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APOSTILA_MAQUETE_2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS
GCN7504 – CARTOGRAFIA ESCOLAR 2011-2
APOSTILA 
Profa: Dra. Rosemy Nascimento
rosemys.nascimento@gmail.com
Florianópolis-SC - 2011.
ÍNDICE PÁGINA
1 - INTRODUÇÃO 3
2 - FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA 4
2.1- Base Cartográfica 4
2.2- Escala 4
2.2.1- Tipos 5
2.2.2- Cálculo da Escala 5
2.2.3- Derivação-Ampliação e Redução de Escalas 6 
2.2.4- Exagero ou Ampliação vertical 8
2.3- PERFIL TOPOGRÁFICO 9 
3 - CONSTRUÇÃO DE MAQUETE GEOGRÁFICA
Construção da Ilha Irmã de Fora, localizada na porção Sudeste da
Ilha de Santa Catarina, no Município de Florianópolis-SC 10
3.1 - Materiais 10
 3.2- Método 10
3.2.1- Base cartográfica 10
 3.2.2- Exagero Vertical 11
 3.2.3- Perfil Topográfico 11 
 3.2.4- Retirada das Curvas de Nível 12
 3.2.5- Estrutura da Maquete 12
 3.2.6- Modelagem 13
 3.2.7- Pintura e acabamento 14
4- BIBLIOGRAFIA 15 
 
2
1 – INTRODUÇÃO
Maquete Geográfica ou Modelo Topográfico Reduzido é uma miniatura de qualquer parte 
da superfície terrestre vista em três dimensões, construída conforme os preceitos 
cartográficos e geográficos. A maquete pode ser usada para diversos fins, como, por 
exemplo, na disseminação da informação geográfica de algum lugar, assim como 
também da relação ambiental. Este produto da cartografia funciona como um 
“laboratório”, onde as interações sociais com a natureza podem ser estudadas e até 
vivenciadas no cotidiano. A construção de maquetes geográficas é o início para um 
trabalho mais sistemático das representações geográficas. Sendo assim, este trabalho 
abordará alguns itens da Cartografia que serão fundamentais para a construção da 
maquete geográfica, como noção de base cartográfica, escalas e derivações, leitura e 
interpretações de mapas, construção de perfil topográfico, métodos e materiais de 
construção.
2 – FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA
A Cartografia é ciência e arte de representar uma área geográfica em uma superfície 
plana em produtos que denominamos de mapas, modelos topográficos reduzidos ou 
maquetes e globos. As representações geográficas de áreas podem incluir 
superposições de diversos dados e informações sobre a mesma área através de 
símbolos, cores, etc, as quais estão desenhadas numa proporcionalidade com o real, 
denominada escala.
2.1 – Base Cartográfica
A base cartográfica para construção de maquetes é qualquer mapa planialtimétrico, que 
contém as curvas de nível, que são as altitudes da área.
2.2 – Escala
Todo mapa é uma representação convencional que mostra alguns elementos do mundo 
real reduzidos conforme uma proporção. Esta proporção definida entre um objeto 
desenhado no mapa e seu tamanho real é chamada de escala.
3
A unidade de medida utilizada é a métrica.
km hm dam m dm cm mm
Nos mapas as medidas geralmente são encontradas em centímetro - cm ou milímetro - 
mm. E no terreno em metros-m ou quilometros-km.
2.2.1 – Tipos de apresentação
As escalas podem ser apresentadas de três formas, sendo numérica , gráfica e 
equivalente. 
A numérica tem a apresentação fracionária, como por exemplo 1:25.000 ou 1/25.000. 
A gráfica é representada por um segmento de reta graduado. No exemplo abaixo a 
escala 1:25.000 demostra a equivalência de 1cm igual a 250m.
 
 | | | | | 
0m 250m 500m 750m 1000m
E a equivalente, faz-se mensão a equivalência. Como exemplo, 1cm = 250m.
Elas também podem ser classificadas em pequenas, médias e grandes. Como:
- Escala pequena acima de 1:1.000.000, como 1:5.000.000
- Escalas médias 1:250.000 à 1:1.000.000
- Escalas grandes, o denominador é menor que 250.000. Ou seja, 1:100.000 em 
diante.
2.2.2 – Cálculo da Escala
A escala é calculada utilizando-se da seguinte fórmula:
 d
E = onde:
 D
4
E = Escala
d = medida no mapa em mm ou cm
D = mesma medida no terreno em m ou km
Ex: A medida de 1,2cm num mapa em escala de 1:10.000 mede quanto no terreno?
 1 = 1,2 cm logo: D = 1,2 cm X 10.000 = 12.000 cm ou 120 m
10.000 D
 
2.2.3 – Derivação – Ampliação e Redução de Escalas
As escalas podem ser ampliadas ou reduzidas em número de vezes, percentual ou de 
escala para escala.
Para ampliar em vezes:
Divide-se o denominador da escala pelo número de vezes.
