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REGIMENTO ESCOLA4

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ESCOLA MUNICIPAL APRIGIO DE QUEIROZ
REGIMENTO ESCOLAR
 
TITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º- Os estabelecimentos de ensino integrantes da rede escolar da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, no Estado da Bahia, instalados ou a serem simulados, obedecerão, na forma da Lei nº. 9394/96 e das disposições da Legislação Complementar pertinente, o presente Regimento Escolar que define a organização administrativa didática e disciplinar das Unidades Escolares de Educação Infantil e Educação Fundamental. A presente reformulação Escolar interno é um instrumento legal e orientador das diretrizes técnico-pedagógicas, administrativas, e disciplinares nos termos dos Artigos: 2º, 3º, 4º, 10º e 22º da lei 9394/96 e do Art. 1º da Res. 127/97, definindo a estrutura e o funcionamento das Unidades Sistemas Municipal de Ensino, criadas e mantidas pela Prefeitura Municipal de Morpará, observadas as disposições da legislação complementar.
Art. 2º - As Unidades Escolares Municipais têm como Entidade Mantenedora a Prefeitura Municipal de Morpará, que entre outras competências destaca-se a de nomear, designar, contratar, dispensar e exonerar todo o seu quadro de pessoal, através de ato legal de Prefeito Municipal.
Art. 3º - As unidades escolares do Município de Morpará, que venham a ser criadas por força da expansão da rede obedecerão aos dispositivos deste Regimento.
Art. 4º - Introduzem neste artigo as características da Unidade Escolar
. Modalidade de Ensino: Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1ª a.8ª
VII I. Denominação: Escola Municipal Aprígio de Queiroz
II. Endereço: Vila de Quixaba-Cep: 47585-000.
III. Município: Morpará-Ba
IV. Portaria: 4098
V. Ato de Criação: 11 de junho de 1981
VI: Código: 2904005-1 	 
VIII: Processo: 0061547/5
Art. 5º - Constitui-se base legal deste Regimento Escolar.
 
I. Lei Federal nº. 9394/96;
II. Resoluções e Pareceres dos Conselhos Federais e Estaduais de Educação;
III. Leis e Atos Normativos complementares, aplicáveis à Educação, e ao Desporto.
IV. Atos Administrativos do poder público municipal, por seus órgãos próprios.
V - Esclarecemos que as transferências só serão válidas, após ser feita uma prova que ateste, que os alunos referidos acima podem estudar na 5ª série, esta deverá conter conteúdos da série que quer estudar (a), e esta deverá ser anexada à transferência. Esta prova tem base na Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (Art. 24, inciso II, alínea c), que vai anexada as transferências. 
 Art. 6º - Todos os atos praticados por esta Unidade Escolar de Educação Infantil e Ensino Fundamental do Sistema Municipal de ensino, para produzir seus efeitos legais, deverão ser caracterizados na forma Regimental.
TITULO II
OJETIVOS E FINALIDADES
Art. 7º- O objetivo geral da Educação Nacional é o de desenvolver de modo integral o educando, prepara-lo para o exercício da cidadania e qualificá-lo para o trabalho, fundamentados nas ideais de solidariedade humanas e nos princípios de liberdade.
Art. 8º - A educação básica, através das etapas oferecidas na unidade escolar, tem como objetivo geral proporcionar ao educando a formação indispensável ao desenvolvimento de suas potencialidades, como elementos de auto-realização, preparação prreparopartepara o exercício consciente da cidadania, fornecendo-lhntificose meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 9º - A Escola Municipal Aprígio de Queiroz oferece o curso de Ensino Fundamental, variando em conteúdos, métodos e/ou etapas e/ou estágio e/ou segmentos, segundo as fases do desenvolvimento dos alunos. 
Art. 10º - O Ensino terá como base os seguintes princípios.
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, 	a arte e o saber.
III. Pluralismo de idéias de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
 V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização de profissional de educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma da lei e da legislação de sistema de ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-escolar;
XI. Vinculação entre a educação.
Art. 11º - A educação Nacional, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade:
I. A compensação aos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do 	estado, da família e os demais grupos que compõe a sociedade. 
 II O respeito á dignidade e ás liberdades fundamentais do homem;
III O fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional;
IV O desenvolvimento integral da personalidade humana e sua participação na obra do bem comum;
V O preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio;
VI A preservação e expansão do patrimônio cultural;
VII A condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica,política ou religiosa,bem coma a quaisquer preconceitos de classe ou de crença;
Art.12º- O objetivo especifico da educação infantil, primeira etapa da Educação Básica. È de complementar a ação da família, acompanhando o desenvolvimento e orientando a criança, até a idade de 6 anos,de forma integral nos seus aspectos físicos,psicológicos.,intelectuais e sociais,através das seguintes ações:
I Criar meios para que a criança adquira experiências amplas e diversificadas, permitindo lhe dentro de suas potencialidades, um desenvolvimento integral e harmonioso.
II-Estimular a capacidade inventiva a as faculdades criadoras para que a criança possa expressar-se livre e espontaneamente;
III-Proporcionar à criança a aquisição de atividade de vida social;
IV-Gerar condições de proteção à saúde física e mental da criança;
Art. 13º - São objetivos do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante do Sistema Municipal de Ensino:
	
I – Desenvolver atividades pedagógicas, integradas, contínuas e progressivas, que atendam às características bio-psico-sociais da criança na faixa etária de 7 a 14anos de idade.
II-Garantir, no âmbito da escola e, consideradas as características e necessidades locais, além dos interesses dos alunos, a consecução dos fins e objetivos vinculados à legislação do ensino.
III - Desenvolver no educando a capacidade da aprendizagem, proporcionando-lhe o domínio pleno da leitura, da escrita e do cálculo, ao final do curso; 
IV-Promover a aquisição de conhecimento cada vez mais novos e atualizados;
V-Incentivar o desenvolvimento de novas habilidades;
VI-estimular a formação de atitudes e reconhecimentos de valores;
VII-fortalecer os vínculos familiares e os laços de solidariedade humana;
VIII-oferecer meios para que o educando aprenda com eficiência e busque soluções para a vida cotidiana;
IX - valorizar o ambiente natural que o rodeia;
X - integrar-se à comunidade, vivenciando o social;
XI-compreender o sistema,
XII-Propocionar meios que conduzam o educando ao interesse pela tecnologia e pelas artes;
TÍTULO III
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
 DA DIRETORIA
Art. 14º- a Unidade Escolar deverá ser dirigida por um profissional legalmente habilitado, e designado pelo prefeito municipal.
1º-Enquanto houver carência de pessoal habilitado para o exercício dos cargos de Diretor e Vice-diretor, os ocupantes destes cargos exercerão precariamente as funções desde que devidamente autorizados, conforme legislação em vigor.
2º-O Diretor responde por todas as atividades escolares e pelo relacionamento escola-comunidade.
Art. 15º- A diretoria é constituída pelo Diretor e Vice-Diretor, cujas investiduras decorrem de atos do poder público municipal.
Art.16º-Competeao Diretor (a) da E.M.A.Q:
 
I - Promover uma política educacional que implique no perfeito entrosamento entre os corpos docente, dicente e administração.
II-Pôr em execução o calendário escolar, elaborado pela Secretaria da Educação Municipal e a ele adaptado, o planejamento geral desta Unidade Escolar.
III - Processar a programação e distribuição da carga horária curricular.
IV-Elaborar anualmente a proposta de escala de férias dos servidores, a ser encaminhada aos órgãos próprios.
V – Emitir folha de freqüência dos funcionários desta unidade Escolar.
VI-convocar e presidir reuniões dos órgãos constituídos desta Unidade Escolar. 
VII-visar os diários de classes e os registros de atividade estralasses. 
VIII-examinar e aprovar, com os de mais órgãos relatórios apresentados pelos setores estruturais desta Unidade Escolar.
IX-acompanhar, orientar e estimular permanentemente o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
X - administrar, controlar e avaliar o pessoal e os recursos materiais e financeiros.
XI-fazer cumprir os 200 dias letivos e horas de aulas estabelecidas.
XII-fazer cumprir integralmente os horários de atividades complementares –A.C nesta U.E.E.
XIII-legalizar, regularizar e dar autenticidade à vida dos alunos. 
XIV-exercitar permanentemente a gestão participativa nesta U.E.E.
XV-garantir os meios para a recuperação de aprendizagem de alunos.
XVI-articular e integrar escola com a família e a comunidade.
XVII-adotar medidas para prevenir a evasão escolar. 
XVIII-informar os pais ou responsável sobre a execução da proposta pedagógica, bem como freqüência e rendimento dos alunos.
XIX-comunicar ao conselho Tutelar os casos de maltrato envolvendo alunos, assim como de casos de envasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas previstas e dadas.
XX-divulgar junto à comunidade os resultados desta Unidade Escolar.
XXI-zelar pelo patrimônio físico e material desta Unidade Escolar, da qual é o responsável.
XXII-orientar e administrar o setor econômico, financeiro desta Unidade Escolar , juntamente com o Caixa Escolar.
XIII-adotar decisões de emergência em casos não previstos neste Regimento, dando ciência posteriormente às autoridades superiores.
XXIV-decidir quanto à execursão das normas gerias, após ouvir os órgãos competentes previstos neste Regimento.
XXV-aplicar penalidade disciplinares aos alunos de estabelecimento, conforme a legislação e segundo as disposições deste Regimento.
XXVI-baixar portaria circulares internas.
XXVII-participar das reuniões do Conselho da classe, através de seu representante.
XXVIII-participar das reuniões do conselho de classe, através de seu representante.
1º-o diretor será substituído pelo diretor em sua ausência ou em impedimentos legais.
2º-Cabe, ainda, a direção subsidiar da U.E. M, em casos especiais os representantes das diferentes organizações escolares no tocante às normas vigentes e apresentar os órgãos superiores da administração situações que estejam em desencardo com legislação, buscando soluções imediatas.
 
