tem por finalidade de minimizar o impacto de potenciais eventos negativos e obter uma vantagem de oportunidades para o sucesso do projeto.
O QUE É “GERENCIAMENTO DO RISCO DO PROJETO”?
“É um processo sistemático de identificação, análise e resposta ao risco do projeto.” PMBOK
Segundo Valeriano (2001), o gerenciamento do risco é definido:
“Por ser um empreendimento único e nunca antes realizado, as incertezas inerentes aos projetos têm riscos a elas associados. Os riscos precisam ser reconhecidos, identificados, avaliados e administrados, se não para eliminá-lo ou evitá-los, pelo menos para minimizar as conseqüências”. 
Um dos grandes objetivos relacionados a gerenciamento do risco é fato de minimizar a ocorrência de surpresas negativas e de aumentar a probabilidade de sucesso do projeto.
O que leva os projetos a cometerem erros e, consecutivamente, aumentarem os riscos?
NORMALMENTE, AS CAUSAS DOS ERROS SÃO:
• Objetivos mal definidos ou não compreendidos
• Condições de execução confusas
- As estimativas de tempo e custo representam desejos e intenções irreais ao projeto;
- O planejamento baseia-se em dados insuficientes;
- Autoridade e responsabilidade indefinidas
- Previsão de recursos incoerentes.
• Falhas na execução
- As pessoas não foram treinadas para trabalhar em equipe;
- Falta de qualificação necessária para o desenvolvimento das atividades;
- Falta de gerenciamento dos controles de garantia da qualidade;
- Equipe dividida entre as prioridades das atividades do projeto e as atividades relacionadas à operação do dia a dia do departamento.
• Dificuldades do gerente
- Gerente sem habilidades como planejador, organizador e controlador
- Incompatibilidade com o papel;
- Preocupação excessiva com os detalhes quando há necessidade de pensar no todo;
UM GRANDE ERRO COMETIDO PELAS EMPRESAS
Quando surge uma grande idéia por parte de um colaborador, a primeira coisa a fazer é dar a responsabilidade a ele para que realize o projeto. Nesse momento, a empresa começa a perder, pois para se gerenciar um projeto ter apenas o conhecimento técnico não basta, é necessário ter Conhecimento, Habilidades e Atitude.
• Conhecimento: Ter conhecimentos técnicos e administrativos da organização, passíveis de aprendizado na formação profissional. O conhecimento está ligado ao campo racional.
• Habilidade: Esta ligada diretamente ao campo emocional, portanto, difícil de aprendizagem. Estamos falando das características e ser líder, saber se comunicar, gerar confiança a equipe e a alta administração, habilidade de relacionamento e de convencimento, manter o estímulo do grupo em alta e de saber importante “negociar conflitos”. Este último acredito ser a característica mais importante do gerente de projeto.
• Atitude: Ligado aos valores, sentimento e crenças individuais, com visão dos compromissos assumidos, tendo interesse por questões técnicas e administrativas, disciplinado na condução dos trabalhos tanto para o grupo como para si. Um dos pontos mais importantes na atitude é de estar atento aos ambientes externos e internos que influenciam diretamente no produto/serviço do um projeto podendo prejudicar sua atratividade. Quando isso ocorre, o gerente deverá ser capaz de envolver os interessados pelo projeto e sugerir ajustes como forma de viabilizar o projeto.
PLANO DA GERÊNCIA DE RISCOS
Dificilmente as chances de riscos são eliminadas em sua totalidade sem que o projeto seja inteiramente reformulado. Quando zeramos os riscos de um projeto, é muito provável que ele seja inviável, dessa forma, admitimos correr certo grau de risco no projeto em função do seu efetivo gerenciamento.
Dividimos o Plano de Gerência de Riscos em 5 processos que suportarão todas as informações necessárias para uma possível situação de risco que possa prejudicar ou não o sucesso do projeto.
• Planejamento: Esse processo documenta os procedimentos que serão utilizados para gerenciar os riscos ao longo do projeto devendo conter as seguintes questões:
- Definir como será o sistema de Gerencial de Riscos? Qual a Periodicidade?