Ex.: ampliar 2 vezes a escala 1:10.000
10.000 / 2 = 5.000, logo a escala será 1:5.000.
Para reduzir em vezes:
Multiplicar-se o denominador da escala pelo número de vezes.
Ex.: reduzir 2 vezes a escala 1:10.000
10.000 x 2 = 20.000
Escala final = 1:20.000
Para ampliar em percentual:
Utiliza-se a fórmula
 DEO x 100
DEF = ------------------
 N% + 100
DEF = Denominador da escala final
DEO = Denominador da escala original
N% = número em percentual
5
Ex: ampliar 30% da escala 1:10.000
 10.000 x 100
DEF = --------------------
 30% + 100
DEF = 7.692 ≈ 8.000, logo a escala final será: 1:8.000
Para reduzir em percentual:
Utiliza-se a fórmula:
 N% + 100
DEF = -------------- x DEO
 100
DEF = Denominador da escala final
DEO = Denominador da escala original
N% = número em percentual
Ex: reduzir 50% da escala 1:10.000
 50% + 100
DEF = ------------------- x 10.000
 100
DEF = 1:15.000
Para ampliar de escala para escala:
DEO / DEF
Ex: 1:15.000 para 1:10.000 = 1,5 vezes que é 50%
N% = (N x 100) – 100 = (1,5 x 100) – 100 = 50%
Para reduzir de escala para escala:
DEF / DEO
Ex: De 1:25.000 para 1:75.000
75.000 / 25.000 = 3 vezes que é 200%
N% = (N x 100) – 100 = (3 x 100) – 100 = 200%
2.2.4 – Exagero ou Ampliação vertical
A Maquete geográfica é um recurso didático da Cartografia Escolar que se diferencia das 
demais (arquitetônicas e de equipamentos) no método de construção. A maquete 
geográfica por representar partes da superfície terrestre possui duas escalas que devem 
6
ser consideradas que é a escala horizontal para as medidas planas, e a vertical para as 
altitudes. A ampliação da escala vertical sobre a horizontal, denomina-se de exagero ou 
ampliação vertical. Esse exagero na maquete geográfica faz-se necessário, por que 
geralmente trabalha-se com mapas com escalas que variam desde as maiores como 
1:10.000 como as menores, existentes nos atlas como 1:8.000.000. Se for considerar a 
eqüidistância (igual distância entre as curvas de nível) e a escala horizontal da carta, 
muitos morros seriam visualizados apenas como pequenas elevações. Exemplificando: 
um lugar onde esteja representado num mapa de escala horizontal 1:25.000 e a altitude 
dos morros variando de 0 até 300 metros de altitude. Mantendo a mesma escala para a 
representação da altitude, os morros seriam apenas pequenas elevações. Pois, cada 1 
centímetro = 250 metros, ou seja, 0,5cm = 125m. E as curvas de nível que variam de 20 
e 20 metros nesta escala, o morro de 300 m teria um pouco mais de 1cm. Por isso que a 
Cartografia possui alternativas de ampliação da escala vertical, para melhor visualizar o 
relevo. Essa ampliação não possui regras e sim o bom senso. Irá depender do objetivo 
da maquete, da escala do mapa e da geomorfologia da área, se é muito acidentada ou 
não. Exemplo, se a área for montanhosa a ampliação deve ser menor. Mas se a área for 
plana, a ampliação deve ser maior. Uma das técnicas para verificar qual é a melhor 
ampliação vertical, é a construção de perfis topográficos. Em escalas grandescomo a do 
nosso mapa 1:10.000, a ampliação não deve ultrapassar mais de 6 vezes a escala 
horizontal.
2.3 – PERFIL TOPOGRÁFICO
O perfil topográfico é uma representação gráfica do modelado do terreno, construído 
através das curvas de nível.
FIGURA 1 – Exemplo de traçado de perfil topográfico – Local: Pão de Açúcar ao 
Morro da Urca, Rio de Janeiro – RJ.
FONTE: OLIVEIRA (1988)
7
3 – CONSTRUÇÂO DE MAQUETES GEOGRÁFICA - Ilha Irmã de Fora - Município de 
Florianópolis – SC.
Ilha Irmã de Fora, localizada na porção Sudeste da Ilha de Santa Catarina, no 
Município de Florianópolis – SC.
3.1 – Materiais
Agulha, rolha, vela, base cartográfica, cola branca, escalímetro, folhas de carbono, folhas 
de isopor de 4mm de largura, lápis e canetas coloridas, massa corrida plástica, 
pigmentos para tinta látex (verde, amarelo, ocre, marrom, vermelho, azul e preto), tinta 
branca a base de água, pincéis, tesoura e verniz incolor fosco a base de água.
