Buscar

PIMENTADO DO REINO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIMENTA-DO-REINO (Piper nigrum) 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS – PA 
2016 
 
 
 
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA 
 
 
 
 
 
PIMENTA-DO-REINO (Piper nigrum) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS – PA 
2016 
Trabalho apresentado a docente Aurea 
referente a disciplina de Agricultura 
Geral realizada pela discente Debora 
Novotck, graduanda do curso de 
Agronomia – 4º período, abordando o 
uso da pimenta-do-reino (Piper nigrum) 
na adubação verde, seu plantio 
consorciado com outras culturas, o 
plantio direto da pimenta-do-reino, as 
rotações de cultura utilizando-a e sua 
aplicação na integração lavoura – 
pecuária. 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
PLANTIO DIRETO ............................................................................................. 5 
ADUBAÇÃO VERDE .......................................................................................... 7 
PLANTIO CONSORCIADO ................................................................................ 7 
ROTAÇÃO DE CULTURA .................................................................................. 8 
INTEGRAÇÃO LAVOURA – PECUARIA ........................................................... 9 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A pimenta-do-reino (Piper nigrum) é uma planta trepadeira pertencente à família 
Piperaceae, originária da Índia, e introduzida no Brasil no século XVII pelos 
japoneses. Os principais usos da pimenta-do-reino são como tempero de 
alimentos, principalmente nos industrializados, como salame, salsicha, 
mortadela, presunto, e nas indústrias farmacêutica e de cosméticos. A produção 
mundial de pimenta-do-reino nos últimos anos variou entre 300.000 a 400.000 
toneladas anuais, sendo o Vietnã o maior produtor mundial (responsável por 
cerca de 35%), seguido por Indonésia, Índia e Brasil (responsável por cerca de 
10%). 
Segundo o IBGE, em 2012 a produção brasileira de pimenta-do-reino foi de 43 
mil toneladas em 19,4 mil ha, destacando-se como produtores os Estados do 
Pará, Espírito Santo e Bahia, responsáveis por 75%, 15% e 9% da produção 
nacional, respectivamente. Nesses Estados destacam-se como os maiores 
produtores os municípios de Igarapé-açu (PA), Tomé-açu (PA), São Mateus 
(ES), Jaguaré (ES), Ituberá (BA) e Prado (BA). Dentre as mais importantes 
características da cultura no Brasil, tem-se que 85% da produção anual é 
exportada e que o cultivo é predominantemente realizado por pequenos 
produtores rurais. 
Por ser um produto comercializado no mercado internacional (commodity), em 
anos favoráveis de preço a cultura oferece uma rentabilidade elevada mesmo 
em pequenos cultivos, sendo uma excelente opção de diversificação para os 
produtores. Para confirmar tal fato, cita-se que em apenas 2.400 ha cultivados 
com a cultura no Estado do Espírito Santo, a pimenta-do-reino vem se 
consolidando como o terceiro produto de exportação do agronegócio estadual, 
sendo que no primeiro semestre de 2014 as exportações já alcançaram US$ 
38,4 milhões. Nos últimos anos, o consumo mundial de pimenta-do-reino vem 
crescendo a uma taxa média de 3%, sendo os principais impulsionadores a Índia, 
China e o Oriente Médio. 
Especialistas de mercado constataram que desde 2006 a demanda mundial de 
pimenta-do-reino começou a superar a oferta, ano após ano, o que vem 
 
 
resultando no declínio dos estoques globais, que atingiram o seu ponto mais 
baixo em 2011. 
Desse modo, os preços chegaram a patamares elevadíssimos, quando 
comparados aos da década passada, pois em 2014 um quilo de pimenta-do-
reino preta já atingiu até R$16,00, enquanto em 2005/2006 girava em torno de 
R$2,00 a R$3,00. Com os preços favoráveis nos últimos anos, não só no Brasil, 
mas também nos outros países produtores, os produtores investiram nos tratos 
culturais, na renovação dos pimentais e no plantio de novas áreas. Desse modo, 
novos incrementos no fornecimento de pimenta-do-reino iniciaram a partir da 
safra 2011/12, e a produção começou a preencher a lacuna entre a demanda e 
a oferta a partir da safra 2012/13. Logo, pode haver uma tendência da produção 
ultrapassar a demanda global, com uma ligeira margem nos próximos anos. 
 