Art.17º- Compete ao Vice-Diretor:
I-Suibstituir o diretor na sua ausência e impedimentos legais;
II-Assessorar direto ou indiretamente o diretor no planejamento, execursão, avaliação de todas as atividades administrativas e pedagógicas desta Unidade Escolar;
III-encaminhar mensalmente ao diretor todas as informações relativas ao funcionamento de seu turno, inclusive freqüência dos professores e funcionários;
IV-visar os diários de classes dos professores do seu turno;
V - participar das reuniões de pais e mestres.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
Art.18º-denominaram-se Órgãos Colegiados aqueles que se destinam a prestar assessoramento técnico-pedagógico e administrativo as atividades da Unidade Escolar.
Art.19º-integram aos Órgãos Colegiados:
I-Colegiado escolar.
II-Caixa escolar.
III-Conselho de classe
Art.20º- o Colegiado Escolar é um conselho constituído pelo Diretor da Unidade Escolar que é seu membro nato e por representantes dos segmentos:
I-professores;
II-especialistas em educação (coordenador pedagógico)
III-funcionários;
IV-alunos;
V-pais ou responsável pelos alunos.
Art.21º- O Colegiado Escolar tem por finalidade básica ampliar os níveis de participação na análise dos projetos e acompanhar as atividades técnico-pedagódicas e administrativo-financeiras das unidades escolares de forma a estabelecer de forma a estabelecer relações de compromisso, parceria e co-responsabilidade entre a escola e a comunidade, visando amelhoria da qualidade de ensino.
Art.22º-Compete ao Colegiado Escolar:
I - promover o fortalecimento e modernização dos processos de gestão desta U.E.M., através de autonomia técnico-pedagógico e administrativo financeira, e a participação efetiva da comunidade escolar no processo educacional;
II-ampliar os níveis de participação comunitária na analise dos projeto e no acompanhamento das atividades desta U.E.M., de forma a estabelecer novas relações de compromisso e co-responsabilidade;
III-analisar os resultados da avaliação interna e externa da escola, propondo alternativas para melhoria de desempenho dos professores, alunos, direção, pais e funcionários;
IV-orientar e acompanhar a ampliação dos recursos financeiros gerados por esta U.E.M.;
V-fortalecer a integração escola-comunidade;
VI-elaborar, acompanhar e avaliar o Projeto Político Pedagógico da escola;
VII-promover atividades cívicas, artísticas, desportivas e recreativas que facilitem a integração entre alunos, pais, professores, no interesse da ação educativa;
VIII-viabilizar apoios e parcerias, objetivando o desenvolvimento da U.E.M.;
IX-analizar as prestações de contas referentes a todos os recursos financeiros alocados à U.E.M.;
Art.23º-A Caixa Escolar é uma unidade executora com personalidade jurídica de sociedade civil e direito privado, sem fins lucrativos, representativos da comunidade escolar,
 não integrando a administração pública;
Art.24º-Constitui-se princípios básicos da Caixa Escolar a busca da promoção da autonomia pedagógica, administrativa e financeira desta Unidade Escolar Municipal, com a participação da comunidade;
Art. 25º- Cabe a Caixa Escolar receber e administrar recursos por órgão federais e advinho da comunidade, de entidades privadas ou provenientes da promoção de campanhas escolares, bem como fomentar as atividades pedagógicas desta U.E.M.;
Art.26º- Compete à Caixa Escolar Explendor;
I-inteagir junto à U.E.M. e ao Colegiado Escolar como instrumento facilitador de ação promovendo o bem-estar da comunidade do ponto de vista educativo cultural e social; 
II-promover a aproximação e a atividade desata U.E.M.;
III-contribuir para a solução de problemas inerentes à vida desta U.E.M. presevando uma convivência harmônica entre pais, e/ou resposáveis legais, professores, alunos e funcionários desta U.E.M.;
IV-cooperar na conservação dos equipamentos e do prédio desta U.E.M;
V-administrar de acordo com as normas legais que reagem a atuação desta Caixa Escolar, os recursos provenientes de subvenções, convênios, coações da entidade;
VI-incentivar a criação do grêmio estudantil e trabalhar cooperativamente com o mesmo;
Art.27º-O Colegiado Escolar e a caixa Escolar são órgãos colegiados regidos por legislação específica posuindo cada um seu estatuto próprio.
Art.28º-O conselho de classe, órgão colegiado, de natureza técnico-pedagógica, em funcionamento nesta U.E.M., constituído de todos os professores de disciplinas, áreas de estudo ou atividades de cada série, representantes da diretoria da desta U.E.M.;
Art.29º-O conselho de classe atuará como órgão consultivo da direção em assuntos de natureza pedagógicas, didática e disciplinar.
 
Art30º-O conselho de classe reunir-se-á normalmente e de acordo com o número de classe de classes existentes:
I-aofim de cada unidade didática;
II-ao fim do ano letivo;
III-ao fim dos estudos obrigatórios de recuperação.
Parágrafo única- O Conselho de classe reunir-se-á extraordinariamente, sempre que convocado pela direção da U.E.M.
Art.31º-compete ao conselho de classe:
I-dar informações e parecer a respeito dos alunos, sobre os aspectos psico-pedagógicos;
II-opinar sobre organização, adequação e aplicação de planos e programas;
II-opinar sobre os processos relativos a suspensões e cancelamentos de matrículas de alunos;
IV-decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido nota satisfatória para a promoção, na forma deste regimento;
V – identificar os alunos de aproveitamento insuficiente;
VI-analisar o comportamento da classe, confrontando o seu relacionamento com os diferentes processos;
VII-participar dos atos de classificação, reclassificação e avanço de estudos.
Art.32º-Para fins de avaliação o Conselho de Classe levará em conta os seguintes elementos:
I-assiduidade;
II-comportamento e conduta geral dentro e fora da sala de aula;
III-notas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo e atividades e em que for aprovado;
IV-circunstâncias diversas que tenham interferido para prejudicar o aproveitamento da disciplina em questão ;
V – conceituar geral de que desfruta o aluno.
Art.33-A reunião do Conselho de Classe será lavrada em ata com os resultados de cada aluno, promovido ou conservado, e devendo ser assinada pelos professores, coordenadores e demais participantes presentes.
CAPÍTULO III
DA SECRETARIA
Art.34º- A secretaria está subordinada à Direção, sendo o setor encarregado do serviço de escrituração escolar, de pessoal, de arquivo, do fichário e de preparação de correspondência do estabelecimento.
Art.35º-O Secretário (a) Escolar deverá ser um funcionário que satisfaça à legislação pertinente, e investida no cargo por designação do Prefeito Municipal.
 