- Como será o processo de identificação dos Riscos? Metodologia aplicada para identificação do risco (brainstorm, Swot, questionários, entrevistas e etc) e a definição dos formulários a serem preenchidos.
- Como serão mantidos os resultados de identificação e qualificação dos riscos?
- Quem serão os responsáveis pelas constantes avaliações relacionadas ao risco?
- Como serão implementados os plano de contingência para cada risco identificado?
• Identificação: O processo consiste na identificação das possibilidades de ocorrência de riscos usando ferramentas e técnicas definidas no processo de planejamento, registrar o risco em formulário específico, bem como, seus efeitos e as implicações no projeto. Gerar uma listagem geral contendo todos os riscos identificados.
• Análise: Esse processo consiste em descrever as abordagens das estimativas de Riscos, sua probabilidade e o impacto de forma a priorizar de acordo com o efeito sobre o projeto. Trata-se de determinar o grau de importância dos riscos para orientar sua qualificação e as medidas de respostas necessárias a minimizar ao máximo seu efeito no projeto.
• Resposta: Esse processo consiste em planejar e implementar estratégias de reação a riscos, documentando o uso das estratégias e interpretar seus reativos níveis de sucesso. Ele descreve as reações para cada risco independente de sua característica (positivo ou negativo) e realiza uma investigação da seguinte forma:
- De que forma este risco pode ser evitado, minimizado ou até mesmo aproveitado da melhor forma no caso do risco ser de positivo?
- Registre as decisões e atualize o plano de gerência do risco.
• Controle: Processo que envolve o acompanhamento e a verificação se a resposta implementada foi de acordo com o planejado e se foi eficaz. Depois de realizadas as contramedidas necessárias para diminuir o impacto do risco, deve-se obter as respostas para as seguintes perguntas:
- Os riscos foram contidos de maneira satisfatória?
- Os riscos aceitos e materializados podem ser aceitos?
- O plano de contingência foi satisfatório?
- É necessária a implementação de alguma ação complementar?
Todas as respostas devem ser registradas e informadas as partes interessadas e a toda equipe de projeto.
Para saber mais sobre o Gerenciamento de Risco do Projeto, acesse o link abaixo:
http://www.ogerente.com.br/novo/artigos_ler.php?canal=14&canallocal=46&canalsub2=148&id=2365
Espero que tenham gostado do tema abordado nessa unidade. Acessem o FÓRUM e postem suas respostas para as questões formuladas.
Abraços a todos.
WEB AULA 2
Unidade 1 - INTEGRAÇÃO DOS PROCESSOS DO CICLO DE VIDA DO PROJETO
Em nossa Web Aula, nosso enfoque estará diretamente relacionado as características de Integração dos Processos do Ciclo de Vida do Projeto. O conhecimento dessa integração leva a maximização do desempenho com um mínimo de esforços e maior qualidade dos resultados nos processos. Podemos afirmar que o desenvolvimento de um projeto ocorre mediante vários processos básicos que se sobrepõem. Esses processos são:
• Início;
• Planejamento;
• Execução;
• Controle;
• Enceramento.
O gráfico logo abaixo demonstra como esses processos se interagem de forma atrazer agilidade para o projeto:
PROCESSOS DE UM PROJETO
Desde a concepção e do planejamento do projeto, os processos estão sendo integrados intensamente. Um exemplo: cada atividade seja em que processo estiver contribui para os custos e nos prazos, afetando a constituição do grupo e gerando informações a todos. Essa atividade pode ou não gerar um risco, pode ter compromissos com a qualidade e com o meio ambiente, etc.
A gestão da integração está mais preocupada em harmonizar todos os processos de forma proativa.
MAS COMO ISSO ACONTECE?
Os grupos de processos estão interligados pelos resultados que produzem o resultado ou saída de um processo torna-se entrada para o outro. Nos processos centrais, as ligações são interativas, o planejamento alimenta de informações os controles e a execução e assim sucessivamente.
O processo “início” gera todas as informações necessárias para autorizar o projeto que servirá de insumo para o planejamento.
