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Revisão: Estática © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 2 Escalares e Vetores: Escalares: Grandeza que possui somente módulo. Quantidades escalares comumente utilizadas na estática são: massa, volume e comprimento. Vetores: Grandeza que possui módulo, direção e sentido, cuja soma é feita de acordo com a lei do paralelogramo. As grandezas vetoriais comumente utilizadas no estudo da estática são: posição, força e movimento. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 3 Vetores: Segmento de reta orientado ou seta P1P2 P1 = origem P2 = ponto final Origem: P1 Destino: P2 Uma seta (segmento de reta orientado) tem sempre um dos sentidos possíveis ao longo da reta na qual está posicionada, de mesma direção. Tem ainda um comprimento o qual chamamos de módulo. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 4 Adição de Vetores: Dados dois vetores a e b, consideremos uma seta qualquer que represente a. Tomemos o ponto final dessa seta como o ponto inicial de uma seta que represente b. Definimos a soma de a com b, que representamos por a+b, como sendo o vetor representado pela seta que tem por ponto inicial o ponto inicial da seta que representa a, e por ponto final o ponto final da seta que representa b, como mostra a Figura 2.4. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 5 Lei dos cossenos: Lei dos senos: Trigonometria Para qualquer ângulo = 90 graus têm-se o teorema de pitágoras. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 6 Exemplo 1.1 As duas forças P e Q atuam sobre o parafuso A. Determine sua resultante, considerando o vetor R e o seu respectivo ângulo alfa. t B © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 7 Solução Aplicando a lei dos cossenos têm-se: 25° 155° t B © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 8 Exemplo 1.2 As cantoneiras de uma estrutura metálica estão unidas através de uma chapa metálica conforme mostrado na figura. Sabendo-se que as forças são concorrentes no ponto O, determine as forças F e T de equilíbrio. Considerar θ = 30°. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 9 Solução: ∑ Fx = 0 - T cos 30° + 8 + 5 sen 45° = 0 T = 13,3 KN ∑ Fy = 0 F – 13,32 sen 30° - 5 cos 45° = 0 F = 10,2 KN © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 10 Exemplo 1.3 Substitua a carga distribuída por uma força resultante equivalente e determine sua localização a partir do ponto A. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 11 Solução: ∑ Fy = FR ½ (15)(3) + ½ (5)(3) +10 (3) + ½ (10)(3) = FR FR = 75 kN ∑ MA = (MR)A -75 (x) = ½ (15)(3)(1) – ½ (5)(3)(1) – 10(3)(1.5) – ½ (10)(3)(4) x = 1,2 m Observe que a força FR = 75 kN é positiva por ser a força de equilíbrio da viga. O sentido da reação da força resultante é de baixo para cima. Para o cálculo do momento, utiliza-se o mesmo raciocínio, ou seja o equilíbrio dos momentos aplicados na viga. Por esse motivo o sinal do momento de FR = 75 (x) está negativo na resolução do problema. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 12 Introdução A resistência dos materiais é um ramo da mecânica que estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das cargas internas que agem no interior do corpo. Esse assunto também envolve o cálculo das deformações do corpo e proporciona o estudo de sua estabilidade quando sujeito a forças externas. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 13 Equilíbrio de um corpo deformável Cargas externas 1. Forças de superfície: causadas pelo contato direto de um corpo com a superfície de outro. 2. Força de corpo: Desenvolvida quando um corpo exerce uma força sobre outro, sem contato físico direto entre eles. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 14 Reações • Forças de superfície desenvolvidas nos apoios ou pontos de contato entre corpos. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 15 Equações de equilíbrio • O equilíbrio de um corpo exige um equilíbrio de forças e um equilíbrio de momentos. • Se estipularmos um sistema de coordenadas x, y, z com origem no ponto O, • A melhor maneira de levar em conta essas forças é desenhar o diagrama de corpo livre do corpo. 0M 0F O 0 , 0 , 0 0 , 0 , 0 zyx zyx MMM FFF © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 16 Cargas resultantes internas • O objetivo do diagrama de corpo livre é determinar a força e o momento resultantes que agem no interior de um corpo. • Em geral, há quatro tipos diferentes de cargas resultantes: a) Força normal, N b) Força de cisalhamento, V c) Momento de torção ou torque, T d) Momento fletor, M © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 17 Exemplo 1.5 Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal em B do cano. A massa do cano é de 2 kg/m e ele está sujeito a uma força vertical de 50 N e a um momento de 70 N·m em sua extremidade ao final de A. O tubo está preso a uma parede em C. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 18 Diagrama corpo livre N 525,2481,925,12 N 81,981,95,02 AD BD W W Calculando o peso de cada segmento do tubo, Aplicando as seis equações escalares de equilíbrio, (Resposta) 0 ;0 (Resposta) mN8,77 025,150625,0525,24 ;0 (Resposta) mN3,30 025,081,95,0525,245,05070 ;0 zBzB yB yByB xB xBxB MM M MM M MM Solução: (Resposta)N3,84 050525,2481,9;0 (Resposta)0;0 (Resposta)0;0 zB zBz yBy xBx F FF FF FF Capítulo 1: Tensão © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 2 Tensão • A distribuição de carga interna é importante na resistência dos materiais. • Consideraremos que o material é contínuo. • A tensão descreve a intensidade da força interna sobre um plano específico (área) que passa por um ponto. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 3 Tensão normal, σ • Intensidade da força que age perpendicularmente à ΔA Tensão de cisalhamento, τ • Intensidade da força que age tangente à ΔA A Fz A z 0 lim A F A F y A zy x A zx 0 0 lim lim A zx = tensão perpendicular a Z na direção X zy = tensão perpendicular a Z na direção y © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 4 Tensão normal média em uma barra com carga axial • Quando a área da seção transversal da barra está submetida à força axial na centroide da peça, ela está submetida somente à tensão normal (perpendicular à peça). © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 5 Distribuição da tensão normal média • Quando a barra é submetida a uma deformação uniforme, Equilíbrio • As duas componentes da tensão normal no elemento (tração e compressão) têm valores iguais mas direções opostas. A P AP dAdF A σ = tensão normal média P = força normal interna resultante A = área da seção transversal da barra © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 6 σ = tensão normal média (N/mm2, MPa, GPa) P = força normal interna resultante (N, KN) A = área da seção transversal da barra (m2, mm2) Unidades do SI A P © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 7 Exemplo 1.6 A barra tem largura constante de 35 mm e espessura de 10 mm. Determine a tensão normal média máxima na barra quando ela é submetida à carga mostrada. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 8 Solução: Por inspeção, as forças internas axiais são constantes, mas têm valores diferentes. Graficamente, o diagrama da força normal é como mostrado abaixo: © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 9 Por inspeção, a maior carga é na região BC, onde kN. 30BCP Visto que a área da seção transversal da barra é constante, a maior tensão normal média é (Resposta) MPa 7,85 01,0035,0 1030 3 A PBC BC © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 10 A peça fundida mostrada é feita de aço, cujo peso específico é . Determine a tensão de compressão média que age nos pontos A e B. 3 aço kN/m 80 Exemplo 1.8 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 11 Solução: Desenhando um diagrama de corpo livre do segmento superior, a força axial interna P nesta seção é kN 042,8 02,08,080 0 ;0 2 aço P P WPFz A tensão de compreensão média torna-se: (Resposta) kN/m 0,64 2,0 042,8 2 2 A P © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 12 Tensão de cisalhamento média • A tensão de cisalhamento distribuída sobre cada área secionada que desenvolve essa força de cisalhamento é definida por: Dois tipos diferentes de cisalhamento: A V méd τméd = tensão de cisalhamento média V = força de cisalhamento interna resultante A = área na seção a) Cisalhamento simples b) Cisalhamento duplo © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 13 Exemplo 1.12 O elemento inclinado está submetido a uma força de compressão de 3.000 N. Determine a tensão de compressão média ao longo das áreas de contato lisas definidas por AB e BC e a tensão de cisalhamento média ao longo do plano horizontal definido por EDB. