Buscar

Química Orgânica 1.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

African Virtual university Université Virtuelle Africaine 
Universidade Virtual Africana 
 
Informação Este documento foi publicado sobre condições da Creative Commons 
http://en.wikipédia.org/wiki/Creative_Commons Attribution 
http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ 
 License (abbreviated “cc-by”), Version 2.5. 
 
 
Tabela de conteudos 
I. Química 4, Química orgânica 1 _______________________________ 3 
II. Pré-requisitos do curso ou conhecimentos ______________________4 
III.Tempo________________________________________________________4 
IV.Materiais______________________________________________________ 4 
V.Importância do módulo_________________________________________ 5 
VI. Conteúdo_____________________________________________________ 5 
6.1 Visão geral 
________________________________________________________ 5 
6.2 
Organização________________________________________________________6 
6.3 
Fluxograma________________________________________________________7 
 
VII.Objectivos gerais ____________________________________________ 8 
VIII.Objectivos específicos de aprendizagem_________________________8 
IX Pré-avaliação___________________________________________________10 
X.Conceitos básicos(Glossário)______________________________________13 
XI. Literatura obrigatória ______________________________________16 
XII Recursos obrigatórios ____________________________________20 
XIII.Links Úteis _________________________________________________21 
XIV. Actividades de aprendizagem _________________________60 
XV. Resumo do módulo ________________________________________74 
XVI. Avaliação sumativa_ _______________________________75 
XVII.Bibliografia___________ _______________________________79 
XVIII. Autor principal do módulo____________________________________80 
 
 
I. Química 4, Química Orgânica 1 
Produzido por Dr. George L. Mhehe e Mahamud Mohamed Korane 
Compostos Orgânicos Alifáticos e sua interrelação com grupos funcionais 
Aliphatic 
Hydrocarbons 
 
Com todas as ligações simples 
Com ligações duplas 
Com ligações triplas 
 
 
II. Pré-requisitos ou Conhecimentos 
Curso de Química I : Estrutura atómica, ligação Química, e reacções químicas. 
 Curso de Química II: Cinética química, Termodinâmica e soluções químicas. 
 
O curso de química I é um curso geral, introdutório para o curso de química. Ele contém 
aspectos importantes que são necessários para perceber a química orgânica neste módulo. 
Para o bom entendimento do módulo química orgânica é vital o conhecimento sobre os tipos 
de ligações, diferenças entre ligações iónicas e covalentes, configuração electrónica dos 
átomos. 
No entanto, o curso de química II, é o mais importante pré-requisito deste módulo, pois 
contém uma unidade introdutória de química orgânica, em que se espera que no fim dessa 
unidade particular, você seja capaz de classificar os tipos de compostos orgânicos com base 
nos grupos funcionais, nomear os compostos orgânicos usando o sistema de nomeclatura da 
União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), escrever as fórmulas de estrutura 
de diferentes compostos isoméricos e relacionar as reações e propriedades dos compostos 
orgânicos com os grupos funcionais. 
 
 
 
 
 
III. Tempo 
Para o estudo deste módulo é necessário cerca de 120 horas distribuídas da seguinte forma: 
Unidade I: 20 horas; 
Unidade II: 20 horas; 
 Unidade III: 20 horas; 
Unidade IV: 20 horas; 
 Unidade V: 20 horas; 
Unidade VI: 20 horas 
 
IV. Material 
Os instrumentos e recursos que se seguem, constituem os materiais mais importantes e 
necessários para a aprendizagem deste módulo: 
 
Modelos de estruturas dos hidrocarbonetos alifáticos em CD-ROMs 
 
Internet como referência do estudante 
Objectivos instrucionais computarizados 
Avaliação por computador (CBA) e encaminhamento Multimédia (incluindo vídeo 
conferência) 
 
 
Utilização de uma biblioteca electrónica e sua base de dados. 
Integrated learning environment Ambiente integrado de aprendizagem 
Interactive discussions/chat sessions Discussões interactivas/ Consultas interactivas 
electrónicas 
 
Recommended textbooks and reference (including web pages) Textos e referências 
bibliográficas recomendados (incluindo páginas de Sites) 
 
 
 
V. Importância do módulo 
Este módulo de química orgânica foi desenhado para preparar estudantes que desejam ser 
professores. Para tal, esses estudantes devem ter conhecimentos sobre os conceitos-chave, os 
instrumentos de classificação da química orgânica, o que inclui os grupos funcionais dos 
hidrocarbonetos, álcoois e éteres, aldeidos e cetonas, haletos de alquilo, ácidos carboxílicos e 
seus derivados e as aminas. 
As classes dos compostos orgânicos podem ser diferenciadas de acordo com os grupos 
funcionais que elas contêm. Por exemplo, os compostos orgânicos são definidos como 
compostos com base no carbono. E, a área da química que trata dos compostos de carbono é a 
Química Orgânica. Normalmente, este tipo de compostos contém ligações carbono-carbono e 
ligações carbono - hidrogénio. 
As propriedades exclusivas das ligações de carbono possibilitam a formação de uma 
variedade de estruturas, incluindo cadeias e anéis com muitas formas e tamanhos. 
 
 
 
 
 
 
 
VI. Conteúdos 
 
6.1 Visão geral 
 
Este módulo aborda a parte da química que trata dos compostos do carbono, a Química Orgânica. 
Ele fala sobre as classes de compostos orgânicos que podem ser diferenciados pelos grupos funcionais 
que possuem. 
Assim, neste módulo, você irá aprender as propriedades características de alguns grupos funcionais. 
Através do estudo das propriedades características de alguns destes grupos funcionais, você estará 
capacitado para perceber as propriedades de muitos compostos orgânicos. 
 
 
Este módulo contém grupos funcionais de hidrocarbonetos, álcoois e éteres, aldeidos e cetonas, haletos 
de alquilos, ácidos carboxilicos e derivados e aminas. 
6.2 Organização 
A organização dos conteúdos deste módulo está disposta da seguinte forma: 
 
Unidade I - Hidrocarbonetos 
Hidrocarbonetos alifáticos. 
Propriedades físicas e químicas dos hidrocarbonetos. 
 
Unidade II- Álcoois e Éteres 
Química dos grupos funcionais. 
Propriedades físicas, químicas e reações dos álcoois e éteres. 
Síntese de álcoois e éteres. 
 
Unidade III – Aldeídos e Cetonas 
Estruturas dos aldeidos e cetonas. 
Propriedades físicas dos aldeidos e cetonas. 
Sistema de nomeclatura da IUPAC dos aldeidos e cetonas. 
Reacções típicas dos aldeídos e cetonas. 
Síntese de aldeídos e cetonas. 
 
Unidade IV – Haletos de alquilo 
Diferentes categorias de haletos de alquilo. 
Nomeclatura dos haletos de alquilo usando o sistema da IUPAC. 
Reacções típicas dos haletos de alquilo. 
Síntese dos haletos de alquilo 
 
Unidade V – Ácidos carboxilicos e seus derivados 
Estrutura dos ácidos carboxílicos e seus derivados. 
Nomeclatura da IUPAC dos ácidos carboxílicos e seus derivados. 
 
Unidade VI- Aminas 
Diferentes categorias de aminas. 
Estrutura geral das aminas. 
Atribuição de nomes às aminas usando a nomenclatura da IUPAC. 
 
 
 
 
 
 
VII. Objectivos Gerais 
 Adquirir vocabulário e bases teóricas da Química Orgânica moderna. 
 Familiarizar os estudantes com os conceitos alifáticos e compostos alifáticos, de 
modo que você seja capaz de identificar os compostos alifáticos com base na sua 
estrutura. 
 Perceber os diferentes tipos de compostos alifáticos e saber como nomeá-los usando o 
sistema de nomenclatura da IUPAC. 
 Investigar e resolver problemas. 
 Ajudaro estudante a usar as facilidades das tecnologias de comunicação e 
Informação no ensino. 
 
 
VIII. Objectivos específicos de aprendizagem 
(objectivos instrucionais) 
Unidade I. Objectivo(s) da aprendizagem 
 
Unidade I. Hidrocarbonetos 
Diferenciar os variados tipos de hidrocarbonetos. 
Nomear os hidrocarbonetos saturados e insaturados. 
Descrever e pré-dizer as reações típicas dos hidrocarbonetos. 
Descrever as propriedades físicas e químicas dos hidrocarbonetos. 
 
Unidade II. Álcoois e Éteres 
Diferenciar as várias categorias de álcoois. 
Nomear os álcoois e éteres. 
Descrever e predizer as reações típicas dos álcoois e éteres. 
Descrever as propriedades típicas dos álcoois e éteres. 
Efectuar a síntese de álcoois e éteres. 
 
Unidade III. Aldeidos e cetonas 
Estabelecer diferenças entre estruturas de aldeidos e de cetonas. 
Estabelecer diferença entre as propriedades físicas e químicas de aldeidos e cetonas. 
Nomear aldeidos e cetonas usando o sistema de nomenclatura da IUPAC. 
Descrever e predizer as reações típicas de aldeidos e cetonas. 
Efectuar a síntese de aldeidos e cetonas. 
 
Unidade IV.Haletos de 
alquilo 
 
 
 
Distinguir as variadas categorias dos haletos de alquilo. 
 Enumerar os haletos de alquilo usando o sistema da 
IUPAC. 
 Descrever as propriedades físicas e químicas dos 
haletos de alquilo. 
Descrever e predizer as reações típicas dos haletos de 
alquilo. 
 Fornecer diferentes formas de preparação dos haletos de 
alquilo. 
Unidade V. Ácidos 
carboxilicos e derivados 
 
 
 
Identificar a estrutura geral dos ácidos carboxílicos e 
seus derivados. 
 Nomear os ácidos carboxilicos e seus derivados usando 
o sistema da IUPAC. 
 Descrever as propriedades e reações químicas dos 
ácidos carboxilicos e derivados. 
 Descrever os vários métodos de preparação dos ácidos 
carboxílicos e seus derivados. 
 
Unidade VI. Aminas Identificar as várias categorias de aminas. 
 Identificar a estrutura geral das aminas. 
 Nomear as aminas usando o sistema da IUPAC. 
 Descrever as propriedades químicas e as reações das 
aminas. 
 
Descrever os vários métodos de preparação das aminas. 
 
 
 
IX Pré-avaliação 
Tipo de Pré-avaliação 
Teste com perguntas de escolha múltipla para avaliar o seu conhecimento sobre os conceitos 
abordados neste módulo. 
Importância: A resposta efectiva a estas questões é um bom indicativo sobre a compreensão 
dos conteúdos deste módulo. 
Perguntas 
Coloque um círculo na resposta correcta 
1. Os Hidrocarbonetos contêm: 
A- Só Hidrogénio e Cloro. 
B- Só Hidrogénio e Carbono. 
C- Só Oxigénio e Carbono. 
 