Art.36º-O cargo de Secretário (a) Escolar será exercido por um profissional com o Ensino Médio completo, autorizado pela SEC/DIREC, de acordo com a legislação em vigor.
Art.37º-Compete ao Secretário (a) Escolar:
I-Responsabilizar-se pela secretaria, assessorando por todo pessoal envolvido no serviço;
II-Documentar e fazer cumprir as leis vigentes em relação ao ensino;
III-Organizar e supervisionar os serviços de escrituração escolar e os registros relacionados com a administração do pessoal;
IV-Manter organizados e atualizados o cadastramento de todos os servidores lotados na Unidade Escolar;
V - Elaborar conjuntamente com o diretor e outros órgãos envolvidos, a proposta anual da escala de férias dos servidores lotados na Unidade Escolar;
VI- Supervisionar a expedição e tramitação de qualquer documento ou correspondência, assinando conjuntamente com o Diretor (a), como atestados, transferências, históricos escolares, atas, editais, ou outros documentos oficiais;
VII-supervisionar os servidores de escrituração escolar, arquivos ativos e inativos da Unidade Escolar, fichário, assentamento e demais tarefas indispensáveis ao disposto na legislação escolar;
VIII-Manter atualizadas as pastas individuais dos alunos, quanto à documentação exigida e a permanente complicação e armazenamento de dados;
IX-articular com órgãos técnico-pedagógico para que, nos prazos previstos, sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos, referente às programações regulares e especiais da Unidade Escolar;
X - Adotar medidas que visem preservar toda a documentação sob sua responsabilidade; 
XI-Evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada de pastas, livros, diários de classe e registros de qualquer natureza, do âmbito da Unidade Escolar, salvo quando oficialmente requeridos por órgão autorizados.
XII-Executar outras tarefas delegadas pelo Diretor da Unidade Escolar.
SEÇÃO I
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
Art.38º- O setor de Escrituração é da responsabilidade do Secretário (a) Escolar e organizado de modo a permitir a verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicas da U.E.M.
Art.39º- O setor de Escrituração Escolar consta de:
I-Livro de registro de matrícula;
II-Prontuário de alunos;
III-Fichas individuais;
IV - Livros de registro de Atas de Resultados Finais de Recuperação;
VI-Livro de Ocorrência;
VI-Livro de Inventário;
VII-Livro de Atas de Conselho de Classe;
VIII-Livro de Atas das Reuniões do colegiado Escolar;
IX-Livro de Atas de classificação e reclassificação;
X-Livro de Reuniões Pedagógicas e de pais e Mestres;
XI-Pasta de correspondências Recebidas e Expedidas;
XII- Pasta de planejamento de Atividades Estralasses;
XIII-Pasta de Relatório de professores;
XIV-Livros de Atas de Colação de Grau;
XV-Livro de Assunção e de Reassunção;
XVI-Livro de controle do censo; 
XVII-Livro de tranferência;
XVIII-Livro de controle da merenda escolar.
XIX-Livro de controle de material didático e utensílios.
XX-Livros de Históricos e Biografias
XXI-Livros de matrículas, correspondente aos seguintes anos: 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993.
XXII-Livros de Atas do resultado final referente aos anos acima mencionados.
SEÇÃO II
DO ARQUIVO
Art.40º- Denomina-se Arquivo o conjunto ordenado de papéis que comumente comprovam o registro da vida escolar. 
Art.41º- Os documentos constituem Arquivo quando:
I-encontram-se guardados em satisfatórias condições de segurança;
II - apresentam-se classificados e ordenados de modo a tornar fácil sua localização e consulta.
Art.42º-O setor de Arquivos consta de:
I-pasta de Correspondência Expedida;
II-pasta de Correspondência Recebida;
III-pasta de correspondência de Assuntos Diversos;
IV-pasta de planejamento de Atividades Estralasses;
V - pasta de Relatório de professores;
VI-livros de freqüência de Atividades Extraclasses;
VII-livro de registro de ocorrência;
VIII-livro de Atas de Reuniões do Colegiado Escolar;
IX-livro de Ata do Conselho de Classe;
X-livro de Atas de Colação de Grau;
XI-livro de assunção e reassunção;
Art.43º- Arquivo Inativo é constituído de toda a documentação da vida escolar, que não se encontra em movimentação ativa no ano em curso, constituindo material de consulta e informação.
Parágrafo único- O Arquivo Inativo deverá ser guardado em ordem alfabética.
Art.44º- O setor de pessoal é da competência do secretário (a) Escolar que organizará toda a documentação referente a todos os funcionários desta Unidade Escolar, de moda a permitir a verificação da qualificação e da atuação profissional do pessoal docente, técnico-pedagógico e técnico-administrativo.
Art.45º- O setor pessoal constará de:
I-Livro de freqüência do pessoal;
II-prontuário de Pessoal Docente, Técnico e Administrativo;
III-livro de Assunção;
IV-livro de Reassunsão;
CAPÍTULO IV
DOS SERVIÇOS AUXILIARES
Art.46º- Entende-se por serviços Auxiliares aqueles responsáveis pela execução de tarefas de natureza burocrática da manutenção e conservação do patrimônio, de segurança de funcionam ento da Unidade Escolar e de articulação com diferentes órgãos escolares, na prestação de serviços gerais e de natureza eventual.
Parágrafo único- São considerados Serviços Auxiliares:
1-controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar;
2-controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e materiais didáticos e pedagógicos;
3-limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio escolar;
4-vigilância e atendimentos aos alunos.
Art.47º- O Almoxarifado, subordinado ao Diretor, é o órgão encarregado de requisição, recebimento, conferência, registro de entrada e saída de material necessário ao funcionamento da U. E. M.
Art.48º- Compete ao funcionário encarregado do almoxarifado:
I - receber, conferir, armazenare distribuir material permanente e do consumo;
II-providenciar, em tempo hábil, o levantamento das necessidades de material;
III-Organizar e manter em ordem, o almoxarifado, de modo a permitir;
a) A separação para pronta entrega de material requisitado;
b) A guarda do material recebido;
c) A verificação periódica do estado do material de fácil deteorização;
IV.- organizar e manter atualizada a escrituração do Almoxarifado;
a) efetuando o registro das entradas e saída do material;
b) elaborando os níveis de estoque;
c) elaborando os balancetes mensais;
d) mantendo o registro do patrimônio da escola.
V.- inventariar, anualmente, os bens patrimoniais e o estoque do material de consumo;
VI - preparar e conferir documentos relativos ao Almoxarifado, a serem apresentados mensalmente ao Diretor da Escola;
VII - executar outras tarefas na sua área de atuação que lhe forem atribuídas pelo Diretor;
VIII- o Almoxarifado funcionará nos horários e turnos de funcionamento da U.E.M., de modo a atender a todos os seus serviços.
CAPÍTULO V
DA BIBLIOTECA
Art. 49º- A Blioteca constitui uma fonte de informação e consulta para os professores e razão de estudo e pesquisa para alunos.
Art. 50º- A função do Bibliotecário deve recair sempre em profissional de formação específica, designada pelo Prefeito Municipal.
Parágrafo único- Na falta de Bibliotecário a direção designará para exercer as funções um funcionário com habilidades para o cargo.
Art.51º- A Biblioteca reger-se-á por regulamento próprio aprovado pela direção e funcionará nos turnos correspondente ao funcionamento desta U.E.M.
Art.52º- São competências do bibliotecário ou substituto:
I. Permanecer no recito da Biblioteca durante o horário de seu funcionamento;
II.Organizar, classificar e catalogar os livros sob sua guarda; 
III. Cumprir e fazer cumprir o regulamento da Biblioteca;
IV. Incentivar e orientar os alunos nas consultas, leituras e pesquisa;
V.Apresentar, anualmente, o relatório geral e inventário dos livros.
VI.Propor ao Diretor (a) a aquisição de livros e outras publicações.
VII. Organizar coleções de gravuras e recortes de jornais e de revistas;
VIII. Estimular os Alunos a freqüentarem outras biblioteca de cidades. 
IX. Controlar a entrada e saída de livros da Biblioteca , registrando-as em livros próprios;
X. Manter correspondência com outras Biblioteca para fins de atualização e desenvolvimento de sua responsabilidade; 
XI. Cumprir, no âmbito de suas atribuições, as determinações do diretor e cooperar com o coordenador pedagógico e demais professores; 
XII. Promover cursos literários de moda a incentivar a integração entre estudantes;
TÍTULO IV
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA 
CAPÍTULO I
DA FUNDAMENTAÇÃO CURRICULAR
Art.53º- A organização didática das Unidades Escolares, integrantes da Rede Municipal de Educação, abrange todas as atividades curriculares, seguindo as diferentes etapas e modalidades de ofertas educacionais, com base em uma estrutura técnico-pedagógico do Sistema Estadual de Educação desta Unidade Escolar, atendidas as disposições contidas neste regimento.
Art.54º- A Prefeitura Municipal, através dos órgãos competentes e, em articulação com as Unidades Escolar, definirá a estrutura do Corpo Técnico-Pedagógico, desenvolvendo as funções da administração Central e das Unidades Escolares, de acordo com as peculiaridades e com as diferentes modalidades de ofertas educacionais.
Art.55º- Uma vez analizados pelo órgão competente, os currículos farão parte do Projeto Político Pedagógico da Escola-PPE e serão anexados a este Regimento, passando a ser parte integrante do mesmo.
Parágrafo único- Os currículos só poderão ser alterados mediante solitação ao órgão competente da SEC, através de proposta da EU.M., consubstanciada no Plano Escolar e ao ano letivo seguinte.
Art.56- O calendário Escolar Básica ministrado nesta Unidade Escolar da rede municipal de Educação, sendo a carga horária prescrita pela legislação em vigor.
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO CURRICULAR
Art.57º- O ensino da Educação Básica, ministrado nesta Unidade Escolar da rede municipal observará o objetivo desta etapa, definido em Lei.
Art.58º- A composição curricular deverá observar os seguintes elementos:
I.Todos componentes curriculares deverão conjugar-se entre si para assegurar a unidade do currículo em todas as fases do seu desenvolvimento;
II.Todos os componentes curriculares , serão escalonados da maior para menor amplitude do campo abrangido, constituindo atividades áreas de estudo e disciplinas;
III. As fases de desenvolvimento curricular deverão ser realizadas de acordo com a seqüência e ordenação dos conteúdos abrangidos a partir do relacionamento dos objetivos, gradualmente definidos para cada fase.
Art.59º- O currículo das Unidades Escolares de Ensino Básico regular da rede municipal terá a seguinte composição com amparo legal na LDB 9394/96 e na Res. CNE/CEE-2/98.
1º- A Base Nacional Comum é constituída pelas disciplinas obrigatórias, relacionadas na Matriz Curricular.
2º-A parte Diversificada da 5ª a 8ª série, deverá basear-se na Lei 9394/96-Art.26 esta U.E.M. deverá oferecer, de acordo com o Caput da Art. 26 da LDB 9394/96, para atender às características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela a (s) disciplina (s) que constam na Matriz Curricular anexada;
a seleção das disciplinas será feita, a partir das possibilidades da escola, dentro as eleitas pelo coletivo da U.E.M.;
O número de opções (disciplinas) oferecidas poderá ser até 05 (cinco), incluindo obrigatoriamente, Língua Estrangeira Moderna.
A distribuição das disciplinas pelas series será de acordo com o nível de desenvolvimento e maturidade os alunos.
3º- A Educação Física, disciplina obrigatória, será ministrado com disciplina Educação Física de 5ª a 8ª série, e integrada em todas as atividades curriculares de 1ª a 4ª série, cumprindo as determinações da legislação federal específica.
4º-O Ensino Religioso é de matricula facultativa, para o aluno, cabendo ao Estabelecimento faze-la sem determinar o credo religioso, em atendimento à diversidade religiosa.
5º-O Ensino de Arte, componente curricular obrigatória de 5ª a 8ª série, considerando-se.
Os recursos humanos e matérias disponíveis;
O tipo de aluno a que se destina.
As necessidades e expectativas da comunidade que atua;
Art.60º- As disciplinas de Ensino Básico obedecerão ao seguinte tratamentos:
I.A Educação Infantil é estruturada em três estágios e horizontalmente nos aspectos do desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social;
II. Da 1ª a 4ª série, a aprendizagem desenvolver-se –á exclusivamente sob a forma de atividades, mediante experiências vivenciadas pelo próprio educando em situações concretas;
III.Da 5ª a 8ª série, a aprendizagem desenvolver-se-á predominantemente na forma de disciplinas, que se organizarão em conhecimento sistemáticos.
Art.61º- A carga horária mínima, anual, admitida nesta Unidade Escolar, é de 8:00 horas, distribuídas em 200 dias mínimos, de efetivo trabalho escolar.
Parágrafo único- As horas referentes às atividades de Recuperação não serão computadas (nem as eventuais provas finais e/ou disciplinas facultativas)
Art.62º- A jornada escolar diária de Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série, em sala de aula, será de 04 (quatro) horas, e de 5ª a 8ª série, será de 05 (cinco) aulas, tendo cada a duração de 50 minutos.
 