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 14 Solução: As forças de compressão agindo nas áreas de contato são N 400.20000.3 ;0 N 800.10000.3 ;0 5 4 5 3 BCBCy ABABx FFF FFF A força de cisalhamento agindo no plano horizontal secionado EDB é N 800.1 ;0 VFx © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 15 As tensões de compressão médias ao longo dos planos horizontal e vertical do elemento inclinado são (Resposta) N/mm 20,1 4050 400.2 (Resposta) N/mm 80,1 4025 800.1 2 2 BC AB (Resposta) N/mm 60,0 4075 800.1 2 méd A tensão de cisalhamento média que age no plano horizontal definido por BD é © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 16 Tensão admissível • Muitos fatores desconhecidos que influenciam na tensão real de um elemento. • O fator de segurança é um método para especificação da carga admissível para o projeto ou análise de um elemento. • O fator de segurança (FS) é a razão entre a carga de ruptura e a carga admissível. adm rup FS F F © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 17 Exemplo 1.14 O braço de controle está submetido ao carregamento mostrado na figura abaixo. Determine, com aproximação de 5 mm, o diâmetro exigido para o pino de aço em C se a tensão de cisalhamento admissível para o aço for . Note na figura que o pino está sujeito a cisalhamento duplo. MPa 55adm © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 18 Solução: Para equilíbrio, temos: O pino em C resiste à força resultante em C. Portanto, kN 41,30305 22 CF 200 kN3002515;0 kN502515;0 kN150125,025075,0152,0;0 5 3 5 4 5 3 yyy xxx ABABC CCF CCF FFM © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 19 O pino está sujeito a cisalhamento duplo, uma força de cisalhamento de 15,205 kN age sobre sua área da seção transversal entre o braço e cada orelha de apoio do pino. A área exigida é Use um pino com um diâmetro d = 20 mm. (Resposta) mm8,18 mm45,276 2 m(10)45,276 (10)55 205,15 2 26 3 adm 2 ÷ d d V A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 20 Exemplo 1.17 A barra rígida AB é sustentada por uma haste de aço AC com 20 mm de diâmetro e um bloco de alumínio com área de seção transversal de 1.800 mm2. Os pinos de 18 mm de diâmetro em A e C estão submetidos a cisalhamento simples. Se a tensão de ruptura do aço e do alumínio forem e , respectivamente, e a tensão falha para cada pino for de , determine a maior carga P que pode ser aplicada à barra. Aplique um fator de segurança FS = 2. MPa 680 rupaço MPa 70 rupal MPa 900rup © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 21 Solução: As tenções admissíveis são: MPa 450 2 900 FS MPa 35 2 70 FS MPa 340 2 680 FS rup adm rupal admal rupaço admaço Há três incógnitas e nós aplicaremos as equações de equilíbrio (2) 075,02 ;0 (1) 0225,1 ;0 PFM FPM BA ACB © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 22 Agora, determinaremos cada valor de P que crie a tensão admissível na haste, no bloco e nos pinos, respectivamente. A haste AC exige kN 8,10601,010340 26 admaço ACAC AF Usando a Equação 1, kN 171 25,1 28,106 P Para bloco B, kN 0,6310800.11035 66 admal BB AF Usando a Equação 2, kN 168 75,0 20,63 P 3 3 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 23 Para o pino A ou C, Usando a Equação 1, kN 183 25,1 25,114 P Quando P alcança seu menor valor (168 kN), desenvolve a tensão normal admissível no bloco de alumínio. Por consequência, (Resposta) kN 168P kN 5,114009,010450 26adm AFV AC 3 Propriedades mecânicas dos materiais Aula - 03 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 2 • A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. • Essa propriedade é inerente ao próprio material e deve ser determinada por métodos experimentais, como o ensaio de tração ou compressão. • Uma máquina de teste é projetada para ler a carga exigida para manter o alongamento uniforme. O ensaio de tração e compressão © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide3 Diagrama tensão–deformação convencional • A tensão nominal, ou tensão de engenharia, é determinada pela divisão da carga aplicada P pela área original da seção transversal do corpo de prova, A0. A deformação nominal, ou deformação de engenharia, é determinada pela divisão da variação, δ (Lfinal – L0(inicial)), no comprimento de referência do corpo de prova, pelo comprimento de referência ininal do corpo de prova, L0. 0A P 0L O diagrama tensão–deformação © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 4 • Comportamento elástico A tensão é proporcional à deformação. O material é linearmente elástico. • Escoamento Um pequeno aumento na tensão acima do limite de elasticidade resultará no colapso do material e fará com que ele se deforme permanentemente. Essa deformação é causada por deslizamento relativo do material de superfícies oblíquas, caracterizando tensões de cizalhamento. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 5 • Endurecimento por deformação Quando o escoamento tiver terminado, pode-se aplicar uma carga adicional ao corpo de prova, o que resulta em uma curva que cresce continuamente, mas torna-se mais achatada até atingir uma tensão máxima denominada limite de resistência. • Estricção No limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir em uma região localizada do corpo de prova. O corpo de prova quebra quando atinge a tensão de ruptura. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 6 Diagrama tensão–deformação real • Os valores da tensão e da deformação calculados por essas medições são denominados tensão real e deformação real. • Use este diagrama já que a maioria dos projetos de engenharia é feito dentro da faixa elástica. Lente de aumento sobre a região elástica © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 7 Materiais dúcteis • Material que possa ser submetido a grandes deformações antes de sofrer ruptura é denominado material dúctil. A ruptura dos materiais ducteis deve-se principalmente às tensões de cizalhamento. Materiais frágeis • Materiais que exibem pouco ou nenhum escoamento antes da falha são denominados materiais frágeis. A ruptura dos materiais frágeis deve-se principalmente às tensões normais. O comportamento da tensão–deformação de materiais dúcteis e frágeis © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 8 • A lei de Hooke define a relação linear entre tensão e deformação dentro da região elástica. • E pode ser usado somente se o material tiver relação linear–elástica. E σ = tensão E = módulo de elasticidade ou módulo de Young ε = deformação Lei de Hooke © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 9 Endurecimento por deformação • Se um corpo de prova de material dúctil for carregado na região plástica e, então, descarregado, a deformação elástica é recuperada. • Entretanto, a deformação plástica permanece, e o resultado é que o material fica submetido a uma deformação permanente. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 10 • Quando um material é deformado por uma carga externa, tende a armazenar energia internamente em todo o seu volume. • Essa energia está relacionada com as deformações no material, e é denominada energia de deformação. E u pl plplr 2 2 1 2 1 Energia de deformação Módulo de resiliência • Quando a tensão atinge o limite de proporcionalidade, a densidade da energia de deformação é denominada módulo de resiliência, ur. Área da região elástica Densidade = energia por unidade de volume © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 11 Módulo de tenacidade • Módulo de tenacidade, ut, representa a área inteira sob o diagrama tensão- deformação, até a fratura. • Indica a densidade de energia de deformação do material um pouco antes da ruptura, ou seja, a quantidade de energia absorvida por unidade de volume até a fratura. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 12 O diagrama tensão-deformação para uma liga de alumínio utilizada na fabricação de peças de aeronaves é mostrado ao lado. Se um corpo de prova desse material for submetido à tensão de tração de 600 MPa, determine a deformação permanente no corpo de prova quando a carga é retirada. Calcule também o módulo de resiliência antes e depois da aplicação da carga. Exemplo 3.2 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 13 Solução: Quando o corpo de prova é submetido à carga, a deformação é aproximadamente 0,023 mm/mm. A inclinação da reta OA é o módulo de elasticidade, isto é, Pela semelhança do triângulo CBD, temos que mm/mm 008,0100,7510600 9 6 CD CDCD BD E GPa 0,75 006,0 450 E © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 14 A deformação representa a quantidade de deformação elástica recuperada. Assim, a deformação permanente é (Resposta) MJ/m 40,2008,0600 2 1 2 1 (Resposta) MJ/m 35,1006,0450 2 1 2 1 3 3 lplpfimr lplpinícior u u (Resposta) mm/mm 0150,0008,0023,0 OC Calculando o módulo de resiliência, MPaMPa MPa © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 15 • Coeficiente de Poisson, v (nu), estabelece que dentro da faixa elástica, a razão entre essas deformações é uma constante, já que estas são proporcionais. É a relação entre a deformação específica transversal e a deformação específica longitudinal. • A expressão acima tem sinal negativo porque o alongamento longitudinal (deformação positiva) provoca contração lateral (deformação negativa) e vice-versa. long lat v O coeficiente de Poisson é adimensional. Valores típicos são 1/3 ou 1/4. Coeficiente de Poisson © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 16 Uma barra de aço A-36 tem as dimensões mostradas abaixo. Se uma força axial P = 80 kN for aplicada à barra, determine a mudança em seu comprimento e a mudança nas dimensões da área de sua seção transversal após a aplicação da carga. O material comporta-se elasticamente. (Considerar: Eaço = 200 GPa e o coeficiente de poisson, ν = 0,32) Exemplo 3.4 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 17 Solução: A tensão normal na barra é Pa 100,16 05,01,0 1080 6 3 A P z Da tabela para o aço A-36, Eaço = 200 GPa, mm/mm 1080 10200 100,16 6 6 6 aço E z z 9 ou ξ = 80 µm / m © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 18 O alongamento axial da barra é, portanto, As deformações de contração em ambas as direções x e y são (Resposta) m1205,11080 6z zz L Assim, as mudanças nas dimensões da seção transversal são (Resposta) m28,105,0106,25 (Resposta) m56,21,0106,25 6 6 yyy xxx L L m/m 6,25108032,0 6aço zyx v © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 19 • Para cisalhamento puro, o equilíbrio exige que tensões de cisalhamento iguais sejam desenvolvidas nas quatro faces do elemento. O diagrama tensão−deformação de cisalhamento • Se o material for homogêneo e isotrópico (mesmas propriedades mecânicas em todas as direções), a tensão de cisalhamento distorceráo elemento uniformemente. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 20 • A maioria dos materiais de engenharia apresenta comportamento elástico linear, portanto a lei de Hooke para cisalhamento pode ser expressa por • Três constantes do material, E, v e G, na realidade, estão relacionadas pela equação G G = módulo de elasticidade no cisalhamento ou módulo de rigidez. √ = coeficiente de poisson γ = deformação por cizalhamento ז = tensão de cizalhamento v E G 12 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 21 Um corpo de liga de titânio é testado em torção e o diagrama tensão-deformação de cisalhamento é mostrado na figura abaixo. Determine o módulo de cisalhamento G, o limite de proporcionalidade e o limite de resistência ao cisalhamento. Determine também a máxima distância d de deslocamento horizontal da parte superior de um bloco desse material, se ele se comportar elasticamente quando submetido a uma força de cisalhamento V. Qual é o valor de V necessário para causar esse deslocamento? Exemplo 3.5 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 22 Solução: As coordenadas do ponto A são: 0,008 rad, 360 MPa. Assim, o módulo de cisalhamento é: (Resposta) MPa 1045 008,0 360 3G Por inspeção, o gráfico deixa de ser linear no ponto A. Assim, o limite de proporcionalidade é: (Resposta) MPa 360lp Esse valor representa a tensão de cisalhamento máxima, no ponto B. Assim, o limite de resistência é: (Resposta) MPa 504m © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 23 2 ¶ rad = 360° logo 1 rad = 360° / 2 ¶ = 57, 296° ângulo em graus = 0,008 rad x 57,296 = 0,4584° tg 0,45884 = 0,008 Já que o ângulo é pequeno, o deslocamento horizontal da parte superior será mm 4,0 mm 50 008,0rad 008,0tg d d A força de cisalhamento V necessária para causar o deslocamento é (Resposta) kN 700.2 10075 MPa 360 ;méd V V A V © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 24 Fluência • Quando um material tem de suportar uma carga por muito tempo, pode continuar a deformar-se até sofrer uma ruptura repentina. • Essa deformação permanente é conhecida como fluência. • De modo geral, tensão e/ou temperatura desempenham um papel significativo na taxa de fluência. • A resistência à fluência diminuirá para temperaturas mais altas ou para tensões aplicadas mais altas. Falha de materiais devida à fluência e à fadiga É o fenômeno de deformação lenta, sob ação de uma carga constante aplicada durante longo período de tempo a uma temperatura superior à 40% da Temperatura de fusão em Kelvin. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 25 Fadiga • Quando um metal é submetido a ciclos repetidos de tensão ou deformação, sua estrutura irá resultar em ruptura. • Esse comportamento é chamado fadiga. • Limite de fadiga é um limite no qual nenhuma falha é detectada após a aplicação de uma carga durante um número específico de ciclos. • Esse limite pode ser determinado no diagrama S-N. Capítulo 4: Carga axial © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 2 • O princípio Saint-Venant afirma que a deformação e tensão localizadas nas regiões de aplicação de carga ou nos apoios tendem a “nivelar-se” a uma distância suficientemente afastada dessas regiões. Princípio de Saint-Venant © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 3 • Usando a lei Hooke e as definições de tensão e deformação, somos capazes de determinar a deformação elástica de um elemento submetido a cargas axias. • Suponha um elemento sujeito a cargas, dx dδ ε xA xP e L ExA dxxP 0 = deslocamento de um ponto na barra relativo a outro L = distância original P(x) = força axial interna na seção A(x) = área da seção transversal da barra E = módulo de elasticidade Deformação elástica de um elemento submetido a carga axial Onde: ξ = σ / E, sendo σ = P/A, têm-se: ξ = P / A.E Sendo a deformação total δ = ξ . L = P.L / A.E © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 4 Carga constante e área de seção transversal • Quando uma força constante externa é aplicada a cada extremidade da barra, Convenção de sinais • Força e deslocamento são positivos se provocarem tração e alongamento; e negativos causarão compressão e contração. AE PL © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 5 O conjunto é composto por um tubo de alumínio AB com área de seção transversal de 400 mm2. Uma barra de aço com 10 mm de diâmetro está acoplada a um colar rígido e que passa pelo tubo. Se uma carga de tração de 80 kN for aplicada à barra, determine o deslocamento da extremidade C da barra. (Eaço = 200 GPa, Eal = 70 GPa ) Exemplo 4.2 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 6 m 001143,0001143,0 107010400 4,01080 96 3 AE PL B O deslocamento da extremidade B em relação à extremidade fixa A é Visto que ambos os deslocamentos são para direita, o deslocamento resultante de C em relação à extremidade fixa A é, portanto, Resposta)(mm 