2. As principais classes de hidrocarbonetos são: 
 A- Alifáticos e Cetonas. 
B- Alcanos e Alcenos. 
C- Alifáticos e Aromáticos. 
 
3. A fórmula geral dos alcanos é: 
 A- C H 
n 2n+2 
B- CnH 
2n+1 
C- C H 
n 2n 
4. A fórmula geral dos alcenos é: 
 A- C 
nH2n+1 
B- C H 
n 2n+2 
C- C H 
n 2n 
 5. O nome 2-Etilhexano é incorrecto porque: 
 A- Este é um nome trivial e não um nome da IUPAC. 
 B- A cadeia mais longa tem sete carbonos e não seis carbonos. 
 C- Ambas respostas A e B são correctas. 
 
6. A fórmula geral dos alcenos é: 
 A- C H 
 n 2n+1 
B- C H 
n 2n 
C- C H 
n 2n-2 
7. O alceno mais simples é: 
A- Metano. 
B- Acetileno. 
C- Buteno. 
 
8. Os hidrocarbonetos aromáticos contêm: 
A- Um ou mais anéis de benzeno. 
B- Uma ou mais cadeias oxigenadas. 
C- Nenhuma das alternativas acima referidas. 
 
9. Todos álcoois contêm: 
A- Grupos de halogéneos. 
B- Grupo benzóico. 
C- Grupo hidroxilo. 
 
10. A diferença entre aldeidos e cetonas é: 
A. Que os aldeidos têm oxigénio como um dos átomos da sua molécula mas as cetonas não 
têm. 
B. Que as cetonas têm ligação dupla carbono-oxigénio mas os aldeidos não têm. 
C. Nenhuma das respostas acima referidas. 
11. Os compostos mais polares dentre compostos – 
Ácidos, carboxilicos, álcoois e aldeidos – são os 
seguintes: 
A – Aldeídos. 
B - Ácidos carboxílicos. 
C – Álcoois. 
12. Aminas são relacionadas com: 
A- Ácidos orgânicos. 
B- Amonia. 
C- Nenhuma das respostas acima. 
 
13. Quando os isómeros do buteno são hidrogenados: 
A - Todos formam, como produto, o mesmo hidrocarboneto saturado. 
B - Alguns formam, como produto, o mesmo hidrocarboneto. 
C - Nenhuma das respostas acima está correta. 
 
14. Quando os termos primário, secundário e terciário são aplicados nas aminas, o seu 
significado não é o mesmo porque: 
A- Os Álcoois não são básicos, enquanto que as aminas são. 
B- A classificação nos álcoois basea-se no número de grupos alquilicos ligados ao 
átomo de carbono que contém o grupo OH, enquanto que nas aminas a classificação 
não se basea no número de grupos alquilicos ligados ao átomo de carbono no qual o 
grupo amino está ligado. 
 
C- Nenhuma das respostas acima está correcta. 
 
 
Respostas Correctas 
1 B 
2 C 
3 A 
4 C 
5 B 
6 C 
7 B 
8 A 
9 C 
10 C 
11 B 
12 B 
13 B 
14 B 5 marks X 14 = 70 marks 
 
Notas para o estudante 
Se obtiver 6 ou mais respostas correctas pode considerar que está a trabalhar bem, mas se 
obtiver menos do que 4 respostas correctas, então, terá que trabalhar muito para aprovar no 
curso. 
 
 
X. Conceitos-chave (Glossário) 
1. Hidrocarbonetos 
Constituem os compostos orgânicos mais simples que contêm apenas carbono e 
hidrogénio. Eles podem ser gases, líquidos ou sólidos. Podem ser de cadeias lineares, 
ramificadas, ou moléculas cíclicas. O Carbono tende a formar quatro ligações com uma 
geometria tetraédrica. Derivados hidrocarbonetos são formados quando ocorre a 
substituição de um grupo funcional numa ou mais posições. 
Por exemplo 
CH3CH3 Etano 
Exemplos de derivados do etano são CH3CH2OH e CH3CH2Cl 
 Etanol cloreto de etilo 
 
2. Os hidrocarbonetos alifáticos contêm átomos de carbono que estão ligados a uma ou 
mais cadeias ou anéis. 
3. O alcano é um hidrocarboneto que possui apenas ligações simples. Os alcanos que 
não formam anéis possuem a fórmula CnH2n+2. Em contrapartida, os alcanos em forma 
de anel são chamados cicloalcanos e têm a fórmula CnH2n. 
4. O alceno é um composto que possui, pelo menos, uma ligação dupla. O alceno de 
cadeia linear com uma ligação tem a fórmula CnH2n. O grupo funcional dos alcenos é 
a ligação dupla. 
5. Alcino é um composto que possui pelo menos uma ligação tripla. O alcino de cadeia 
linear com uma ligação tripla possui a fórmula CnH2n-2. As ligações triplas são mais 
reactivas do que as ligações duplas. O grupo funcional dos alcinos é a ligação tripla. 
6. Álcoois são compostos orgânicos que possuem o grupo hidroxilo (-OH) como seu grupo 
funcional. Dependendo da posição do grupo hidroxilo, o álcool pode ser primário, secundário 
ou terciário. Os álcoois que possuem o grupo hidroxilo, -OH, substituindo o átomo de 
hidrogénio. O nome do álcool começa com o nome do alcano, mas termina com o sufixo –ol, 
tal como o álcool mais simples, metanol. 
 
Metanol 
 
Etanol é o álcool nas bebidas alcoólicas e é, também, largamente usado com um solvente. 
 
Etanol 
Os álcoois podem ter mais do que um grupo hidroxilo. Por exemplo o Etileno glicol, usado 
como anticongelante na indústria automobilística, possui dois grupos OH. 
7. Éter: É um composto orgânico que possui dois grupos alquílicos unidos pelo átomo de 
oxigénio. A fórmula de um Éter é R-O-R. 
 
8. Grupo carbonilo é constituído por átomo de carbono unido por ligação dupla com oxigénio. 
 
9. Aldeído é um composto orgânico que possui oxigénio com ligação dupla com o último 
carbono da cadeia carbónica. O grupo funcional dos aldeidos é –CHO e a fórmula geral dos 
aldeidos é R-CHO, sendoR- qualquer grupo alquilico. 
 
10. Cetona é um composto orgânico que possui oxigénio ligado por dupla ligação a qualquer um 
dos átomos de carbono da cadeia carbónica. O grupo funcional das cetonas é C=O. 
11. Haletos de alquilo é um Alcano no qual um ou mais átomos de hidrogénio foi 
substituído por átomo(s) de halogéneo(s). 
12. Compostos alifáticos são compostos de cadeias abertas e compostos cíclicos que se 
assemelham aos compostos de cadeias abertas. 
13. Compostos aromáticos correspondem ao benzeno e os compostos que se assemelham 
ao benzeno no seu comportamento químico. 
14. Compotos heterocíclicos são compostos em que um ou mais átomos na estrutura 
cíclica corresponde a mais do que um carbono. Os compostos heterociclicos podem 
ser alifáticos ou aromáticos. 
15. Isómeros são compostos diferentes que possuem a mesma fórmula molecular. Os 
isómeros são subdivididos em: 
� (a) Isómeros de estrutura 
� (b) Isómeros geométricos e 
� (c) esterioisómeros (isómeros ópticos) 
 
16. Grupo funcional de um composto é o átomo ou grupo de átomos que define a estrutura 
específica de uma família ou composto orgânico e ao mesmo tempo determina as suas 
propriedades. 
Os mais simples e comuns haletos de halquilo são o clorofórmio e tetracloreto de carbono. 
 
O Clorofórmio foi, antigamente, usado como anestésico, entretanto descobriu-se que ele é 
cancerígeno. O Tetracloreto de carbono tem uma longa história de uso como extintor, como 
produto de limpeza de tecidos e como solvente, contudo, por causar ligeiros danos, é pouco 
usado actualmente. 
Uma importante classe de haletos de alquilos são os clorofluor carbonados (CFCs) que eram 
usados nos ar condicionados, e outros aparelhos, como refrigeradores. Actualmente, eles têm 
sido banidos do consumo público por perigarem a camada de ozono. 
17. Ácido carboxilico é um composto orgânico com o seguinte grupo funcional 
-COH –COOH, este grupo é chamado grupo carboxilicos. 
 
18. Aminas, composto orgânico com o grupo funcional –NH2, -NHR, ou NR2. Este 
composto é também é chamado de amina. 
A letra N refere-se ao átomo de nitrogénio. A fórmula geral das aminas é R-RN`2. 
 
XI. Literaturas obrigatórias 
Literatura # 1 
Referência completa: Álcoois da Wikipedia, a enciclopédia livre 
http://en.wikipedia.org/wiki/Alcohols 
Resumo: O artigo discute a estrutura do álcool como derivado da água, no qual um dos 
hidrogénios foi substituído por um grupo alquilico. O grupo funcional do álcool é o grupo 
OH. O artigo também fornece a classificação dos álcoois em primários, secundários e 
terciários. Os álcoois mais simples e, habitualmente, mais usados são o metanol (álcool 
metílico), e o etanol (álcool etílico). Neste artigo discute-se, também, a nomeclatura da 
IUPAC dos álcoois. São igualmente discutidas as reacções álcoois incluindo a desprotonação 
usando o metal sódio, substituições nucleofilicas através dos ácidos profanados, desidratações 
para formar alcenos, esterificação e oxidação formando aldeidos, ácidos carboxilicos e 
cetonas. 
Importância: Esta é uma página de artigo que introduz muito bem a química dos álcoois. No 
fim do artigo existem outros sites que orientam o estudante para outras literaturas. 
 