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DAS CLASSES
Art63º- As classes desta U.E.M. serão organizadas de acordo a série cursada pelos alunos, adotando-se como regra o agrupamento heterogêneo.
Art.64º- Esta U.E.M. serão organizará as classes existentes observando:
I.-Educação infantil- 25 alunos
II.-1ª série -30 alunos
III.- 2ª a 4ª série 25 alunos
IV.-5ª a 8ª série -53 alunos
Parágrafoúnico- Em casos especiais, o diretor desta Unidade Escolar manterá classe (s) com número inferior ou superior aos limites estabelecidos neste artigo.
Art.65- O Diretor desta Unidade Escolar deverá propor ao Secretário (a) Municipal de Educação, a criação ou instalação de novas salas de aulas, sempre que a demanda for maior do que a capacidade instalada.
1º- A proposta que trata este Artigo deverá ser encaminhada através de um pedido oficial, acompanhada dos dados necessários para “a comprovação do que foi solicitado”.
2º- O encaminhamento da proposta deverá ocorrer antes do período oficial da matricula.
CAPÍTULO IV
DO REGIMENTO ESCOLAR
Art.66- O Regime Escolar deve-se programar o processo de escolarização, devendo ser elaborado pelo Corpo Técnico-Pedagógico, abrangendo todo o Projeto Pedagógico da Escola PPPE.
Art.67- A coordenação do Projeto Político da Escola-PPPE é de competência do Diretor e será elaborado pelo Corpo Docente, Discente e de Funcionários.
Art.68- O Projeto Político Pedagógico desta U.E.M. deverá conter no mínimo:
I-Preparação ou diagnóstico global da realidade da Unidade, com o fim de escrever avaliar e explicar sua situação quanto:
a) – às características da comunidade;
b) –às características da clientela escolar;
c) – aos recursos naturais e humanos;
d) – aos recursos institucionais disponíveis;
e) – ao seu desempenho;
I-dentificação dos objetivos e metas da instituição evidenciando a fundamentação teórica do projeto, na busca de um posicionamento Político-Pedagógico;
II-detalhamento da execução do projeto para expressar a tomada de posição quanto às ações a serem realizadas, definindo à organização em geral da escola quanto: 
a) – ao agrupamento escolar;
b) – às matrizes distributivas das disciplinas por série;
c) – à carga horária;
d) – às normas para avaliação, recuperação e promoção;
e) – ao Calendário Escolar.
III-Programação referente às atividades curriculares e atividades de apoio técnico, administrativo, assistência à escola, aos órgãos colegiados e aos órgãos de ação participativa.
Art.69- O ano letivo será dividido em dois períodos de aulas, entre os quais haverá um período de férias para os alunos.
Parágrafo único- Esta U.E.M. não poderá encerrar o ano letivo, sem que tenha cumprido o número de dias letivos e a carga horária exigidos pela legislação vigente.
Art.70- Esta U.E.M. obedecerá ao calendário oficial da Rede Municipal de Ensino, a partir do qual montará um cronograma anual de atividades.
CAPÍTULO V 
DA MATRÍCULA
Art.71- O procedimento da matricula da Rede Municipal de Ensino será anualmente estabelecido pela Secretária Municipal de Educação.
Art. 72º- Os Alunos aprovados, pertencentes a esta Unidade Escolar, terão sua matrícula automaticamente, desde que confirmem, nos prazos fixados pela Secretária Municipal de Educação, sua continuidade na Escola.
Art.73º- A matrícula será requerida pelo aluno, ou responsável legal, desde quando menor de idade, nos prazos fixados pelo calendário estabelecido.
Art.74º- Considerar-se-á legalmente matriculado o a aluno que tiver referido sua matrícula, preenchido os requisitos legais e obtido o competente deferimento da Direção desta U.E.M., com os conseqüentes assentamentos nos instrumentos de registros próprios.
Art.75º- São requisitos legais para a matrícula de alunos novos e transferidos:
 
I-Fotocópia da certidão de nascimento e/ou carteira de identidade.
II-3 (três) retratos ¾;
III-Histórico escolar em original.
Art.76º-Terão prioridade na matrícula Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) alunos na faixa etária e 07 a 14 anos, independente da correlação idade/série.
§ 1º - Os alunos de 5ªa 8ª série com idade superior a 14 anos e até 16 anos, deverão ser matriculado em cursos regulares.
§ 2º- Os alunos maiores de 17 anos deverão ser matriculado em curso em turno noturno. §3º- No caso de servidores público civis ou militares transferidos e seus dependentes, o atendimento será na época da referida transferência, independente de vagas, respeitando os limites das faixas etárias.
 
Art.77º- A matrícula aberta encerrada pelo Diretor (a) em datas prefixadas pela Secretaria Municipal de Educação e atenderá ao disposto na legislação em vigor.
Art.78º- O candidato à matrícula, aprovado em série, ou fase anterior no próprio Estabelecimento, deverá ser classificado na série seguinte, através do sistema de promoção previsto neste Regimento. 
Art. 79º- A matricula de alunos nacionais e estrangeiros desprovidos de documentação por motivo de força maior, será realizada, conforme está previsto na Res-CEE 127/97- Art. 10 caput, § 1º e § 2º-, Art. 11 & 1º e & 2º e Art. 12- § 1º e & 2º.
Art.80- A matrícula de alunos do Ensino Fundamental, com estudos não regulares e sem documentação será realizada, através de classificação, mediante avaliação diagnóstica, após processo de formalização da matrícula obedecendo a LDB 9394/96 – Art. 24 – Inciso II- alinea “C”, resolução- CEE 127/97- Art. 10- Caput- & 1º.
& 1º- A classificação do aluno, sem escolarização anterior, será feita tomando-se por base sua experiência e graus de desenvolvimento pessoal, conforme Resolução- CEE 127/97 Art.10- Caput-& 1º.
& 2º - Par fins de classificação terá que se observar o limite de 14 anos para conclusão do Ensino Fundamental, conforme Resolução- CEE 127/97- Art. 10- Capu.
Art.81º- Considerar-se-á desistente para efeito de definição de vagas e de matrícula de demanda nova, aqueles alunos que não comparecerem nos prazos prefixados.
Art.82- Para efeito da matrícula, esta U.E.M. deverá apresentar a Secretaria municipal de Educação a estrutura de matrícula compatível com sua capacidade, visando à adoção de medidas que assegurem a oferta obrigatória do Ensino Fundamental na forma da legislação em vigor.
SEÇÃO I
DA PRORESSÃO PARCIAL
 