PLANTIO DIRETO 
O plantio de pimenta-do-reino geralmente é sob plantio direto, sendo geralmente 
realizado no início da estação mais chuvosa do ano. Embora o plantio possa ser 
feito usando as sementes, estas poucas vezes são usadas, isso porque as 
mudas demoram mais para crescer e começar a produzir, e porque as plantas 
nascidas de sementes podem não ter as características e a produtividade da 
planta mãe. Assim, o plantio da pimenta-preta ou pimenta-do-reino é feito 
normalmente por estaquia. 
Os ramos que serão usados para propagar as plantas devem ter cerca de 1 cm 
de diâmetro, 25 a 50 cm de comprimento e pelo menos 3 nós. Estes podem ser 
plantados em vasos, sacos plásticos para mudas ou outros recipientes, com solo 
mantido bem úmido até que as mudas enraízem. Quando as mudas estiverem 
bem desenvolvidas, o que leva três ou quatro meses, são transplantadas para o 
local definitivo. O espaçamento recomendado é de 2 a 3 metros entre as plantas. 
A pimenta-do-reino ou pimenta-preta, sendo uma trepadeira, necessita de 
suportes para amparar seu crescimento, que geralmente são estacas de madeira 
 
 
ou pilares de concreto com cerca de 2,2 a 3 metros de altura, mas que podem 
também ser treliças ou até mesmo árvores. 
No início do cultivo é necessário amarrar a planta ao suporte para evitar que se 
desprenda e tombe ou quebre com o peso da folhagem. As plantas invasoras 
que competem por nutrientes e recursos, são retiradas de forma a não danificar 
as raízes superficiais da pimenteira. Normalmente a ponta do ramo principal é 
podada quando atingi o topo do suporte com finalidade de induzir uma maior 
ramificação da planta. 
A planta começa a produzir bem apenas do terceiro ao quinto ano de cultivo, 
podendo a partir daí gerar duas colheitas por ano em regiões de clima 
apropriado, por até vinte anos. Os frutos são colhidos de acordo com o tipo de 
pimenta que se quer obter. Para obter pimentas do tipo preta, os frutos são 
colhidos imaturos, ainda completamente verdes, e são deixados para secar ao 
sol por vários dias ou são secos com o auxílio de equipamento adequado, até 
que se tornam enrugados e enegrecidos. 
Para obter pimentas do tipo verde, os frutos também são colhidos imaturos e são 
usados ainda frescos ou são submetidos a processos que mantêm a cor natural 
dos frutos, como a liofilização ou a produção de conservas. Para obter pimentas 
do tipo branca, os frutos são colhidos quando estão avermelhados, já maduros 
ou quase maduros. Estes são colocados em sacos de algodão e deixados em 
tanques com água corrente por mais de uma semana, para permitir que a 
epiderme e a polpa dos frutos se decomponha, restando ao final do processo 
apenas as sementes. 
Outros processos mecânicos ou químicos também podem ser usados para 
separar as sementes da polpa. As sementes são então deixadas ao sol por um 
ou dois dias para secarem. Para obter pimentas do tipo vermelha, os frutos são 
colhidos quando maduros, e são geralmente preservados em conservas, embora 
também possam serliofilizados. 
 
 
 
ADUBAÇÃO VERDE 
A pimenta-do-reino não é utilizada como fonte de adubação verde porém, nas 
áreas de plantio da cultura são geralmente utilizadas leguminosas como fontes 
de cobertura do solo e adubação verde. 
Adubação verde ou plantio verde é o nome dado à prática de se adicionar plantas 
(geralmente leguminosas) na superfície do solo com intenção de enriquecê-lo 
nutricionalmente com nitrogênio e outros nutrientes decorrentes da 
decomposição das plantas. O aumento da presença de nutrientes no solo 
favorece o aumento da produção de biomassa vegetal. Adubos verdes são 
plantas utilizadas para melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do 
solo. Há espécies como leguminosas, que se associam a bactérias fixadoras de 
nitrogênio do ar, transferindo-o para as plantas. Estas espécies também 
estimulam a população de fungos micorrízicos, microrganismos que aumentam 
a absorção de água e nutrientes pelas raízes. 
Em pré-cultivo ou rotação de culturas quando são utilizadas antes ou depois de 
uma cultura para melhorar o solo para a cultura que será plantada em seguida. 
Em consórcio: quando são utilizadas antes ou depois de uma cultura para 
melhorar o solo para a cultura que será plantada em seguida. Pode ocorrer o 
plantio conjunto da cultura e do adubo verde e em seguida o corte e deposição 
do material sobre o solo para fornecer nutrientes ainda para esta cultura, ou 
então o plantio na parte final do ciclo da cultura, sendo que o adubo verde se 
desenvolve na parte final e após o ciclo de cultura, beneficiando a cultura 
seguinte. 
 