20,4m 0042,0/ BCCC Solução: Encontre o deslocamento da extremidade C em relação à extremidade B. m 003056,0 10200005,0 6,01080 9 3 / AE PL BC © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 7 • A barra é estatisticamente indeterminada quando as equações de equilíbrio não são suficientes para determinar as reações. • Princípio da superposição é frequentemente usado para determinar a tensão ou o deslocamento em um ponto de um elemento quando este estiver sujeito a um carregamento estaticamente indeterminado. Pressupõe a superposição dos deslocamentos de cada parte da estrutura avaliada. Princípio da superposição Elemento com carga axial estaticamente indeterminado © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 8 A haste de aço A-36 (E = 200 GPa) tem diâmetro de 5 mm. Está presa à parede fixa em A e, antes de ser carregada (força axial de 20 kN), há uma folga de 1 mm entre a parede em B’ e a haste. Determine as reações em A e B’. Exemplo 4.9 Como a barra tem um (1) engastamento é um anteparo, é estaticamente indeterminada. Utilizando-se do princípio da superposição, considero o deslocamento provocado pela força “P” e o deslocamento propiciado pela reação “B”, o qual tem sentido oposto à força “P”. Nesse caso limitados a um milímetro. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 9 (1) 0,001 BP B BABB B AC P F F AE LF AE PL 6 9 9 3 103056,0 102000025,0 2,1 m 002037,0 102000025,0 4,01020 Solução: Considere o apoio em B’ como redundante e usando o princípio da superposição Além, O sinal de “B” é negativo, pois “B” tem sentido oposto à “P”. As transformações de unidades, nas potencias 10, consideram a transformação de força para Newton (N). © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 10 Substituindo na equação 1,temos (Resposta) kN 39,31039,3 103056,0002037,0001,0 3 6 B B F F (Resposta) kN 6,16 039,320 ;0 A Ax F FF Pelo diagrama de corpo livre, © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 11 O parafuso de liga de alumínio 2014-T6 (E = 75 GPa) e é apertado de modo a comprimir um tubo cilíndrico de liga de magnésio Am 1004-T61 (E = 45 GPa). O tubo tem raio externo de 10 mm, e consideramos que o raio interno do tubo e o raio do parafuso são ambos 5 mm. As arruelas nas partes superior e inferior do tubo são consideradas rígidas e têm espessura desprezível. Inicialmente, a porca é apertada levemente a mão; depois é apertada mais meia-volta com uma chave de porca. Se o parafuso tiver 20 roscas por polegada, determine a tensão no parafuso. Exemplo 4.8 0,635 mm © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 12 Considerando dois módulos de elasticidade, b F t F b F t F b F t F 01019,0 635,0 005659,0 755,78 60 635,0 45235,6 60 75 2 5 60 635,0 45 2 5 2 10 60 (1) 0 ;0 tby FFF bt 635,0 Solução: O equilíbrio exige Quando a porca é apertada contra o parafuso, o tubo encurta. 20 fpp = passo = 1,27 mm logo ½ volta = 0,635 mm 0,635 mm © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 13 N 40 tb FF As tensões no parafuso e no tubo são, portanto, Resolvendo as equações 1 e 2 simultâneamente, temos (Resposta) MPa 9,133N/mm 9,133 510 40 (Resposta) MPa 8,401N/mm 8,401 5 40 2 22 2 t t t b b b A F A F © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 14 • Uma mudança na temperatura pode provocar alterações nas dimensões de um material. • Se o material for homogêneo e isotrópico, TLT = coeficiente linear de expansão térmica, propriedade do material = variação na temperatura do elemento = comprimento inicial do elemento = variação no comprimento do elemento T T Tensão térmica L © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 15 Uma barra rígida está presa à parte superior de três postes feitos de aço A-36 (E = 200 GPa e α = 12 x 10-6 por °C) e alumínio 2014-T6 (E = 73,1 GPa e α = 23 x 10-6 por °C) . Cada um dos postes tem comprimento de 250 mm quando não há nenhuma carga aplicada à barra e a temperatura é de T1 = 20°C. Determine a força suportada por cada poste se a barra for submetida a um carregamento distribuído uniformemente de 150 kN/m e a temperatura aumentar até T2 = 80°C. Exemplo 4.12 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 16 (2) alaço (1) 010902 ;0 3alaço FFFy Solução: Do diagrama de corpo livre nós temos A parte superior de cada poste sofre o mesmo deslocamento. Em consequência, © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 17 A posição final da parte superior de cada poste é igual ao deslocamento causado pelo aumento da temperatura e a força de compressão axial interna. FTFT alaçoaçoaço FT FT alalal açoaçoaço Aplicando a equação 2, temos Com referência às propriedades dos materiais, temos Resolvendo equações 1 e 3 simultâneamente, (Resposta) kN 123 e kN 4,16 alaço FF (3)109,165216,1 101,7303,0 25,0 25,020801023 1020002,0 25,0 25,020801012 3 alaço 92 al6 92 aço6 FF FF 2 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 18 • Concentrações de tensão ocorrem em seções onde a área da seção transversal muda repentinamente. • A tensão máxima desenvolvida na peça é determinada usando uma fator de concentração de tensão, K, o qual é uma função de geometria. méd máx K Concentrações de tensão © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 19 A tira de aço está sujeita a uma carga axial de 80 kN. Determine a tensão normal máxima desenvolvida na tira e o deslocamento de uma de suas extremidades em relação à outra. A tensão de escoamento do aço é de σe = 700 MPa e Eaço = 200 GPa. Exemplo 4.14 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 20 (Resposta) MPa 640 01,002,0 1080 6,1 3 máx A P K 2 20 40 ,3,0 20 6 h w h r Solução: A tensão normal máxima ocorre na menor seção transversal (B-C), Usando a tabela de geometria, nós temos K = 1,6. Portanto, a tensão máxima desenvolvida na peça pela força de 80 KN é: © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 21 Desprezando as deformações localizadas ao redor da carga aplicada e na mudança repentina na seção transversal no filete de rebaixo (princípio de Saint- Venant’s), temos (Resposta) mm 20,2 1020001,002,0 8,01080 1020001,004,0 3,01080 2 9 3 9 3 / AE PL DA © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 22 • O elemento pode ser modelado e deformado permanentemente; esse comportamento é denominado perfeitamente elástico ou elastoplástico. • σ é a tensão de escoamento e A é a área de seção transversal da barra na seção a–a. Não considera o fator de concentração de tensões K. AdAP A eep Deformação axial inelástica © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 23 A barra é feita de aço e consideramos que seja elástica e perfeitamente plástica, com σe = 250 MPa. Determine (a) o valor máximo da carga aplicada em P que pode ser aplicada sem causar o escoamento do aço e (b) o valor máximo de P que a barra pode suportar. Faça um rascunho da distribuição de tensão na seção crítica para cada caso. Exemplo 4.14 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 24 (Resposta) kN e e e emédmáx 14,9P 032,0002,0 P 75,110250 A P K;K 6 25,1 840 40 ,125,0 840 4 h w h r Solução: a) Achar o fator de concentração de tensão, Usando a Equação 4.7, © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 25 (Resposta) kN 0,16 032,0002,0 10250 p p6 p e P P A P b) À medida que P aumenta até a carga plástica, provoca uma mudança gradativa na distribuição da tensão do estado elástico para o estado plástico. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 1 Capítulo 5: Torção © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 2 • Considerando a área A situada no plano xy; se x e y forem coordenadas de um elemento de área dA teremos o momento estático da área A, em relação aos eixos x e y, como a integral: Qx = y dA (mm 3) Qy = x dA (mm 3) Momento estático da área A A A • Considerando a figura ao lado, é possível notar que, dependendo da posição dos eixos coordenados, cada uma das integrais pode ser positiva, negativa ou nula. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitosreservados.slide 3 • Considerando que o momento estático é a integral de xdA ou ydA, vemos que a centróide pode ser definida como o ponto C de coordenadas x e y que satisfazem as seguintes relações: A . x = x dA A . y = y dA Centróide da área A • Os momentos estáticos da área A podem ser expressos como o produto da área pelas coordenadas de sua centróide. A . x = Qy A . y = Qx A A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 4 • Quando uma área possui um eixo de simetria, o momento estático da área em relação ao eixo de simetria é zero. Assim sendo, se uma área possui um eixo de simetria, sua centróide se localiza nesse eixo. Centróide da área A • Como um retângulo ou uma área circular possuem dois eixos de simetria, o centróide coincidirá com seu centro geométrico. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 5 Cálcule o momento estático da figura abaixo, em relação aos eixos x e y. Exemplo 5.0 Qy = A . x logo: Qy = (b.h).(b/2) = (h.b 2) / 2 Qx = A . y logo: Qx = (b.h).(h/2) = (b.h 2) / 2 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 6 Determinar, para a área triangular ao lado: a) O momento estático Qx da área em relação ao eixo x. b) a ordenada y do centróide da área. Exemplo 5.1 a) Momento estático Qx Sendo o momento estático solicitado em relação à x, escolhemos como elemento de área, uma faixa horizontal de comprimento u e espessura dy. Por semelhança de triângulo, temos: (u / b) = (h – y) / h logo: u = b [(h-y)/h] dA = u dy = b*[(h-y)/h] dy Qx = y dA A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 7 Exemplo 5.1 O momento estático da área em relação ao eixo x é: 0 h AQx = y dA = y* {b [(h-y)/h)]} dy = b/h (hy – y 2) dy = b/h [h (y2 / 2) - y3 / 3)] logo: Qx = (bh 2) / 6 0 h 0 h b) Ordenada do centróide: Qx = A . y logo: Qx = (bh 2) / 6 = [(b.h) / 2] . y Finalizando: y = h / 3 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 8 • Para o desenho ao lado, temos que F = m.a, e F = m dv/dt. • Sendo v = ώ * R → F = m*R*dώ/dt. • Se multiplicarmos os dois lados por R, temos: R*F = m*R2*dώ/dt. • Onde m*R2 = Momento de Inércia e R*F é o Torque. Momento de Inércia da área A Momento de Inércia é o grau de dificuldade em se alterar o estado de movimento de um corpo em rotação. A forma Polar é utilizada quando se quer analisar barras sob torção. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 9 Momento de Inércia da área A • Considerando a figura ao lado, o momento retângular de inércia da área A em relação ao eixo x e o momento de inércia de A em relação ao eixo y são definidos respectivamente como: • O Momento de Inércia Polar em relação ao ponto O, pode ser definido como: Jo = ρ 2 dA A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 10 Relação entre os momentos de inércia • Sendo o triângulo retângulo xyp, considerando pitágoras, é possível afirmar que ρ2 = x2 + y2 , ficando o Momento de Inércia Polar como: Jo = ρ 2 dA e Jo = (x 2 + y2) dA e Jo = y 2 dA + x2 dA logo: Jo = Ix + Iy A A A A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 11 Determinar, para a área circular indicada na figura, o Momento Polar de Inércia (Jo) e os Momentos Retângulares de Inércia (Ix e Iy). Exemplo 5.2 a) Momento de Inércia Polar Jo Vamos adotar como elemento de área um anel (2¶) de raio ρ (2¶ρ) e espessura dρ. Uma vez que todos os pontos do anel estão à mesma distância ρ do ponto O, temos o momento de inércia polar dado por: dJo = ρ 2 dA onde dA = (2*¶*ρ dρ) Integrando na variável ρ de O até c, encontramos: = ρ2 (2*¶*ρ dρ) = 2*¶ * ρ3 dρ finalizando: Jo = (¶.c 4) / 2Jo = ρ 2 dA A 0 c 0 c © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 12 Determinar, para a área circular indicada na figura, o Momento Polar de Inércia (Jo) e os Momentos Retângulares de Inércia (Ix e Iy). Exemplo 5.2 b) Momento de Inércia Retangulares Devido à simetria da área circular, temos Ix = Iy. Se Jo = Ix + Iy temos que: Jo = 2*Ix onde Jo = (¶*c 4) / 2 logo: (¶*c4) / 2 = 2*Ix finalizando: Ix = Iy = (¶.c 4) / 4 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 13 • Se o eixo tiver uma seção transversal circular maciça, • Se o eixo tiver uma seção transversal tubular, 4 2 cJ 44 2 io ccJ © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 14 Se o momento de torção T tem um valor tal que as tensões de cisalhamento estão abaixo das tensões de escoamento, é possível aplicar a Lei de Hooke. Nesse caso as tensões estão dentro do limite de proporcionalidade e abaixo do limite de elasticidade. Considerando as afirmações acima e a variação de tensão ao longo da seção transversal de um tubo, é possível afirmar que: máx c Torque e Tensão no regime Elástico máx c2min c1 Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 15 • Se o material for linear elástico, então a lei de Hooke se aplica. • Uma variação linear na deformação por cisalhamento resulta em uma variação linear na tensão de cisalhamento correspondente ao longo de qualquer linha radial na seção transversal. J T J Tc ou máx = tensão de cisalhamento máxima no eixo (MPa) = tensão de cisalhamento no ponto ρ (MPa) = torque interno resultante (N.mm) = momento polar de inércia da área da seção transversal (mm4) = raio externo do eixo (mm) = distância intermediária (mm) máx T J c A fórmula da torção © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 16 O eixo está apoiado em dois mancais e sujeito a três torques. Determine a tensão de cisalhamento desenvolvida nos pontos A (ρ = c = 75 mm) e B (ρ = 15 mm) localizados na seção a–a do eixo. Exemplo 5.4 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 17 Solução: Pelo diagrama de corpo livre do segmento esquerdo, mmkN 250.10000.3250.4 ;0 TTM x O momento polar de inércia para o eixo é Visto que A se encontra em ρ = c = 75 mm, Da mesma forma, para B, em ρ =15 mm, temos (Resposta) MPa 377,0 1097,4 15250.1 7 J Tc B mm 1097,475 2 74 J 4 (Resposta) MPa 89,1 1097,4 75250.1 7 J Tc B A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 18 • Potência é definida como o trabalho realizado por unidade de tempo. • Onde: P (Joule / s = N*m / s = watt); T (N*m); ω = s-1 • Para um eixo rotativo com torque, a potência é: • Visto que , a equação para a potência é • Para o projeto do eixo, o parâmetro de projeto ou parâmetro geométrico é: dtdTP / é eixo doangular e velocidada onde f 2rad 2ciclo 1 fTP 2 adm T c J Transmissão de potência © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 19 Um eixo maciço de aço AB será usado para transmitir 3.750 W do motor M ao qual está acoplado. Se o eixo girar com f = 175 rpm e o aço tiver uma tensão de cisalhamento admissível τadm = 100 MPa, determine o diâmetro exigido para o eixo com precisão de mm. Exemplo 5.5 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide20 Solução: O torque no eixo é Nm 6,204 60 2175 750.3 TT TP Assim, mm 92,10 100 000.16,20422 2 3/13/1 adm adm 4 T c T c c c J Visto que 2c = 21,84 mm, selecione um eixo com diâmetro 22 mm. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 21 Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. • Se o ângulo de rotação for pequeno, o comprimento e o raio do eixo permanecerão inalterados. Deformação por torção de um eixo circular © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 22 Φ = ângulo de torção T(x) = torque interno J(x) = momento polar de inércia do eixo G = módulo de elasticidade ao cisalhamento Ângulo de torção JG TL © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 23 • Integrando em todo o comprimento L do eixo, temos • Considerando que o material é homogêneo, G é constante, logo • A convenção de sinal é determinada pela regra da mão direita. • Sentido saindo do eixo = positivo. L GxJ dxxT 0 Φ = ângulo de torção T(x) = torque interno J(x) = momento polar de inércia do eixo G = módulo de elasticidade ao cisalhamento JG TL Ângulo de torção © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 24 Os dois eixos maciços de aço estão interligados por meio das engrenagens. Determine o ângulo de torção da extremidade A do eixo AB quando é aplicado o torque 45 Nm. Considere G = 80 GPa. O eixo AB é livre para girar dentro dos mancais E e F, enquanto o eixo DC é fixo em D. Cada eixo tem diâmetro de 20 mm. Exemplo 5.8 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 25 Solução: Do diagrama de corpo livre, Nm 5,22075,0300 N 30015,0/45 xD T F O