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Metodologia para Trabalhos Acadêmicos e Normas de Apresentação Gráfica

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M A G D A V E N T U R A E R I C A R E S E N D EV E R A P A T A C O
S U M Á R IO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 13
2 TRABALHOS ACADÊMICOS: tipos, características e estrutura............. 14
2.1 FICHAMENTO....................................................................................................... 14
2.2 RESUMO................................................................................................................. 16
2.3 RESENHA................................................................................. ............................... 19
2.4 ARTIGO CIENTÍFICO..........................................................................................23
2.5 PROJETO DE PESQUISA..................................................................................... 23
2.6 TRABALHO MONOGRÁF1CO........................................................................... 30
2.7 DISSERTAÇÃO...................................................................................................... 31
2.8 TESE......................................................................................................................... 31
3 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA..........................................33
3.1 FORMATAÇÃO...................................................................................................... 33
3.2 ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS...................................... 36
3.2.1 Elementos pré-textuais...................................................................................... 36
3.2.2 Elementos textuais............................................................................................... 52
3.2.3 Elementos pós-textuais...................................................................................... 52
3.3 REFERÊNCIAS........................................................................ ............................. 53
3.4 CITAÇÕES............................................................................................................... 64
3.4.1 Citação d ire ta ....................................................................................................... 64
3.4.2 Citação ind ireta .................................................................................................... 66
3.4.3 Citação de citação ................................................................................................67
3.4.4 Sinais e convenções.............................................................................................. 67
3.4.5 Sistema de cham ada............................................................................................ 68
3.4.5.1 Sistema numérico..................... ............................................................................. 69
3.4.5.2 Sistema autor-data..................................................................................................69
3.5 NOTAS DE RODAPÉ...................................................................................... 71
3.5.1 Notas de referência ............................................................................................. 71
3.5.2 Notas explicativas................................................................................................. 75
REFERÊNCIAS............................................................................................... 77
A N E X O ..................................................................................................................79
Introdução
1 INTRODUÇÃO
A metodologia para os trabalhos científicos é um assunto com o qual nos deparamos 
com freqüência na comunidade acadêmica, mas que causa inúmeros problemas com rela­
ção à forma de apresentação dos mais variados trabalhos que os alunos precisam fazer.
Tendo isso em conta, pretendemos mostrar como esses trabalhos devem ser apresen­
tados quanto à formatação. No que se refere ao conteúdo, ou ao “recheio”, propriamente 
dito, cabe ao professor orientador coordenar o que deve constar ou não.
A seguir, será apresentado um breve texto sobre tipos, características e estrutura de um 
trabalho acadêmico.
TIPOS
Existem vários tipos de trabalhos que os alunos precisam elaborar. No entanto, muitas 
vezes a elaboração se toma difícil ou complicada quando eles se deparam com barreiras no 
que diz respeito à forma de apresentação. Hoje, temos a Associação Brasileira de Nonnas 
Técnicas (ABNT), que, em 2001, criou uma norma para os trabalhos acadêmicos (NBR14724). 
Como interpretá-la? De modo geral, ela se destina à apresentação de trabalhos de conclusão 
de curso, dissertações e teses; porém, pode ser utilizada para outros tipos de trabalho.
Veremos, em seguida, quais itens são considerados fundamentais para cada tipo de 
trabalho:
« Fichamento
* Resumo
• Resenha
* Artigo científico
- Projeto de pesquisa
• Trabalho monográfico (trabalho de conclusão ou de final de curso)
* Dissertação
• Tese
CARACTERÍSTICAS
A apresentação de um trabalho acadêmico possui características específicas para cada 
tipo. Por exemplo, uma tese necessita de mais elementos do que uma dissertação e muito 
mais do que um trabalho de conclusão de curso. Essas características serão apresentadas 
adiante.
ESTRUTURA
A estrutura de um trabalho acadêmico, em muitos casos, varia de orientador para 
orientador. Muitas instituições diziam utilizar as normas da ABNT, porém, na prática, adota­
vam padrões próprios. A partir de 2001 todos os tipos de trabalhos acadêmicos passaram a 
ser padronizados pela NBR 14724.
M eto do log ia para T rabalh o s A c a d ê m ic o s e N o rm a s de A presentação G ráfica
2 TRABALHOS AC ADÊMICOS: TIPOS, CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA
2.1 FICHAMENTO
Durante o período de coleta de dados, o pesquisador deve organizar o ma­
terial pesquisado de tal forma que na hora da análise e do relatório final não 
se sinta perdido. O fichamento dos livros lidos, a partir das questões da 
pesquisa, é uma forma prática de juntar a teoria e o material empírico. 
(GOLDENBERG, 2000, p. 81).
Como podemos observar nas palavras de Miriam Goldenberg, em seu livro A arte de 
pesquisar, o fichamento é importante quando se está fazendo um levantamento bibliográfi­
co e não se tem o livro à mão. Quando se tem acesso ao livro, é importante que sejam
retiradas as informações que permitam a consulta futura ao mesmo material. É de costume
fichar os livros consultados com os principais itens para facilitar, posteriormente, a recu­
peração dos assuntos desejados.
Alguns professores solicitam, como exercício, a elaboração de fichamento de texto 
com a finalidade de manter registrado o conteúdo e também de treinar os alunos para a 
consulta e a utilização futura desse material com vistas à elaboração de trabalhos de con­
clusão de curso, dissertações ou teses.
Os fichamentos devem conter a referência completa do material consultado (livro, 
revista, papers, folheto, dissertação, tese) seguida dos pontos importantes do livro que 
irão interessar para pesquisas futuras. E comum a colocação de assuntos que fac ilitem uma 
busca rápida. Devem ser apresentados em fichas e normalmente escritos à mão; porém 
nada impede que os fichamentos sejam elaborados no computador de uma forma que faci­
lite buscas futuras. No caso de fichamento como exercício de alguma disciplina, deve constar 
o nome do aluno, seguido dos elementos que melhor identificam o trabalho.
T rabalh os A c a d ê m ic o s: tipos, características eestrutura
Exemplo de fichamento
M ORiN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro.
Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo: 
Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2000.
Consulta feita na Biblioteca Setorial da Universidade do Estado do Rio deJaneiro.
Resumo da obra:
Aborda temas importantes para a educação, no contexto das incertezas e 
desafios do mundo atual. Exige uma revisão das práticas pedagógicas vigen­
tes, com o objetivo de estimular o espírito crítico na tomada de decisões que 
valham a pena. Apresenta os sete saberes “fundamentais” para a educação 
do tuturo, aprofundando uma visão com características transdisciplinares. 
Divide o texto em sete capítulos, cada um representando um desses saberes 
necessários: as cegueiras do conhecimento (erro e ilusão), os princípios do 
conhecimento pertinente, ensinar a condição humana, ensinar a identidade 
terrena, enfrentar as incertezas, ensinar a compreensão e a ética do gênero 
humano.
m
.
SSWSRsSSwEí
M eto do lo g ia para T r a balh o s A c a d ê m ic o s e N o rm as de A presentação G ráfica
2.2 RESUMO
Segundo a ABNT NBR 14724: 2002, resumo é uma seqüência de frases concisas e 
objetivas, e não uma simples enumeração de tópicos. O limite de quinhentas palavras é 
estabelecido para a padronização e deve indicar, ao final, as palavras representativas do 
conteúdo do trabalho (palavras-chave e/on descritores). Trata-se de um texto elaborado em 
um único parágrafo. Nas dissertações e teses, utiliza-se o resumo em outra língua, diferen­
te da língua em que é escrito o trabalho. Neste caso, é mais comum o resumo em inglês 
(iabstract), mas também pode ser utilizado o resumo em espanhol, francês ou italiano.
A estrutura do resumo é uma apresentação em folha distinta, seguida das palavras-cha­
ve. No caso de um simples resumo de determinado texto para apresentação a um professor, 
é indispensável o registro do nome do aluno e de outras informações necessárias para a 
identificação do mesmo, tais como referência, número da turma, curso, nome do trabalho 
ou outras que sejam importantes para a sua melhor identificação.
16 |
T RABAUios A c a d ê m ic o s: n r o s , características e estrutura
Exemplo de resumo
Fonte: Base de dados Scielo. Disponível em http://vwvvv.scielo.br
RESUM O
GUIMARAES, A.S.A. Como trabalhar com “raça” em sociologia. Educa­
ção e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 93-107, jan./jun. 2003.
Numa exposição didática, de caráter teórico-metodológico, o autor explica o 
modo como utiliza em suas pesquisas a categoria “raça”, em conexão com 
outras categorias como “cor”, “etnia”, “região”, “classe”, “nação”, “povo”, 
“Estado” etc. A partir do pressuposto de que os conceitos, teóricos ou não, só 
podem ser aplicados e entendidos no seu contexto discursivo, o autor estabe­
lece a distinção entre conceitos “analíticos” e “nativos”, ou seja, entre cate­
gorias retiradas de um corpus teórico e categorias que compõem o próprio 
universo discursivo dos sujeitos que estão sendo analisados, mas que devem 
ser utilizados pelo sociólogo. Na parte central do texto, o autor esboça uma 
história dos significados da categoria “raça” no Brasil e das diversas explica­
ções do caráter das relações entre brancos c negros avançadas pela sociolo­
gia: desde o trabalho pioneiro de Donald Pierson, nos anos de 1940, passando 
pelos estudos da Unesco, nos anos de 1950, os trabalhos da chamada “escola 
paulista”, nos anos de 1960, e a retomada da teoria da “democracia racial”, 
nos anos mais recentes, em estreito diálogo com os movimentos negros. O 
autor termina por fazer uma pequena discussão sobre os diversos estímulos, 
ou perguntas, dados em pesquisas tipo survey, para definição e mensuração 
da variável cor ou raça.