 
 
Aldeídos da Wikipedia, a enciclopédia livre 
http://en.wikipedia.org/wiki/Aldehydes 
Resumo: Um aldeído é um composto orgânico que possui um grupo carbonilo, isto é, um 
grupo O=CH- ligado ao hidrogénio ou cadeia carbónica. Este grupo funcional, que consiste 
num carbono que está ligado a um átomo de hidrogénio e, por ligação dupla, a um átomo de 
oxigénio (formula química –CHO), é chamado grupo aldeído. O grupo aldeído é também 
designado como grupo formil ou metenil. 
A palavra aldeído parece provir de álcool desidrogenado. Antigamente os aldeídos eram 
algumas vezes nomeados segundo os álcoois correspondentes, por exemplo vinous aldehyde 
para acetaldeido. (Vinous vem do Latin vinum= vinho, a fonte tradicional de etanol; compare 
vinil.) 
O grupo aldeído é polar. O Oxigénio, sendo o mais electronegativo, puxa os electrões da 
ligação carbono-oxigénio para si, causando um deficit de electrões no átomo de carbono. 
Entretanto, beneficiando-se da estabilização por ressonância da base conjugada, o hidrogénio 
α, nos aldeidos, possui mais propriedades acídicas do que um átomo de hidrogénio num 
alcano, com o um Pka igual a 17. 
A IUPAC recomenda os seguintes nomes para os aldeidos: 
 
 
1 Os aldeidos alifáticos acíclicos são nomeados como derivados da cadeia carbónica 
mais longa que contém o grupo aldeído. Assim, HCHO é nomeado como derivado do metano, 
e CH
3
CH
2
CH
2
CHO nomeado como derivado do butano. O nome é formado mudando o sufixo 
ano dos aparentados alcanos por –al, de tal modo que HCHO tem o nome metanal e 
CH
3
CH
2
CH
2
CHO tem o nome butanal. 
2. Noutros casos, quando o grupo –CHO está ligado a um anel, pode-se usar sufixo –
carboaldeido. Assim, C
6
H
11
CHO é conhecido como Ciclohexano-carboladeido. 
3. Se estiver presente um outro grupo funcional em que as regras da IUPAC recomendam 
como sufixo, o grupo aldeído é nomeado com o prefixo formil- .Os aldeidos são, 
portanto, normalmente reconhecidos como alcanais. Por exemplo, o metanal e o etanal 
são os aldeidos básicos. 
Importância: A química dos aldeídos (e cetonas) é muito rica. 
Cetona- da Enciclopédia livre WIKIPEDIA 
http://en.wikipedia.org/wiki/Ketone 
Resumo: A acetona é caracterizada pelo grupo funcional carbonilo (O=C), ligado a dois 
outros átomos de carbono ou um composto que contenha este grupo funcional. A cetona pode 
ser genericamente representada pela fórmula: R
1
(CO)R
2 
 
O átomo carbonilo, quando se apresenta ligado a dois átomos de carbono, diferencia as 
acetonas dos ácidos carboxilicos, aldeidos, esteres, aminas e outros compostos contendo 
oxigénio. A ligação dupla do grupo carbonilo diferencia as cetonas dos álcoois e esteres. A 
cetona mais simples é a acetona ( também chamada propanona). 
O átomo de carbono adjacente ao grupo carbonilo é chamado α-carbono. Os hidrogénios 
ligados a este átomo são chamados α-Hidrogénios. Em presença de catalisadores ácidos, as 
cetonas estão sujeitas a chamada ceto-enoltautomeria. A reacção com bases fortes forma os 
correspondentes enolatos. Uma dicetona é um composto que contém dois grupos cetonas. 
Importância: A química das cetonas (e aldeídos) é muito rica. Neste artigo o estudante tem a 
oportunidade de se familiarizar com esta química específica. 
 
 
Literatura # 2 
Referência completa: Amina da Enciclopédia livre Wikipedia 
http://en.wikipedia.org/wiki/Amines 
Resumo: Aminas alifaticas 
Como ilustra a imagem abaixo, as aminas primárias surgem quando um dos três átomos de 
hidrogénio do amoníaco é substituído por um composto orgânico. As aminas secundárias têm 
dois substituintes orgânicos e um ligado ao N juntamente com o H. Nas aminas terciárias, 
todos hidrogénios foram substituídos por elementos orgânicos. 
 Nota: Os expoentes sobre os grupos R são apenas usados para diferenciar os substituintes 
orgânicos. Contudo, o número sobre os átomos de hidrogénio mostra quantos H átomos estão 
neste grupo. É, portanto, possível ter quatro substituintes alquilicos no nitrogénio. Estes 
compostos tem um centro de nitrogénio carregado e interagem contra iões negativos, de tal 
modo que é chamado sal de amónio quaternário. 
Amina primária Amina secundária Amina terciária 
 
Aminas aromáticas 
Artigoprincipa: Aminas aromáticas 
As aminas aromáticas têm o átomo de nitrogénio ligado a um anel aromático, tal como na 
anilina. O anel aromático, dependendo dos seus substituintes, diminui fortemente a idade base 
das aminas. Um aspecto interessante é o facto de que a presença de um grupo amino aumenta 
fortemente a reactividade do anel aromático, devidoa um efeito doador de electrões. Designa-
se reacção de Goldberg a uma reacção orgânica que envolva aminas aromáticas. 
Importância: Aminas são compostos importantes na indústria das tintas, na fabricação de azo 
corantes e, também, são importantes na formação de ligações peptidicas nas proteínas bem 
como polímeros sintéticos. 
 
Ácidos carboxilicos – de Wikipedia, enciclopédia livre 
http://en.wikipedia.org/wiki/Carboxylicacid 
- 
Resumo: Ácidos carboxilicos são ácidos orgânicos caracterizados pela presença do grupo 
carboxilicos, que tem a fórmula -(C=O)-OH , usualmente escrita como –COOH. No geral, os 
sais e iões são chamados carboxilatos. 
As séries mais simples dos ácidos carboxilicos são os ácidos alcanoicos, R-COOH, onde R é 
um hidrogénio ou um grupo alquilico. Os compostos podem, portanto, ter dois ou mais grupos 
carboxilicos ácidos por molécula. 
Importância: Ácidos carboxilicos são um grupo de compostos de grande importância nas 
gorduras, óleos e, também, na formação de estéres e síntese de polímeros químicos. Este 
artigo constitui uma boa introdução à química dos ácidos carboxilicos. 
 
Literatura # 3 
Referência completa: Ester – de Wikipedia, a encyclopedia livre 
http://en.wikipedia.org/wiki/Ester 
Resumo: Este artigo aborda a química dos esteres. Ele trata da nomeação dos esteres, 
propriedades físicas, síntese e reações dos esteres. Na parte final do artigo estão alistados 
links externos que discutem aspectos interessantes sobre os esteres incluindo os seus cheiros, 
como por exemplo, o da banana madura. Este é um artigo interessante para o estudante 
aprender a importância dos esteres na vida. 
Importância: O artigo expõe aos estudantes a química dos esteres e faz com que estes 
aprendam as reacções mais importantes, como é o caso da condesação de Dieckmann. A 
máquina de procura irá expôr os estudantes a muita química dos esteres, ácidos carboxilicos, 
álcoois e suas reações. 
 
XII.Recursos obrigatórios 
 
 
Recurso # 1 
Referência completa: Refere-se ao File Korane (Orgânica I) 
Resumo: O link e o livro acima fornecem detalhes sobre os hidrocarbonetos alifáticos. 
Importância: Química orgânica é a química dos compostos que contém carbono - que 
correspondem a um vasto número de compostos, pois o carbono forma mais compostos do 
que qualquer outro elemento, exceptuando o hidrogénio. 
 
 
XIII. Links úteis 
 
Link útil # 1 
Título: Percebendo química: Propriedades dos compostos orgânicos menu URL 
http:www.chemguide.co.uk/orgpropsmenu.html Screen Capture 
 
Descrição: O menú Propriedades dos compostos orgânicos fala sobre as propriedades dos 
alcanos; alcenos; alcanos alquilados; haletos de alquilo; álcoois; aldeidos e cetonas; ácidos 
carboxilicos; esteres; anidridos ácidos e, haletos de acilo. De uma forma geral, este menú 
aborda diferentes aspectos de compostos alifáticos e aromáticos. Os tópicos expõem aos 
estudantes a química dos diferentes grupos funcionais. 
Importância: Este menú fornece orientações ao estudante sobre os diferentes tópicos a serem 
estudados sobre esta matéria. 
 
 
Link útil # 2 
Título: Percebendo química: Alcenos halogenados menu URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/haloalkanesmenu.html Screen Capture 
 
 
Descrição: Este menú faz uma introdução ao estudo dos alcanos halogenados, sua 
reactividade e suas propriedades fisicas. Fazendo alcanos halogenados no laboratório a partir 
dos álcoois obtêm-se reações com os iões hidróxido. Entretanto, a reacção dos iões 
hidróxidos, por exemplo hidróxido de sódio, conduz à reacções de substituições e 
eliminações. 
 
A reacção com o ião cianeto 
É exemplo da Reacção do ião cianeto, a solução de cianeto de potássio em álcool. 
A reacção com amoníaco 
A reação de amoníaco serve para produzir vários tipos de aminas. 
Reacções envolvendo solução de nitrato de prata 
Esta inclui testes para halogenoalcanos, e uso de solução de nitrato de prata como guia para a 
reactividade de vários halogenoalcanos. 
Reagentes de Grignard 
Uma introdução aos reagentes de Grignard, inclui a produção de halogenoalcanos e algumas 
das suas reações simples. 
 
Aplicações de halogenoalcanos 
Inclui os problemas associados aos CFCs. 
Importância: Este menú clarifica a organização de todos os elementos que devem ser 
abordados nos haletos de alquilo. A química dos haletos de alquilo é rica, tal como 
demostraram os tipos de reações que incorrem e os produtos obtidos. É importante para que 
cada estudante obtenha um bom entendimento sobre os tópicos. 
Link útil # 3 
Título: Organic bonding menu URL 
http://www.chemguide.co.uk/basicorg/bondmenu.html 
Folha de rosto 
 
 
Descrição: Estrutura electrónica e orbitais 
O menú faz uma introdução ao arranjo dos electrões nos átomos – em direcção à estrutura 
electrónica moderna do carbono e hidrogénio. 
Ligações no Metano 
Cobertura das ligações no metano e etano, incluindo as hibridizações. 
Ligações no Eteno 
Cobertura das ligações no eteno, incluindo as hibridizações 
Ligações no Etino (acetileno) 
Observação da formação da ligação tripla carbono – carbono. (Se não estiver satisfeito com as 
ligações do eteno, leia isto primeiro). 
 
Importância: Através deste artigo, o estudante será exposto aos conceitos de ligação em 
diferentes tipos de compostos alifáticos e aromáticos para a melhor percepção deste aspecto 
da química. 
 
Link útil # 4 
Título: Estrutura electrónica e orbitais atómicas URL 
 
http://www.chemguide.co.uk/basicorg/bonding/orbitals.html 
 
 
 
 
Folha de rosto 
 
 
Descrição: Visão simplificada 
Em qualquer introdução do curso de química, você viu a estrutura electrónica do hidrogénio e 
carbono representado como: 
 
Os círculos mostram a representação de níveis de energia crescendo com uma certa distância 
para o núcleo. Você pode tirar os círculos e desenhar a estrutura electrónica como um simples 
diagrama de energia. 
 
