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CONTINUANDO... LUZ ● Fonte primária de energia para os sistemas biológicos ● Fotossinteticamente Ativa (RFA) 400nm (violeta) a 700nm (vermelho) ● Infravermelho: percebido como calor ● UV: alta energia, mutações LUZ ● Clorofila: absorve vermelho e violeta; reflete verde e azul ● Carotenóides: absorvem azul e verde; refletem amarelo e laranja LUZ ● Fator limitante em florestas LUZ ● Define zonas onde há produtividade em sistemas aquáticos ● Fitoplâncton e plantas aquáticas LUZ ●Ulva, absorve azul e vermelho e refletem o verde - raso ●Phorphyra, pigmentos adicionais, absorve verde e reflete o vermelho - profundo FOTOSSÍNTESE – onde ocorre? Corte transversal de uma folha: Estômatos: FOTOSSÍNTESE ●Fótons absorvidos pela clorofila liberam elétrons ●Cadeias de reações onde a energia desses elétrons é “aprisionada” nas ligações do ATP e NADPH ●Essa energia é utilizada para reduzir carbonos produzindo glicose (Ciclo de Calvin) RuBP CO 2 Rubisco G3P FOTOSSÍNTESE C3 ●A rota fotossintética mostrada é chamada “C3”, o CO 2 é fixado numa molécula de 3 carbonos G3P (gliceraldeído-3-fosfato) ●A reação é catalizada por uma enzima chamada Rubisco ●O 2 e CO 2 “competem” pela Rubisco, em baixas concentrações do segundo gás ocorre fotorrespiração, auto inibição da fotossíntese COMO EVITAR ESSE PROBLEMA? FOTOSSÍNTESE C3 ●A rota fotossintética mostrada é chamada “C3” o CO 2 é fixado numa molécula de 3 carbonos G3P (gliceraldeído-3-fosfato) ●A reação é catalizado por uma enzima chamada Rubisco ●Possui baixa afinidade ao CO 2 , em baixas concentrações do gás (ex: altas temp.) ocorre fotorrespiração, auto inibição da fotossíntese COMO EVITAR ESSE PROBLEMA? FOTOSSÍNTESE Manter estômatos abertos resolveria o problema de manter a concentração de CO 2 no mesófilo, porém pode gerar outro QUAL SERIA? FOTOSSÍNTESE Manter estômatos abertos resolveria o problema de manter a concentração de CO 2 no mesófilo, porém pode gerar outro QUAL SERIA? FOTOSSÍNTESE C4 ●O CO 2 e “aprisionado” numa forma de quatro carbonos, oxaloacetato em uma reação promovida pela PEP-carboxilase, de alta afinidade ao CO 2 ●Oxaloacetato → malato, Mesofilo → bainha do feixe vascular ●Isso “injeta” CO 2 , fazendo a Rubisco funcionar bem sem precisar abrir os estômatos → economia hídrica FOTOSSÍNTESE C4 ●Desvantagens: ● Menos tecido foliar dedicado à fotossíntese ● Consumo de parte da energia produzida na produção de Oxaloacetato REDUÇÃO DE EFICIÊNCIA EM CLIMAS QUENTES FOTOSSÍNTESE CAM ● Noite: CO 2 → oxaloacetato → malato, com os estômatos abertos, ou seja, CO 2 à vontade no mesofilo e nenhuma transpiração ●Malato armazenado em vacúolos ●Dia: malato trasportado para os cloroplastos, fornecendo CO 2 par o Ciclo de Calvin ●Alta eficiência no uso da água → ambientes quentes e secos OUTRAS ADAPTAÇÕES AO CALOR E SECA OUTRAS ADAPTAÇÕES AO CALOR E SECA Dispersão de calor e redução da evaporação Caducifolia TEMPERATURA ●Calor → cinética de moléculas, maior velocidade das reações ●Temperatura influencia o metabolismo ●Q10: taxa de aumento metabólico em 10°C, 2-4 x na maioria dos processos biológicos COMO OS ORGANISMOS TROCAM CALOR COM O AMBIENTE? ●Via de mão dupla ●Irradiação, condução, convecção e transpiração TEMPERATURAS ALTAS ●Há um limite: proteínas e outras moléculas se desestabilizam, poucas plantas e animais funcionam bem > 45° C ●Termófilos – maior proporção de aminoácidos, ligações mais fortes, proteínas resistem ao aumento cinético com o calor (> 75° C, 110° C !) TEMPERATURAS BAIXAS ●Há um limite: o congelamento gera cristais que rompem estrutura e processos ●Duas alternativas: ● Manter a temperatura interna acima do congelamento: ● Homeotermia ● Mecanismos para evitar o congelamento e/ou tolerar seus efeitos: ● Glicerol nos fluidos ● Glicoproteínas nos tecidos ● Ex: uma solução 10% de glicerol no corpo reduz o ponto de congelamento da água por cerca de 2,3° C HOMEOTERMIA ●Manutenção da constância na temperatura interna ●Sistema de retroalimentação negativa HOMEOTERMIA ●Maior flexibilidade na busca de alimento e escape de predadores ●Custo energético elevado ●Beija flor: alta razão superfície:volume e pequeno tamanho perde muito calor diante do que pode gerar problema em climas frios o torpor (abaixamento voluntário e reversível do metabolismo) mantém o balanço térmico RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011. 542 p – capítulo 3: Adaptações ao ambiente físico: Luz, Energia, Calor SLIDES DE AULA ONDE ESTUDAR Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24
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