O processo “planejamento” receberá todas as informações do processo início que serão avaliadas, refinando seus objetivos e selecionando as melhores alternativas de ação para alcançar os objetivos do projeto. Esse processo alimenta de informações os processos de execução e controle.
O processo de “execução” coordena pessoas, atividades e todos os recursos necessários para realização do projeto. Esse processo alimenta de informação os processos de controle.
O processo de “controle” é responsável em assegurar que os objetivos do projeto estão sendo cumpridos, através de uma monitoração eficaz para identificar desvios no plano de execução e atento para a qualquer momento gerar ações corretivas se necessário. Esse processo alimenta de informação o planejamento e o encerramento e retroalimenta a execução.
O processo de “encerramento” formaliza oficialmente a aceitação dos produtos/serviços advindos do projeto de forma organizada. Esse processo recebe informações do processo de controle e encerra o projeto.
Na próxima Web Aula falaremos com mais detalhes sobre cada Processo do Ciclo de Vida do Projeto.
A figura abaixo demonstra de forma clara como acontece a integração entre os processos e que obrigatoriamente o processo não inicia quando o outro exatamente termina.
Como podemos ver, os processos de planejamento, execução e controle são executados quase que simultaneamente. Na verdade, o controle age sobre todas as atividades de execução e promovem em muitos casos o reajuste do planejamento.
UM EXEMPLO DE INTERÇÃO DE PROCESSOS
A finalização de uma fase de design requer uma aprovação por parte do cliente de acordo com o documento descritivo. Ao mesmo tempo, o documento de design define a descrição do produto para a fase de implementação subseqüente.
A constante avaliação do processo auxilia a manter o projeto focado nas necessidades do cliente, o que justifica sua criação e/ou determina sua interrupção em caso de desvio de objetivos, ou se o mesmo tornou-se incapaz de satisfazer os desejos dos clientes.
Podemos afirmar que por meio de Ciclo de Vida do Projeto podemos:
• Observar ou criar com antecipação o que queremos que aconteça com o projeto.
• Permitir elaborar preliminarmente um estudo de viabilidade sobre o que se pretender desenvolver aprofundando idéias e conceitos a serem implementados.
• Prever antecipadamente o consumo de recursos nas etapas pré-determinadas e durante todo o projeto.
• Representar desde o seu nascimento, desenvolvimento, consolidação até o seu encerramento.
• Visualizar que os processos não são estanques, como pode ser observado na figura anterior. A interação entre os processos é dinâmica e totalmente integrada.
• Prever a ocorrência de manifestação de problemas e possíveis conflitos em cada um dos processos de forma a orientar o gerente de projeto na tomada de decisão.
Espero que tenham gostado, na próxima Web Aula falaremos com mais detalhes sobre cada processo do ciclo de vida do projeto.
Abraços a todos.
Unidade 2 - PROCESSOS DO CICLO DE VIDA DO PROJETO
Em nossa Web Aula anterior vimos a integração e suas características de cada processo, nessa Web Aula iremos aprofundar nossos conhecimentos fornecendo mais detalhes a respeito dos processos de maneira a enriquecer seus conhecimentos para atuarem como futuro gerentes de projeto.
Conforme visto na Web Aula anterior, os processos relacionados ao Ciclo de Vida do Projeto são:
• Iniciação;
• Planejamento;
• Execução;
• Controle;
• Encerramento. :
Agora iremos detalhar cada um dos processos com suas devidas particularidades.
PROCESSO DE INICIAÇÃO
Esse processo marca o início, a germinação da idéia do projeto,
É o seu “nascimento”
Nessa fase, são definidos a missão e os objetivos do projeto, um conjunto de percepções, vontades e interesses, normalmente estimulados por uma demanda/necessidade de uma entidade externa (cliente) ou por uma demanda (interna) de ampliação de ajuste nos processos produtivos da organização, que por uma ou por outra situação demanda abertura de um projeto. É comum fazer, nesse momento, uma estimativa aproximada de tempo, custo e recursos que serão despendidos para dar base às informações de iniciação.
A direção da organização deve se comprometer em dar prosseguimento com a fase seguinte. Em algumas organizações um projeto é iniciado formalmente somente após a conclusão de um estudo de viabilidade e a devida aprovação.