 
 
Orbitais atómicas 
Órbita e orbital parecem conceitos similares, contudo são diferentes, por isso é essencial que 
você perceba que diferenças existem entre eles. 
A impossibilidade de desenhar as órbitas dos electrões 
Para traçar a trajectória de alguma coisa, você precisa saber exactamente onde o objecto está e 
ser capaz de determinar em que lugar ele estará depois de alguns instantes. Entretanto, você 
não pode fazer isso em relação aos electrões. 
O princípio de incerteza de Heisenberg (não é requerido no nível A) diz, genericamente, que 
não é possível saber com precisão onde o electrão se encontra e onde ele estará de seguida. 
Isso faz com que se torne impossível traçar a órbita de um electrão à volta do núcleo. 
Será isso um grande problema? Não. Se algo é impossível, você tem que aceitar isso e 
arranjar outras maneiras de contornar a situação. 
 
Electrão do hidrogénio – a 1a orbital 
Suponha que você tem um átomo de hidrogénio simples e, num dado instante, traça a posição 
do único electrão. Pouco tempo depois, você faz a mesma coisa e verifica que ele está numa 
nova posição. Você não faz ideia de como ele passou da primeira para a segunda posição. 
Você faz o mesmo exercício repetidas vezes e, gradualmente, constrói um tipo de mapa 
tridimensional, 3D, dos locais em que, provavelmente, o electrão se encontra. 
 
No caso do hidrogénio, o electrão pode ser encontrado em qualquer lugar dentro do espaço 
esférico rodeando o núcleo. O diagrama mostra uma secção transversal, através do espaço 
esférico. Em 95% do tempo (ou qualquer outra percentagem que escolher), o electrão será 
encontrado dentro da região de um espaço pouco definido, quase junto do núcleo. Tal região 
do espaço é chamada orbital. Portanto, por outras palavras, você pode pensar na orbital como 
sendo a região do espaço no qualo electrão vive. 
 
Importância: Uma boa discussão da teoria das ligações é fornecida de modo que possa ser 
entendida a este nível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Link útil # 5 
Título: Ligações no Metano e Etano SP3 
http://www.chemguide.co.uk/basicorg/bonding/methane.html 
 
Folha de rosto 
 
 
Estrutura do carbono, 1s22s22p
x
12p
y
1. 
A estrutura moderna mostra que existe apenas 2 electrões desemparelhados com os quais o 
hidrogénio pode partilhar, em vez de 4 requeridos numa simples visão. 
Você pode observar esse fenómeno com mais facilidade usando a anotação de electões-
caixinha. No entanto, somente o segundo nível de electrões é amostrado. Os electrões 1s2 
estão demasiadamente fundos, dentro do átomo, para serem envolvidos em ligações. Os 
únicos electrões, directamente, disponíveis para partilhar são os electrões 2p. porque não são 
metano CH
2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção de electrões 
Quando as ligações são formadas, liberta-se energia e o sistema torna-se mais estável. Se o 
carbono forma 4 ligações em vez de 2, liberta-se o dobro da energia e, assim, as moléculas 
resultantes tornam-se mais estáveis. 
Existe apenas uma pequena diferença de energia entre as orbitais 2s e 2p, sendo assim, é 
possível que o carbono forneça a pouca energia necessária para promover um electrão de 2s 
para as orbitais vazias 2p, com vista a disponibilizar 4 electrões desemparelhados. A energia-
extra libertada quando se formam as ligações é mais do que compensatória da energia 
fornecida inicialmente. 
Depois de se ter 4 electrões desemparelhados, prontos para formar ligações, surge um outro 
problema. No metano, todas as ligações carbono- hidrogénio são iguais, contudo os electrões 
estão em dois tipos diferentes de orbitais. Você irá obter 4 ligações iguais, apesar de não 
partir de quatro orbitais idênticas. 
 
 
Hibridização 
Os electrões reorganizam-se, novamente, num processo chamado hibridização. Este 
reorganiza os electrões em quatro orbitais idênticas, chamadas híbridos SP3 (porque são 
formadas por uma orbital s e três orbitais p). Você deve ler “sp3” (s p três) – e não “sp ao 
cubo”. 
As orbitais sp3 são um pouco parecidas com meia orbital p e organizam-se no espaço por 
forma a que fiquem o mais afastadas possível. Você pode imaginar o núcleo com sendo o 
centro de um tetraedro (pirâmide com base triangular) com orbitais apontadas para os cantos. 
Para melhor percepção, o núcleo é desenhado num tamanho maior do que aquele que, 
realmente, ele apresenta. 
O que acontece quando as ligações são formadas? 
Lembre-se que o electrão do hidrogénio está numa orbital 1s – uma região do espaço, esférica 
e simétrica, em volta do núcleo onde existe uma certa probabilidade (digamos 95%) de 
encontrar o electrão. Quando a ligação covalente é formada, as orbitais atómicas (as orbitais 
nos átomos separados) juntam-se para produzir novas orbitais que contém os pares de 
electrões que fazem as ligações. 
 
Quatro orbitais moleculares são formadas, parecidas com as orbitais híbridas sp3 originais, 
mas com núcleos de hidrogénio embebidos em cada lóbulo. Cada orbital conserva 2 electrões 
desenhados, anteriormente, com pontos e cruzes. 
Os princípios envolvidos – promoção de electrões quando necessário, seguida de hibridização 
e depois da formação de orbitais moleculares – podem ser aplicados para qualquer molécula 
com ligações covalentes. 
Etano C
2
H
6 
 
A formação de orbitais moleculares no etano. 
O etano não é particularmente importante nesta fase, mas ele é incluído porque é um exemplo 
simples de como a ligação carbono-carbono é formada. 
Cada átomo de carbono, no etano, promove o electrão e forma os híbridos SP3, exactamente 
como é descrito no metano. 
 
Os hidrogénios se ligam com os dois carbonos para produzir orbitais moleculares, justamente, 
como estes fizeram no metano. Os dois átomos de carbono ligam-se através da fusão das 
extremidades das restantes orbitais híbridas SP3 para formar novas orbitais moleculares. A 
ligação formada nesta sobreposição das extremidades é chamada ligação sigma. 
 
Em qualquer ligação sigma, o local preferencial para se encontrar o par de electrões é a linha 
entre os dois núcleos. 
Livre rotação da ligação simples carbono-carbono 
As duas extremidades desta molécula podem girar praticamente livres em torno da ligação 
sigma, de modo que existe uma infinidade de possibilidades de formas da molécula do etano. 
Algumas formas são possíveis em todos os casos, o grupo CH3 na mão esquerda é mantido 
numa posição constante, de modo que se possa ver o efeito da rotação do grupo da mão 
direita. 
 
 
Outros alcanos 
Todos os outros alcanos são ligados do mesmo modo. Os átomos de carbono vão, cada um, 
promover electrões e depois hibridizar para formar orbitais híbridas sp3. 
Os átomos de carbono juntam-se formando as ligações sigmas pela sobreposição das 
extremidades das suas orbitais híbridas sp3. 
Os átomos de hidrogénio serão juntados onde for necessário por uma sobreposição das suas 
orbitais 1s1 com as obitais híbridas sp3 no átomo de carbono. 
 
Importância: O conhecimento da hibridização sp3 nas ligações do metano e etano são 
aplicáveis na formação de ligações em outros alcanos. 
 
 
 
 
 
 
Link útil # 6 
Título: Ligações no eteno – hibridização sp3 
http://www.chemguide.co.uk/basicorg/bonding/ethene.html 
 
Folha de rosto. Visão simples da ligação no eteno 
 
 
Num nível simples, você terá desenhado o eteno mostrando as duas ligações entre os átomos 
de carbono. Nesta fase, o eteno é mais interessante do que isso. 
 
Visão das orbitais da ligação do eteno 
Eteno é formado por átomos de hidrogénio (1s1) e átomos de carbono (1s22s22p
x
12p
y
1). 
O átomo de carbono não tem electrões desemparelhados suficientes para formar o número de 
ligações requeridas, então precisa de promover um dos pares 2s2 para as orbitais livres 2pz. 
Isto é exactamente o mesmo que acontece onde o carbono forma ligações com qualquer um a 
que se tenha unido. 
 
 
Nesta fase existe uma diferença, porque cada carbono está ligado a, apenas, três outros 
átomos em vez de quatro – como no metano e no etano. Quando o carbono hibridiza as suas 
orbitais externas antes de formar ligações, nesse momento, ele só hibridiza três das quatro 
orbitais. Ele usa os dois electrões 2s e os dois electrões 2p, contudo deixa os outros electrões 
2p inalterados. 
As novas orbitais são chamadas sp2 porque são formadas pela reorganização de uma orbital S 
e duas orbitais P. As orbitais sp2 parecem-se com as orbitais sp3 – já vistas nas ligações do 
metano – com excepção ao facto de serem mais curtas e gordas. 
As três orbitais sp2 orientam-se o mais afastado possível entre elas – o que acontece no plano 
a 1200 uma da outra. A restante orbital p mantém um ângulo recto para com elas. 
Os dois átomos de carbono e os quatro átomos de hidrogénio, antes de se juntarem, teriam a 
seguinte aparência: 
 
As várias orbitais atómicas que estão direccionadas umas para as outras agora fundem para 
formar orbitais moleculares, cada uma contendo um par de electrões de ligação. Estas são 
ligações sigmas tal como aquelas formadas na sobreposição dos extremos de orbitais atómicas 
no etano. 
As orbitais p não estão direccionadas umas às outras, e por isso, por enquanto, vamos deixá-
las de lado. No diagrama os pontos pretos representam os núcleos dos átomos. 
Observe que as orbitais p estão tão próximas que chegam a se sobrepôr lateralmente. A 
sobreposição lateral cria, portanto, orbitais moleculares, mas de um tipo diferente. Nestas, os 
electrões não se mantém no eixo da ligação, mas acima ou abaixo do plano da molécula. A 
ligação formada desta forma é chamada ligação pi. 
Para clarificar,as ligações sigma são demostradas usando linhas – cada linha representa um 
par de electrões partilhados. Os vários tipos de linhas mostram a direcção para a qual as 
ligações estão orientadas: 
 A linha cheia representa a ligação no plano do écran (ou do papel se estiver com o 
formato impresso); 
A linha descontínua é a ligação que vai para trás afastando-se de si, e as que se 
encontram em cunha mostram as ligações que vêm para frente, na sua direcção. 
Mesmo que o programa não preveja que você saiba como se forma a ligação pi, espera-se que 
tenha a noção de que elas existem. A ligação pi domina a química do eteno. É muito 
vulnerável a ataques na região mais negativa do espaço por cima e por baixo da molécula. Ela 
está a alguma distância do controlo do núcleo e, por isso, é uma ligação mais fraca do que a 
ligação sigma ligando dois carbonos. 
Todas ligações duplas (qualquer que sejam os átomos que possam ligar) consistem numa 
ligação sigma e numa ligação pi. 
Importância: O menú fornece uma boa introdução ao conceito de hibridização sp2. 
 