M etodologia para T rabalhos A cadêm icos e N o rm as of. A presentação G ráfica
ABSTRACT
GUIMARÃES, A.S.A. Como trabalhar com “raça” em sociologia. Educa­
ção e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 93-107, jan./jun. 2003.
In a didactic account of a theoretical-methodological nature the author explains 
how the category of “race” is used in his research, in connection with other 
categories such as “color”, “ethnics”, “class”, “nation”, “people”, “State” 
etc. Assuming that concepts, theoretical or otherwise, can only be applied and 
understood within their discursive contexts, the author establishes the distinction 
between “analytical” and “native” concepts, that is, between categories 
extracted from a theoretical corpus, and those that comprise the discursive 
universe of the subjects being analyzed, but that must be employed by the 
sociologist. In the central part o f the text, the author sketches a history of the 
meanings of the category “race” in Brazil and o f the various explanations of 
the nature of the relations between white and black people put forward by 
sociology: starting with the 1940s pioneering work of Donald Pierson, going 
through the Unesco studies of the 1950s and the work of the so-called “São 
Paulo School” in the 1960s, up to the more recent revival of the theory of 
“racial democracy” in close dialogue with Black movements. The author 
concludes the article with a brief discussion about the various questions or 
stimuli given in surveys for the definition and measurement of the color or 
race variable.
Keywords: Race. Ethnics, Class. Nation.
TRABALHOS ACADÊMICOS I TIPOS. CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA
2.3 RESENHA
Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na 
leitura, no resumo e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o 
valor do livro. [...] a resenha em geral é feita por cientistas que, além do 
conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo crítico. Também 
pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de compreen­
são e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática 
seria começar por resenhas de capítulos. (MARCONI; LAKATOS, 1996, 
p. 211).
Como se observa na definição, a resenha consiste na apresentação de um conteúdo e na 
crítica de uma obra. Em virtude de tal circunstância, é muito comum ser encontrada em 
revistas de divulgação científica.
A resenha também é solicitada, como trabalho acadêmico, por alguns professores e, 
neste caso, normalmente com o objeti vo de avaliar a capacidade crítica do aluno. Deve ser 
apresentada da seguinte forma: inicialmente, indicar a referência do livro ou do capítulo 
consultado e, a seguir, informações sobre o autor da obra, o resumo das idéias principais, a 
crítica da obra e outras informações ou questões que possam ser solicitadas ao resenhista 
ou ao aluno.
M e to do lo g ia para T r a ba lh o s A c a d êm ic o s e N o r m a s de A p r esen taçã o G rá fic a
Exemplo de resenha
Fonte: Revista de Administração de Empresas (v. 42, n. 3, jul./set. 2002)
Viva a tese!: um guia de sobrevivência 
Maria Ester de Freitas 
Por: João Wanderley Geraldi
Professor do Instituto de Estudos da Linguagem da IJnicamp
Ao terminar de ler o ensaio de Maria Ester Freitas, não sei bem a razão, 
retornaram da infância uns poucos versos de uma canção regional que nunca 
mais ouvi e da qual não lembro o que vem antes, nem o que se segue. Marte­
lando, e dançando nos lábios sem qualquer som para não trair a memória, 
ficou a seguinte seqüência Ele está fazendo tese, “isso é bom que mete 
medo e o que mete medo é bom, isso é bom barbaridade". É esta atividade 
de fazer tese, é este tempo de vida de tese que a autora focaliza para apre­
sentar um “guia de sobrevivência'’. Afinal, que coisa é esta em que espon­
taneamente nos metemos em algum momento, a que nos subordinamos por 
um bom tempo e que mete medo e alegra? Mete tanto medo que precisa um 
“guia de sobrevivência". Alegra tanto que permite exclamar “Viva a tese!"! 
Esse período de fazer tese é “quase uma vida dentro da vida”. F, neste “quase 
uma vida” que a autora vai cutucar, ao mesmo tempo usando a experiência 
pessoal como fazedora de tese e como orientadora de fazedores de tese.
Antecipemos de antemão: este livro é um ensaio, e sendo ensaio não é 
rançosamente acadêmico- o leitor poderá lê-lo como quem usufrui o pra­
zer de acompanhar um raciocínio sobre um prazer acadêmico, raciocínio 
que lança mão de conceitos, sem se sentir na obrigação de defini-los; lança 
mão do senso, sem transformá-los em massudas categorias analíticas. Este 
livro é também uma narrativa: para comentar estados de espírito, sugerir 
cuidados e apontar caminhos, a experiência vivida - às vezes o detalhe de 
uma sensibilidade, de uma emoção - são os fios condutores do irônico “guia 
de sobrevivência".
Quem são os “vocês”, os "lhes” a quem a autora se dirige? Certamente 
a interlocução que se inicia tem no horizonte leitores privilegiados, os fazedores 
de tese. Mas, como o livro não ensina “como fazer tese”, este restrito público 
leitor se espraia para além dos muros da academia, por onde circulam os 
fazedores de teses e seus orientadores. Este é também um livro para aqueles 
postos à margem pelos fazedores de teses: os amigos, os familiares, esposas 
e esposos, amantes e adjacentes que queiram compreender um pouco dessa 
experiência dolorosa, pois, para o fazedor de tese, só resta no mundo ele c 
sua tese, e ambos contra o mundo. É precisamente o olhar mais complacente 
da autora para esses sujeitos postos à margem que lhe permite extrair de suas
T r a ba lh o s A c a d ê m ic o s: tipos, caractcrístcas e estrutura
falas, reveladoras de suas relações com os fazedores de tese, algumas das 
tintas e cores mais interessantes com que desenha e colore essa “vida dentro 
da vida".
Ao leitor mais curioso, apresentamos, com o objetivo de informar sem 
subtrair-lhe o prazer da leitura original, na forma de conta-gotas, alguns dos 
temas da autora, também ela fazedora de tese e orientadora de fazedores de 
tese, segundo flashes da leitura deste também fazedor de tese e orientador 
de fazedores de tese:
Os enganOvS
E preciso ir com calma, sem menosprezar o empreendimento em que se 
está engajado, pois “a produção intelectual é ardilosa, [...] ela é flutuante e 
escorregadia, Ela oscila e é caprichosa”. Mas também não se pode agigantar 
o sentido ou a contribuição que o resultado final trará para o acúmulo do 
conhecimento. Tenho uma amiga que costuma olhar para seus próprios tra­
balhos e sugerir que seus orientandos olhem para suas dissertações e tese 
como um grão de areia visto de Cirus, Acontece que “o que comumente 
chamamos de inspiração é a capacidade de reter e ampliar, com um toque 
próprio e único, um flash ou um insight, uma coisinha de nada que atravessa 
o nosso pensamento e que pode fugir”.
Os personagens de um mesmo eu
No diagnóstico da “tensão durante a tese”, a autora detecta que o funda­
mental que ocorre neste período é “uma forte modificação no jogo de forças 
psíquicas protagonizado por nossos estranhos íntimos personagens”. Já apon­
tamos antes que a correlação de forças entre estas personagens varia segun­
do uma ordem que o fazedor de tese não consegue intuir, dado que nossa 
anormalidade, qualquer que seja sua manifestação, parece fugir de nós pró­
prios e responder a uma ordem desestabilizadora, justamente no momento em 
que, segundo um destes personagens, mais precisaríamos de um estado emo­
cional equilibrado.
O que mete medo
A tese há de ser original! E aí descobre-se que aquela ideiazinha, que é 
preciso, durante a tese, fazer crescer para além de duas páginas, não é tão 
original assim. E lá vai o fazedor de tese “derrubando livros e mais livros da 
biblioteca, com um pequeno fiozinho condutor- aquele insight que perigosa-
M ih 'o d o l o c ia para T u a uai. h os A c a d ê m ic o s e N o r m a s d e A presen ta ç ã o G ra fica
mente pode se perder - para encontrar no conjunto do já tratado, o toque 
próprio de um tratamento seu, único e original. O que mete medo é saber que 
sempre há o que não leu!” e se o que não se leu é precisamente aquele 
autor - conhecido por alguém da banca que tratou justo deste fiozinho 
que era meu e de mais ninguém?"
Os outros, eu e miuha tese
São vários os capítulos destinados a este triângulo e é na análise destas 
relações com os outros que este livro ganha corpo maior, e se torna uma 
leitura deliciosa, pelos flashes com que ilumina a discussão, pelos próprios 
títulos com que encabeça cada capítulo, como se fossem traillers a antecipar 
os enredos, pelas receitas que apresenta, pela delícia de uma linguagem flu­
ente e muitas vezes irônica, quase como se fosse uma forma de exorcizar 
alguns dos demônios que sobraram das experiências vividas - da autora e de 
seus prováveis leitores. Mas isso c preciso conferir no original, para não 
perder a graça.