ângulo de torção em C é rad 0269,0 1080001,02 5,15,22 94 JG TLDC C Visto que as engrenagens na extremidade estão engrenadas, seus deslocamentos tangenciais, no engrenamento, devem ser iguais. (r*Ø = constante) rad 0134,0075,00269,015,0 B © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 26 Visto que o ângulo na extremidade A em relação ao extremo B do eixo AB causada pelo torque de 45 Nm, rad 0716,0 1080010,02 245 94/ JG LT ABAB BA A rotação da extremidade A é portanto (Resposta) rad 0850,00716,00134,0/ BABA © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 27 • A tensão de cisalhamento máxima e o ângulo de torção para eixos com seção transversal não circular são: Eixos maciços não circulares © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 28 O eixo de alumínio 6061-T6 tem área de seção transversal na forma de um triângulo equilátero. Determine o maior torque T que pode ser aplicado à extremidade do eixo se a tensão de cisalhamento admissível for τadm = 56 MPa e o ângulo de torção na extremidade estiver restrito a Φadm = 0,02 rad. Qual é a intensidade do torque que pode ser aplicado a um eixo de seção transversal circular feito com a mesma quantidade de material? Gal = 26 GPa. Exemplo 5.13 Para os dois casos, avaliar pela restrição de ângulo e pela tensão admissível. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 29 Solução: Por inspeção, o torque interno resultante em qualquer seção transversal ao longo da linha central do eixo também é T. Por comparação, o torque é limitado devido ao ângulo de torção. (Resposta) Nm 12,24 102640 102,146 ,020 ; 46 Nm 2,779.1 40 20 56 ; 20 34 3 al 4adm 33adm T T Ga T T T a T Ø © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 30 (Resposta) Nm 10,33 102685,142/ 102,1 02,0 ; Nm 06,288 85,142/ 85,14 56 ; 34 3 al adm 4adm T T JG TL T T J Tc Para seção transversal circular, temos mm 85,1460sen4040 2 1 ; 2triângulocírculo ccAA As limitações de tensão e ângulo de torção exigem Novamente, o ângulo de torção limita o torque aplicado. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 31 • O fator de concentração de tensão por torção, K, é usado para simplificar a análise complexa da tensão. • A tensão de cisalhamento máxima é determinada pela equação: J Tc Kmáx Concentração de tensão © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 32 O eixo em degrau está apoiado nos mancais em A e B. Determine a tensão máxima no eixo resultante dos torques aplicados. O filete na junção de cada eixo tem raio r = 6 mm. Exemplo 5.18 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 33 Solução: Por inspeção, o equilíbrio de momento em torno da central do eixo é satisfeito. 15,0 202 6 ;2 202 402 d r d D (Resposta) MPa 10,3 020,02 020,030 3,1 4máx J Tc K O fator de concentração de tensão pode ser determinado pela geometria do eixo: Assim, K = 1,3 e a tensão máxima é Capítulo 7: Cisalhamento transversal © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 2 • Considerando que o momento estático é a integral de xdA ou ydA, vemos que a centróide pode ser definida como o ponto C de coordenadas x e y que satisfazem as seguintes relações: A . x = x dA A . y = y dA Centróide da área A • Os momentos estáticos da área A podem ser expressos como o produto da área pelas coordenadas de sua centróide. A . x = Qy A . y = Qx A A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 3 • Quando uma área possui um eixo de simetria, o momento estático da área em relação ao eixo de simetria é zero. Assim sendo, se uma área possui um eixo de simetria, sua centróide se localiza nesse eixo. Centróide da área A • Como um retângulo ou uma área circular possuem dois eixos de simetria, o centróide coincidirá com seu centro geométrico. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 4 Momento de Inércia da área A • Considerando a figura ao lado, o momento retângular de inércia da área A em relação ao eixo x e o momento de inércia de A em relação ao eixo y são definidos respectivamente como: • O Momento de Inércia Polar em relação ao ponto O, pode ser definido como: Jo = ρ 2 dA A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 5 Relação entre os momentos de inércia • Sendo o triângulo retângulo xyp, considerando pitágoras, é possível afirmar que ρ2 = x2 + y2 , ficando o Momento de Inércia Polar como: Jo = ρ 2 dA e Jo = (x 2 + y2) dA e Jo = y 2 dA + x2 dA logo: Jo = Ix + Iy A A A A © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 6 Determinar, para a área circular indicada na figura, o Momento Polar de Inércia (Jo) e os Momentos Retângulares de Inércia (Ix e Iy). Exemplo 5.2 a) Momento de Inércia Polar Jo Vamos adotar como elemento de área um anel (2¶) de raio ρ (2¶ρ) e espessura dρ. Uma vez que todos os pontos do anel estão à mesma distância ρ do ponto O, temos o momento de inércia polar dado por: dJo = ρ 2 dAonde dA = (2*¶*ρ dρ) Integrando na variável ρ de O até c, encontramos: = ρ2 (2*¶*ρ dρ) = 2*¶ * ρ3 dρ finalizando: Jo = (¶.c 4) / 2Jo = ρ 2 dA A 0 c 0 c © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 7 Quando a figura é assimétrica em relação à linha neutra, o cálculo do momento de inércia deve ser feito utilizando-se o teorema de Steiner. Para calcular o momento de inércia de um retângulo, em relação ao eixo de simetria (linha neutra) “y” da figura, temos: y dA = bdy b h +h/2 -h/2 Iy = y 2 dA A Iy = y 2 b dy -h/2 +h/2 Iy = [(b y 3) / 3] Iy = (b h 3)/ 12 Momento de Inércia Ik = ILN + A.d 2G dA d Linha neutra ILN Ik Reta K © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 8 • O cisalhamento V é o resultado de uma distribuição de tensão de cisalhamento que age na seção transversal da viga. • Devido às propriedades do cisalhamento, junto às tensões transversais ocorrem tensões longitudinais, como mostrado na figura. Cisalhamento em elementos retos t © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 9 • Quando o cisalhamento V (força) é aplicado, essa distribuição não uniforme na seção transversal fará com que ela se deforme. • Como essa deformação não é uniforme e nem linear, o que dificulta seu estudo, útiliza-se uma análise indireta, relacionando-se o momento fletor e o cisalhamento. • A relação entre o momento e o cisalhamento é: dxdMV Cisalhamento em elementos retos © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 10 • Essa relação é definida considerando o equilíbrio da força horizontal (∑ Fx = 0) de um elemento retirado da viga abaixo. A fórmula do cisalhamento • O diagrama de corpo livre, ao lado, mostra somente a distribuição da tensão normal que age sobre o elemento. Essa distribuição é provocada pelos momentos fletores M e M+dM. • Aqui excluem-se o efeito das forças verticais (w, V e V+dV), pois essas não interferem no equilíbrio das forças horizontais (∑ Fx = 0). •Qual a força não apresentada que deixará o elemento entre em equilíbrio? © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 11 • Considere a área A’, seccionada a uma distância y’ da linha neutra, do elemento dx considerado; • De acordo com a figura do sllide anterior a diferença de momentos entre os dois lados do seguimento dx é dM. • Logo, a equação (∑ Fx = 0) só poderá ser satisfeita se uma tensão de cisalhamento longitudinal agir sobre a face inferior do segmento, como mostrado na figura do slide a seguir. A fórmula do cisalhamento dx = comprimento do elemento retirado da viga NA = linha neutra y’ = distância entre o plano de corte da área selecionada e a linha neutra y’ = distância entre a centróide de A’ e a linha neutra t = largura da base da área da seção transversal do elemento © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 12 Considerando o elemento A’, conforme figura ao lado e aplicando-se as equações de equilíbrio, tem-se: τ = tensão de cisalhamento no elemento M = momento aplicado ao elemento I = momento de inércia da área da seção transversal inteira t = largura da área da seção transversal do elemento A fórmula do cisalhamento Considerando a equação da flexão, tem-se: I My © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 13 • Resolvendo-se a equação anterior encontra-se a fórmula do cisalhamento, a qual é usada para