 
 
Link útil # 7 
Título: Ligações no etino (acetileno) – hibridização sp1 
http:/www./chemguide.co.uk/basicorg/bonding/ethyne.html 
Folha de rosto 
 
 
Descrição: Um facto importante é que a abordagem nestas páginas segue uma explanação 
similar (mas muito mais fácil) das ligações do eteno. Embora você já esteja familiarizado 
com elas, deve ler primeiro as páginas sobre o eteno. 
Para perceber o eteno, você teve que entender as orbitais e as ligações no metano. 
Dependendo de quantas outras páginas você poderá ter de referenciar, mais tarde, regresse a 
esta página usando a tecla retornar no teu browser ou vá ao menú do historial de ficheiros, ou 
ainda, ao menú ligações orgânicas (links no fim de cada página desta secção). 
Etino, C
2
H
2 `
 
Visão simplificada sobre as ligações do etino 
O etino tem uma ligação tripla entre os dois átomos de carbono. No diagrama, cada linha 
representa um par de electrões compartilhados. 
 
Se leu as páginas do eteno, espera que o etino seja mais complicado do que o que esta 
estrutura simples sugere. 
 
Visão das orbitais nas ligações do etino 
O etino é formado de átomos de hidrogénio (1s) e átomos de carbono (1s22s22p
x
12p
y
1). 
O átomo de carbono não tem electrões desemparelhados suficientes para formar quatro 
ligações (1 com hidrogénio e três, com o outro carbono), então, ele precisa de promover um 
dos pares 2s2 para a orbital livre 2p. Isto é exactamente o que acontece sempre que o carbono 
forma ligações com qualquer elemento a que, finalmente, se liga. 
 
Cada carbono está ligado, somente, a dois outros átomos em vez de quatro (como no metano 
ou etano) ou três (como no eteno) e assim, quando o átomo carbono hibridiza as orbitais 
externas, antes de formar ligações, apenas hibridiza duas das orbitais. 
Ele usa electrões 2s e um dos electrões 2p, mas deixa os electrões 2p inalterados. As novas 
orbitais híbridas formadas são chamadas sp1 híbridos 
 
que aparecem no átomo (usando a mesma codificação de cores). 
 
 
Os dois lóbulos verdes correspondem a duas orbitais híbridas diferentes – orientadas o mais 
afastado possível uma da outra. Não as confunda com a forma das orbitais p. Os dois átomos 
de carbono e os dois átomos de hidrogénio antes de se juntarem apareceriam conforme a 
ilustração que se segue: 
 
As várias orbitais atómicas que estão orientadas umas para as outras, agora fundem para 
formar orbitais moleculares contendo, cada uma, um par de electrões de ligação. Estas são 
ligações sigmas iguais àquelas formadas pela sobreposição das extremidades das orbitais 
atómicas no etano. No próximo diagrama, a ligação sigma é demostrada pela cor laranja. 
As várias orbitais p (agora demostradas num vermelho ligeiramente diferente, para evitar 
confusões) agora, estão tão juntas que se sobrepõem lateralmente. 
 
A sobreposição lateral entre as duas orbitais que permanecem p produz duas ligações pi – 
cada uma similar a ligação pi encontrada no eteno. Estas ligações pi estão a 900 uma da outra 
– uma acima e abaixo da molécula, e a outra em frente e por trás da molécula. Atenção aos 
diferentes tons do vermelho para as duas ligações pi diferentes. 
 
 
 
Importância: As ligações em acetileno introduzem o conceito de hibridização típico de todos 
sistemas de ligação tripla. O conhecimento deverá ser, igualmente, bom para outros sistemas 
de alcino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Link útil # 8 
Título: Ligações em compostos carbonilos URL 
http://www.chemguide.co.uk/basicorg/bonding/carbonyl.html 
 
Folha de rosto 
 
 
Descrição: O grupo carbonilo. Visão simplificada da ligação dupla carbono-oxigénio. 
Onde ocorre a ligação dupla, C=O (carbono- oxigénio) nos compostos orgânicos, essa ligação 
é chamada grupo carbonilo. 
Observaremos as ligações no metanal, mas será igualmente aplicável para outros compostos 
contendo C=O. O aspecto interessante é natureza da ligação dupla carbono-oxigénio – e não 
onde está ligada. 
 
Uma visão geral da ligação dupla carbono-oxigénio 
O átomo de carbono 
Tal como no eteno ou benzeno, o átomo de carbono está ligado a três outros átomos. Os 
electrões do carbono reorganizam-se, e da promoção e hibridização formam-se orbitais 
híbridas sp2. 
A promoção resulta em: 
 
 
Hibridização da orbital 2s e duas das orbitais 2p o que significa que o átomo de carbono agora 
apresenta o diagrama a direita. 
Três orbitais híbridas sp2 formaram e orientam-se no espaço, o mais afastados possível. Isto é 
exactamente o mesmo o que acorre com o eteno ou benzeno. 
 
Os átomos de oxigénio 
A estrutura electrónica do oxigénio é 1s22s22p
x
22p
y
12p
z
1 
Os electrões 1s estão muito fundos dentro do átomo, de tal forma que possam ser abrangidos 
na ligação, por isso, a partir de agora, vamos ignorá-los. A hibridização também acontece no 
átomo de oxigénio. É mais fácil observar isto usando “electrões em caixinhas”. 
 
Nesta fase, duas das orbitais sp2 contêm um par de electrões desemparelhados. 
Ajuda: O “par desemparelhado” de electrões é o par de electrões no nível da ligação que não está em 
uso para se ligar a um outro átomo. 
 
O átomo de carbono e átomo de oxigénio ligam-se através de processos mais parecidos do 
que dois átomos de carbono no eteno. No próximo diagrama, assumimos que o carbono liga-
se a dois hidrogénios para formar o metanal mas ele podia, igualmente, ligar-se perfeitamente 
a qualquer outro elemento. 
 
 
A sopreposição lateralizada produz a ligação pi. 
Isso significa que essa ligação é, exactamente, a mesma com a que se forma no eteno? Não! 
A distribuição dos electrões na ligação pi está levemente distorcida em direcção ao oxigénio 
no fim da ligação, porque o oxigénio é muito mais electronegativo do que o carbono. 
Ajuda: Você pode ler mais sobre a origem da electronegatividade e seus efeitos nos 
compostos orgânicos num artigo separado. 
 
 
A distorção na ligação pi causa grandes diferenças nas reações de compostos contendo a 
ligação dupla carbono-oxigénio com compostos contendo a ligação dupla carbono-carbono, 
como o eteno. 
Nota: Pode ler sobre reacções de adição ou reações de adição e eliminação dos compostos 
carbonilos em qualquer parte deste site. 
Importância: O conceito de ligação nos compostos carbonilos é importante para perceber a 
química de todos sistemas carbonilos. A natureza polar da ligação carbono-oxigénio é o eixo 
para todas as reacções dos compostos carbonilos. 
 
 
 
 
Link útil # 9 
Título: Entendendo química: álcoois menú URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/alcoholmenu.html 
Folha de rosto 
 
 
 
Descrição: Introdução aos álcoois e suas propriedades físicasA produção de álcoois 
A produção dos álcoois dos alcenos, e a produção do etanol por fermentação. 
Desidratando álcoois para produzir alcenos 
Vários métodos laboratoriais para converter álcoois em alcenos. 
A reação entre álcoois e sódio 
Detalhes deste tipo de reacção e algumas propriedades simples dos iões alcoxídos formados. 
Substituição do grupo OH por átomos de halogéneos 
Reacções entre álcoois e haletos de fósforo (como Pentacloreto de fósforo) ou óxido sulfato 
de cloreto (cloreto de tionilo), e misturas como brometo de sódio e ácido sulfúrico 
concentrado incluindo testes para o grupo OH usando PCl. 
Oxidação dos álcoois 
A oxidação de álcoois usando solução acidificada de dicromato de potássio, e seu uso na 
produção de aldeidos, cetonas e ácidos carboxilicos. Uso da reação como teste para álcoois 
primários, secundários e álcoois terciários. 
Fazendo esters dos álcoois… 
Principais reacções entre álcoois e ácidos carboxilicos para produzir esteres, juntamente com 
uma resumida ilustração da produção de estéres da reacção entre álcoois e cloretos de acilo ou 
anidridos ácidos. 
 
Reacção do triodometano (iodoformio) 
O uso desta reação para detectar a presença do grupo CH
3
CH(OH) nos álcoois. 
Uso de álcoois 
Concentração em etanol e metanol, mas com alguma menção ao propano-2-ol. 
 
Importância: A química dos álcoois é versátil, como já constatamos pelas suas reacções. 
Essas reacções serão discutidas no link que se segue. A nomenclatura, classificação e 
propriedades físicas são dadas no link que se segue imediatamente. 
 
Link útil # 10 
Título: Introdução de álcoois URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/alcohols/background.html Screen Capture 
 
Descrição: Esta página explica o que são os álcoois e quais as diferenças entre álcoois 
primários, secundários e terciários. Ele aborda, com algum detalhe, as suas propriedades 
físicas simples, como por exemplo a solubilidade e os pontos de ebulição. 
O que são os álcoois? 
Exemplos 
Álcoois são compostos nos quais um ou mais hidrogénios, num alcano, foram substituídos 
pelo grupo – OH. Para os propósitos do nível UK, iremos olhar apenas para os compostos 
contendo um grupo –OH. 
Por exemplo 
 
Nota: Se não está seguro em relação a nomeação dos compostos orgânicos, então, deve seguir 
rigorosamente o link anterior, antes de avançar. 
Use a tecla de retorno no seu browser para voltar para esta página. 
 
Diferentes tipos de álcoois 
Os Álcoois encontram-se em diferentes classes dependendo de como o grupo –OH está 
posicionado na cadeia de átomos de carbono. 
Álcoois primários 
Num álcool primário (10) o carbono que carrega o grupo -OH está 
ligado a apenas um grupo alquilico. 
Nota: Um grupo alquilico é um grupo como o metil CH
3
, ou etil CH
3
CH
2
. Estes são grupos 
contendo cadeias de átomos de carbono que podem ser ramificados. Os grupos alquilicos 
recebem a fórmula geral R. 
Alguns exemplos de álcoois primários incluem: 
 
Repare que, independentemente de quão complexo ser o grupo alquilico ligado, em cada caso 
existe apenas uma conexão com o grupo alquilico do grupo que mantém o grupo –OH. 
No entanto, existe uma excepção para essa regra. O metanol é considerado como sendo álcool 
primário, embora não tenha um grupo alquilico ligado ao átomo de carbono com o grupo –
OH. 
 
