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![Análise experimental e numérica de pilares de concreto armado submetidos a flexão composta reta Galileu Santos [UNB 2009]](https://files.passeidireto.com/Thumbnail/5e3beaf0-f3cf-400e-892a-7e799b94b13f/210/1.jpg)
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consistente, com valores pouco dispersos da média de 1,07. Para os valores da Série 1 (L=2000 mm) o desempenho também foi satisfatório, porém, nos modelos PFN 24 – 2,0 e PFN 30 – 2,0, a carga prevista foi superior ao valor real. As relações entre as cargas estimadas e experimentais de todos os modelos apresentaram uma média de 1,10, entretanto os valores tiveram uma dispersão superior aos da Série 1. Cabe observar que a carga última é muito sensível a variação da excentricidade, e durante a locação das rótulas nos ensaios, podem ocorrer erros gerando excentricidades acidentais. No caso dos pilares com carga centrada a estimativa teórica ficou bem acima do valor experimental, mostrando ser plenamente justificada a exigência das normas de se calcular os pilares com uma excentricidade acidental. 6.4 DEFORMAÇÕES ESPECÍFICAS NA SUPERFÍCIE DO CONCRETO Nessa seção, as estimativas do programa FLECO 2 serão confrontadas com os resultados dos ensaios. Para tanto, as deformações experimentais foram consideradas a partir da média dos valores registrados pelos extensômetros EC1, EC2 e EC3, na face comprimida dos pilares. Os gráficos Carga x Deformação na Seção 6.4.1 correspondem aos modelos da Série 1 e na Seção 6.4.2 aos modelos da Série 2. 139 6.4.1 Comparação entre os valores teóricos e experimentais de deformação específica do concreto – Série 1 (L = 2000 mm) Figura 6.2 – Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 15 – 2,0 Figura 6.3 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 24 – 2,0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 -3500 -3250 -3000 -2750 -2500 -2250 -2000 -1750 -1500 -1250 -1000 -750 -500 -250 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Média (EC1,EC2 e EC3) Carga de Ruptura =662,0 kN e EC1 EC2 EC3 FLECO 2 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 -2500 -2250 -2000 -1750 -1500 -1250 -1000 -750 -500 -250 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Carga de Ruptura = 456,0 kN 1ª Fissura Visível = 380,0 kN e EC1 EC2 EC3 Média (EC1, EC2 e EC3) FLECO 2 140 Figura 6.4 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 30 – 2,0 Figura 6.5 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 40 – 2,0 0 50 100 150 200 250 300 350 400 -3500 -3250 -3000 -2750 -2500 -2250 -2000 -1750 -1500 -1250 -1000 -750 -500 -250 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Carga de Ruptura =317,0 kN 1ª Fissura Visível = 180,0 kN e EC1 EC2 EC3 Média (EC1, EC2 e EC3) FLECO 2 0 50 100 150 200 250 300 350 -3500 -3250 -3000 -2750 -2500 -2250 -2000 -1750 -1500 -1250 -1000 -750 -500 -250 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Carga de Ruptura = 294,4 kN 1ª Fissura Visível = 60,0 kN e EC1 EC2 EC3 Média (EC1,EC2 e EC3) FLECO 2 141 Figura 6.6 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 50 – 2,0 Figura 6.7 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 60 – 2,0 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 -4500 -4000 -3500 -3000 -2500 -2000 -1500 -1000 -500 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Carga de Ruptura = 232,0 kN e EC1 EC2 EC3 1ª Fissura Visível = 50,0 kN Média (EC1, EC2 e EC3) FLECO 2 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 -4500 -4000 -3500 -3000 -2500 -2000 -1500 -1000 -500 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Carga de Ruptura = 198,4 kN 1ª Fissura Visível = 60,0 kN e EC1 EC2 EC3 Média (EC1, EC2 e EC3) FLECO 2 142 A Figura 6.2 aponta o desempenho do FLECO 2 na representação do comportamento do modelo PFN 15 – 2,0. O resultado mostrou-se adequado, com o programa representando um comportamento similar ao experimental até o limite onde se foi possível obter os resultados teóricos. A representação das deformações do concreto comprimido do modelo PFN 24 – 2,0 (Figura 6.3) foram satisfatórias até antes da fissuração, com a tangente do gráfico teórico equiparada à experimental. Próximo da ruptura, o programa apresentou valores inferiores aos reais, sobretudo gerando deformações para carregamento superiores aos da ruína verificados no ensaio. O comportamento do modelo PFN 30 – 2,0 foi bem representado pelo FLECO 2, exceto nas proximidades da ruptura, onde o programa estimou valores de deformação inferiores aos experimentais, além de também gerar resultados para carregamentos com valores superiores aos observados no ensaio.(Figura 6.4) O FLECO 2 apresentou resultados compatíveis com os experimentais do PFN 40 – 2,0 (Figura 6.5), mostrando uma tangente coincidente com o gráfico das deformações experimentais. Próximo à ruptura do modelo, o programa gerou valores de deformação superiores aos experimentais, ficando limitado numa carga última inferior a real. Na Figura 6.6, observa-se que o programa estimou valores ligeiramente inferiores aos de deformação experimental do concreto para o modelo PFN 50 – 2,0. Houve uma diferença na tangente inicial do gráfico, e após a fissuração, os valores passaram a se diferir até o ultimo registro do programa, que foi de -2,38‰, enquanto a média experimental acusava 2,72‰ para este mesmo patamar de carregamento a 86,2% da carga ultima. A representação do comportamento do pilar PFN 60 – 2,0 pelo programa mostrou-se adequada, com os valores diferindo-se pouco em relação à média das deformações no concreto exceto por uma pequena diferença na tangente inicial do gráfico. Também de acordo com o gráfico do PFN 60 – 2,0, no carregamento correspondente à fissuração, 60 kN, o programa estimou uma deformação de -0,41‰, enquanto o registro do ensaio era de -0,33‰. No último registro do programa a 85,7% da carga última, a 143 deformação do concreto era de -2,28‰ enquanto o experimental era de 2,03‰. Percebe-se ainda, uma tendência de desvio do último ponto do gráfico gerado pelo programa, indicando um aumento de rigidez inesperado. 6.4.2 Comparação entre os valores teóricos e experimentais de deformação específica do concreto – Série 2 (L = 2500 mm) Figura 6.8 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 15 – 2,5 0 100 200 300 400 500 600 700 800 -3000 -2750 -2500 -2250 -2000 -1750 -1500 -1250 -1000 -750 -500 -250 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Carga de Ruptura =670,4 kN e EC1 EC2 EC3 Média (EC1,EC2 e EC3) FLECO 2 144 Figura 6.9 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 24 – 2,5 Figura 6.10 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN 30 – 2,5 0 50 100 150 200 250 300 350 400 -3000 -2750 -2500 -2250 -2000 -1750 -1500 -1250 -1000 -750 -500 -250 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Carga de Ruptura = 360,8 kN 1ª Fissura Visível = 300,0 kN e EC1 EC2 EC3 Média (EC1,EC2 e EC3) FLECO 2 0 50 100 150 200 250 300 350 400 -2500 -2250 -2000 -1750 -1500 -1250 -1000 -750 -500 -250 0 Ca rg a (kN ) Deformação (x10-6) Carga de Ruptura =336,0 kN 1ª Fissura Visível = 240,0 kN e EC1 EC2 EC3 Média (EC1,EC2 e EC3) FLECO 2 145 Figura 6.11 - Deformações específicas na superfície do concreto (Experimental e Teórica) PFN