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MARTIN FOWLER E KENDALL SCOTT – UML ESSENCIAL Leandro Gonçalves 1 , Robson Adão Fagundes 2 , Angelo Alfredo Sucolotti 3 Um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de objetos. Introdução: UML (Unified Modeling Language) é a sucessora da onda de métodos de análise e projeto orientado a objetos(OOA & D) que surgiu no final dos anos oitenta e no início dos anos noventa. UML é chamada de linguagem de modelagem, não é um método. A maioria dos métodos consiste pelo menos em principio de uma linguagem de modelagem e de um processo, a linguagem de modelagem é a notação (principalmente gráfica) utilizada por métodos para expressar projeto, é a sugestão de quais passos devem ser seguidos. A linguagem de modelagem é a parte mais importante do método. Ela é certamente a parte-chave para a comunicação. Para poder desencadear uma discussão sobre um determinado projeto, tem que se compreender a linguagem de modelagem, não o processo utilizado para desenvolver o projeto Objetivo: Abordagem do processo, de modo a colocar as técnicas de linguagem de modelagem em contexto. Desenvolvimento: UML é uma linguagem de modelagem, não uma metodologia. UML não tem noções do processo, que é uma parte importante de uma metodologia. Um processo de desenvolvimento interativo e incremental, no qual o software não é implementado em um instante no fim do projeto, mas é, ao contrario, desenvolvido e implementado em partes. A fase de construção consiste de várias iterações, nas quais cada iteração constrói software de qualidade de produção, testado e integrado, que satisfaz um subconjunto de requisitos de projeto. A entrega pode ser externa, para usuários iniciais, ou puramente interna. Cada iteração contém todas as fases usuais do ciclo de vida da análise do projeto, da implementação e do teste. Teoricamente você pode começar pelo inicio, escolhendo alguma funcionalidade e construindo, escolhendo outra funcionalidade, e assim por diante. Entretanto, vale a pena passar algum tempo planejando. As duas primeiras fases são a concepção e a elaboração. Durante a concepção, é estabelecido o logica do domínio da aplicação para o projeto e decide o escopo do projeto. É aqui que você obtem o comprometimento do patrocinador do projeto para seguir adiante. Na elaboração é feito a coleta mais detalhada de requisitos, é feito uma analise e um projeto de alto nível para estabelecer uma arquitetura básica, e cria-se um plano para a construção do sistema. Mesmo com este tipo de processo iterativo, algum trabalho tem que ser deixado para ser feito no fim, na fase de transição. Requisitos são importantes e são onde as técnicas de UML podem ser postas mais obviamente em uso. O ponto inicial são os casos de uso. Casos de uso dirigem todo o processo de desenvolvimento. Além de Riscos de Requisitos, também temos que nos preocupar com Riscos Tecnológicos, Riscos de Especializações e Riscos Políticos. A técnica de diagrama de classes tornou-se realmente central nas metodologias orientadas a objetos. Praticamente cada metodologia incluiu algumas variações nesta técnica, o diagrama não é somente usado, mas também o receptáculo para o maior escopo de conceitos de modelagem, embora os elementos básicos sejam necessários para todos, os conceitos avançados são utilizados com menos frequência. Um diagrama de classes descreve os tipos de objetos no sistema e os vários tipos de relacionamento estático que existem entre eles. Há dois tipos principais de relacionamento estáticos, sendo eles, associações (por exemplo, um cliente pode alugar vários vídeos) e subtipos (uma enfermeira é um tipo de pessoa). A técnica de diagrama de classes, entretanto, promoveu a criação de dezenas de notações para conceitos adicionais por exemplo os Estereótipos onde são o núcleo do mecanismo de extensão de UML, se deseja usar uma construção de modelagem que não existe em UML mas é semelhante a algo que já existe, você trata a sua construção como um estereótipo da construção UML, por exemplo a interface de UML é uma classe que tem somente operações publicas sem métodos nem atributos, isso corresponde a interfaces em Java, COM, CORBA. Conclusão: O UML sem duvidas é um fator de sucesso na qualidade de desenvolvimento de aplicativos. O mapeamento direto dos modelos para as linguagens de programação orientadas a objeto e vice-versa também é um dos grandes ganhos da UML. Esses são alguns dos inúmeros benefícios que a UML nos fornece, sem que percamos a liberdade de criar, de tal forma que garante que os sistemas sejam criados, testados e corrigidos, evitando riscos em fase de projeto. 1 Aluno de graduação do Curso de Sistemas de Informação, RA: 07020114, Universidade Paranaense, Campus Cascavel. leandro.gwn@gmail.com 2 Professor do Curso de Sistemas de Informação; Especialista em Desenvolvimento de Aplicativos Moveis. robsons@unipar.br 3 Professor e Coordenador do Curso de Sistemas de Informação. aas@unipar.br REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fowler, Martin;UML essencial: um breve guia para a linguagem padrão de modelagem de objetos/Martin Fowler e Kendal Scott; trad. Vera Pezerico e Christian Thomas Price. – 2. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2000. 1. Computação – Programação de computador – UML.I. Scott, Kendal. II. Título. CDU 681.3(UML)
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