Álcoois secundários 
Num álcool secundário (20), o carbono com o grupo –OH está directamente ligado a dois 
grupos alquilicos, que podem ser iguais ou diferentes. 
Exemplos 
 
Álcoois terceários 
Num álcool terciário (30), o carbono com o grupo –OH está directamente ligado a três grupos 
alquilicos, que podem ser iguais ou diferentes. 
 
Exemplos: 
 
Propriedades físicas dos álcoois 
Pontos de ebulição 
O gráfico mostra os pontos de ebulição de alguns álcoois primários simples contendo, a partir 
de, 4 átomos de carbono. 
 
 
 Methanol etanol propano-1-ol butano-1-ol 
 
Eles são comparados com alcanos equivalentes ( de metano até butano) com o mesmo número 
de átomos de carbono. 
 
Nota: Se não está satisfeito com o conhecimento sobre as forças intermoleculares (incluindo 
as forças de dispersão de Van der Waals e pontes de hidrogénio) então, deve realmente seguir 
este link antes de avançar. A etapa seguinte não fará muito sentido se você não estiver 
familiarizado com os vários tipos de forças intermoleculares. 
Use a tecla retorno e pode procurar de volta esta página 
Pontes de hidrogénio 
As pontes de hidrogénio ocorrem entre moléculas onde existe o átomo hidrogénio ligado à um 
elemento muito electronegativo – Flúor e oxigénio ou oxigénio. 
No caso dos álcoois, existem sempre pontes de hidrogénio entre o átomo de hidrogénio 
ligeiramente positivo e o par desemparelhado no oxigénio. 
 
Os átomos de hidrogénio são ligeiramente positivos porque os electrões de ligação são 
puxados em direcção ao átomo de oxigénio bastante electronegativo. 
Nota: Se quer ser exigente, observe que o diagrama é ligeiramente enganador, porque ele 
sugere que todos os pares de electrões livres nos átomos de oxigénio estão a formar pontes 
de hidrogénio. Num álcool isso não pode acontecer. 
Tomando o álcool como um todo, os átomos de hidrogénio ligeiramente positivos são, 
quanto muito, metade dos pares livres. Em qualquer momento, apenas a metade dos pares 
livres no álcool líquido poderão ter pontes de hidrogénio, pois não existem hidrogénios 
positivos suficientes em sua volta. 
No diagrama, para mostrar o arranjo tridimensional, as linhas com forma de cunha mostram 
as ligações saindo do ecrã ou do papel em tua direcção. As ligações ponteadas (outras além do 
hidrogénio e das pontes de hidrogénio) mostram as ligações indo para trás do ecrã ou papel, 
afastando-se de si. 
Nos alcanos, as únicas forças são as forças de dispersão de Van de Waals. As pontes de 
hidrogénio são mais fortes do estas e, por isso, dispende-se mais energia a separar as 
moléculas de álcoois do que dos alcanos. 
 
O efeito das forças de Van der Waals. 
Nos pontos de ebulição dos álcoois. 
As pontes de hidrogénio não são as únicas forças intermoleculares presentes nos álcoois. 
Existem forças de dispersão de Van der Waals e as interacções dipolo-dipolo. 
As pontes de hidrogénio e as interacções dipolo-dipolo são as mesmas em todos os álcoois, 
mas as forças de dispersão de Van der Waals aumentam com o crescimento do álcool. 
A atracção fica mais forte com o alongamento da molécula e existência de mais electrões, o 
que eleva o tamanho dos dipolos temporários formados. 
Esta é a razão pela qual os pontos de ebulição crescem com o aumento do número de átomos 
de carbono na cadeia. 
 
Na comparação entre alcanos e álcoois: 
Mesmo que não existisse nenhuma ponte de hidrogénio e interacções dipolo-dipolo, os pontos 
de ebulição dos álcoois seriam mais altos do que dos alcanos correspondentes, com o mesmo 
número de átomos de carbono. 
Compare o etano e o etanol: 
 
Etanol é a molécula mais longa e o oxigénio trás consigo 8 electrões extras. 
Entretanto, se você quiser fazer uma comparação mais honesta para mostrar o efeito das 
pontes de hidrogénio sobre o ponto de ebulição, seria melhor comparar etanol com propano 
em vez de etano. 
Solubilidade em água. 
Os álcoois pequenos são completamente solúveis em água. Em qualquer proporção que os 
misturar, irá ter uma solução muito simples. Contudo, a solubilidade decresce com o aumento 
do comprimento da cadeia dos álcoois. Portanto, logo que obtenha quatro carbonos e os 
ultrapasse, o decréscimo da solubilidade torna-se notória e, como resultado, irá terminar com 
duas camadas no tubo de ensaio. 
 
 
A solubilidade de álcoois curtos na água. 
Considereo etanol como um álcool pequeno típico. Em ambos, água pura e álcool puro, a 
principal atração intermolecular é a ponte de hidrogénio. 
 
 
Para misturar os dois, é necessário quebrar as ligações entre as moléculas de água e as pontes 
de hidrogénio entre as moléculas de etanol. Entretanto, é preciso muita energia para fazer 
ambas coisas. 
 
 
 
A energia libertada quando as novas ligações de hidrogénio são feitas, compensa mais ou 
menos àquela que é necessária para quebrar as primeiras originais. 
 
Nota: Se não passou antes pela entropia, não se entristeça por isso. A informação acima foi 
mencionada porque a energia libertada, quando as novas ligações foram feitas, não é 
precisamente suficiente para compensar a quebra das antigas, o que significa que o processo 
de mistura é endotérmico. Se ela não fosse para o aumento da entropia, a solução não se 
formaria. 
Para realmente entender este processo, você precisaria ter estudado a entropia e energia livre. 
Se tiver conheciemntos sobre isto, mas não estiver satisfeito com os cálculos envolvidos, você 
poderá dar uma vista de olhos ao capítulo 11 do nosso livro de cálculo químico. 
Baixa solubilidade dos ácoois maiores 
Imagine o que acontece quando você tem 5 átomos de carbono em cada molécula de álcool. 
 
As cadeias hidrocarboneto forçam o caminho entre as moléculas de água e, dessa forma, 
quebram pontes de hidrogénio entre estes e as moléculas de água. 
O –OH terminal das moléculas dos álcoois podem formar novas pontes de hidrogénio com as 
moléculas de água, mas a parte do hidrocarboneto não forma pontes de hidrogénio. 
Isso significa que muitas das pontes de hidrogénio quebradas não são substituídas por novas. 
Todas as forças colocadas no lugar das pontes de hidrogénio originais são forças de dispersão 
de Van der Waals entre água e partes do hidrocarboneto. Estas atracções são mais fracas. Isto 
significa que não haverá energia suficiente de volta para compensar a da quebra das pontes de 
hidrogénio. No entanto, mesmo permitido o aumento da desordem, o processo torna-se menos 
possível. Com o aumento do comprimento do álcool, esta situação piora e, dessa forma a 
solubilidade cai. 
Importância: O menú fornece uma boa discussão sobre os álcoois. Nele são dadas 
ilustrações claras para fazer o estudante perceber efectivamente a matéria. Siga os links 
fornecidos e apreciará este artigo. 
 
Link útil # 11 
Título: Reagindo álcoois com sódio 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/alcohols/sodium.html Folha de rosto 
 
Link útil # 12 
Título: A hidratação dos álcoois URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/alcohols//dehydration.html Screen Capture 
 
 
Link útil # 13 
Título: Percebendo química: ácidos carboxilicos menu URL 
http://chemguide.co.ukorganicprops/acidmenu.html Folha de rosto 
 
 
Link útil # 14 
Título: Introduzindo ácidos carboxilicos URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/acids/background.html 
 
Folha de rosto 
 
 
Link útil # 15 
Título: Introduzindo esteres URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/esters/background.html Screen Capture 
 
 
Link útil # 16 
Título: Introduzindo aldeídos e cetonas URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/carbonyls/background.html 
 
Folha de rosto 
 
 
Link útil # 17 
Titulo: Fazendo aldeídos e cetonas 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/carbonyls/preparation.html Screen Capture 
 
 
Link útil # 18 
Título: Reacções de aldeídos e cetonas com reagentes de Grignard URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/carbonyls/grignard.html 
 Folha de rosto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Link útil # 19 
Título: Oxidação de aldeídos e cetonas URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/carbonyls/oxidation.html 
Folha de rosto 
 
 
Link útil # 20 
Título: Redução de aldeídos e cetonas URL 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/carbonyls/reduction.html Screen Capture 
 
 
 
 
Link útil # 21 
Título: Adição simples nos aldeídos e cetonas 
 http://www.chemguide.co.uk/organicprops/carbonyls/addition.html 
Folha de rosto 
 
 
Link útil # 22 
Título: Reacções de adição e eliminação em aldeídos e cetonas 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/carbonyls/addelim.html 
Folha de rosto 
 
 
Link útil # 23 
Título: A reação do triiodometano (iodoformio) com aldeídos e cetonas 
http://www.chemguide.co.uk/organicprops/carbonyls/iodoform.html 
Folha de rosto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XIV.Actividades de aprendizagem 
Actividade de aprendizagem # 1 
Título da actividade de aprendizagem: Hidrocarbonetos 
OBJECTIVOS 
No final desta actividade, estudante deve ser capaz de: 
- Conhecer os diferentes tipos de hidrocarbonetos; 
- Classificar as propriedades físicas e químicas dos hidrocarbonetos. 
Sumário da actividade de aprendizagem: 
Hidrocarbonetos são os compostos orgânicos mais simples. Eles são constituídos, 
interinamente, por átomos de carbono e hidrogénio e são, largamente, usados como 
combustível. A Gasolina, o propano e o gás natural são exemplos comuns de hidrocarbonetos. 
Estes compostos são compostos não polares porque contêm apenas átomos de carbono e 
hidrogénio. 
 
Alienação de hidrocarbonetos é a substituição de hidrogénio por halogénios, particularmente, 
nos alcenos e alcinos, porque os alcanos são menos reactivos do que os outros. Predominam 
as reações de hidrogenação e halogenação de ambos alcenos e alcinos para formar 
respectivamente alcanos e halogenoalcanos. 
 