Art.83º- A Unidade Escolar, com Regime de Progressão Regular por série, admitirá a Progressão Parcial para a série seguinte, a partir da 5ª série, preservando a seqüência do currículo e a dependência será de até 03 (três) disciplinas em que o aluno tenha sido reprovado.
& 1º- O aluno poderá cursar a série seguinte com dependência de até 03 (três) disciplinas, a partir da 5ª série até a 8ª do Ensino Fundamental.
& 2º- O aluno não poderá matricular-se na 1ª série do Ensino Médio sem concluir o Ensino fundamental.
SEÇÃO II
DA REPETÊNCIA
Art.84º- O aluno que não conseguir ser promovido, após todos os mecanismo de avaliação consecutiva, por dois anos, na mesma série, poderá ser matriculado, caso aja vaga, na série pretendida e nenhuma constatação indisciplinar seja detectada, dependendo inclusive da deliberação do Conselho de Classe do Corpo Técnico-Pedagógico.
Art.85- O aluno que não conseguir progressão plena, na 8ª série de Ensino Fundamental, poderá cursar no ano seguinte apenas a(s) disciplina(s) que perdeu sem direito à matrícula no Ensino Médio. 
SEÇÃO III
DO CANCELEMENTO DA MATRÍCULA
Art.86º- O aluno poderá ter sua matrícula cancelada, nos seguintes casos;
I. Por requerimento do interessado, pais ou responsáveis;
II. Por iniciativa deste Estabelecimento, quando constatada falta grave, apurada mediante inquérito escolar na forma regimental; 
III.Por determinação superior, conforme legislação específica aplicável a cada caso;
IV. Pelo Diretor desta Unidade Escolar a pedido do interessado quando o aluno, em relação às atividades programadas deixar de comparecer aos mínimos de freqüência exigidos.
Parágrafo único- no caso do inciso IV deste Artigo, deverá a Secretária deste Estabelecimento apresentar ao aluno, pais ou responsáveis o quadro de freqüência pelo que se sugere o cancelamento da matrícula.
CAPÍTULO VI
DA TRANSFERÊNCIA
Art.87º- A transferência é a passagem do aluno de um para outro estabelecimento, de ensino e se fará pela Base Nacional Comum e estudos obrigatórios,prescritos pela legislação em vigor. 
Art.88- Será concedida a transferência do aluno, sempre que solicitada por este, ou pelo responsável no caso de aluno menor de idade, em qualquer período do ano.
& 1º- O aluno transferido de outro estabelecimento só será matriculado antes de iniciada a 4ª unidade.
& 2º- Para expedição dos documentos de trasferência não será exigida declaração de vagas. 
 Art.89- Quando o aluno for transferido durante o ano letivo, deverão constar na sua ficha individual as informações relativas aos estudos já realizados, como: 
I– aproveitamento em cada componente do plano curricular relativo ao período cursado;
II.- Significação dos símbolos usados para exprimir conceitos de avaliação, no caso em que o estabelecimento use esse sistema;
III.- freqüência e carga horária em cada disciplina, área de estudo ou atividades.
Art.90- A matricula do aluno transferido só será efetivada, mediante apresentação da perspectiva guia no original, vedada a utilização de qualquer outro documento, conforme o que dispõe a legislação em vigor.
Art.91- Só serão aceitas transferências e históricos escolares, se os mesmos contiverem o número do ato de criação ou de autorização de funcionamento da Unidade Escolar, ou reconhecimento da instituição de origem, bem como assinatura do Diretor e Secretário (a) Escolar com os respectivos números de registro ou autorização.
Art.92- Caso se verifiquem irregularidade na documentação, o estabelecimento deverá receber aluno e promover a regularização, dentro de 60 dias nos termos da legislação vigente e deste Regimento.
Art.93- O aluno transferido fica sujeito ao Regimento deste estabelecimento, para o qual se transfere, devendo adaptar-se a ele.
Art.94 – As notas de aproveitamento, até a época de transferência, são atribuições exclusivas de estabelecimento de onde provem o educando, não provendo ser ajustados ou modificados. 
Art.95- É vedada a esta U.E.M. a iniciativa de transferir o aluno por motivo de reprovação ou outros não justificáveis.
Art.96- Cabe a esta U.E.M. quando receber o aluno transferido, verificar seu currículo e decidir que matérias, áreas de estudo ou disciplina (s) exigem adaptação.
Art.97- A transferência compulsória será concedida, quando, após o devido aconselhamento, o aluno mostrar-se reincidente em a falta disciplinares e sempre precedidas por inquérito escolar, ouvido o colegiado Escolar ou órgão similar...
Art.98- O aluno procedente de outra instituição atendendo as exigências de transferência, mas que não comprove qualquer escolarização formal prévia ou ainda se nos documentos apresentados for comprovadamente impossível a recuperação dos seus registros deverá ser classificado. 
§ 1º- A classificação do aluno sem escolarização anterior, será feita tomando-se por base sua experiência e grau de desenvolvimento pessoal, conforme Resolução – CEE 127/97- Art.10-caput § 1º.
§ 2º- Para fins de classificação terá que se observar o limite de 14 anos para conclusão de Ensino Fundamental.
§ 3º- A classificação poderá ser feita em qualquer série, exceto a primeira série do Ensino Fundamental.
Art.99- O aluno transferido, que tenha estudado em estabelecimento não autorizado, deverá ser submetido ao processo de classificação considerando-se como inexistente os estudos anteriores, por falta de comprovação.
Art.100- Os procedimentos de classificação de alunos nesta U.E.M. constam neste Regimento e estão coerentes com o PPPE para que produzam os efeitos legais.
Art.101- Os atos de classificação dos alunos que não comprovem estudos anteriores, serão efetuados, através de avaliação escrita, realizada pelo Conselho de Classe, desta U.E.M.
Art.102- O resultado da classificação será efetuado, através de parecer do Conselho de Classe, circunstanciando, contendo justificativas e procedimentos adotados.
 Art.103- O resultado a que se refere o Artigo anterior, constará em ata, lavrada em livro específico cuja será anexada no registro individual do aluno, à disposição do sistema de ensino e das pessoas interessadas.
Art.104- A matrícula, de alunos provenientes do exterior, far-se-á mediante Adaptação ou Reclassificação, conforme prescrição da Resolução-CEE 103/98. 
Art.105- A Resolução do aluno consiste em uma avaliação escrita, realizada pelo Conselho de Classe, com base em dados colhidos, através de entrevista com os pais ou responsáveis e com os candidatos.
Art.106- O aluno transferido de outros estabelecimentos do país e/ou exterior, respeitadas as exigências do processo de transferência, deverá ser reclassificado para a série ou período, de acordo com o seu grau de desenvolvimento escolar.
Art.107- A Reclassificação terá, com base, as normas gerais do currículo e preservará sua seqüência.
Art.108- O aluno reprovado em série anterior, não poderá ser Reclassificado para a série seguinte.
Art.109- Através da Reclassificação o aluno não poderá avançar em mais de uma série ou ser promovido do Ensino Fundamental para o Ensino Fundamental para o Ensino Médio.
Art.110- Na Reclassificação, levar-se-á em conta, o Calendário Escolar e a Equivalência dos estudos realizados com relação ao currículo praticado.
Art.111- Para efetivar a transferência e proceder a Reclassificação, de alunos cujos estudos foram feitos em outro país, esta U.E.M. exigirá:
I-tradução dos documentos escolares do aluno por tradutor juramentado, cujos originais tenham sido autenciados por órgão diplomado do Brasil, no respectivo país.
II-Visto de permanência no Brasil, se estudante estrangeiro;
III - adaptação ao currículo do estabelecimento no qual o aluno vai matricular-se. 
Art.112- Equivalência de Estudos é a declaração de que componentes curriculares Oferecidos no estabelecimento de origem, sejam de idênticos ou equivalentes conteúdos, em relação aos diferentes componentes curriculares constantes do currículo da unidade de ensino a que o aluno se vincula. 
Art.113- Adaptação é o processo pelo qual a Unidade Escolar, que receber o aluno, procura ajustar os estudos do aluno transferido ao seu currículo pleno, respeitando a Base Nacional Comum e os estudos de caráter regional de idêntico ou equivalente valor formativo.
Art.114- A adaptação deverá processar-se de maneira metódica e progressiva, através de trabalho prescrito pela Unidade Escolar, pelo seu Conselho de Classe, com objetivo de ajustar o aluno, à sua organização curricular e ao seu padrão de estudo. 
Art.115- O aluno, cujo curso for realizado no todo ou em parte no estrangeiro, deverá fazer a reclassificação nesta Unidade Escolar.
Art.116- Os aluno de estabelecimentos extintos, se não convalidados os estudos pelo setor competente, poderão matricular-se nesta U.E.M., devendo ser submetido ao processo de classificação.
Art.117- Os procedimentos de reclassificação de alunos, efetuados pelo estabelecimento que os recebe, constam nos Artigos 121, 121, 123 e 124 e estarão coerentes com o Projeto Pedagógico e respectivo Regimento, para produzir os efeitos legais. 
 
Art.118- Para reclassificação do aluno, o Conselho de Classe efetuará seus atos, sempre através da avaliação escrita, expressando o resultado ou parecer minucioso, contendo justificativas e procedimentos adotados.
Parágrafo único- O resultado da avaliação a que se refere o caput do Artigo constará em ata, lavrada em livro próprio, cuja cópia autenticada será anexada na pasta individual do aluno, ficando à disposição do sistema de ensino e das partes interessadas.
Art.119- Nas guias de transferências expedidas, com aproveitamento insuficiente, findo o processo de avaliação, deverá constar a observação “Conservado”, sendo vedado ao aluno o direito de recuperação em outra unidade escolar.
Art.120- O aluno transferido de outro estabelecimento e que não tenha logrado progressão plena em todas as disciplinas de Ensino Fundamental, a partir da 5ª série, será matriculado da seguinte maneira:
I- Nasérie imediata, com dependência de até três disciplinas, em que tenha sido reprovado
II - Na série imediata, se a (s) disciplinas em que tiver sido reprovado, não constem no currículo da série correspondente para a qual se transferiu.
CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Art.121- A avaliação tem um caráter investigativo, processual e cumulativo, buscando identificar as reais necessidades para o aprimoramento da qualidade da educação.
Art.122- A avaliação deverá ocorrer internamente através de processo organizado por esta U.E.M. em conformidade com legislação específica da Secretaria Municipal de Educação objetivando correção de possíveis desvios no processo pedagógico e administrativo.
Art.123- A avaliação interna terá seus objetivos e procedimentos definidos no PPPE e aprovado pelo Colegiado Escolar ou órgão similar, observando a legislação específica em vigor.
Art.124- A avaliação externa ficará a cargo da Secretaria Municipal de Educação, e será de forma sistemática.
Art.125- A verificação do rendimento escolar compreende a avaliação do aproveitamento e apuração da assiduidade.
Art.126- A avaliação do processo ensino-aprendizagem será realizado de forma contínua e cumulativa, tendo por princípios a garantia do desenvolvimento integral do aluno e do seu sucesso escolar.
Art.127- A avaliação do processo ensino-aprendizagem ocorrerá mediante procedimentos externos desta Unidade Escolar, abrangendo os avanços e limites inerentes à aprendizagem, reorientando a ação pedagógica e assegurando a consecução dos objetivos propostos.
Art.128- A avaliação do processo ensino-aprendizagem está pautada nas seguintes bases:
I-ação diagnóstica de caráter investigativo, buscando identificar avanços e dificuldades do processo ensino-aprendizagem;
II-ação processual/contínua, identificando a aquisição de conhecimentos e dificuldades de aprendizagem dos alunos, permitindo a correção dos desvios e intervenção imediata;
III-ação cumulativa considerando cada aspecto progressivo do conhecimento;
IV- ação participativa e emancipatória, assumindo caráter democrático em que os agentes envolvidos analisam e manifestam sua autonomia no exercício de aprender e ensinar.
Art.129- A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve possibilitar a auto-avaliação do professor e do aluno, registro de seus progressos e dificuldades, o replanejamento do trabalho pedagógico e a recuperação da aprendizagem do aluno. 
 