O parto e as felicitações
“Ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Eis o ideal de 
uma vida plenamente justificada! [...] Um filho garante a perpetuação da 
espécie, a continuidade de gerações e a seqüência da vida; a árvore garante
o ar, a alimentação, a beleza e a continuidade da natureza, também vida; e o 
livro, garante o quê? Ele garante a história, através da memória e do saber 
construído por nossos ancestrais; ele nos presenteia com as idéias, os sonhos,
o imaginário, o emocional e o racional que vigoraram numa determinada épo­
ca e espaço, que são um patrimônio de todos nós. com o qual podemos apren­
der e renovar sempre”.
Este parto de tese não se conclui quando extraímos um lexto das dores 
de cabeça e das dores nas costas e o damos por finalizado, llá de haver, 
neste caso, uma “junta médica” constituída por uma “banca examinadora” a 
que se apresenta a tese bebê para um exame minucioso. Só depois de filigranas 
discutidas, diante de um público em geral impressionado com os saberes e 
brilhos de examinadores e examinando, é que as felicitações acontecem!
T r a b a l h o s A c a d ê m ic o s : tipos, CARAenaúsncAS e estrutura
2.4 ARTIGO CIENTÍFICO
Os artigos científicos, para publicações em revistas ou periódicos, são pe­
quenos estudos que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas 
não chegam a constituir-se em matéria de um livro. (MARCONI; LAKATOS, 
1996, p. 210)
Os artigos normalmente passam por uma avaliação antes de ser publicados em periódi­
cos científicos. É comum, em artigos, a apresentação parcial de trabalhos em desenvolvi­
mento, tais como dissertação de mestrado e tese de doutorado, ou ainda relatórios de pes­
quisa, como pode ser observado na definição apresentada por Marconi e Lakatos.
Que estrutura deve conter um artigo? Apesar de existir uma norma da ABNT (NBR 
6022: 1994) sobre o assunto, normalmente as comissões editoriais adotam regras próprias 
que variam. No entanto, podemos apontar os pontos mais relevantes para a apresentação de 
um artigo científico para publicação.
Os elementos essenciais são:
• Pré-textuais: TÍTULO, AUTORIA, RESUMO, PALAVRAS-CÍIAVE.
• Textuais: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CONCLUSÃO.
• Pós-textuais: REFERÊNCIAS, APÊNDICE, ANEXO.
Exemplo de artigo científico (ANEXO)
2.5 PROJETO DE PESQUISA
Qualquer pesquisa, para ser desenvolvida, necessita de um projeto, e bem- 
feito, que a oriente. Ele pode não garantir o sucesso da investigação, mas sua 
inadequação, ou sua ausência, certamente, garantem o insucesso. (VERGA­
RA, 2000, p. 15).
Tendo como referência as palavras de Vergara, o projeto representa uma carta de inten­
ções, um guia das atividades que serão desenvolvidas; portanto, deve definir claramente o 
problema a ser investigado, os objetivos que se deseja alcançar, a metodologia que será 
utilizada, o referencial teórico que sustenta a intenção, além de, obrigatoriamente, ter de 
especificar as referências usadas e as que serão consultadas.
A elaboração do projeto é sempre o início de um trabalho científico. Tendo isso em 
conta, ele precisa ser claro, consistente, preciso e viável para que possa, efetivamente, ser 
posto em prática.
A estrutura de um projeto irá variar de acordo com as normas estabelecidasna institui­
ção, mas existe uma estrutura mínima indispensável, que passaremos a apresentar:
M e t o d o l o g i a p a ra T r a b a lh o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n ta ç ã o G r á f i c a
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAÍS são os elementos que antecedera o conteúdo do traba­
lho e o identificam:
• Capa (obrigatório)
• Folha de rosto (obrigatório)
8 Emita (opcional)
■> Listas (opcional)
• Sumário (obrigatório)
ELEMENTOS TEXTUAIS registram o conteúdo do projeto, expresso na introdução e 
no desenvolvimento. A introdução apresenta o tema e a delimitação do estudo, o problema 
a ser investigado, os objetivos propostos e a justificativa da escolha, explicando sua impor­
tância, atualidade, originalidade e viabilidade. O desenvolvimento compreende a identifica­
ção da fundamentação teórica do estudo, a metodologia da pesquisa, incluindo fontes, co­
leta de dados, previsão do tratamento e análise e o cronograma de atividades. Como já 
dissemos, o projeto representa um plano de intenções, um guia de atividades que, se apro­
vadas, serão desenvolvidas.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS são os elementos que complementam o projeto:
• Referências (obrigatório)
• Glossário (opcional)
• Apêndice (opcional)
• Anexo (opcional)
• índice (opcional)
Exemplo de projeto de pesquisa
Fonte: Projeto da aluna Denise Chaves da Silva, intitulado “A PRÁTICA DE ATO 
INFRACION AL POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES: DA PUNIÇÃO ÀS MEDIDAS 
SOCIOEÜUCAT1VAS”, apresentado como exigência final da disciplina Metodologia da 
Pesquisa em Direito, no Curso de Direito, da Universidade Estácio de Sá, no ano de 2003.
T r a ba lh o s A c a d ê m ic o s : twos, características bestrutura
DENISE CHAVES DA SILVA
A prática de ato infracional por crianças e adolescentes: da punição às 
medidas socioeducativas.
Projeto de Pesquisa apresentado à Discipli­
na Metodologia da Pesquisa do Curso de 
Direito da Universidade Estácio de Sá, como 
exigência para a aprovação na mesma.
Rio de Janeiro
2003
...
M e to d o l o g ia para T r a b a l h o s A c a d ê m ic o s f. N o rm as de A p r ese n t a ç ã o G r á fic a
Hfí'
SUM ÁRIO
1 IN T R O D U Ç Ã O ..............................................................................
1.1 CONSIDERAÇÕES IN ICIA IS..................... ................................
1.2 QUESTÕES NORTEADORAS...................................... .............
1.3 O B JE T IV O S......................................................................................
1.4 JUSTIFICATIVA........ .......................................................................
2 EM BASAM ENTO T E Ó R IC O .................................................
2.1 BREVE HISTÓRICO DO ATENDIMENTO.............................
2.2 A PRÁTICA DO ATO INFRACIONAL NO BRASIL............
2.3 INIMPUTABILIDAÜE PENAL: A REDUÇÃO DA IDADE
PENAL E DA V IO LÊN CIA ......................................................... .
3 M E T O D O L O G IA ............... ........................................... .............
3.1 TIPO DE PESQUISA......................................... ............................
3.2 FONTES DE PESQUISA...............................................................
3.3 COLETA DE DADO S......................................... ...........................
3.4 ANÁLISE DE D A D O S..................................................................
4 C R O N O G R A M A ......... ..................................................................
R EFERÊNCIAS.............................................................................
T r a bàlh o s A c a d êm ic o s ; tipos, características g estrutura
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente estudo representa uma análise do processo de aplicação de 
medidas judiciais às crianças e adolescentes que praticam atos infraeionais e 
a sua repercussão na sociedade.
Historicamente, crianças e adolescentes que praticaram atos infraeionais 
foram submetidos às mesmas regras colocadas aos adultos para fins de julga­
mento e punição.
) .2 QUESTÕES NORTEADORAS
A adoção da doutrina de proteção integral teria influenciado o aumento 
do número de crianças e adolescentes que praticam atos infraeionais?
Até que ponto a redução da idade de 18 para 16 anos, a fim de fixar a 
inimputabilidade criminal, seria fator determinante para diminuir o número de 
crianças e adolescentes no mundo do crime?
1.3 OBJETIVOS
O objetivo do presente estudo é examinar os modelos jurídicos criados, 
ao longo da história do País, que nortearam a questão da criança e do adoles­
cente que praticam atos infraeionais.
P re ten d e-se , tam bém , m o stra r a ap licab ilid ad e das m edidas 
socioeducativas introduzidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (EC A) 
e a sua efetividade no espaço dos seus 12 anos de vigência.
Intenta, ainda, contribuir para o debate acerca da redução da idade fixa­
da para a inimputabilidade penal, demonstrando que este é um meio equivo­
cado para minimizar o número de crianças e adolescentes envolvidos em 
situações de risco.
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a lh o s A c a d ê m ic o s e N o r m a s d e A p r e s e n ta ç ã o G r á f ic a
A questão da criança e do adolescente que praticara atos infracionais 
atravessa um periodo de grandes desafios, uma vez que está sendo ques­
tionado o atual e recente modelo jurídico de assistência e atendimento a 
essa parcela da população.
N egar a relevância desse tem a é negar a realidade na qual este 
País se insere, onde predomina a pobreza, a miséria e dissem ina-se a 
violência. Os principais agentes são as crianças e os adolescentes, que 
cada vez mais cedo se iniciam no mundo do crime, das drogas, da vio­
lência, da sobrevivência. D ificilm ente conseguem alcançar a m aiorida­
de civil.
Reforça a importância e a atualidade do assunto a constatação de 
que uma parcela significativa de jovens que passaram por instituições 
correcionais punitivas atualmente é usuária de drogas, não tem emprego, 
nem condições de família para apoio.
2 EM BA SA M EN TO T E Ó R IC O
2.1 BREVE HISTÓRICO DO ATENDIMENTO
No Brasil, a questão da criança e do adolescente se reporta ao tempo 
do Império.
