Buscar

Portifolio o tempo o espaço e os sujeitos das instituição escolares

Prévia do material em texto

3. Elabore um texto argumentativo analisando a entrevista que realizou. Como 
base teórica, faça o uso das referências bibliográficas estudadas nas 
disciplinas, bem como da entrevista da revista “Pensar a Prática”. O seu texto 
deve ter a extensão de 2 a 4 laudas. Consulte o anexo 2 “Como escrever um 
texto argumentativo”. 
 
 
A gestão escolar (professor, coordenador pedagogo e diretor) precisa elaborar 
um currículo onde se possa organizar melhor a forma de se trabalhar o 
aprendizado dos alunos. Precisa-se ter uma estrutura que consiga comportar o 
número de alunos matriculados e projetos competentes que desenvolvam o 
raciocínio e interesse do aluno. Assegurando o acesso aos estudos e a 
permanência dos alunos proporcionando-lhes aprendizagens contínuas tanto 
em conceitos como em atitudes e ações, com profissionais preparados para a 
transformação que se tenham horizontes voltados para o que se deseja 
construir; aonde se objetiva chegar e, para isso, O conhecimento é o eixo que 
estrutura a educação, a escola e a sociedade. Desta forma, a escola, enquanto 
uma das instituições responsáveis pela educação, tem a função histórica de 
organizar, sistematizar e desenvolver as capacidades científicas, éticas e 
tecnológicas de uma nação, isto porque, o conhecimento é o instrumento 
fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem como, de 
compreensão e de transformação da natureza e da sociedade 
Segundo Freire (1982): “ Conhecimento, porém, não se transfere, se cria, através da ação 
sobre a realidade “(p. 141). 
 
E também, Segundo GANDIN, D. e GANDIN, L. A.: “Qualquer projeto de transformação exige 
que se tenha clareza sobre o que significa “transformar” e sobre o que se quer construir a partir 
dessa transformação. Trata-se aqui da definição de um claro horizonte para onde se quer 
“caminhar”, o que se tem chamado de utopia – não a utopia do inatingível, mas aquela que 
impulsiona a ação, que serve de norte” (1999, p. 19). 
 
A escola como espaço social responsável pela apropriação do saber universal, 
bem como a socialização desse saber elaborado às camadas populares. A luta 
pela democratização, pela escola de qualidade, por uma educação pública 
gratuita e universal, continuam sendo a palavra de ordem numa perspectiva 
progressista de educação, fundamentados numa concepção histórico-crítica. 
Precisamos ter clareza que Gestão Democrática é uma questão de postura, 
que se aprende no cotidiano da escola, no coletivo, isso não quer dizer que 
todos tem que estar no mesmo lugar pensando a mesma coisa, mas coletivo é 
um grupo de pessoas que comunga da mesma ideia e que procura buscar 
espaço para discussões 
Não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a modernidade e 
a tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social e 
histórica, fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do 
reconhecimento do pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, buscando 
garantir a qualidade do processo ensino aprendizagem, confrontando os 
saberes trazidos pelo aluno com o saber elaborado, na perspectiva da 
apropriação de uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada 
pelo professor. A escola tem que desenvolver uma postura transdisciplinar na 
organização do trabalho escolar, que seja capaz de dialogar dialeticamente 
sobre as questões em torno do contexto social da sua comunidade, buscando a 
superação da fragmentação do trabalho pedagógico, que valorize a prática 
social do aluno, trabalhando com as diferenças, construindo assim um espaço 
democrático. 
Diante disso, a escola tem que se ter como princípios filosóficos: a ética da 
identidade, a política da igualdade, e a superação dos conteúdos lineares 
descontextualizados e sem significado. Estes princípios serão a mola mestra 
dos princípios pedagógicos da escola que almejamos: um ensino de qualidade, 
onde todos os envolvidos no processo educacional tenham objetivo único, 
trabalhar com o conhecimento elaborado e não o conhecimento espontâneo, o 
saber sistematizado e não o saber fragmentado e com a cultura erudita e não a 
popular, contextualizando-os historicamente. 
os caminhos para a superação das dificuldades devem ser tratados em um 
Conselho de Classe onde será um espaço de geração de ideias, tomando uma 
dimensão política, pois são nesses momentos que os problemas são 
levantados e traçados. 
será um caminho para uma postura mais reflexiva da prática pedagógica, 
superando uma prática repetida a anos, substituída por outra capaz de 
provocar mudanças nas relações no interior da escola, para ter significado esta 
deve ser uma construção coletiva buscando compromisso com a 
transformação social. 
 
 “...com a criação de uma sociedade menos perversa, menos discriminatória, menos racista, 
menos machista que esta. Uma sociedade mais aberta, que sirva aos interesses das classes 
populares sempre desprotegidas e minimizadas e não apenas aos interesses dos ricos, dos 
afortunados, dos chamados ‘bem- nascidos’”(Freire, maio de 1991, apud Gadotti, 1996, p. 
103). 
 
Portanto, a educação deve se ter papel fundamental na construção de uma 
sociedade mais justa, que consiste em formar cidadãos conscientes, 
conhecedores da sua realidade e capazes de nela interferir sendo sujeitos da 
sua própria história. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mapa Conceitual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituição 
Escolar 
Transmite 
Educação 
Valores 
Como 
Ética Moral 
Cultura 
Objetiva 
Conhecimento 
Crítica 
reflexiva 
Autônoma 
Saber fazer 
Necessita de 
Socializa
r 
Recursos 
Financeiros 
Indivíduos 
Professores 
competentes 
Deve preparar 
Aluno 
Para 
Sociedade 
De forma 
Mudando 
Fazer 
Para 
atender 
Comunidade 
Objetiva 
Inclusão 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências Pedagógicas na Prática colégior. In: Revista da ANDE, n.6, 
p.11-19, 1983. 
SAVIANI. Demerval. colégio e Democracia. São Paulo: Editora Autores Associados, 1992 (a) 
DALBEN, A. I. I. de F. Dimensões subjetivas dos Conselhos de Classe. Campinas, SP: Papirus, 
1995. 
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979

Outros materiais

Perguntas Recentes