Art.130- A sistemática de avaliação está definida neste Regimento Escolar, conforme legislação vigente.
Art.131- Na avaliação do aproveitamento, a se expressar em notas de zero a dez (0 a 10), preponderarão os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
§ 1º- Entende-se por aspecto qualitativo aquele relevado pelo aluno no processo ensino-aprendizagem, no domínio de conteúdos oferecidos ou na execução de atividades desenvolvidas, de modo a sentir-se o nível crescente do seu desenvolvimento 
§ 2º- Entende-se por aspecto quantitativa o volume de conteúdos e de atividades programas e desenvolvidas, pelo aluno, de acordo com a LDB 9394/96.
Art.132- A avaliação do aproveitamento com vista aos objetivos propostos no PPPE desta U.E.M. será feita através de trabalhos individuais ou de grupos, questionários, provas objetivas, ou dissertação, testes, observação da conduta do aluno, assim como outros instrumentos pedagogicamente aconselháveis.
SEÇÃO I
DO REGIMENTO DE PROGRESSÃO REGULAR POR SÉRIE
Art.133- Ter-se-á como promovidos e classificado na série seguinte, o aluno com aproveitamento pleno, nas disciplinas da série cursada, considerando-se os componentes, rendimentos e freqüência:
I- aluno de freqüência igual ou superior a 75% do total de horas obrigatórias do período letivo regular e média igual ou superior a seis (6,0);
II-O aluno promovido e classificado pelo Conselho de Classe (5ª a 8ª série).
Art.134- Não será promovido o aluno que se encontre em nenhuma das alternativas dos incisos do Artigo anterior.
Art.135- Na parte diversificada do currículo e nos componentes relativos à Educação Artística , a avaliação será feita a partir dos aspectos subjetivos constatados na execução de tarefas relativas a esses componentes, destinados a orientação para o trabalho que tiverem critérios proporcionais, constantes dos planejamentos.
SEÇÃO II
DA AVALIAÇÃO NA PROGESSÃO PARCIAL
Art.136- O aluno será avaliado no regime de progressão parcial, integralmente, nos conteúdos curriculares das disciplinas cursadas sob dependência.
Parágrafo único- Esta U.E.M. antecipará a avaliação para antes da conclusão do período letivo, das disciplinas cursadas sob dependência, desde que o aluno solicite-a formalmente através de requerimento.
SEÇÃO III
DA AVALIAÇÃO EM SEGUNDA CHAMADA
Art.138- O aluno que não comparecer às avaliação das unidades, ser-lhe-á assegurado o direito a segunda chamada desde que apresente justificativa no prazo de 48 horas.
Parágrafo único-Condições para a segunda chamada:
1.- moléstia comprovada, mediante apresentação de atestado médico;
2.- luto por motivo de falecimento de parente de 1º Grau.
3.- outros motivos relevantes e a critério da Direção.
SEÇÃO IV
DA RUCERAÇÃO
Art.139- A recuperação tem por objetivo eliminar as insuficiências verificadas em seu aproveitamento com orientação e acompanhamento de estudos, de acordo com os dados concretos da situação do educando.
Art.140- será submetido a estudos obrigatórios da recuperação os alunos de insuficiente rendimento escolar conforme a LDB 9394/96- Art.24- inciso V- alínea “e”, do Art. 14, § 3º e § 4º da Resolução do CEE 127/97.
Parágrafo único- A recuperação desta U.E.M. dar-se-á ao final do ano letivo, aos alunos que não tenham conseguido aprovação, ou seja, média por disciplina inferior a 6,0 em cada unidade letiva.
Art.141- O aluno, durante os estudos de Recuperação, será submetido a mensurações processuais da aprendizagem, sabendo-se que estará promovido, por componente curricular, o aluno que obtiver, no mínimo média cinco “5,0”, anulados os resultados do ano letivo.
Art.142- A Unidade Escolar proporcionará estudos de recuperação destinados:
I- A reduzir ao mínimo a repetência em cada série, mantendo todos os alunos reciclados e atualizados através de programas revisões e recapitulações periódicas de matérias já lecionadas, podendo ser reservados até 10% do total de horas de aulas e atividades da Unidade Escolar, semestral ou anual.
II- A proporcionar ao aluno de rendimento insuficiente, atenção, acompanhamento, atividades e aulas especiais, visando à melhoria de seu aproveitamento.
§1º- A recuperação prevista no Ar.140, terá caráter supletivo e corretivo, destinando-se aos alunos de aproveitamento insuficiente, por isso, não será computada para composição de carga horária e número de dias letivos mínimos exigido por lei.
Art.143- O aluno no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, pode requerer na Secretaria da Unidade Escolar, a revisão das provas de recuperação que se encontram arquivadas.
Art.144- Todos os alunos de rendimento insuficiente, tem direitos à recuperação final nesta U.E.M.
Art.145- O aluno que após os estudos de recuperação não lograr aprovação, será submetidos ao Conselho de Classe que, através de critérios preestabelecidos de Avaliação qualitativa, definirá o resultado de cada aluno promovido ou conservado.
CAPITULOS VIII
DO CORPO TÉCNICO PEDAGÓGICO
Art.146-O Sistema de avaliação é constituído dos serviços de Supervisão e Orientação Educacional convertidos na função de coordenador pedagógico eu deverá trabalhosa de forma integrada, promovendo articulacão entre os demais serviços em busca da qualidade do processo ensino-aprendizagem.
 Art. 147 – Nesta U.E.M. o Coordenador Pedagógico e o Professor Articulador de Área formam o seu corpo Técnico-Pedagógico, com a função de proporcionar apoio técnicoaos Docentes e Discentes com relação à elaboração, desenvolvimento e avaliação do PPPE, assim como com referência à Coordenação Pedagógica.
Art. 148- A finalidade do Serviço Pedagógico é dinamizar o crescimento pessoal e profissional dos educadores na perspectiva de repensar, refletir e redefinir a Educação buscando a sua melhoria.
Art. 149- Compete ao Coordenador Pedagógico:
Coordenar o planejamento e execução das ações pedagógicas nesta Unidade Escolar, juntamente com a equipe da Secretária Municipal de Educação;
Articular e elaborar a participação do Projeto Político Pedagógico nesta Unidade Escolar, com os representantes da Secretária Municipal da Educação;
Acompanhar e avaliar o Projeto Político Pedagógico (PPPE) nesta U.E.M.;
Avaliar os resultados obtidos na operacionalização das ações pedagógicas, visando a reorientação dos mesmos.
Coletar, analisar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos, visando a correção de desvios no planejamento pedagógico;
Desenvolver e coordene sessões de estudos nos horários de Atividades Complementares - AC, viabilizando a atualização pedagógica em serviço;
Coordenar e acompanhar as atividades dos horários AC nesta Unidade Escolar;
Propor e planejar ações de atualização e aperfeiçoamento de propor e planejar ações de atualização e aperfeiçoamento de professores e técnicos, visando a melhoria de desempenho profissional; 
Conceber estimular e implantar inovações pedagógica, divulgando as experiências de sucesso e promovendo intercâmbio entre Unidades Escolares;
Estimular, articular e participar da elaboração de Projetos Especiais junto à comunidade escolar;
Promover ações que otimizem as relações interpessoais na comunidade escolar;
Manter estreita a relação com a Secretaria desta Unidade Escolar, fornecendo subsídio da vida escolar, do aluno, para os devidos registros;
Promover ações que estimulem a utilização de espaços físicos nesta Unidade Escolar, bem como ouso de recursos disponíveis para a melhoria e qualidade do ensino como:
Biblioteca
Sala de leitura;
Sala de televisão;
Sala de laboratório;
Sala de informática e outros em articulação com a direção.
Coordenar a utilização plena dos recursos da TV Escola pelos professores;
Estimular a produção de materiais didáticos – pedagógicos nesta Unidade Escolar e promover ações que ampliem esse acervo incentivando e orientando os descentes para utilização intensiva e adequada dos mesmos;
Identificar, orientar e encaminhar alunos que apresente necessidade de atendimento diferenciado;
Promover e incentivar a realização de palestras, encontros e similares, com grupos de alunos e professores sobre temas relevantes para a educação preventiva e integral sobre cidadania;
Propor com a Direção a implantação e a implantação de medidas e ações que contribuem para promover a melhoria da qualidade de ensino e o sucesso escolar dos alunos;
 Organizar e coordenara implantação do Conselho de Classe numa perspectiva inovadora de instância avaliativa do desempenho dos alunos;
Promover ações que contribuam para o efetivo funcionamento do Colegiado Escolar, participando ativamente da sua implantação e/ou implementação através de um trabalho coletivo e partilhando em articulação com a Direção;
Promover reuniões e encontro com os pais, visando à integração escola / família para a promoção do sucesso escolar dos alunos;
Estimular e apoiar a criação de Associações de Pais e Mestres desta U.E.M. de Grêmio Estudantil e outros órgãos de ação participativa que contribuam para o desenvolvimento e a qualidade da educação, reforçando as metes educacionais, consolidando o processo de autonomia da U.E.M. 
 