2.2 A PRÁTICA DO ATO INFRACIONAL NO BRASIL
Legalmente o ECA foi a primeira legislação a definir o que vem a ser 
criança e adolescente. Códigos anteriores, como o Código de 1927, falam de 
menores abandonados ou delinqüentes.
TRABALHOS ACADÊM ICOS: TIPOS, CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA
2.3 INIMPUTABILIDÀDE PENAL: A REDUÇÃO DA IDADE PENAL 
E DA VIOLÊNCIA
Para Aníbal Bruno, a imputabilidade penal é o conjunto de condições 
pessoais que dão ao agente capacidade para lhe ser juridicamente imputada a 
prática de fato punível.
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
A pesquisa a ser apresentada, quanto aos objetivos a que se propõe, 
será do tipo descritivo, sobre o tema da criança e do adolescente, do ato 
ínfracional e dos meios de intervenção estatal. Será, também, quanto aos 
procedimentos, do tipo bibliográfico, a fim de possibilitar a consulta e a análi­
se histórico-evoiutiva da tutela jurisdicional acerca do ato infraeional.
3.2 FONTES DE PESQUISA
As fontes de pesquisa a serem utilizadas serão a Constituição Federal e 
legislações específicas, tais como a Lei 8.069/1990, e também artigos de 
jornais, revistas, material disponível na internet e outros.
3.3 COLETA DE DADOS
A realização desta etapa deverá ocorrer ao longo do terceiro trimestre 
de 2003, em visitas a bibliotecas da OAB, EMERJ e da própria Universidade 
Estácio de Sá.
3.4 ANÁLISE DE DADOS
A análise dos dados ocorrerá a partir do estudo de legislações revogadas, 
comparando-as com as leis em vigor, com o objetivo de descrever e analisar 
o papel da intervenção estatal quanto à prática do ato infraeional. Serão ela­borados quadros sobre os posicionamentos doutrinários acerca da redução da 
idade penal.
III
■
29
M eto do log ia para T r a b a l h o s A c a d ê m ic o s e N o rm a s de A presentação G rá fica
2.6 TRABALHO MONOGRÁF1CO
Este tipo de trabalho acadêmico é normalmente exigido na graduação e nos cursos de 
especialização, também chamado de trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de con­
clusão de curso de especialização, trabalho de final de curso ou, mais genericamente, de 
monografia. Deve ser coordenado por um orientador.
Sobre monografia, a autora Maria Cecília Carvalho afirma o seguinte:
A monografia é o resultado do estudo científico de um tema, ou de uma 
questão mais específica sobre determinado assunto, vai sistematizar o resul­
tado das leituras, observações, críticas e reflexões feitas pelo educando. 
(CARVALHO, 2001, p. 148)
A elaboração desse tipo de trabalho acadêmico varia de acordo com a finalidade e a 
função a que se destina. Normalmente, a parte textual é dividida em etapas para facilitar a 
sua realização.
Os elementos que devem figurar no trabalho monográfico estão descritos a seguir e 
dividem-se em elementos essenciais, que não podem faltar, e opcionais, que não são obri­
gatórios, seguindo as orientações da Norma ABNT NBR 14724: 2002.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUA1S são os elementos que antecedem o conteúdo do traba­
lho e o identificam. Podem ser: obrigatórios ou opcionais.
O brigatórios e O pcionais
CAPA (obrigatório)
LOMBADA (opcional)
FOLHA DE ROSTO (obrigatório)
ERRATA (opcional)
FOLHA DE APROVAÇÃO (obrigatório)
DEDICATÓRIA (opcional)
AGRADECIMENTOS (opcional)
EPÍGRAFE (opcional)
RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA (obrigatório)
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (obrigatório)
LISTAS (opcional)
SUMÁRIO (obrigatório)
ELEMENTOS TEXTUAIS são aqueles nos quais se apresentam os resultados do estu­
do realizado. As divisões dos elementos textuais ficam a critério do autor, juntamente com 
o orientador. Não existe regra que determine um formato para o texto do trabalho. Varia de 
acordo com a área do conhecimento, instituição e outros itens que possam intervir na deci­
são. Genericamente, temos INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO, que 
podem receber outros nomes, de acordo com os objetivos do trabalho.
3 0 |
T r a ba lh o s A c a d ê m ic o s: tipos, características e estrutura
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS complementam o trabalho monográfíco. O elemen­
to mais importante é a REFERENCIA. Existem outros também, como: GLOSSÁRIO, 
APÊNDICE, ANEXO e ÍNDICE, que ajudam a complementar o trabalho, mas não são 
obrigatórios.
O CONTEÚDO DE CADA ITEM DOS ELEMENTOS DO TRABALHO ESTÁ 
DEFINIDO E EXEMPLIFICADO NO ITEM 3.2
2.7 DISSERTAÇÃO
A dissertação é um trabalho acadêmico exigido ao final do curso de pós-graduação 
stricto sensu, ou seja, mestrado. Antes de elaborar uma dissertação, os alunos fazem ura 
projeto em que apontam o que será mostrado no trabalho final, planejando o que será trata­
do, mesmo que no decorrer do trabalho haja alguma modificação. Sobre o projeto de dis­
sertação, Severino afirma que:
O projeto deve delimitar, com o máximo de clareza e precisão, o objeto da 
pesquisa, sua problematicidade, a contribuição que a pesquisa trará, as hipó­
teses que pretende defender, os objetivos alcançados, as referências teóri­
cas, os procedimentos metodológicos e técnicos que serão utilizados, o 
cronograma de execução e as fontes documentais em que se baseará a in­
vestigação. (SEVERINO, 2002, p. 77)
Após a elaboração do projeto de dissertação, tem-se o trabalho propriamente dito, 
que é:
[...] constituído pelo desenvolvimento de um raciocínio demonstrativo, 
logicamente articulado, devendo estar comprovando, mediante argumentos, 
uma hipótese que é uma solução proposta para um problema. (SEVERINO, 
2002, p. 80)
Como se trata também de um trabalho monográfíco, os elementos que devem constar 
na dissertação são os mesmos apresentados no item anterior: pré-textuais, textuais e pós- 
textuais.
O CONTEÚDO DE CADA ITEM DOS ELEMENTOS DO TRABALHO ESTÁ 
DEFINIDO E EXEMPLIFICADO NO ITEM 3.2
2.8 TESE
A tese apresenta o mais alto nível de pesquisa c requer não só exposição e explicação 
do material coletado, mas também “análise e interpretação dos dados". (MARCONI; 
LAKATOS, 2003, p. 244)
Com essa afirmação, pode-se perceber que o nível de exigência da pesquisa em uma 
tese é elevado. As teses são apresentadas com duas finalidades: a primeira seria para a 
obtenção do título de doutor e a segunda, para a livre-docência.
M e to d o lo g ia para T ra ba lh o s A c a d ê m ic o s e N o r m a s d e A presen taçã o G r á fic a
É possível observar diferenças entre a dissertação de mestrado e a tese de doutorado, 
com base na exposição que se segue de Severino.
Na tese de doutorado espera-se uma contribuição suficientemente original a 
respeito do tema pesquisado, representando um avanço na área. Já a disserta­
ção de mestrado, como um trabalho ainda vinculado a uma fase de formação 
cientí fica, sendo um exercício diretamente orientado, é a primeira manifestação 
de trabalho pessoal sistemático de pesquisa. (SEVERINO, 2002, p. 80)
Os elementos que estão presentes em uma tese de doutorado são os mesmos já descri­
tos anteriormente no item Trabalho Monográfico. Vale observar que, geralmente, na tese de 
doutorado, é exigido o resumo em mais de uma língua estrangeira.
O CONTEÚDO DE CADA ITEM DOS ELEMENTOS DO TRABALHO ESTÁ 
DEFINIDO E EXEMPLIFICADO NO ITEM 3.2
N ormas para A presentação G ráfica
NORM AS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA
A seguir, serão detalhadas as normas para a apresentação gráfica dos trabalhos acadê­
micos. segundo as normas da ABNT.
3.1 FORMATAÇÃO
A formatação de qualquer trabalho acadêmico deve seguir a ABNTNBR 14724:2002.
j f OJM j j i y- 0 ; - / j y .SKp. 'J,C -2,
Formato A4 21 cm x 29,7cm
mancha gráfica
—v'-’ Margens: direita 2 cm
esquerda 3 cm
superior 3 cm
inferior 2 cm
Eo
3 cm
M e t o d o l o g i a p a ra T r a b a lh o s A c a d ê m ic o s v. N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r a f ic a
—t> Letra: recomenda-se, para a digitação, a utilização da fonte tam anhqj 2 para o texto e 
tamanho menor nas citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas 
das ilustrações e tabelas.
_£> Espaços: o texto deve ser digitado em espaço duplo, com exceção das citações de 
mais de três linhas, notas, referências, legendas das ilustrações e tabelas, ficha catalográfica, 
a natureza do trabalho, o objetivo e o nome da instituição, que devem ser digitados em 
espaço simples. Às referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espa- 
ço dup lo.
Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto por dois espaços 
duplos, antes e depois do texto.
Nas folhas de rosto e na de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da 
instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados do meio da 
mancha para a margem direita.