Lista da literatura relevante 
Química orgânica, Quinta Edição Robert Tornton Morrison e Robert Neilson Boyd 
 Direito de cópia 1987,1983,1973,1966,1956 
Química 12 McGraw-Hill Ryerson Direito de copia 2002 
Química orgânica segunda Edição T.W.Graham Solomans John Wiley & 
Sons 
Direito de cópia 1976,1978,1980 
Lista de recursos relevantes 
Química orgânica, Quinta Edição Robert Tornton Morrison e Robert Neilson Boyd 
 Direito de cópia 1987,1983,1973,1966,1956 
Química 12 McGraw-Hill Ryerson Direito de cópia 2002 
Química orgânica segunda Edição T.W.Graham Solomans John Wiley & 
Sons 
Direito de cópia 1976,1978,1980 
 
 
 
Lista de links úteis e relevantes 
Descrição detalhada da actividade: Os Hidrocarbonetos genericamente consistem em três 
grupos diferentes chamados alcanos, acenos e alcinos. 
Um alcano é um hidrocarboneto que só tem ligações simples. 
Alceno é um composto que tem pelo menos uma ligação dupla. 
Alcino é um composto que tem pelo menos uma ligação tripla. 
Exemplos da nomeclatura da IUPAC na nomeação de alcanos e cicloalcanos 
CH
3
CHCH
3 
 
CH
3 
 
2- metilpropano Metilciclopentano 
Nomeação de hidrocarbonetos usando o sistema da IUPAC 
Procedimentos: 
Passo 1 
Escolha como família da estrutura, a cadeia contínua mais longa e considere o composto 
como derivado dessa estrutura pela substituição de hidrogénio por vários grupos alquílicos. 
Por exemplo, Isobutano A (veja abaixo) pode ser considerado como provindo do propano, 
através da substituição de hidrogénio pelo grupo metilo. Assim, o isobutano pode ser 
nomeado metilpropano. 
CH3CHCH3 CH3CH2CH2CHCH3 CH3CH2CHCH2CH3 
CH3 
CH3 CH3 
A B C 
Methylpropane 
2-Methylpentane 3-Methylpentane 
Isobutane 
 
Passo 2 
Indique por número, onde seja necessário, o carbono no qual o grupo alquilo esteja ligado, 
como por exemplo no caso dos isomeros metilpentanos B e C ilustrados acima. 
 
Passo 3 
Na numeração da cadeia matriz, comece pela extremidade que irá resultar dos números mais 
baixos; Por exemplo, em B ( no diagrama acima) é chamado 2-metilpentano e não 4-
metilpentano. 
 
Passo 4 
Se o mesmogrupo alquilico ocorrer mais do que uma vez como cadeia lateral, isso deve ser 
indicado através dos prefixos di-, tri-, tetra-, etc. para mostrar quantos grupos são, e indicar, 
por vários números, as posições de cada grupo, como no caso de 2,2,4-trimetilpentano D. 
CH3 CH3 
CH3CHCH2CCH3 CH
3
CH
2
CH
2 
 
CH2 C CH3 
CH CH3CH3 CH
3 
 
D 
H3C 
E 
CH
3 
2,2,4-trimetilpentano 3,3-dietil-5-isopropil-4-metiloctano 
 
Passo 5 
Se houver vários grupos alquilos diferentes ligados a cadeia matriz, nomeie-os em ordem 
do tamanho crescente ou alfabética, como por exemplo 3,3-Dietil-5-isopropil-4-metiloctano 
ilustrado acima. 
Para sistemas cíclicos, usa-se o prefixo ciclo- para mostrar a natureza cíclica – seguido pelo 
nome correspondente ao hidrocarboneto de cadeia aberta com o mesmo número de átomos de 
carbono como o anel. Por exemplo: 
H2 C
H
2 
H
2
C CH
2
 
C H2C 
 
 CH
2 
 
CH
2 
CH
2 
H
2
C CH
2 
H2C CH
2 
 
 ciclopropano ciclobutano ciclopentano 
 
A posição dos substitutos no anel, no grupo alquino, nos halogenos, etc, são indicados por 
números. Assinalamos a posição 1 para um carbono particular e depois como número 
Clockwise ou senão a volta do anel, a partir da baixa combinação de números. Por exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CH3 
CH3 
H2 
 
H3C CH CC 
 CH2 
H
2
C CH2 H2C 
Cl H2C C 
CH CH2 H2CH2C 
H C 
 CH3 H2 
Chlorocyclopropane 
1,1-Dimethylcyclopentane 
1,3-Dimethylcyclohexane 
 
Os anéis alifáticos são normalmente, por conveniência, representados por figuras geométricas 
simples: O triângulo para ciclopropano, o quadrado para o ciclobutano, pentágono para o 
ciclopentano e o hexágono para o ciclohexano e assim por diante. Entende-se que dois átomos 
de hidrogénio estão localizados em cada canto, a não ser quando indicado outro grupo 
 
CH2CH3 
Ethylcyclopentane 
1,1-Dimethylcyclopentane 
CH3 
CH3 
1 
Cl 
162 62 
 53 
 534 4 
CH3 
Ciclohexano 3-cloro-1-metilhexano 1,3-Dimetilciclohexano 
 
 
 
a s seguintes hidrocarbonetos: 
A) CH2-CH2- CH-CH3 CH3 CH3 
B) CH2=CH-CH3 
Avaliação formativa 
Atribu nomes ao
 
Actividade de aprendizagem 
A química orgânica opera virtualmente com todos os compostos do carbono. 
Hidrocarbonetos: O carbono forma mais compostos do que qualquer outro elemento porque 
os átomos de carbono são capazes de ligar-se entre si em cadeias lineares. 
lcenos e alcinos. 
utro par forma uma 
Este tipo de composto é constituído, somente, por dois elementos, hidrogénio e carbono. Com 
base na estrutura, os hidrocarbonetos são divididos em duas principais classes – Alifáticos e 
Aromáticos. 
Os hidrocarbonetos alifáticos contêm átomos de carbono que estão ligados em uma ou mais 
cadeias e anéis. Os átomos de carbono podem ter ligações simples, duplas ou triplas. 
Hidrocarbonetos alifáticos incluem cadeias lineares e ciclo alcanos, a
Os hidrocarbonetos aromáticos são o benzeno e outros hidrocarbonetos que se assemelham ao 
benzeno no seu comportamento químico. O Benzeno é o mais simples composto aromático. O 
seu arranjo de ligações resulta na especial estabilidade da molécula. 
O Alcano é um hidrocarboneto que tem apenas ligações simples. Os Alcanos que não 
apresentam a forma de um anel têm a fórmula CnH2n+2. Em contrapartida, um alcano com a 
forma de um anel é chamado cicloalcano. Cicloalcanos tem a fórmula CnH2n. 
Um alceno é um composto que tem pelo menos uma ligação dupla. Cadeias abertas com uma 
ligação dupla tem a mesma fórmula que os cicloalcanos, C
n
H
2n 
. A ligação dupla envolve dois 
pares de electrões. Na ligação dupla, um par forma a ligação simples e o o
ligação adicional. Mas, os electrões na ligação adicional mais fraca são mais facilmente 
acessíveis à reacções do que os electrões na ligação simples. Desta maneira, a ligação dupla 
carbono-carbono é mais reactiva que a ligação simples carbono-carbono. 
O alcino é um composto que possui, pelo menos, uma ligação tripla. Alcinos com uma cadeia 
aberta com uma ligação tripla têm a fórmula C
n
H
2n-2
. As ligações tripas são mais reactivas do 
que as ligações duplas. O grupo funcional dos alcinos é uma ligação tripla. 
 
 
Actividade de aprendizagem # 2 
Tí
OB
No final desta actividade, o estudante deve ser capaz de: 
s; 
- Conhecer as várias categorias de álcoois e eteres; 
ontém o grupo hidroxilo –OH. O álcool pode ser 
rimário, secundário ou terciário. 
ter é um composto orgânico que tem dois grupos alquilicos ligados a um átomo de oxigénio. 
. 
 
Organi rnton Morrison and Robert Neilson Boyd 
Copyright 1987,1983,1973,1966,1956 
tulo da actividade de aprendizagem: álcoois e éteres 
JECTIVOS 
- Conhecer os grupos funcionais dos álcoois e etere
- Efectuar a síntese de álcoois e eteres. 
 
Sumário da actividade de aprendizagem 
Álcool é um composto orgânico que c
p
É
A fórmula geral de um éter é R-O-R
 
 
Lista de recursos relevantes 
c Chemistry Fifth Edition Robert To
Chemistry 12 McGraw-Hill Ryerson Copyright 2002 Organic Chemistry second edition 
 Solomans John Wiley & Sons 
0 
ALI
1. Nome seguintes álcoois e éteres usando o sistema da IUPAC e identifique qual dos 
álcoois é primário, secundário e terciário. 
H
2
OH 
CH
3 
 
CH2-CH2-CH3 
 I 
asso 1 
 principal tem seis átomos de carbono. O nome do alcano mãe é texano. 
asso 2 
do -o por - ol resulta hexanol 
Passo 4 
til está presente no quarto carbono. O prefixo é 4-metil 
T.W.Graham
Copyright 1976,1978,198
 
Lista dos links úteis e relevantes 
 
AV AÇÃO FORMATIVA 
ie os
A CH
3
CH
2
CHCH
2
CH
2
C
B CH3CH2OCH2CH2CH3 
 
 
 
 
OH-CH2-CH2-CH-CH3 B) CH3-CH2-O-CH2-CH2-CH3 
 
 
Solução A 
P
A cadeia
 
P
Substituin
 
Passo 3 
Adicione o número da posição do grupo –OH, para obter hexanol-1 
 
O grupo me
 
Passo 5 
O nome completo é 4-metilhexanol-1. 
Solução B 
Passo 1 
O grupo alquino mais longo baseia-se no hidrocarboneto propane. 
ocalizado no primeiro átomo de 
arbono da parta propano. Portanto, o prefixo é 1-etoxi- . 
Passo 3 
-etoxipropano ou etilpropiléter. 
 
A seguir, nomeie os seguintes compostos: 
A. CH CH CH OH 
OH 
B CH
3
-C
OH 
CH
3
CH
2
CH
2
CH
2
OCH
3 
 
 
 
Passo 2 
O grupo alcoxido é baseado no etano ( grupo etilico) l
c
 
O nome completo é 1
3 2 2
H-CH-CH
2
CH
3 
 
 
 
 
 
 
 
Actividade de aprendizagem # 3 
Título da actividade de aprendizagem: Haletos de alquilo 
OBJECTIVOS 
No final desta actividade, o estudante deve ser capaz de: 
- Conhecer a halogenação de haletos de alquilo; 
- Nomear os haletos de alquilo usando a nomenclatura da IUPAC; 
- Conhecer as propriedades físicas e químicas de haletos de alquilo. 
 