 
TITULOV
ORGANIZAÇÃO DISCIPLINA 
Art. - A organização Escolar compreende as normas disciplinares, devendo definir os direitos e deveres do Pessoal Administrativo, Corpo Técnico-Pedagógico, Docentes e Discentes, tendo como finalidade aprimorar o ensino ministrado e a formação do educando instituído assim o código de ética da U.E.
Art. 151- A organização disciplinar do Corpo Técnico-Pedagógico, Administrativo, Docente e Agente Publico, além dos direitos e deveres que lhes serão assegurados em lei, deverão, no âmbito escolar, observar normas peculiares instituídas neste Regimento.
CAPITULO I
DO CORPO DOCENTE
Art. 152- O Pessoal Docente será constituído de professores legalmente habilitados admitidos mediante concurso com a Entidade Mantenedora. 
Parágrafo único –Nesta Unidade Escolar, que oferece o curso de Ensino Médio na modalidade normal, os professores terão formação pedagógica especifica, de Nível Médio na modalidade Normal, de acordo com a resolução do CCE -BA -038/90. 
SEÇÃO I
DIREITOS DO PESSOAL DOCENTE
Art. 153- São direitos dos professores:
Comparecer a reuniões ou cursos relacionados com as atividades que lhes sejam pertinentes;
Solicitar o material didático que julgar necessário às aulas dentro das possibilidades do estabelecimento;
Utilizar-se de livros da biblioteca, material e equipamentos, das dependências e instalações do Estabelecimento, necessário ao exercício de suas funções;
Opinar sobre programas e sua execução, planos de cursos, técnicas e métodos utilizados;
Receber carga horária e cumpri-la no período letivo;
Propor a Direção da Escola medidas que objetivem o aprimoramento de métodos de ensino de avaliação, de administração e de disciplina;
Participar das decisões do Conselho de Classe;
Receber, por parte da Direção, colegas e de quantos trabalharem na Escola, tratamento e respeito, condignos e compatíveis com a sua missão de educar;
Alem dos direitos citados é assegurado ainda ao professor o gozo dos direitos decorrentes da Lei vigente.
SEÇÃO II
DEVERES DO PESSOAL DOCENTE
 
 Art. 154- São deveres dos professores:
I. Comparecer ao estabelecimento, pontualmente nos horários determinados e comparecer para os quais forem convocados;
II. Ministrar suas aulas no horário estipulado pela Escola e por ele assinado;
Zelar pela aprendizagem do aluno e pela disciplina de sua classe;
Manter a boa ordem no seu trabalho e promover a participação do aluno no processo ensino-aprendizagem;
Elaborar e cumprir o plano de trabalho, área de Estudo ou Atividade, segundo a proposta pedagógica do seu estabelecimento, observando os objetivos metodológicos, quais sejam:
Propor sempre problemas, jamais crenças;
Estimular o levantamento de hipótese;
Propiciar ao aluno a convicção de que o conhecimento sobre a realidade é algo que deve ser descoberto (e não aprendido);
Fazer com que o aluno perceba que a história da humanidade consiste em descobrir e em inventar processos de controlá-la;
Jamais resolver pelo aluno a dificuldade que ele está enfrentando;
Estimular ao educando a busca nas fontes de consulta (pesquisa) resposta para as questões propostas;
Conversar com o aluno sempre em termos de desafio;
Abordar temas de aprendizagem sempre partindo da totalidade para as partes;
Ministrar os dias letivos e hora-aula estabelecido no Calendário Escolar, além de participar integramente dos períodos dedicados no planejamento, avaliação e desenvolvimento profissional;
Comunicar-se com antecedência à Direção a impossibilidade de seu comparecimento;
Comparecer as sessões cívicas, solenidades, reuniões do Corpo Docente, convocadas pela direção e a programas de aperfeiçoamento profissional, sempre que convocado ainda que em horário e data diferente do normal;
Manter com os colegas espírito de colaboração e urbanidade;
Repor as aulas a que faltou;
Registrar de modo legível e sem rasuras no Diário de Classe, os assuntos ministrados a cada dia de aula, sua assinatura, freqüência, as notas ou menções, bem como as observações em relação ao aluno;
Manter os alunos em classe, não os dispensando antes do sinal para o término da aula, salvo quando autorizado pela Direção;
Zelar pelo bom nome de estabelecimento dentro efora dele;
Tratar os alunos com polidez;
Esfoçar-se por obter máximo de aproveitamento dos alunos;
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade e em programação de caráter cultural e recreativo organizado pela direção;
Entregar ao estabelecimento todos os documentos necessários para a investidura e exercícios da profissão, sempre que exigidos;
Atender as solicitações da Direção e Órgão-Técnico-Pedagógico para melhoria no processo ensino-aprendizagem;
Atribuir a cada aluno na forma indicada por este Regimento, nota, resultado da avaliação dos trabalhos escolares, entregando pontualmente,à Secretaria as medidas de aproveitamento;
Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menos rendimento, durante o final do ano letivo;
Participar da elaboração da Proposta da Escola;
Art. 155 –È vedado ao professor:
Ocupar-se em aula de assuntos estranhos à finalidade educativa;
Levar para casa o diário de classe;
Deixar de atribuir falta ao aluno, sob sua regência;
Dar cursos particulares a seus alunos, individualmente ou em grupo; 
 Aplicar penalidade aos alunos, exceto advertência e repreensão;
Ditar lições constantes de compêndios ou apostilas;
Fazer-se substituir nas atividades de classe, por terceiros, sem a aquiescência da Direção;
Repetir notas ou tirar media sem proceder à devida verificação de aprendizagem;
Diminuir a nota do aluno por motivo de comportamento;
Dispensar alunos das aulas, sem motivo altamente relevante ou permitir que os mesmos se ausentem do Estabelecimento sem o prévio consentimento do Supervisor;
Atentar contra a direção da escola;
Promover atividades que visem denegrir o trabalho da Escola;
Realizar reuniões de alunos ou delas participar no recinto do estabelecimento, sem prévia autorização do Supervisor;
 CAPÍTULOII
DO CORPO DISCENTE
Art. 156.- O Corpo Discente se constitui de todos os alunos regulamente matriculados nesta Unidade Escolar.
Art. 157- São direitos dos alunos:
I Ser Informado sobre o Regimento Escolar, programas e horários;
 II Participar da programação geral da Unidade Escolar, como segmento integrante 
do seu coletivo na construção da gestão democrática;
III. Ser considerado valorizado em sua individualidade sem comparação nem preferência;
Ser respeitado em suas convicções religiosas;
Ser orientado em suas dificuldades;
Ter assegurado o direito de recuperar seu baixo rendimento escolar;
Submeter-se à verificação do rendimento escolar;
Receber seus trabalhos devidamente corrigidos e avaliados em tempo hábil;
Defender-se quando acusado de qualquer falta, assistido com seu responsável legal;
Requerer revisão de provas e segunda chamada;
Ser ouvido em suas queixas ou reclamações;
 
 Art. 158- São deveres do aluno: 
Acatar, respeitosamente a autoridade da Direção e de todos envolvidos na comunidade educativa;
Freqüentar, com assiduidade e pontualidade as aulas e demais atividades escolares e/ou comemorações cívicas culturais e/ou solenidades escolares organizadas pelo professor ou pela escola;
Apresentar-se devidamente uniformizado para as aulas, conforme o fardamento exigido pela escola;
Entrar na sala de aula ou dela sair ao toque do respectivo sinal;
Em classe, ocupar-se apenas com a matéria, objetivo da aula;
Colaborar com a Direção da escola na conservação do prédio do mobiliário escolar e de todo o material de uso coletivo;
Cumprir seus deveres escolares e quando solicitado, entregá-los pontualmente;
Responsabilizar-se pela conservação do Patrimônio Escolar,estando sujeito a ser penalizado e a indenizar os prejuízos a que der causa por ação deliberada, negligência ou imprudência;
Indenizar, também os danos que der causa tanto para os funcionários da Escola como para os colegas;
Possuir e conservar o material escolar necessário ao desenvolvimento de suas atividades estudantis;
Zelar pela conservação dos livros da Biblioteca, devolvendo-os em perfeito estado, no devido tempo, quando os houver retirado para consulta;
Manter-se informados das normas e portarias baixadas pela Direção;
Respeitar os bens da propriedade alheia;
Justificar sua ausência;
Atender à convocação do Supervisor e dos professores;
Entregar ao responsável o Boletim Escolar e demais correspondências e responsabilizar-se pelo retorno família-escola necessário, no prazo determinado;
Justificar suas faltas no prazo de 48 horas, através de atestado medico ou a presença do seu responsável na Secretaria da escola;
Portar-se com dignidade contribuindo para a elevação moral do Estabelecimento em qualquer lugar onde estiver;
Respeitar as normas disciplinares do Estabelecimento;
Cumprir fielmente o presente Regimento Escolar.
Art. 159- È vedado ao Aluno:
Causar danos, de qualquer natureza,ao prédio ao patrimônio da escola ou dos colegas, Professores ou funcionários, ficando o seu responsável obrigado a indenizar eventuais prejuízos que causar;
Ocupar-se, durante as aulas, de assuntos e a elas estranhos;
Perturbar aulas ou trabalhos escolares, interrompendo o silêncio ou desviando a atenção atençiando o silares, anhos;
trabalhos escolares, interrompendo o silencio ou desviando a atenc������������������������������. 
 