As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto 
por um espaço simples de entrelinhas e por um filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.
Os títulos corn indicativo numérico, como listas de ilustrações, sumários, agradeci­
mentos, resumo, abstract, referências e outros, devem ser centralizados.
Paginação: o texto deve receber uma numeração única que se inicia na folha de rosto 
e vai até a última página do trabalho. Porém, só se coloca o número da página a partir da 
primeira folha da parte textual. Toda a parte pré-textual é contada, mas não numerada.
Numeração progressiva: para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve- 
se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, 
por serem as principais divisões de um texto, elevem iniciar emfolha distinta precedidos por 
seu indicativo numérico, alinhado à_esquerda e separado por um espaço de caracter. Desta- 
cam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou 
grifo e redondo, caixa alta ou versai, e outro, conforme a NBR 6024, no sumário e de forma 
idêntica no texto. No sumário os títulos e subtítulos das seções devem ser alinhados pela 
margem do título do indicativo numérico mais extenso, como no exemplo abaixo.
Exemplo
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seçâo quaternária
1.1.1.1.1 Seção quinaria
Ilustrações: as ilustrações devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a 
que se refere, e sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, 
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do res­
pectivo título e/ou legenda explicativa, de forma breve e clara.
3 4 |
Tipos de ilustrações
N orm as para A presentação G ráfica
desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, 
plantas, quadros, retratos e outros.
Tabelas', as tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme nor­
mas de procedimentos do IBGE.
Figura 1 - Paginação dos trabalhos científicos
Capa não 
numerada e 
náa_ç.omada
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
RESUMO EM t ÍNGUA ESTOANGI-IRA
RtSUMO EM IJPKjVA VEfcNÁttíLA
EPÍGRAFE
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
FOLHA DÊ APROVAÇÃO
ERRATA
FOLHA DE ROSTO
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
ELEMENTOS TEXTUAIS
lnícia-.dâ..numera';ãQ do trabalho
ELEMENTOS FRE-TEXTUA IS
rmio
u n iv e r s id a d e e s tA c io d ê th
Fonte: FERREIRA; RESENDE; PATACO, 2003.
M e t o d o l o g ia para T r a b a l h o s A ca d ê m ic o s e N o r m a s de A presen taçã o G ráfica
3.2 ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Aqui serão definidos todos os elementos que podem ser utilizados nos trabalhos aca­
dêmicos de acordo com NBR 14724: 2002.
3.2.1 Elementos pré-textuais
Elementos que antecedem o texto do trabalho científico com informações que ajudam 
na identificação e utilização do trabalho.
CAPA -E lem en to obrigatório. Tem a finalidade de identificar e proteger o trabalho.
As informações nela contidas devem aparecer na seguinte ordem:
j * nome da instituição;
I • nome do autor;/
/ • título e subtítulo, se houver;
^ * local (cidade);
* ano da entrega.
N ormas para A presentação G ráfica
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA
MARIA EDUARDA BRUNO
Pesquisa era Educação no Brasil
M e to d o l o g ia para T r a b a l h o s A c a d ê m ic o s n N o r m a s d e A pr esen taçã o G rá fic a
LOM BADA - Elemento opcional. As informações devem ser impressas, conforme a 
NBR 12225:
4 notne do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada;
• título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;
* elementos alfanuméricos de identificação, por exemplo: v. 2.
38
N orm as para A presentação G r afica
FOLHA DE ROSTO - Elemento obrigatório.
A folha de rosto é composta do anverso e do verso e contém as informações essenciais 
para a identificação do trabalho.
ANVERSO DA FOLHA DE ROST O - Os elementos devem figurar na seguinte ordem:
8 nome do autor: responsável intelectual do trabalho;
• título principal do trabalho;
• subtítulo, se houver;
• número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a 
especificação do respectivo volume);
• natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação 
cm disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de 
concentração;
• nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
• local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
• ano de depósito (da entrega).
39
M e t o d o l o g ia para T r a b a l h o s A c a d ê m ic o s e N o r m a s d e A presen ta ç ã o G ráfica
FOLHA DE ROSTO
MARIA EDUARDA BRUNO
Pesquisa em Educação no Brasil
Dissertação apresentada à Universidade 
Estácio de Sá como requisito parcial para a 
obtenção do grau de Mestre em Educação. 
Orientador Prof. Dr. José dos Santos.
Rio de Janeiro
2004
4 0 |
N ormas para A presentação G ráfica
VERSO DA FO LH A DE ROSTO - Deve conter a ficha catalográfica conforme o 
Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Esta ficha normalmente é elaborada por 
um profissional de biblioteconomia.
12,5 cm
B894p Bruno, Maria Eduarda.
Pesquisa em Educação no Brasü./Maria Eduarda Bruno. 
- Rio de Janeiro, 2004.
105 f.: il.
Dissertação {Mestrado ern Educação) - Universidade 
Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2004,
Bibliografia: f. 101-105.
1, Pesquisa educacional, Brasil. 1. Titulo.
CDD 370,780981
tn
o
m a m wsm m a u
41
M e to d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m ic o s e N o r m a s d e A presen ta ç ã o G rá fic a
ERRATA - Lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguida de indicação de 
autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Pode vir encartada ou em 
folha avulsa.
ERRATA
Folha Parágrafo Linha Onde se lê Leia-se
08 02 06 ílorense forense
15 01 04 júri juiz
64 02 10 julgados jurados
98 04 03 defesa defensor
110 03 12 depõe dispõe
121 05 09 suspensão suspeição
155 06 15 concerto conserto
208 02 08 seção sessão
4 2
FOLHA DE A PROVAÇÃO - Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto.
N ormas para A presentação G ráfica
MARIA EDUARDA BRUNO
Pesquisa em Educação no Brasil
Dissertação apresentada à Universidade 
Estácio de Sá como requisito parcial para a 
obtenção do grau de Mestre em Educação.
Aprovada em
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. XXXXXXXXXXX 
Universidade Estácio de Sá
Prof. Dr. ZZZZZZZZZZZZZ 
Universidade.......................
“ 1 -
Prof. Dr. YYYYYYYYYYY 
Universidade Estácio de Sá
I
DEDICATÓRIA Elemento opcional, colocado após a folha de aprovação.
M e t o d o l o g ia para T r a b a l h o s A c a d ê m ic o s e N o r m a s de A p r esen ta ç ã o G rá fic a
Aos meus filhos, 
Antônio, Juliana, Carolina e Arthur, 
e para minha esposa, 
Glória Diniz, 
tudo em minha vida.
L
N ormas para A presentação G ráfica
AGRADECIM ENTOS - Elemento opcional. Nesta folha devem ser mencionadas as 
pessoas que foram importantes para a realização do trabalho, inclusive a instituição 
financiadora da pesquisa. Utiliza-se a palavra Agradecimentos no alto da página, centraliza­
da, seguida dos nomes em formatação livre.
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador. Guilherme Caldeira, pelas inesquecíveis lições.
À Thereza Braga e João Oliveira, pela coleta de material e pelas idéias que 
tanto contribuíram para esta dissertação.
À Fundação para Ciência e Tecnologia, pelo auxílio concedido por meio da
bolsa de mestrado.
im m -wmÊm — eeh h hm hhbhhhh í m m a ■ ■ ■
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
EPÍGRAFE - Elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Pode tambcm 
ser colocada no início de cada capítulo.
N o r m a s p a r a A pr e se n t a ç ã o G r á f ic a
RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA-E lem ento obrigatório. Apresentação con­
cisa dos pontos relevantes de um documento, devendo ressaltar o objetivo, o método, os 
resultados e as conclusões do documento.
Elaborado pelo próprio autor, o resumo deve ser redigido em parágrafo único.
A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A 
seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de 
caso, análise de situação etc.).
Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
As palavras-chavedevem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Pa­
lavras-chave, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.
A extensão do resumo em trabalhos acadêmicos deve observar de 150 a 500 palavras 
(exemplo no item 2.2).
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA-E lem ento obrigatório. Consiste na ver­
são do resumo em língua vernácula para idioma de divulgação internacional.
Por exemplo
Em inglês: Abstract
Em espanhol: Resumen
Em francês: Résumé
Em italiano: Sommario
Deve aparecer em folha distinta e seguido das palavras mais representativas do conteú­
do do trabalho (exemplo no item 2.2).
LISTA DE TABELAS - Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apre­
sentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do res­
pectivo número de página.
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
LISTA DE ILUSTRAÇÕES - Elemento opcional. Deve ser elaborada de acordo com 
a ordem apresentada 110 texto, cada item sendo designado por seu nome específico, acom­
panhado do respectivo número da página. Recomenda-se a elaboração de listas próprias 
para cada tipo de ilustração.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Avaliação do Curso de Direito 110 Rio de Janeiro nos últimos
cinco an o s.......................................................................................12
Quadro 2 - Estatística dos resultados do provão nos últimos cinco anos .. 40
Quadro 3 - Relação entre os resultados do provão e a aprovação dos
alunos na prova da O A B .................................................... .........65
Quadro 4 - Avaliação estatística encontrada nos resultados da prova e do 
exame da O A B .............................................................................98
i
§
48
N o r m a s ka ra A pr e se n t a ç ã o G r á f ic a
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS - Elemento opcional. Consis­
te na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou 
expressões correspondentes grafadas por extenso
LISTA DE SIGLAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
CFA - Conselho Federal de Administração 
ELETROBRÁS - Centrais Elétricas Brasileiras 
IBMEC •••- Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais 
UFMG ™ Universidade Federal de Minas Gerais
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍM BO LO S
© - Copyright
CNI - Confederação Nacional da Industria
Eraeij - Escola da M agistratura do Estado do Rio de Janeiro
He - Habeas corpus
® - Marca registrada
REsp. - Recurso especial
R E x t...Recurso extraordinário
Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
■
I
I#
N o r m a s p a r a A p r e se n t a ç ã o G r á f ic a
SUM ÁRIO - Elemento obrigatório. Consiste na enumeração das divisões, seções e outras 
partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. No caso de 
trabalhos com mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em todos os volumes, 
de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independentemente do volume consultado.