PLANTIO CONSORCIADO 
Atualmente, alguns produtores fazem o plantio junto com espécies arbóreas, 
frutíferas e outros cultivos, como o consorcio com cacau e seringueira. 
O sistema preconiza o plantio de seringueira, pimenta-do-reino e cacaueiro, com 
possibilidade do cultivo de milho e feijão caupi. Logo após o preparo da área 
deverão ser plantados seringueira, pimenta-do-reino, enquanto que o feijão 
caupi deverá ser semeado em sucessão ao milho. O cacaueiro será implantado 
 
 
no quarto ano nas linhas da pimenta-do-reino. Os arranjos espaciais das culturas 
de seringueira, pimenta-do-reino e cacau, componentes do sistema. 
As culturas selecionadas para compor os sistemas de consórcio propostos, 
apresentam características de mercado atual e potencial bastante distintas entre 
si. Para uma tomada de decisão a respeito da implantação de culturas perenes 
é de suma importância a avaliação do mercado consumidor atual, mas 
principalmente de suas potencialidades de ampliação ou de saturação. Não se 
pretende fazer uma análise de mercado da culturas envolvidas em consórcios, 
mas sim alguns aspectos básicos que podem ser úteis na decisão do que e 
quanto plantar. 
Em primeiro lugar, deve-se considerar que as culturas perenes do tipo arbóreo, 
e mesmo arbustivo, têm um ciclo de vida produtivo bastante longo, o que permite 
um risco menor a médio prazo, uma vez que sua exploração pode ser ajustada 
às condições do mercado. Em segundo lugar, o consórcio de duas culturas 
perenes permite ao produtor, além dos benefícios agronômicos da prática, se 
beneficiar da diversificação da produção e com isso reduzir os riscos da 
instabilidade do mercado. As culturas semiperenes como maracujá e pimenta-
do-reino devem ser analisadas com mais cuidado, uma vez que sua adequação 
a possíveis flutuações de mercado deve ser imediata e seu cultivo pode coincidir 
com ciclo de queda dos preços. 
 A pimenta-do-reino necessita anualmente de uma substituição de 
aproximadamente 2.000 hectares ou de três milhões de pés para manter o atual 
nível de produção, sem que a produção do Brasil comprometa de forma 
significativa a situação do mercado internacional que dita os preços internos. 
 
ROTAÇÃO DE CULTURA 
Para evitar o aumento do potencial de doenças recomenda-se fazer rotação de 
culturas, utilizando-se para isto culturas de gramíneas (milho, arroz, etc.) ou de 
preferência com plantas leguminosas (feijão guandu, crotalaria, mucuna, etc.) 
que além de enriquecerem o solo com matéria orgânica, reduzem população de 
fungos e nematoides patogênicos. 
 
 
As vantagens da rotação de culturas são inúmeras. Além de proporcionar a 
produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas, se adotada e 
conduzida de modo adequado e por um período suficientemente longo, essa 
prática melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo; auxilia 
no controle de plantas daninhas, doenças e pragas; repõe matéria orgânica e 
protege o solo da ação dos agentes climáticos e ajuda a viabilização do Sistema 
de Semeadura Direta e dos seus efeitos benéficos sobre a produção 
agropecuária e sobre o ambiente como um todo. Para a obtenção de máxima 
eficiência, na melhoria da capacidade produtiva do solo, o planejamento da 
rotação de culturas deve considerar, preferencialmente, plantas comerciais e, 
sempre que possível, associar espécies que produzam grandes quantidades de 
biomassa e de rápido desenvolvimento, cultivadas isoladamente ou em 
consórcio com culturas comerciais. 
Para a pimenta-do-reino são normalmente usados consórcios com outras 
culturas, devido a pimenta-do-reino ser uma planta semiperene. São poucos os 
relatos de rotação e culturas em planto com pimenta-do-reino, sendo utilizado a 
rotação para um pousio na área e renovação dos índices de nutrição do solo 
assim como para realizar práticas de aração e gradagem em área total. 
 
INTEGRAÇÃO LAVOURA – PECUARIA 
A integração lavoura-pecuária é a diversificação, rotação, consorciação ou 
sucessão das atividades agrícolas e pecuárias dentro da propriedade rural de 
forma planejada, constituindo um mesmo sistema, de tal maneira que há 
benefícios para ambas. Possibilita, como uma das principais vantagens, que o 
solo seja explorado economicamente durante todo o ano ou, pelo menos, na 
maior parte dele, favorecendo o aumento na oferta de grãos, de fibras, de lã, de 
carne, de leite e de agroenergia a custos mais baixos devido ao sinergismo que 
se cria entre a lavoura e a pastagem. 
Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (SILP), compostos por tecnologias 
sustentáveis e competitivas, foram e ainda estão sendo desenvolvidos ou 
ajustados às diferentes condições edafoclimáticas do país, o que tem 
possibilitado a sustentabilidade do empreendimento agrícola, com redução de 
 
