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NCPC - reconsideração despacho de homologação de acordo, firmado após prolatação da decisão judicial

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NCPC - reconsideração despacho de homologação de acordo, firmado após prolatação da decisão judicial
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO _____ OFÍCIO CÍVEL DA COMARCA DE ______ – MS.
Autos do Processo nº:
Intermediado por seu mandatário ao final firmado, comparece com lhaneza e acatamento perante sua Excelência, MENDONÇA, com objetivo de requerer a reconsideração do despacho proferido, haja vista ter sido negado por este Juízo após a prolatação da decisão judicial (sentença), fulcrando para tanto, nos fatos e fundamentos jurídicos que desfilam adiante: 
Trata-se de ação de indenização, onde após a prolatação da decisão judicial, os litigantes compuseram acordo, requerendo assim, a homologação do presente acordo.
Ocorre que sua Excelência, entendeu por bem indeferir o pedido, por entender não ser mais cabível a composição de acordo, após a prolatação da decisão judicial. 
Pois bem:
Se o Poder Judiciário, tem como obrigação constitucional firmar sempre entendimento superior, sua Excelência equivocou-se, devendo assim, procurar os meios e mecanismos de adaptação para suas decisões.
Logicamente, que cada Magistrado pode ter sua própria ideologia e convencimento sobre qualquer assunto ou ramo do direito, principalmente quando manifesta seus entendimentos. 
Mas nos dias de hoje, em que vigora os Princípios da Celeridade, Economia Processual e, Razoável Duração do Processo vivenciado pelo novo Diploma Processualístico, não há mais lugar, nem espaço, para o individualismo, ou seja, o denominado “eu entendo”, mas sim, passar adotar com todo respeito que se nutre por sua Excelência, o que “o superior entende”.
Sendo assim, mesmo que sua Excelência possua entendimento diverso da adotada por nosso Sodalício, deve começar a adotá-la, a fim de evitar-se a proliferação indevida de recursos, sobre questões despidas de controvérsias. 
No caso em exame, a jurisprudência tem sido uníssona no sentido de que a homologação de acordo após a decisão judicial de mérito, não causa ofensa aos artigos 494 e 505 do NCPC.
Uma vez que, se deve respeitar a autonomia de vontade das partes, quando se trata de direito patrimonial, colacionamos os seguintes posicionamentos dignos de destaque, senão vejamos:
"AÇÃO REVISIONAL CONTRATO BANCÁRIO. ACORDO EXTRAJUDICIAL TRAZIDO AO FEITO APÓS PROLAÇÃO DE SENTENÇA. ANÁLISE DO PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO. MEDIDA QUE SE IMPÕE. DIREITO PATRIMONIAL DISPONÍVEL. RECURSO DE APELAÇÃO NÃO CONHECIDO. Em se tratando de direito patrimonial disponível, não há se falar em afronta ao, a homologação de acordo firmado entre as partes, ainda que posterior à sentença de mérito. Em atenção aos princípios da celeridade e efetividade do processo, homologasse o acordo firmado. Recurso de apelação não conhecido." (TJMS; AC-Or 2010.021584-6/0000-00; Campo Grande; Quinta Turma Cível; Rel. Des. Júlio Roberto Siqueira Cardoso; DJEMS 09/09/2010; Pág. 45) 
"AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO - DIREITO PATRIMONIAL DE CARÁTER PRIVADO - PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO APÓS SENTENÇA DE MÉRITO - CABIMENTO. A homologação de transação pelo juiz após ter proferido sentença de mérito não implica afronta aos arts. 463 e 471 do CPC. Agravo provido." (TJ/MS; AI 2011.016062-3/0000-00; Primeira Turma Cível; Rel. Des. Joenildo de Sousa Chaves. DJ/MS 24.08.2011.) 
Assim, entende a defesa que não há razão para indeferir referidos pedidos de homologação, uma vez que posicionamento contrário somente sobrecarregarão os tribunais hierárquicos, com infindáveis recursos. 
Pelo Joeirado, com base no artigo 487, inciso III, alínea “b” do Diploma Processualístico, é que se requer seja reapreciado o despacho proferido, para deferir a homologação do acordo, já firmado entre as partes.
Por ora, é o que se pede.
Aquidauana – MS, 10 de maio de 2.016.
VINÍCIUS MENDONÇA DE BRITTO 
TEL/WHATSAPP: (67) 84227422

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