SU M A R IO
1 IN T R O D U Ç Ã O ...........................................................................................10
2 PESQUISA NO BRASIL.............................................................................11
2.1 H IST Ó R IC O ...................................................................................................12
2.2 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NAS PESQ U ISA S......................... 15
3 PESQUISA EM E D U C A Ç Ã O ................................................................ 19
4 QUEM PESQUISA NO B R A S IL .......................................................... 25
5 CO N SID ERA ÇÕ ES F IN A IS ..................................................................28
R E F E R Ê N C IA S ......................................................................................... 29
APÊNDICE A Q uestionário..................................................................32
ANEXO A - Depoimento do Pesquisador...............................................34
51
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s b N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
3.2.2 Elementos textuais
Parte do trabalho em que é exposta a matéria, sua formatação está indicada no item 3.1.
3.2.3 Elementos pós-textuais
Estes elementos completam o trabalho e estão divididos em referências, glossário, 
apêndice, anexo e índice.
As referências serão exemplificadas no item 3.3 a seguir.
GLOSSÁRIO - Elemento opcional. Consiste em uma relação de palavras de uso res­
trito, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.
APÊNDICE - Elemento opcional. Consiste em um documento elaborado pelo autor, 
a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade do trabalho. O(s) 
apêndice(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos 
respectivos títulos.
Exemplo
APÊNDICE A -A nálise do desenvolvimento econômico no país.
APÊNDICE B - Avaliação da queda do índice do desemprego.
ANEXO - Elemento opcional. Documento não elaborado pelo autor, que serve dc 
fundamentação, comprovação e ilustração. O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo
ANEXO A -E statística populacional do IBGE.
ANEXO B - Análise da flora da região pelo Ibama.
ÍNDICE - Elemento opcional. Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo deter­
minado critério que localiza e remete para as informações contidas no texto.
N orm as p a r a A p r e s b í i a ç ã o GRÁncA
3.3 REFERÊNCIAS
As referências (NBR 6023: 2002), como já mencionado, são elementos fundamen­
tais a qualquer tipo de trabalho acadêmico. Usa-se a lista de referências para indicar ao 
leitor as fontes consultadas para a elaboração do trabalho. Podem ser referenciados todos 
os tipos de materiais consultados, como livros, revistas, folhetos, relatórios, documentos 
da internet, mapas, manuscritos, enfim, qualquer tipo, independentemente do suporte (pa­
pel, disquete, CD-ROM, internet) em que ele esteja.
As referências, são constituídas de elementos essenciais e, quando necessário, acres­
cidas de elementos complementares.
• Elementos essenciais - são as informações indispensáveis à identificação do documento.
• Elem entos com plem entares são as inform ações que, acrescentadas aos elementos 
essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.
Im portante
Exemplificaremos nas referências apenas os elementos essenciais.
Os modelos de referências de livros e/ou folhetos possuem uma estrutura básica, como 
mostra o esquema que se segue:
/" Passo: Nome do autor ou autores, iniciando pelo último sobrenome do autor ou 
pelo nome da entidade. Usa-se ponto-e-vírgula para separar vários autores. No caso 
de mais dc três autores, indica-se o nome do primeiro seguido da expressão et al.
A U T O R E S PE SSO A IS
SOBRENOME, Prenome
Exemplos
MELO, Alexandre ou MELO, A.
WOOD JÚNIOR, Thomaz ou WOOD JÚNIOR, T.
BUZANELLO, José Carlos. D ireito de resistência constitucional. Rio de 
Janeiro: América Jurídica, 2003.
53
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
BOYETT, Joseph; BOYETT, Jimmie. Guia dos gurus: os melhores conceitos e práticas 
de negócios. Tradução Ana Beatriz Rodrigues. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
SOARES, Luiz Fernando Gomes; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de 
computadores: das LANS MANs e WANS às redes ATM. 2. ed. Rio de Janeiro:Campus, 2002.
MIZUKAMI, Maria da GraçaNicoletti e/a/. Escola e aprendizagem da docência:
processos de investigação e formação. São Carlos: EDUFSCAR, 2002.
UMPHRED, Darcy Ann (Ed.). Fisioterapia neurológica. Tradução Lilia Bretenitz 
Ribeiro. São Paulo: Manole, 1994.
FRIEDE, Reis (Coord.). Mil perguntas de direito tributário. 4. ed. Rio de
Janeiro: Thex, 2002.
A U T O R E S E N T ID A D E S
Órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários e outros, com 
os nomes por extenso.
Exemplos
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Levantamentos básicos em saúde 
bucal. Tradução Ana Julia Perrotti Garcia. 4. ed. São Paulo: Liv. Santos, 1999.
ENCONTRO DAANPAD, 26.. 2002, Salvador. Resumo dos trabalhos. Rio de 
Janeiro: ANPAD, 2002.1 CD-ROM.
A U TO R ES E N T ID A D E S G E N É R IC A S
É preciso mencionar o nome do órgão superior ou da jurisdição para diferenciar.
Exemplos
RIO DE JANEIRO. Secretaria de Turismo.
BRAS IL. Ministério da Saúde.
BRASIL. Presidência da República. Comunidade solidária: três anos dc trabalho. 
Brasília, DF: Imprensa Nacional, 1998.
N o r m a s p a s a A prese n ta ç ã o G r á f ic a
A U T O R E S E N T ID A D E S C O M D E N O M IN A Ç Ã O E S P E C ÍF IC A
Neste caso, deve-se utilizar o nome da entidade seguido do local.
Exemplos
TEATRO MUNICIPAL (Niterói)
TEATRO MUNICIPAL (Rio dc Janeiro)
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Manual de levantamento da produção 
documental. Rio de Janeiro, [1986].
S E M A U T O R
Quando a publicação não tiver autor, deve-se entrar pelo título colocando a primeira 
palavra em caixa alta.
Exemplo
HANDBOOK de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 2001.
2° Passo: Título e subtítulo do trabalho. O título do trabalho deve vir destacado 
(negrito, itálico ou sublinhado). O subtítulo não é destacado, e deve vir separado 
por dois pontos do título principal.
Exemplos
WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de 
Piaget: fundamentos do construtivismo. São Paulo: Pioneira, 2003.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Lazer & empresa: múltiplos olhares. 3. 
ed. Campinas: Papirus, 2002.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org,). Construindo o saber: 
metodologia científica: fundamentos c técnicas. 12. ed. São Paulo: Papirus, 2002.
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s b N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
3 oPasso: Outras responsabilidades (tradutor, revisor, ilustrador), quando destacadas, 
devem vir depois do título.
Exemplos
BOWLER, R.M.; CONE, J.E. Segredos em medicina do trabalho: respostas 
necessárias ao dia-a-dia: em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. Tradução 
Jussara N. T. Burnier. Porto Alegre: Artmed, 2001.
DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship: 
prática e princípios. Tradução Carlos J. Malferrari. São Paulo: Pioneira, 2003.
4° Passo: üeve-se indicar a edição, quando houver, na publicação utilizando 
abreviaturas. Observa-se que a edição só é indicada a partir da segunda.
Edição usar ed. Revisada usar rev. Ampliada usar ampl. Atualizada usar atual. 
Exemplos
CAVALCANTI NETTO, João Uchôa. Direito, um mito. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed. 
Rio, 2002. '
GARCIA-PABLO DE MOLINA, Antônio; GOMES, LuizFlávio. Criminologia. 
4. ed. rev. atual, e ampl. São Paulo: RT, 2003.
5" Passo: Deve-se mencionar o local onde foi editado o trabalho. Quando houver 
homônimos, acrescentar a sigla do estado. Se a obra for editada em vários lugares, 
deve-se utilizar o que vier em primeiro lugar ou o mais destacado.
Exemplo
BERGER, Peter L ; LUCKMANN, Thomas. Construção social da realidade: 
tratado de sociologia do conhecimento. Tradução Floríano de Souza Fernandes. 
21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
N o r m a s p a r a A p r e se n t a ç ã o G r á f ic a
6o Passo: O nome da editora deve ser colocado como estiver na obra. Devem-se 
abreviar os prenomes e suprimir palavras que indiquem a natureza jurídica ou 
comercial. No caso de editoras universitárias, normalmente usa-se a palavra (Ed.) 
seguido da sigla da Universidade.
Exemplos
J. Olympio na publicação aparece Livraria José Olympio Editora.
Saraiva na publicação aparece Livraria e Editora Saraiva.
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.). 