3.2 – Método
3.2.1 – Base Cartográfica
- Carta Planialtimétrica da Ilha de Santa Catarina, Folha: SG-22-Z-D-V-A-NE-F – 
Escala 1:10.000 de 1979, do IPUF – Instituto de Planejamento Urbano de 
Florianópolis – Cedido pelo IPUF
A confecção da maquete inicia-se após a verificação das bases cartográficas e definição 
das escalas. As escalas definidas para confecção da maquete foram: horizontal = 
planimétrica 1:10.000 (1cm = 100m) e a vertical = altimétrica 1:2.500 (4mm = 10m).
8
FOTO 1 – Análise da carta topográfica
AUTORA: Profa. Rosemy Nascimento
3.2.2 – Exagero Vertical
Essas escalas foram escolhidas em função do exagero vertical de 4 vezes, que está num 
limite aceitável, conforme vários autores que sugerem o máximo de seis vezes para este 
tipo de geomorfologia.
3.2.3 – Perfil Topográfico
Na definição do exagero vertical, é aconselhável que se construa diversos perfis 
topográficos. Estes devem ser recortados, avaliados a declividade e por fim a definição 
do mais conveniente, conforme os objetivos do trabalho.
3.2.4 – Retirada das Curvas de Nível
A construção da maquete inicia-se a partir das curvas de nível. Delimitando a área da 
ilha, utiliza-se papel vegetal para retirada das curvas de nível. Na escala altimétrica 
1:2.500 delimita-se as curvas de nível de 10 metros em 10 metros. Para facilitar a 
visualização, cada curva deve ser desenhada com uma cor diferente. De preferência, 
seguindo a ordem das cores frias para as cores quentes. Como do verde claro, amarelo, 
laranja, etc. Não esqueça de anotar, fazendo uma legenda. 
3.2.5 – Estrutura da Maquete
Delimita-se as curvas de nível nos papeis vegetais com folhas de carbono, em cima das 
folhas de isopor, para em seguida serem cortadas com agulha quente. Esta agulha é 
fixada numa rolha para não queimar os dedos e aquecida com uma vela.
9
FOTO 2 – Corte das curvas de nível na folha de isopor.
AUTORA: Profa. Rosemy Nascimento
Com as folhas de isopor cortadas conforme cada curva de nível, cola-se uma em cima 
da outra, da maior para a menor. Sugere-se transportar a primeira curva de nível que 
será a da delimitação da área para uma base resistente; como um porta-retrato.
FOTO 3 – Colagem das placas de isopor conforme as curvas de nível.
AUTORA: Profa. Rosemy Nascimento
Utiliza-se sempre a folha topográfica como referência para não ocorrer erros na colagem. 
Com as folhas coladas uma em cima da outra, forma-se a elevação em escada.
3.2.6 – Modelagem
A modelagem é executada com uma mistura de massa corrida plástica com cola branca 
para não haver rachaduras. Os degraus são preenchidos com essa massa e todo o 
10
processo deve ser cuidadosamente preparado para não ocorrer volume de material na 
modelagem, pois o excesso muda o formato do relevo. Dependendo da umidade do ar, a 
secagem pode ser rápida ou não, podendo utilizar secador de cabelo para acelerar o 
processo de secagem. Na parte que houver rachadura coloca-se uma mistura de massa 
mais grossa ou qualquer pó mineral com cola. Estando totalmente seca, a maquete pode 
ser lixada para facilitar a pintura.
3.2.7 – Pintura e acabamento
A pintura da cobertura vegetal da ilha e rochas pode ser com tinta acrilica a base de 
água ou pigmentos, assim como também pode ser utilizado serragem colorida com cola, 
para oferecer um aspecto de aspereza da cobertura vegetal. Para proteção da pintura, 
utiliza-se verniz incolor fosco a base de água. Nesta etapa o dom artístico deve ser 
considerado.
 4 – BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LE SANN, Janine. A noção de escala em cartografia. Revista Geografia e Ensino, 
UFMG, Belo Horizonte, v.5, p.56-66,2 jun.1984.
LIBAULT, A. Geocartografia. São Paulo: Editora da USP, 1975.
MARTINELLI, M. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991.
NASCIMENTO, Rosemy da S. Atlas Ambiental de Florianópolis. Florianópolis: Editora 
Instituto Larus, 2001. 
NASCIMENTO, R. da S.; OLIVEIRA, K.; KHALIL, Z. Maquete ambiental do Município 
de Florianópolis-SC. In: SIMPÓSIO IBERO-AMERICANO DE CARTOGRAFIA PARA 
CRIANÇA, 1., Rio de Janeiro. Anais, 2002.
NASCIMENTO, Rosemy da Silva; Universidade Federal de Santa Catarina. 
Instrumentos para prática de educação ambiental formal com foco nos recursos 
hídricos. Florianópolis 2003. 239f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa 
Catarina.
OLIVEIRA, Cêurio de. Dicionário Cartográfico. 4. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993b.
RAISZ, Erwin. Cartografia Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Científica, 1969.
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	DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS
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	ÍNDICE										PÁGINA
	AUTORA: Profa. Rosemy Nascimento
	AUTORA: Profa. Rosemy Nascimento

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