encontrar a tensão de cisalhamento na seção transversal. τ = tensão de cisalhamento no elemento V = força de cisalhamento interna resultante I = momento de inércia da área da seção transversal inteira t = largura da área da seção transversal do elemento Q = momento estático da área A A fórmula do cisalhamento onde '' ' AyydAQ A It VQ t dxdMV e © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 14 • Para uma viga com seção transversal retangular, a tensão de cisalhamento varia parabolicamente com a altura. A tensão de cisalhamento máxima ocorre ao longo do eixo neutro. Tensões de cisalhamento em vigas © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 15 A viga é feita de madeira e está sujeita a uma força de cisalhamento vertical interna resultante V = 3 kN. (a) Determine a tensão de cisalhamento na viga no ponto P e (b) calcule a tensão de cisalhamento máxima na viga. Exemplo 7.1 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 16 34 mm 1075,181005050 2 1 5,12' AyQ 4633 mm 1028,16125100 12 1 12 1 bhI Solução: (a) O momento de inércia da área da seção transversal calculado em torno do eixo neutro é Aplicando a fórmula do cisalhamento, temos (Resposta) MPa 346,0 1001028,16 1075,183 6 4 It VQ Pt © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 17 (b) A tensão de cisalhamento máxima ocorre no eixo neutro, visto que t é constante em toda a seção transversal, (Resposta) MPa 360,0 1001028,16 1053,193 6 4 máx It VQt 34 mm 1053,195,62100 2 5,62 '' AyQ Aplicando a fórmula do cisalhamento, © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 18 • Na prática, as estruturas são construídas por diferentes componentes que, em muitos casos, devem ser unidos rigidamente. Essa união pode ser feita através de elementos de fixação (prego, parafuso, solda, rebite e outros). • Para projetar os elementos de fixação, é necessário conhecer a força de cisalhamento à qual eles devem resistir ao longo do comprimento da estrutura. • Esse carregamento, quando medido como força por unidade de comprimento, é denominado fluxo de cisalhamento (q). I VQ q q = fluxo de cisalhamento V = força de cisalhamento interna resultante I = momento de inércia de toda a área da seção transversal Q = momento estático da área A Fluxo de cisalhamento em estruturas compostas por vários elementos © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 19 • Para se encontrar o fluxo de cisalhamento (q), é possível utilizar um desenvolvimento semelhante ao utilizado anteriormente, quando determinou-se a tensão de cisalhamento. • Como mostra a figura abaixo, três forças agem sobre o elemento, onde F+dF são desenvolvidas a partir dos momentos fletores M+dM. • A terceira força, a qual confere o equilíbrio, é a força dF que, agindo na junção, é a força que deve ser suportada pelo elemento de fixação. • Como dF existe em função de dM, tem-se: Fluxo de cisalhamento em estruturas compostas por vários elementos © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 20 • Esse carregamento, quando medido como força por unidade de comprimento, é denominado fluxo de cisalhamento q. Fluxo de cisalhamento em estruturas compostas por vários elementos © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 21 A viga é composta por quatro tábuas coladas. Se for submetida a um cisalhamento V = 850 kN, determine o fluxo de cisalhamento em B e C ao qual a cola deve resistir. Exemplo 7.4 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 22 Solução: 46 m 1052,87 I m 1968,0 ~ A Ay y O eixo neutro (centroide) será localizado em relação à parte inferior da viga, O momento de inércia calculado em torno do eixo de inércia, é,portanto, . 33 m 10271,001,0250,01968,0305,0'' BBB AyQ Visto que a cola em B e B’ mantém a tábua da parte superior presa à viga, © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 23 MN/m 0996,0 1052,87 1001026,0850 ' MN/m 63,2 1052,87 10271,0850 ' 6 3 6 3 I VQ q I VQ q C C B B (Resposta) MN/m 0498,0 e MN/m 31,1 CB qq Da mesma forma, a cola em C e C’ mantém a tábua interna presa à viga, portanto Temos para BB’ e CC’ 33 m 1001026,001,0125,01968,0205,0'' CCC AyQ Visto que são usadas duas linhas de junção para prender cada tábua, a cola por metro de comprimento de viga em cada linha de junção deve ser forte o bastante para resistir à metade de cada valor calculado de q’. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 24 A viga-caixão de paredes finas está sujeita a um cisalhamento de 10 kN. Determine a variação do fluxo de cisalhamento em toda a seção transversal. Exemplo 7.7 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 25 Para o ponto B, a área visto que q’B = 0. 0'A 433 mm 18464 12 1 86 12 1 I Solução: O momento de inércia é N/mm 5,91 kN/cm 951,0 184 2/5,1710 I VQ q CC Para o ponto C, O fuxo de cisalhamento em D é N/mm 163 kN/cm 63,1 184 2/3010 I VQ q DD Temos 3 3 cm 304122' cm 5,17155,3' AyQ AyQ D C Capítulo 6: Flexão © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 2 • Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares a seu eixo longitudinal são denominados vigas. • Vigas são classificadas de acordo com o modo como são apoiadas. Diagramas de força cortante e momento fletor © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 3 • A viga AB da figura sofre a ação de dois esforços iguais e de sentido contrário. • Se cortarmos a barra AB, as condições de equilíbrio no trecho AC devem ser mantidas. Para que isso aconteça, os esforços elementares exercidos sobre AC pela outra parte, devem ser representados por um conjugado equivalente a M. • O momento (M) desse conjugado é chamado Momento Fletor da seção. Diagramas de força cortante e momento fletor © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 4 • As figuras ao lado são exemplos de conjugados e momentos fletores. • Note que os esforços devem estar em equilíbrio, ou seja manter o elemento estático. • Na figura 4.4, o momento fletor (M) mantém a coluna em equilíbrio, sem ele esta giraria no sentido anti-horário. Diagramas de força cortante e momento fletor © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 5 • As funções de cisalhamento e momento podem ser representadas em gráficos denominados diagramas de força cortante e momento fletor. • Direções positivas indicam que a carga distribuída age para baixo na viga e a força cortante interna provoca uma rotação em sentido horário. • O momento será positivo quando provocar compressão na parte superior da viga e tração na parte inferior da viga. •Os sinais são convenção, caso o resultado seja negativo, isso indica que o sentido deve ser invertido. Deformação por flexão de um elemento reto SEMPRE utilizar a entrada de V no sentido horário e a de M tracionando as fibras inferiores, para manter a convenção. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 6 • A seção transversal de uma viga reta permanece plana quando a viga se deforma por flexão. • Isso provoca uma tensão de tração de um lado da viga e uma tensão de compressão do outro lado. Deformação por flexão de um elemento reto © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 7 Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga dada. Exemplo 6.1 Passo 1: Substituir os apoios por vetores de força. Passo 2: Elaborar o diagrama de corpo livre do trecho AB. Passo 3: Estender o diagrama de corpo livre até o trecho BC. Passo 4: Elaborar os diagramas de força cortante e momento fletor. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 8 Solução – diagramas de corpo livre: Um diagrama de corpo livre do segmento esquerdo é mostrado abaixo. A aplicação das equações de equilíbrio produz (Passo 2) (4) 222 ;0 (3) 2 0 2 ;0 xL P Mx PL xPMM P VVP P Fy (2) 2 ;0 (1) 2 ;0 x P MM P VFy Segmento esquerdo da viga se estende até a distância x na região BC. (Passo 3) As análises serão sempre em relação ao ponto de corte, onde estão os desconhecidos V e M. Utilizar sempre a convenção. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 9 O diagrama tensão representa as equações 1 e 3 O diagrama de momento representa as equações 2 e 4 Passo 4 Solução – diagramas de esforço cortante e momento fletor: Note que ao arbitrar V e M é considerada a “convecção” de sinais, assim sendo, SEMPRE utilizar a entrada de V no sentido horário e a de M tracionando as fibras inferiores. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 10 Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga mostrada na figura. Exemplo 6.2 W0 = valor máximo da força distribuída mostrada no desenho acima. L = comprimento total da viga © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 11 Solução: A carga distribuída é substituída por sua força resultante. A intensidade da cargar triangular na seção é determinada por cálculo proporcional, utilizando a lei dos triângulos: L w w L w x w 00 ou . x x = tamanho parcial da viga. w = força proporcional no ponto x. x w Passo 1 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 12 Solução: Passos 2 e 3 (somente uma análise é suficiente) (2) 0 3 1 2 1 23 ;0 (1) 2 0 2 1 2 ;0 00 2 0 22000 Mxx L xw x LwLw M xL L w VVx L xwLw Fy A resultante do carregamento distribuído é determinada pela área sob o diagrama: As análises serão sempre em relação ao ponto de corte, onde estão os desconhecidos V e M. Utilizar sempre a convenção. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 13 O diagrama de força cortante representa a equação 1 Momento fletor representa a equação 2 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 14 Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga mostrada ao lado. Exemplo 6.3 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 15 Solução: Duas regiões de x devem ser consideradas para se descreverem as funções de cisalhamento e momento da viga inteira. (2) kNm 8075,5075,580 ;0 (1) kN 75,5075,5 ;0 m, 50 11 1 xMMxM VVF x y (4) kNm 5,9275,155,2 0 2 5 551575,580 ;0 (3) kN 575,150551575,5 ;0 m, 10m 5 2 2 2 2 21 22 1 xxM M x xxM xVVxF x y © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 16 O diagrama de força cortante representa as equações 1 e 3 O momento fletor das equações 2 e 4 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 17 • A seção transversal de uma viga reta permanece plana quando a viga se deforma por flexão. • Isso provoca uma tensão de tração de um lado da viga e uma tensão de compressão do outro lado. Deformação por flexão de um elemento reto © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 18 • A deformação longitudinal varia linearmente de zero no eixo neutro. • A lei de Hooke se aplica quando o material é homogêneo. • O eixo natural passa pelo centroide da área da seção transversal. Deformação por flexão de um elemento reto © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 19 • O momento resultante na seção transversal é igual ao momento produzido pela distribuição linear da tensão normal em torno do eixo neutro. • Pela regra da mão direita, o sinal negativo é compressivo já que age na direção negativa de x. I My σ = tensão normal no membro M = momento interno I = momento de inércia y = maior distância perpendicular do eixo neutro A fórmula da flexão © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 20 Quando a figura é assimétrica em relação à linha neutra, o cálculo do momento de inércia deve ser feito utilizando-se o teorema de Steiner. Para calcular o momento de inércia de um retângulo, em relação ao eixo de simetria (linha neutra) “y” da figura, temos: y dA = bdy b h +h/2 -h/2 Iy = y 2 dA A Iy = y 2 b dy -h/2 +h/2 Iy = [(b y 3) / 3] Iy = (b h 3)/ 12 Momento de Inércia Ik = ILN + A.d 2G dA d Linha neutra ILN Ik Reta K © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 21 A viga simplesmente apoiada tem a área de seção transversal mostrada na figura abaixo. Determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga e represente a distribuição de tensão na seção transversal nessa localização. Exemplo 6.8 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 22 Solução: O momento máximo interno na viga é: kNm 5,22M 15 KN F = 5.X X X / 2 V M V + 5.X = 15 x=0 V= 15 KN x=6 V= -15 KN x=3 V= 0 ∑ M=0 → 15.X – 5.X.(X/2) – M = 0 M = 15.X – 5X2/2 Portanto: X = 0 → M = 0 X = 6 → M = 0 X = 3 → M = 22.5 KN © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 23 Por razões de simetria, o centroide C e, portanto, o eixo neutro, passa a meia altura da viga, e o momento de inercia é 46 323 2 m 103,301 3,002,0 12 1 16,0002,025,002,025,0 12 1 2 AdII Como o centróide C passa no eixo de simetria, o cálculo do momento de inércia também pode ser feito com segue: ILN = (b h 3)/ 12 = [(0,250 x 0,343) – (0,25 – 0,02) x 0,33] / 12 ILN = (0,009826 – 0,0062) / 12 = 0,0003013 = 301, 3 x 10 6 m4 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 24 Aplicando a fórmula da flexão, para c = 170 mm, (Resposta) MPa 7,12 103,301 17,05,22 ; 6máxmáx I Mc © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 25 A viga mostrada na figura tem área de seção transversal em forma de um canal. Determine a tensão de flexão máxima que ocorre na viga na seção a–a. Exemplo 6.9 ? © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 26 Solução: O momento interno resultante deve ser calculado em torno do eixo neutro da viga na seção a–a. Visto que o eixo passa pelo centroide, mm 09,59m 05909,0 25,002,0015,02,02 25,002,001,0015,02,01,02 A Ay y Onde 0,1 e 0,01 são as distâncias entre a linha neutra e a linha mais externa da peça. kNm 859,4005909,00,124,2 ;0 MMMNA Aplicando a equação do equilíbrio de momento sobre o eixo neutro, temos © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 27 O momento de inércia sobre a linha neutro é 46 23 23 m 1026,42 05909,01,02,0015,02,0015,0 12 1 2 01,005909,002,025,002,025,0 12 1 I A tensão de flexão máxima ocorre nos pontos mais afastados do eixo neutro. (Resposta) MPa 2,16 1026,42 05909,02,0859,4 6máx I Mc Obs. Aqui, a linha neutra não passa pelo eixo de simetria, logo, devo utilizar o teorema de Steiner. © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 28 • Vigas construídas de dois ou mais materiais diferentes são denominadas vigas compostas. Vigas compostas © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 29 • Considerando a viga composta ao lado, a qual é constituída de dois materiais diferentes, é possível, para facilitar seu cálculo, simulá-la como sendo constituída de apenas um material. • O fator de transformação é o conversor utilizado, sendo esse uma razão entre os módulos de elasticidade e tensões dos diferentes materiais que compõem a viga. • Essa transformação pode ser feita nas diversas dimensões (x, y ou z). Vigas compostas E2b2E1b1 O exemplo abaixo é para a dimensão “b”, onde “n” é a relação dos módulos de elasticidade dos dois componentes. E2σ2E1σ1 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 30 Uma viga composta é feita de madeira e reforçada com uma tira de aço localizada em sua parte inferior. Ela tem a área de seção transversal mostrada na figura abaixo. Se for submetida a um momento fletor M = 2 kNm, determine a tensão normal nos pontos B e C. Considere Emad = 12 GPa e Eaço = 200 GPa. Exemplo 6.11 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 31 Solução: Transformaremos a seção em outra feita inteiramente de aço. mm 9150 200 12 madaço nbb A localização do centroide (eixo neutro) é A seção transformada é mostrada na figura ao lado. onde n = Emadeira / Eaço m03638,0 15,0009,015,002,0 15,0009,0075,0150,002,001,0 A Ay y © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 32 Portanto, o momento de inércia em torno do eixo neutro é Aplicando a fórmula da flexão, a tensão normal em B’ e C é A tensão normal na madeira em B é . (Resposta) MPa 71,156,28 200 12 ' BB n 46 23 23 m10358 ,9 03638,0075,015,0009,015,0009,0 12 1 01,003638,002,015,002,015,0 12 1 NAI ou = 9,358 (106) mm4 (Resposta)MPa87,7 10358,9 2 (103x103) x 0,03638 (103) MPa6,28 10358,9 03638,017,02 6 6' C B © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 33 A viga de concreto armado tem a área de seção transversal como mostra a figura abaixo. Se for submetida a um momento fletor M = 60 kN∙m, determine a tensão normal em cada uma das hastes de reforço de aço e a tensão normal máxima no concreto. Considere Eaço = 200 GPa e Econc = 25 GPa. Exemplo 6.12 © 2009
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