Manual de economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
NEVES, Lúcia Maria Wanderley (Coord.). Política educacional nos anos 90: 
determinantes e propostas. Recife: Ed. UFPe, 1997.
7oPasso: O ano da publicação deve ser colocado após o nome da editora, separado 
por vírgula. Quando não houver o ano na publicação, indicar entre colchetes o ano 
ou a década aproximada.
Exemplos
CANDAU, V. M. (Org.). Didática em questão. 22. ed. Petrópolis: Vozes, [199-].
MAEDA. Ernesto Youiti; MAEDA, Ana Maria Canzonieri; SANTOS, Fabíola 
Carvalho Lopes dos. Qi Gong: meditação, cura vida longa. [S.l.: Centro de Terapia 
Mutidisciplinar, 2003].
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s f. N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
OUTROS TIPOS DE REFERÊNCIA
PUBLICAÇÃO PERIÓDICA
Os elementos essenciais para referenciar um número específico de um periodic, 
são: nome da revista, local, editora, dados (volume/ano, número) seguido da data (mês c 
ano). Quando se referencia apenas um artigo ou outro, deve-se fazer a referência pelo non . 
do autor do artigo, como exemplificado no próximo item.
NOME DA REVISTA, Local: Editora, v., n., mês. ano.
O b servação
Algumas revistas usam ano em lugar do volume; neste caso, usa-se a palavra ano 
sem abreviar, como no exemplo a seguir.
Exemplos
EDUCAÇÃO E PESQUISA, São Paulo: FEUSP, v. 28, n. 2, jul./dez. 2002.
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, São Paulo: FGV, v. 42, n. 1, 
jan./mar, 2002.
CONJU NTURA ECONÔMICA, Rio de Janeiro: FGV, ano 56, n. 1, jan, 2002. 
ARTIGO DE PERIÓDICO
Os artigos de periódicos devem ser referenciados como no exemplo a seguir. O n c r : 
da revista deve vir destacado, utilizando-se negrito, itálico ou sublinhado.
SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. Nome da Revista, Local da publicação, 
(volume/ano), número, páginas (inicial e final do artigo), mês (abreviado) e ano.
Exeinplo
GIAMBIAGI, Fábio. Superando as metas fiscais. Conjuntura Econômica, Rio de 
Janeiro, ano 56, n. 1, p. 22-25, jan. 2002.
BARRICHELO, Luciana. Canudo que faz a diferença. Veja, São Paulo, v. 34, n. 35. 
p. 74-75, set. 2001.
5 8
N o r m a s p a r a A p r e se n t a ç ã o G rãjfíca
CAPÍTULO DE LIVRO
Quando o autor do capítulo for o mesmo autor do livro, basta substituir o nome do 
autor por um traço equivalente a seis espaços. O destaque, neste caso, é no título do livro.
SOBRENOME, Prenome do(s) AUTOR(ES) DO CAPÍTULO. Título do capítulo.
In: SOBRENOME, Prenome do(s) AUTOR(ES) DO LIVRO. Título do livro. 
Local: Editora, ano. Páginas.
Exemplo
GONZALEZ, W. Dominação, racionalidade e religião. In :______ . Educação e
desencantamento do mundo: contribuições de Max Weber para a sociologia da 
educação. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2002. p. 53-91.
No caso de o autor do capítulo não ser o autor do livro, deve-se proceder de acordo 
com o exemplo a seguir:
SOBRENOME, Prenome do(s) AUTOR(ES) DO CAPÍTULO. Título do capítulo.
In: SOBRENOME, Prenome do(s) AUTOR(ES) DO LIVRO. Título do livro. 
Local: Editora, ano. Páginas.
Exemplo
TIJR A, M. L. R. A observação do cotidiano escolar. In: ZAGO. N.; CARVALHO,
M. P.; VILELA, R. A. T. (Org.). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas 
em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 183-206.
TRABALHOS ACADÊMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES
Os trabalhos acadêmicos, dissertações e teses são referenciados de forma semelhan­
te a livrose/ou folhetos.
SOBRENOME, Prenome. Título do trabalho. Ano da conclusão do trabalho. 
Número de folhas. Tipo de trabalho (Nome do curso) - Nome da Universidade ou 
Instituição, local da defesa, ano da defesa.
Exemplos
KAIUCA, Miriam Abduche. Com um lápis e um papel... cria-se um novo texto:
as representações de práticas democráticas nos colégios de aplicação. 2003. 252 
f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estácio dc Sá, Rio de 
Janeiro, 2003.
DUTRA, Julio Cesar Vianna. Determinação da composição centesimal da 
semente e da torta de girassol e da qualidade do óleo bruto de girassol através
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
de análises quím icas. 2002, 28 f. Trabalho M onográfíco (G raduação em 
Engenharia de A lim entos)-U niversidade Estáeio de Sá, Rio de Janeiro, 2002.
NUMES, Clarice. Escola redescobre a cidade: reinterpretação da maternidade 
pedagógica no espaço urbano carioca: 1919-1935. 1993. 227 f. Tese (Concurso 
Professor Titular) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1993.
REFER ÊNCIA LEGISLATIVA
As referências legislativas devem ser feitas de acordo com o tipo, sempre seguidas 
do número que as identifica. A autoria desse tipo de referência vai depender do nível da 
legislação.
AUTOR. Tipo e número da lei ou jurisprudência, data da assinatura. Nome do 
periódico em que se encontra, local, data da publicação. Inform ações 
complementares sobre o periódico. Página.
Exemplo
BRASIL. Lei n° 10.741, de 01 de novem bro de 2003. Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 03 nov. 2003. 
p. 3.
Para complementar é possível acrescentar a ementa da lei, como no exemplo a seguir: 
Exemplo
BRASIL. Lei n° 10.741, de 01 de novembro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do 
idoso e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do 
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 03 nov. 2003. p. 3.
Para referenciar os Códigos oficiais, seguir o exemplo:
BRASIL. Código Civil (2002). Código civil e legislação civil em vigor.
Organização Juarez de Oliveira. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
Para Códigos comentados ou anotados, a referência é feita pelo nome do autor que fez
o comentário.
DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 2. ed. aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 
1996.
N o r m a s p a r a A p r e se n t a ç ã o Cír Ah c a
EVENTO 
No todo
Os eventos (congressos, seminários, conferências, encontros, reuniões etc.) devem 
ser referenciados de acordo com os tipos.
NOME DO EVENTO, NÚMERO., ANO, LOCAL ONDE ACONTECEU. Título. 
Local onde foi editado: editora, ano.
Exemplo
ENCONTRO ANPAD, 27., 2003, Atibaia. Resumo dos trabalhos. Rio de Janeiro: 
ANPAD, 2003. I CD-ROM.
Em parte
Trabalhos apresentados em eventos devem vir referenciados pelo nome do autor segui­
do do título; as demais informações são as do evento no todo.
SOBRENOM E, Prenome. Título do trabalho. In: NOM E DO EVENTO, 
NÚMERO., ANO, LOCAL ONDE ACONTECEU. Título. Local onde foi editado: 
editora, ano.
Exemplo
FLEURY, M .T.L.; JACO BSO HN , L.V. A contribuição do e-learning no 
desenvolvimento de competências do administrador. In: ENCONTRO ANPAD, 27., 
2003, Atibaia. Resumo dos trabalhos. Rio de Janeiro: ANPAD, 2003. 1 CD-ROM.
IM AGEM EM MOVIMENTO
Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.
As imagens em movimento devem ser referenciadas de acordo com os itens a seguir:
TÍTULO. Diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em 
unidades físicas.
Exemplos
F ilm e
CENTRAL DO BRASIL. Direção: Walter Salles Junior. Produção: Martire de 
Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. São Paulo: Europa Filmes, 1998. 1 bobina 
cinematográfica.
Palestra em vídeo
VENCENDO a desnutrição. Palestrante Patrícia Vanzolini. São Paulo: CREN,2002
1 videocassete.
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
DOCUMENTO DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO
Inclui: CDs, disquetes, bases de dados, e-maíls.
Os documentos com accsso exclusivo por meio eletrônico devem ser referenciados 
de acordo com os elementos essenciais a seguir. Lembramos que os arquivos pessoais e as 
mensagens eletrônicas devem ser referenciados apenas quando não existir outra fonte para 
tratar o assunto. Mensagens de listas de discussão e em e-mails têm caráter informal, não 
sendo consideradas fonte científica em alguns casos.
AUTOR (se houver). Título do serviço ou produto. Versão. Local, ano. Descrição 
física do meio eletrônico.
Exemplos
Programa de computador em CD-ROM
MICROSOFT Office XP. [S.l.]: Microsoft Corporation, 2003. 1 CD-ROM.
Disquete
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ. Diretoria Geral de Bibliotecas. Normas de 
atendimento doc. Rio de Janeiro, 2004. 1 Disquete.
Base de dados
PORTAL da pesquisa. Disponível em: ww\v,portaldapcsquisa,com,br. Acesso em:
14 nov. 2004. Uso restrito nas Bibliotecas da Universidade Estácio de Sá.
E-mail
COUTINHO, V. M. Relatório da biblioteca do mestrado [mensagem pessoal]. 
Mensagem recebida por ericare@ tena.comJir em 14 nov. 2004.