São atividades típicas desse processo:
• Identificação de necessidade e/ou oportunidades;
• Determinação dos objetivos e metas a serem alcançados;
• Análise das potencialidades e dos recursos disponíveis;
• Estimativas dos recursos necessários para atingimento dos objetivos.
• Elaboração e apresentação de uma proposta do projeto (PLANO SUMÁRIO).
O PLANO SUMÁRIO é um documento que reconhece oficialmente a existência e autoriza o projeto. Ele deve incluir, diretamente ou em referência a outros documentos como: Justificativas da necessidade do projeto e um esboço da criação do produto ou serviço a ser entregue (produto do projeto).
Todas essas informações são necessárias para demandar a devida aprovação de um projeto.
PROCESSO DE PLANEJAMENTO
O processo de planejamento é responsável em elaborar e documentar progressivamente os trabalhos a serem realizados no projeto. O planejamento inicia-se com a entrada do PLANO SUMÁRIO e as definições sobre as restrições do projeto.
A preocupação do planejamento é com a estruturação da viabilidade operacional do projeto. São atividades típicas desse processo:
• Detalhar as metas e objetivos do projeto com base na proposta aprovada;
• Definição do gerente do projeto;
• Elaboração da Estrutura Analítica de Projeto (EAP), de acordo com o detalhamento das atividades,
• Programação da execução das atividades dentro dos prazos estipulados;
• Definição de resultados tangíveis (marcos), durante a execução do projeto;
• Aprovisionamento de recursos humanos, materiais e equipamentos necessários para execução das atividades do projeto;
• Adoção de procedimento e instruções de trabalho como forma de padronizar seus resultados.
• Estruturação do sistema de informação e de decisão;
• Definição dos profissionais que farão parte do projeto;
• Elabora um plano de capacitação dos profissionais se necessário.
A EAP- Estrutura Analítica de Projeto é uma decomposição hierárquica do trabalho a ser executado pela equipe para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas necessárias ela define e organiza o escopo total do projeto.
Na verdade o planejamento deve confirmar ou não a viabilidade do projeto ou até sugerir mudanças se for o caso.
“A EAP é uma das atividades mais importantes de um planejamento”
PROCESSO DE EXECUÇÃO
O processo de execução, como o nome já disse é a execução dos trabalhos propriamente ditos. Normalmente são necessários ajustes ao longo do desenvolvimento dos serviços e suas atividades possuem características próprias, pois cada projeto é “único”.
São atividades típicas desse processo:
• Executar as etapas previstas no planejamento;
• Utilizaros recursos humanos, materiais e equipamentos destinados no planejamento dentro das estimativas previstas;
• Ativar a comunicação entre os membros do grupo do projeto;
• Efetuar reprogramação no projeto quando necessário e alimentar o processo de controle toda vez que uma atividade for executada, estiver atrasada ou executada parcialmente.
Dever ser executado conforme planejado
PROCESSO DE CONCLUSÃO
Este último processo corresponde ao encerramento do projeto. São comuns nesse processo:
• Elaboração da memória técnica do projeto;
• Realocação dos recursos humanos e equipamentos para outras atividades ou projetos;
• Emissão de avaliação do desempenho da equipe no projeto e resultados alcançados;
• Encerramento de contratos com fornecedores e outros.
A visão geral do processo do Ciclo de Vida de um Projeto é muito útil não só como visualização das atividades de cada processo, mas como ferramenta para criação de uma visão de futuro estimando um prazo e um orçamento global para o projeto.
Pense nas oportunidades que acontecem no dia a dia ao seu redor, em sua casa, no trabalho. Se aplicássemos a metodologia de gerencia de projeto poderíamos aproveitar melhor as idéias e as criatividades abrangendo o maior número de pessoas. Pense nisso!!!
Para saber mais sobre o assunto gerência de projeto, acesse o site abaixo
http://pontogp.wordpress.com/gerenciamento-de-projetos/ 
Espero que tenham gostado dos temas abordados nessa unidade. Acessem o FORUM e postem suas respostas para as questões formuladas.
Abraço a todos.

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