 
 
 
 
 
 
Organização
 Uma escola que tem o P.P.P. como elemento central de sua proposta de trabalho trilha caminhos que conduzem à autonomia e busca a transformação da sua realidade, permite que muitos professores deixem de ser acomodados e caminhem para uma renovação de suas práticas, sensibilizem-se em relação às possibilidades de mudanças.
O P.P.P. é um plano geral, expressa a intenção do grupo, dá sentido à ação, define orientações gerais e ações conjuntas de toda comunidade escolar. A Lei de Diretrizes e Bases – Lei n. 9.394/96 confere responsabilidade à escola e ao professor em relação ao projeto político pedagógico, como meio para a construção de autonomia, identidade e organização da prática pedagógica. Plano abrangente que apresenta também o planejamento curricular do estabelecimento de ensino. Como eixo norteador do trabalho desenvolvido na instituição de ensino, é construído coletivamente e de maneira flexível, levando a escola a avançar em relação à sua autonomia. Gadotti (2000), enfatiza que, para se ter sucesso no projeto, é importante uma comunicação clara, que se faz ser entendida por todos, possibilitando seu envolvimento, vontade política e recursos financeiros, avaliação constante, um ambiente favorável, é preciso também acreditar naquilo que se faz, buscando um referencial teórico para sustentar os conceitos estruturais do projeto.Os projetos de ensino estão voltados para o desenvolvimento de temas específicos e trabalhados na escola por um determinado tempo, geralmente são elaborados de forma interdisciplinar (VASCONCELLOS, 2002). Dewey foi um dos precursores dessa proposta. Na escola nova, pensou em uma educação que retratasse a própria vida. Ao definir as etapas para realização dos projetos de ensino, Nogueira (2001), apresenta passos sequenciais para sua elaboração, colocando a necessidade de iniciar o desenvolvimento do processo a partir de uma hipótese, trabalhando com o foco de interesse do aluno, por meio da resolução de problemas. “Os projetos não podem ser encarados como junção de atividades programadas pelo professor, o qual sai depois distribuindo deveres aos alunos, determinando o que cada um vai fazer, como vai fazer, de que forma vai fazer, etc.
Todo projeto inicia-se com a definição de um tema, situando-o em relação às necessidades, definindo sua intencionalidade, delimitando, dessa forma, os objetivos educacionais. Após a escolha do tema, o trabalho é estruturado de forma flexível, estabelecendo os objetivos e estratégias metodológicas, os alunos serão sempre questionados pelo professor.O professor deve questionar sobre o que pesquisaremos, por que estamos abordando essa temática e os objetivos que pretendemos atingir, como realizaremos e apresentaremos o projeto e as etapas definidas. Assim, juntamente com os alunos, o professor define responsabilidades e os recursos necessários para sua implantação. Após esse trabalho, o autor relata que o próximo passo é a execução do que foi planejado, o aluno realizará todas as atividades programadas, como: Criar, pintar, construir, cantar, entrevistar, representar, escrever, dançar, moldar, desenhar, etc. (NOGUEIRA, 2001, p. 100-101). Sobre a etapa de execução de um projeto, o autor relata que ocorre diferentes formas de interação. Compete ao professor disponibilizar os recursos necessários para o seu desenvolvimento, participando intensamente com as crianças. Em outro momento, os alunos refletem sobre o desenvolvimento da proposta, a qual o autor denomina depuração; trata-se de uma fase de autoavaliação. Para finalizar o trabalho, desenvolve-se o momento de apresentação e exposição, onde o aluno socializa suas descobertas e criação [...]” o professor terá a chance de realizar a avaliação das aquisições, pois como já foi mencionado, no processo de apresentação o aluno expõe tudo aquilo que aprendeu ou descobriu a respeito da temática em questão”. (NOGUEIRA, 2001, p. 105). Após a apresentação, ocorre a avaliação final, onde todas as etapas são analisadas pelo grupo de trabalho, nesse processo, o erro será visto como algo que contribui com a aprendizagem. Vamos analisar um exemplo de um projeto desenvolvido no primeiro ano do ensino fundamental em uma escola localizada no município de Londrina.O projeto Vida na roça vida na cidade surgiu da necessidade de ampliar as discussões propostas no livro didático sobre esse tema, que, em muitos casos, mostram a pureza da vida no campo e os males da vida na cidade, assim, o objetivo era levar os alunos a desenvolverem habilidades de diferenciar, analisar, comparar, aos modos de vida na roça, entre outros. A partir da realização de uma proposta interdisciplinar, o trabalho foi desenvolvido aliando conteúdos teóricos, saberes e vivências das crianças. Em Língua Portuguesa, os alunos elaboraram palavras relacionadas ao tema, conheceram diversos gêneros textuais que desenvolvem o tema, perceberam grafema e fonema nas construções da escrita, ampliando, assim, o seu vocabulário e as possibilidades em confrontar a vida na cidade e a vida no campo.É necessário elaborar um cronograma de trabalho prevendo ações de professores e alunos, delimitando a extensão que o tema será abordado, lembrando que não elaboramos projetos para menos de uma semana. Para se caracterizar projeto e não se limitar a uma visão simplista deve ter a pesquisa como eixo articulador de todas as atividades desenvolvidas, sendo os conteúdos selecionados a partir dos interesses e necessidades dos alunos. Deve-se priorizar metodologias ativas, que estimulem o pensamento crítico do aluno, realizar o levantamento dos recursos disponíveis, a partir das características da comunidade escolar.
Em Matemática houve a possibilidade de comparar e quantificar diferentes tipos de sementes e solucionar situações-problema elaboradas a partir do tema em discussão, assim as crianças classificaram animais existentes no campo e diferenciando-os dos encontrados na cidade.Nos conteúdos abordados na disciplina de ciências, as crianças identificaram animais existentes no campo, identificando suas características, bem como o contraste da paisagem do campo e da cidade. Com o projeto foi possível entender que as pessoas que moram nas cidades dependem do trabalho do homem do campo. Entender como são importantes as pessoas que trabalham no campo e levaram os alunos a verificar que as pessoas da cidade dependem muito mais delas, valorizando, dessa forma, os produtos do campo.
Para trabalhar os conteúdos de história e geografia, foi realizado um passeio no campo, para que os alunos pudessem conhecer as pessoas que moram lá e mostrar que muitos também têm um bom poder aquisitivo. Assim, puderam, durante a visita, entender a importância do tempo para a agricultura, distinguindo os benefícios do campo e da cidade.
Na disciplina de artes, os alunos realizaram a representação do campo e da cidade com construções de maquetes, utilizando-se de materiais recicláveis. Em diversos momentos da pesquisa, os alunos fizeram o uso do laboratório de informática, para pesquisar sobre o tema na internet e participar de alguns jogosonline sobre o tema. Com a participação das crianças, novas metas foram surgindo.
Quadro 1 – Novos Propósitos do Projeto.
	O que sabemos
	O  que queremos saber 
	E como faremos para saber 
	A vida na roça tem animais da fazenda;
A vida na cidade tem semáforo e lojas.
	Sobre as plantações.
Sobre a vaca, porco, ovelha e galinha.
Sobre os alimentos e casas dos animais da fazenda.
	A partir de pesquisas como: textos da internet, livros, CDs, DVDs entre outros.
Nesse projeto, as crianças desenvolveram uma série de atividades, como:
- Estudo do mapa;
- Estudo da História: A fazenda de João;
- Pesquisa junto às famílias;
- Trabalhos em grupo, cada grupo ficou responsável por um animal;
- Trabalho com música sobre animais;
- Culinária, utilizando alimentos produzidos no campo e na cidade;
- Aula itinerante: visita a uma fazenda;
- Confecção de maquete sobre a vida na roça e a vida na cidade;
Acompanhem abaixo alguns exemplos de conhecimentos construídos com o desenvolvimento do projeto:
A vaca fornece a carne, o leite e o couro para fazer sapato, bolsas, etc. O leite da ovelha dá para fazer vários tipos de queijo e fornece para o homem a lã.
O porco mora no chiqueiro, e rola na lama e come resto de comida.
 O porco fornece a carne, bacon e linguiça.
 A ovelha tem quatro camadas no estômago, é um animal “herbívoro”.
-A galinha mora no galinheiro e come milho.
 A galinha têm penas, duas pernas, duas asas curtas e um bico.
 A galinha fornece a carne e os ovos para o homem.
 A ovelha é um animal ruminante e sensível.
Ao analisar o desenvolvimento do projeto, a professora relatou a importância da afetividade, a necessidade de promover a participação intensa dos alunos e da família. Buscou trabalhar com o tema partindo das características da turma e do seu ritmo de trabalho, despertando a motivação por meio de atividades ricas e diferenciadas. O projeto foi desenvolvido de forma dialógica, a professora buscou trabalhar com perguntas direcionadas à turma, para que pudesse analisar as respostas e contribuir com momentos interativos. E, por último, destacou que o trabalho com projetos exige compromisso, dedicação e preparo do professor para mediar às ações dos alunos, o projeto bem estruturado passa por uma cuidadosa fase de planejamento.
Todo projeto tem um momento de culminância, onde são apresentadas ao coletivo escolar as aquisições durante o trabalho, avaliando sobre sua continuidade ou não, o que envolve, inclusive, análise crítica das apresentações e da participação individual e coletiva ao longo do projeto. O trabalho com projetos precisa romper com a visão do currículo escolar fragmentado, e com foco nos conteúdos curriculares de cada disciplina .
Outro exemplo de projeto desenvolvido na mesma instituição de ensino foi o do Escorpião, o projeto surgiu com a pesquisa de um aluno sobre os animais noturnos, despertando a curiosidade sobre eles, levando a professora a motivá-los em relação a novas pesquisas, oferecendo outras fontes de informação para novas descobertas sobre o aracnídeo.
Um determinado professor que ministra a disciplina de biologia foi convidado para conversar com o grupo, aumentando ainda mais o interesse da turma. A pesquisa teve início, partindo dos saberes prévios dos alunos e de suas próprias experiências, assim, foram elaboradas algumas questões norteadoras do estudo, para identificar o porquê do animal ser perigoso, investigar o perigo do ferrão, entre

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