DOCUMENTOS VIA INTERNET
Os documentos disponíveis na internet devem ser referenciados de acordo com os 
tipos já mencionados anteriormente, seguidos da informação sobre o endereço na internet 
e a data de acesso.
REFERÊNCIA DO MATERIAL DE ACORDO COM O TIPO. Disponível em: 
endereço eletrônico. Acesso em: data de acesso.
Exemplos
Texto com autoria na internet
AMARO, Vagner. Marketing cultural em bibliotecas. [2003]. Disponível em: 
<http://biblioteca.estacio.br/artigos/0Q2.htm>. Acesso em: 07 maio 2004.
6 2 1
N o r m a s p a r a A p r f sk n t a ç ã o G r á f ic a
Texto sem autoria na internet
RIO Nilo. Disponível em: <http.7/wwvv.fiorgeograf,hpg.ig1eojiii,br/rÍQj[iilQ.htiii>. 
Acesso em: 07 maio 2004.
Artigo de periódico disponível na internet
DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação deste 
recurso pelos usuários. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n. 3, 2002. 
Disponível em: <http://www.ibict.br/>. Acesso em: 07 maio 2004.
Evento disponível na internet
SILVA, L. P. A internet na cultura escolar. In: REUNTÃO ANUAL ANPED, 25.,
2002, Caxambu. Trabalhos apresentados. Rio de Janeiro: ANPED, 2002. 
Disponível em: <http://www,anped,org.br/inicio.html>. Acesso em: 07 maio 2004.
Trabalho acadêmico, dissertação ou tese disponíveis na internet
PEDOTT, Paulo Roberto. Publicidade na internet: a internet como ferramenta 
de comunicação de marketing. 2002. Dissertação (Mestrado em Administração) - 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002. Disponível em: <www.ufrgs.br>. 
Acesso em: 07 maio 2004.
Legislação disponível na internet
BRASIL. Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a 
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial [da| 
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 fev. 1998. Disponível em: 
<http ://www. in. go v. br>. Acesso em: 07 maio 2004.
6'3
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
3.4 CITAÇÕES
Menção a uma informação extraída de outra fonte (NBR 10520: 2002). 
As citações podem aparecer:
» N o texto
* Em notas de rodapé.
3.4.1 Citação direta
Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Atenção
Citações diretas, no texto, de até três linhas devem ser incorporadas ao parágrafo, 
transcritas no texto, entre aspas duplas. No caso de citações de mais de três linhas, 
deve-se construir um parágrafo independente, mantendo um afastamento de 4 cm da 
margem esquerda do papel, em letra menor do que a usada no texto, e sem aspas/.........— —---- ’_' .... ................................................................................................................................... ................................. .................. --------------- _________ _________ e 
Exemplos
Sarmento (2003, p. 143) afirma que “o paradigma crítico procura articular a 
interpretação empírica .dos dados sociais com os contextos políticos e ideológicos 
em que se geram as condições de ação social.”
Na lista de referências
SARMENTO, M. i. O estudo etnográfico cm educação. In: ZAGO, N.; CARVALHO, 
M. R; VILELA, R. A. T. (Org.) Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas 
em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 137-179.
6 4 |
N o r m a s p a r a A p r e se n t a ç ã o G r a f ic a
No texto
O estudo de caso pode ser definido como:
[...] uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo 
dentro do seu contexto real de vida, especialmente quando as fronteiras 
entre o fenômeno e o contexto não são absolutamente evidentes. (YIN, 2001, 
p. 13)
Na lista de referências
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e método. 2. ed. São Paulo: Bookman, 
2001 .
No texto
Dinamarco (2002, p. 873) preconiza que:
Universalizar o exercício da jurisdição significa estendê-lo até aonde a razão 
e o sentimento de justiça demonstrem ser conveniente levar a proteção esta­
tal às pessoas atingidas ou ameaçadas por injustiças.
Na lista de referências
DINAMARCO, C. R. Fundamentos do processo civil moderno. 5. ed. São Paulo: 
Malheiros, 2002,
65
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
3.4.2 Citação indireta
Texto baseado na obra do autor consultado. Não é necessário o emprego das aspas. 
Exemplos
No texto
Fonseca (1999), focalizando especificamente a pesquisa etnográfica, procura 
mostrar que é possível chegar do particular ao geral, pela utilização de modelos.
Na lista dc referências
FONSECA, C. Quando cada caso não é um caso. Revista Brasileira de Educação, 
Rio de Janeiro, n. 19, p. 58-78, jan./abr. 1999.
No texto
Tardif (2000) propõe uma epistemologia da prática profissional, definida como
o estudo do conjunto dos saberes realmente utilizados pelos professores em suas 
tarefas cotidianas.
Na lista dc referências
TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. 
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 13, p. 5-24, 2000.
No texto
Coleman (1966) e Jencks (1972) analisaram dados colhidos numa amostra de 645 
mil estudantes, em quatrocentas escolas elementares e secundárias norte-americanas, 
e concluíram que os resultados escolares, avaliados por testes de conhecimento, eram 
totalmente independentes da escolarização que a criança recebera.
N a lista de referências
COLEM AN, J. et aí. Equality o f educational opportunity. Washington: 
Government Printing Office, 1966.
JENCKS, C. et ah inequality: a reassessment o f the effcct of family and schooling 
in America. New York; Basic Books, 1972.
N o r m a s p a r a A p r e se n t a ç ã o G r á f ic a
Citação direta ou indireta de um texto do qual não se teve acesso ao original.
Dcve-se usar a expressão latina apud , seguida da indicação da fonte efetivamente 
consultada.
Exemplo
3.4.3 Citação de citação
No texto
Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35), o conceito de 
pesquisa se ampliou tanto que hoje tudo cabe: “os folclores, os sensos comuns, os 
relatos de experiência, para não com putar os desabafos em ocionais e os 
cabotinismos.”
N a lista de referências
ALVES-MAZZOTTI, A. J. Impacto da pesquisa educacional sobre as práticas 
escolares. In: ZAGO,N.; CARVALHO, M. P.; VILELA, R. A. T. (Org.) Itinerários 
de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: 
DP&A, 2003. p. 33-48.
3.4.4 Sinais e convenções
Supressões, interpretações, comentários, ênfase ou destaques devem ser indicados do 
seguinte modo:
Supressões: [...]
* Interpretações, acréscimos ou comentários: [ ]
• Grifo usado para enfatizar partes ou trechos da citação deve ser indicado com a expressão 
“grifo nosso” entre parênteses, logo após a citação,
Exemplo
No texto
“A figura do bibliotecário [...] se firmou como um devotado e estranho guardião 
do saber, certamente um sacerdote, pois a escrita estava restrita aos iniciados em 
mistérios transcendentais.” (M I LANES1,2002, p. Í6, grifo nosso).
N a lista de referências
MILANESE L. Biblioteca. Cotia: Ateliê Ed., 2002.
6 7
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
•Informação oral
Para a citação de dados obtidos por meio de informação oral (palestras, debates, co­
municações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando 
os dados disponíveis em nota de rodapé.
Exemplo
No texto
A campanha de vacinação para maiores de sessenta anos contra a gripe terá 
início no mês de maio (informação verbal).1
No rodapé da página
1 Notícia fornecida por Clara Soares em entrevista realizada em abril de 2001.
•Trabalhos em fase de elaboração devem ser mencionados indicando-se os dados dis­
poníveis em nota de rodapé.
Exemplo
No texto
Os profissionais da informação que atuam nas empresas como estrategistas, 
normalmente, são graduados em administração e economia; raramente encontram- 
se bibliotecários.1
Na nota de rodapé
'Trabalho em fase de elaboração com o título parcial “A inteligência competitiva e 
o profissional de biblioteconomia”, de Ética Resende.
3.4.5 Sistema de chamada
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou 
autor-data.
Escolhido o sistema, este deve ser utilizado ao longo de todo o trabalho, permitindo 
sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.
6 8 I
N o r m a s p a r a A p r e se n t a ç ã o G r á f ic a
Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, 
em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo 
ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das 
citações a cada página.
O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.
A numeração pode ser indicada entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco 
acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após pontuação que fecha a citação.
Exemplos
3.4.5.1 Sistema numérico
No texto
“Conhecimento é a informação mais valiosa e, conseqüentemente, mais difícil 
de gerenciar.”2
“Conhecimento é a informação mais valiosa e, conseqüentemente, mais difícil 
de gerenciar.”e)
Na lista de referências
2DAVENPORT, T. H. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta 
para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998. p. 19.
3.4.5.2 Sistema autor-data
Neste sistema, a indicação da fonte é realizada:
9 Pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o pri­
meiro sinal de pontuação, seguida da data de publicação do documento e da(s) página(s) da
citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses.
Exemplo
No texto
“Para se construir uma ponte, usa-se a lógica do racional; para se decidir se 
deve ou não construí-la, necessita-se da lógica do razoável.” (MOREIRA NETO, 
2000, p. 71).
Na lista de referências
MOREIRA NETO, Diogo Figueiredo. Curso de direito administrativo. Rio de 
Janeiro: Forense, 2000.
6 9
M e t o d o l o g ia p a r a T r a b a l h o s A c a d ê m i c o s e N o r m a s d e A p r e s e n t a ç ã o G r á f i c a
No texto
“O que ocorre é que irem sempre o valor das tarifas é suficiente

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