Sumário da actividade de aprendizagem 
Haletos de alquilo são Alcanos, em que um ou mais átomos de hidrogénio foram substituídos 
por átomos de halogéneos como, F, Cl, Br ou I. 
Halogenação de hidrocarbonetos é a substituição de hidrogénio por halogéneos, 
particularmente, os alcenos e alcinos porque os alcanos são menos reactivos do que os outros. 
Lista da literatura relevante 
Organic Chemistry Fifth Edition Robert Tornton 
Morrison and Robert Neilson Boyd Copyright 
1987,1983,1973,1966,1956 
Chemistry 12 McGraw-Hill Ryerson Copyright 2002 Organic Chemistry second edition 
T.W.Graham Solomans John Wiley & Sons 
Copyright 1976,1978,1980 
 
Lista dos recursos relevantes 
Organic Chemistry Fifth Edition Robert Tornton Morrison and Robert Neilson Boyd 
Copyright 1987,1983,1973,1966,1956 
 
Chemistry 12 McGraw-Hill Ryerson Copyright2002 Organic Chemistry second edition 
T.W.Graham Solomans John Wiley & Sons 
Copyright 1976,1978,1980 
 
Lista de links úteis e relevantes 
 
 
Descrição detalhada da actividade 
Um haleto de alquilo pode ser considerado um alcano, no qual um ou mais átomos de 
hidrogénio foram substituídos por átomos de halogéneos. 
Halogenação de hidrocarbonetos é a substituição de hidrogénio por halogéneos 
particularmente os alcenos e alcinos, dado que os alcanos são menos reactivos do que os 
outros. 
Exemplo de nomeação de haletos de alquilo usando a nomenclatura da IUPAC 
Br 
 
CH
3 
 
Solução 
O hidrocarboneto mãe deste composto é o ciclohexano. Dois átomos brometos encontram-se 
ligados nas posições número 1 e 3. Daí, a parte do prefixo 1,3-dibromo-. No composto está, 
igualmente, o grupo metil na posição 4. 
O prefixo todo é designado 1,3-dibromo-4-metil- e o nome completo do composto é 1,3-
dibromo-4-metilciclohexano. 
Avaliação formativa 
Desenhe o diagrama de estrutura para os seguintes haletos de alquilo: 
 A) Bromoetano. 
 B) 2,3,4 iodo-3-metilheptano. 
 
Actividade de aprendizagem # 4 
Título da actividade de aprendizagem: Aminas 
OBJECTIVOS 
No final desta actividade, o estudante deve ser capaz de: 
- Conhecer as diferentes categorias de aminas; 
- Conhecer a estrutura geral das aminas; 
- Nomear as aminas usando a nomenclatura da IUPAC 
 
Sumário da actividade de aprendizagem 
Aminas são compostos orgânicos com o grupo funcional –NH2, -NHR, ou -NR2. A letra N 
refere-se ao átomo de nitrogénio e a letra R é referente ao grupo alquílico ligado ao 
nitrogénio. A fórmula geral da amina é, por isso, RNH2, R
2
NH, ou R
3
N onde R é um grupo 
alquilo ou arilo. 
 
Lista da literatura relevante 
Organic Chemistry Fifth Edition Robert Tornton Morrison and Robert Neilson Boyd 
Copyright 1987,1983,1973,1966,1956 
Chemistry 12 McGraw-Hill Ryerson Copyright 2002 
Organic Chemistry second edition T.W.Graham Solomans John Wiley & Sons 
Copyright 1976,1978,1980 
 
Lista de links úteis e relevantes 
 
Descrição detalhada da actividade 
Aminas é um composto orgânico com o grupo funcional –NH2, -NHR, -NR2. A letra N 
refere-se ao átomo de nitrogénio e a letra R refere-se ao grupo alquilico ligado ao nitrogénio. 
Portanto, a fórmula geral da amina é RNH2, R
2
NH, ou R
3
N. 
 
Exemplo: Nomeando aminas usando o sistema da IUPAC 
CH
3
CHCH
3 
 
NHCH
3 
 
 
SOLUÇÕES 
Passo 1 
O grupo propilo é o mais longo dos dois grupos ligados ao átomo de nitrogénio. Por isso, o 
alcano mãe é o propano. 
Passo 2 
Substituindo o hidrocarboneto mãe por uma amina forma-se a propanamina. O número de 
posição do grupo funcional no propano é 2. 
 
Passo 3 
O grupo metal é, portanto, ligado ao átomo de nitrogénio. O prefixo correspondente é N-matil 
. 
Passo 4 
O nome completo é N-metil-2-propanoamina. 
Avaliação formativa 
Nomeie as aminas que se seguem, usando a nomenclatura da IUPAC: 
 A) - CH
3
-NH
2
 NH
2
 
 B) - CH
3
-CH
2
-CH-CH
3 
 
 
Actividade de aprendizagem 
Aminas: São compostos orgânicos cujo grupo functional é –NH2, -NHR, or NR2. A letra N 
refere-se ao átomo de nitrogénio. A letra R é referente ao grupo alquilo ou arilo ligado ao 
nitrogénio. 
 
 
XV. Síntese do módulo 
Este módulo é o curso de partida para a química orgânica. Ele introduz os estudantes para a 
química dos hidrocarbonetos: alcanos, alcenos e alcinos; a química dos álcoois; a química dos 
aldeidos e cetonas e a química dos ácidos carboxilicos. Por isso, você deve estudar, de forma 
atenciosa, antes de prosseguir para outras áreas ou cursos. Os links fornecidos são muitos 
úteis para o módulo. Portanto, assegure-se que consulta o maior número deles. 
 
 
XVI. Avaliação somativa 
Questão n.1: Observe as estruturas condensadas que abaixo se seguem ( numerads de 1 a 8) e 
faça correspondência com a estrutura de linhas correctas (numeradas de A a L) que são 
fornecidas mais abaixo. Por exemplo, se pensa que a estrutura condensada com o número 3 
corresponde a estrutura de linhas D, então escreva como resposta: 3 = D. 
 
 
1 ( CH3)3CCH2CH(CH3)C2H5 
2 (CH3)2CHCHBrCH2CH3 
3 CH3CH(OH)CH(CH3C2H5) 
4 (C2H5)2C=CHCHO 
5 (CH3)2NCH2CH=CH2 
6 CH3(CH2)2CH(CH3)CO2H 
7 CH3CH2CO2CH(C2H5)2 
8 CH3CHClCHClCOCH2CN 
 
 
OH 
 
B 
A 
OH 
 O 
D 
 
C 
OH 
H 
 O 
 
F 
E 
N 
 
 
 
 
 
 
Br GH 
N 
 
 
Br 
I
J 
 
O 
 
 Cl O 
O 
 CN 
 
 
 
 
K 
L 
Cl 
 
 
Questão n. 2: Considere cada par de fórmulas de estrutura que abaixo se seguem (numeradas 
de a-d) e escolha a alternativa correcta entre as respostas A, B e C. 
(a) 
CH
3 
 
C CH3 and (CH
3
)
3
-C-CH
3
(a) CH3 
CH
3 
 
CH
3 
 
CH 
(b) CH
2
=CHCH
2
CH
3 and 
 
 
 
H
2
C CH
2 
 
O 
(c) CH
3
OCH
2
CH
3 
and CH
3 
 
(d) CH
3
CH
2 
and CH3CH2CH2CH3 
 
C CH
3 
 
CH
2
CH
3 
 
 
Possíveis Respostas 
A. Mesmo composto; 
B. Compostos diferentes que são isómeros constitucionais uns dos outros; 
C. Diferentes compostos que não são isómeros. 
 
 
Questão n. 3: 
Para cada estrutura ( de I a V) assinale qual é a que corresponde à resposta correcta ( de A até 
E). 
 
IV V 
Possiveis respostas 
A- 2-pentil-1-hepteno ou 2-pentilhept-1-eno. 
 
B- 1- Metil-2-(1-metilpropil) ciclohexeno. 
C- 6-Metil-3-hepteno ou 
 6- Metilhept-3-eno. 
 
D- 4-cloro-3-metilciclopenteno. 
E- 3,5-Dimetil-2-hexeno ou 3,5- 
Dimetilhexe-2-eno. 
 
Questão n. 4: Do ponto de vista químico, qual das seguintes respostas corresponde à melhor 
descrição dos álcoois? Escolha a resposta mais apropriada dentre as possíveis respostas (A-D) 
fornecidas abaixo. 
Possíveis respostas: 
A. Compostos que podem embriagar as pessoas. 
B. Compostos que tem pontos de ebulição mais altos do que os hidrocarbonetos. 
C. Compostos em que um ou mais átomos de hidrogénio no alcano foram substituídos 
pelo grupo –OH. 
D. Compostos nos quais apenas um átomo de hidrogénio no alcano foi substituído por um 
grupo –OH. 
 
Questão n.5: Para a classificação de álcoois considera-se: 
A. Suas propriedades físicas. 
B. O comprimento da cadeia. 
C. O átomo de carbono no qual o grupo funcional está ligado. 
D. O sabor do álcool. 
 
 
Questão n. 6: O ponto de ebulição de um álcool é sempre mais alto do que dos alcanos com 
cadeia comparável devido a: 
A. Interação dos átomos de carbono nos álcoois. 
B. Operação de forças de Van der Waals presente nos álcoois, mas não nos alcanos. 
C. Operação de pontes de hidrogénio em álcoois mas não em alcanos. 
D. Ligações iónicas nas moléculas polares dos álcoois. 
Questão n. 7: A solubilidade dos álcoois na água é maior do que dos alcanos porque: 
A. O álcool é mais pesado do que alcano com a mesma cadeia carbónica. 
B. A ligação covalente no álcool é melhor do que nos alcanos. 
C. Existem pontes de hidrogénio entre as moléculas em interacção dos dois compostos, 
álcool e água. 
D. Existem ligações iónicas entre álcool e água. 
Questão n. 8 : O grupo funcional presente nos ácidos carboxilicos é: 
A. O grupo hidroxilo. 
B. Ambos, o grupo hidroxilo e carbonilo presentes na molécula. 
C. Grupo carboxilico. 
D. Grupo –COOH. 
Questão n. 9 : O ponto de ebulição dos ácidos carboxilicos é mais alto do que aqueles dos 
álcoois com uma cadeia carbónica comparável devido a: 
A. Pontes de hidrogénio nos ácidos carboxilicos resultarem na formação de dímeros. 
B. Interacção das pontes de hidrogénio nos ácidos carboxilicos

Outros materiais