TRIAGEM DE HOSPITAL

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UFRN – CCSA – DEPAD 
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I 
Docente: Camila Cristina Rodrigues Salgado 
Discente: Marília Barbosa Gonçalves 
 
ESTUDO DE CASO – SISTEMA DE TRIAGEM DO HOSPITAL 
 
1. Em sua opinião, por que o sistema de triagem é eficaz em controlar as 
operações dos departamentos de acidentes e emergências? 
O sistema de triagem é eficaz em controlar essas operações uma vez que 
permite adequar o tempo de espera do paciente de acordo com sua condição de 
saúde, ocasionando a redução de óbitos, por exemplo, em pacientes em estado 
grave, uma vez que o tratamento inicial rápido aumenta a chance de 
sobrevivência desses pacientes. Em casos assim, o tempo de atendimento é um 
fator determinante do desfecho obtido. Além disso, hospitais que não utilizam de 
sistemas de triagem – optam pela organização por ordem de chegada, por 
exemplo – deixam os pacientes esperando por longos períodos, ocasionando a 
superlotação do ambiente, a exposição dos pacientes a outras doenças e 
situações degradantes, e comprometimento da sua situação, gerando a 
insatisfação da população com os serviços de saúde. Assim, entende-se que a 
triagem é eficaz por cumprir suas metas de forma qualificada, possibilitando 
muitos benefícios aos pacientes, como a sua satisfação, a prevenção de 
complicações, a identificação precoce dos casos agudos e a redução do medo, 
ansiedade e frustração por aguardar atendimento 
 
2. Existem muitos riscos nessa abordagem? Justifique. 
Embora seja um sistema eficaz e exista vários modelos para implementá-
lo, a triagem continua sendo pesquisada e analisada, pois apresenta riscos que 
precisam ser contidos. Esses riscos estão relacionados ao modo de realizar a 
triagem, uma vez que muitos profissionais da saúde não estão preparados para 
realizar o diagnóstico correto, identificando com precisão a gravidade do 
paciente; por sua vez, o próprio paciente às vezes não sabe detalhar o que está 
sentindo e se é recente. Logo, observa-se que para adotar esse tipo de sistema 
é necessário que os profissionais que realizam a classificação de risco sejam 
capacitados para tal, podendo distinguir com efetividade as prioridades de cada 
paciente. Também é importante ressaltar que pacientes com problemas menos 
urgentes que passarem muitas horas esperando, vão reclamar do atendimento, 
além disso, é necessário que esse processo seja dinâmico e contínuo, pois a 
condição de saúde do mesmo pode mudar durante o tempo de espera. Outro 
fator que pode influenciar a eficácia da triagem está relacionado ao número de 
pacientes que estão necessitando de intervenção rápida e a disponibilidade de 
profissionais para atendê-los, que nem sempre é suficiente.