 
custos, distribuição de renda e redução do êxodo rural em decorrência da maior 
oferta de empregos no campo. 
Dentre os principais benefícios para o produtor podemos destacar: 
1. diversificação de atividades/produção garantindo maior estabilidade de 
renda, uma vez que o produtor não fica dependente das condições 
favoráveis de mercado e ou sujeito à problemas climáticos de apenas um 
produto, além de possibilitar a obtenção de receitas em diferentes épocas 
do ano; 
2. associa o baixo risco da atividade pecuária com a possibilidade de alta 
rentabilidade da produção agrícola; 
3. viabiliza a recuperação do potencial produtivo de áreas já desmatas, 
principalmente pastagens degradadas, aumentando a produção e oferta 
de grãos, fibras, agroenergia, carne e leite, contribuindo para a redução 
da pressão por abertura de novas áreas, principalmente na região 
Amazônica; 
4. como alternativa para a recuperação de pastagens degradadas, a ILP 
apresenta viabilidade técnica e econômica, utilizando-se a produção da 
lavoura (grãos, fibras etc) para cobrir os custos de preparo da área e 
aquisição dos corretivos e fertilizantes, ficando o pecuarista com a 
pastagem recuperada; 
5. otimiza a utilização de máquinas, equipamentos, insumos e mão de obrano decorrer do ano, ou seja, as máquinas e funcionários que no período 
da safra estão ocupados na condução das lavouras, no período da 
entressafra serão utilizados nas atividades pecuárias; 
6. redução na incidência de pragas, doenças e plantas daninhas nas 
lavouras em função da rotação de culturas, baixando os custos de 
produção (redução da quantidade de defensivos agrícolas e custos de 
aplicação); 
7. maior eficiência de utilização de corretivos e fertilizantes aplicados por 
meio de consorciação e/ou sucessão de culturas/pastagem em uma 
mesma área, como exemplo o aproveitamento pelas pastagens do adubo 
residual utilizado na cultura anterior; 
 
 
8. na ILP, com a introdução de capins em determinados períodos nas áreas 
de lavoura, têm-se a produção de excelente palhada (quantidade e 
qualidade) para a realização do Sistema de Plantio Direto na palha. O 
plantio direto possibilita a redução de custos com operações mecanizadas 
e defensivos, eleva o teor de matéria orgânica no solo, melhora a estrutura 
física do mesmo elevando a velocidade de infiltração da águas das chuvas 
e mantém o solo com cobertura vegetal durante todo o ano, protegendo-
o da erosão e repercutindo em benefícios ambientais significativos. 
Durante as etapas de conversão da propriedade ou parte dela para SILP, o 
proprietário deverá ir se qualificando, pois o gerenciamento torna-se mais 
complexo. A maior dificuldade para adoção de SILP, por parte do pecuarista, é 
seu parque de máquinas geralmente limitado. Por sua vez, o agricultor 
demandará investimentos consideráveis em cercas e animais. Em razão disso, 
acordos de parcerias e arrendamentos de terra têm sido uma saída para aqueles 
que não dispõem de capital para fazer esses investimentos ou não estão 
dispostos a utilizar as linhas convencionais ou especiais de crédito para SILP 
que estão sendo implementadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CARDOSO, M. Instruções para a cultura da pimenta-do-reino. Campinas. 
IAC, 1966. 32 p. (IAC. Boletim, 166) 
VELOSO, C. A da C.; ALBUQUERQUE, F.C de. Pimenta-do-Reino: Formação 
de mudas. Belém. UEPAE, Belém, 2005. 14 p. 
Embrapa Sistema de Produção Online: Cultivo de Pimenta-do-reino. 
Disponível em 
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pimenta/Piemntado
reino/paginas/apresentacao.htm. Acesso em 09 de maio de 2016. 
MIYASAKA, S.; CAMARGO, O. A. de; CAVALERI, P. A. Adubação orgânica, 
adubação verde e rotação de culturas no Estado de São Paulo. Campinas: 
Fundação Cargill, 1983. 138p. 
 
CALEGARI, A. Leguminosas para adubação verde de verão no Paraná. 
Londrina: IAPAR, 1995. 118 p. (IAPAR. Circular, 80). 
 
PENTEADO, A.R. Problema de colonização e de uso da terra na região 
bragantina do Estado do Pará. Belém: UFPA, 1967. v. 1 (Coleção Amazônia. 
Série José Veríssimo). 
 
NOGUEIRA, O.L.; CONTO, A.J. de; CALZAVARA, B.G.; TEIXEIRA, L.B.; KA 
TO, O. R. Recomendações para o cultivo de culturas perenes em sistemas 
consorciados. Belém: EMBRAPA-CPATU, 1991. 61p. (EMBRAPA-CPATU. 
Documentos, 56). 
 
SISTEMA de cobertura de solo com feijão de porco. A Notícia, Altamira, PA, 
06 jul. 2000. Gerais. p.6.

Outros materiais

Outros materiais