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UNIVERSIDADE UNIDERP ANHANGUERA
AMANDA 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: AUDITORIA
TAQUARA, 22 DE SETEMBRO DE 2015.
SUMÁRIO
	
31.0 INTRODUÇÃO	�
42.0 AUDITORIA	�
42.1 Auditoria Interna	�
52.2 Auditoria Externa	�
63.0 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS	�
94.0 PLANEJAMENTO DE AUDITORIA	�
105.0 LEI SARBANES-OXLEY	�
146.0 CONCLUSÃO	�
157.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�
1.0 INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste em diagnosticar um conjunto de atividades técnicas e procedimentos, desempenhados de forma sistematizada numa entidade, abrangendo a estimativa e exame dos métodos e das operações estudadas, com vistas a apurar a exatidão dos apontamentos contábeis e a realidade das operações, e sobre estes emitir uma opinião.
O seu principal objetivo é verificar se as demonstrações contábeis ajuízam adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica das companhias. Para alcançar o objetivo acima, o auditor necessita esquematizar adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de controle interno relacionado com a parte contábil e proceder à revisão analítica das contas do ativo, passivo, despesas e receita, a fim de estabelecer natureza, datas e extensão dos métodos de auditoria, e acolher as evidências comprobatórias das informações contábeis refletidas nas demonstrações para, a partir da avaliação das mesmas emitir parecer.
2.0 AUDITORIA
Auditoria é a revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações e operações de uma instituição ou de um projeto, realizada por contadores, com a intenção de garantir a fidelidade dos apontamentos e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros documentos da contabilidade, relacionadas com o controle do patrimônio. 
Existem dois tipos de auditoria, são elas:
• Auditoria Interna;
• Auditoria Externa.
2.1 Auditoria Interna
É exercida por profissional empregado da própria companhia auditada, além das informações contábeis e financeiras, se preocupa também com os aspectos operacionais.
A auditoria interna pode ser dividida nos seguintes tipos:
• Contábil;
• Operacional;
• De compliance;
• De sistemas;
• Fiscal e tributária;
• De qualidade e ambiental.
• Contábil – busca adequação, coerência e equilíbrio entre a gestão de riscos operacionais e os controles internos.
• Operacional – tem por objetivo analisar, as atividades operacionais, visando avaliar, e se necessário corrigir, a relação custo-benefício.
• De compliance – focaliza a averiguação do cumprimento das normas aplicáveis à companhia e as suas normas internas.
• De sistemas – foco principal na segurança e conferência das informações geradas pelo sistema de informação.
• Fiscal e tributária – estimativa dos métodos fiscais e tributários.
• De qualidade e ambiental – Aponta a melhora da qualidade ambiental.
2.2 Auditoria Externa
É realizada por profissional independente da companhia auditada. Com intuito de aumentar o nível de confiança nas demonstrações contábeis pelos membros de seus usuários. Incide na análise das demonstrações financeiras feitas com a finalidade de divulgar um conceito sobre a qualidade com que elas proporcionam a condição patrimonial e financeira da empresa e o Resultado das operações no período da análise.
É exercida por Contadores Independentes ou paralelos (Empresas de Auditoria), sua atividade é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários.
	A responsabilidade de um auditor é a de expressar seu julgamento sobre as demonstrações financeiras com base em sua auditoria, administrada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas demandam a verificação de declarações éticas pelos auditores e que a auditoria seja projetada e realizada com o objetivo de obter garantia aceitável de que as demonstrações financeiras estão livres de deformidade relevante. 
	Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, involuntariamente se causada por fraude ou erro. Nessa estimativa de riscos, o auditor analisa os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Corporação para esquematizar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas ocorrências, mas não para fins de divulgar um conceito sobre a eficácia desses controles internos da Corporação. Uma auditoria abrange, ainda, a estimativa da acomodação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
A responsabilidade da administração da Corporação incide na elaboração e na adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim sendo, pelos controles internos que ela definiu como imprescindíveis para comportar a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de deformidade relevante, involuntariamente se ocasionada por fraude ou erro.
 Postura de um auditor deve basear-se, sobretudo, nos aspectos da credibilidade e independência associados ao cuidado e dedicação.
O auditor, por empregar um trabalho de averiguação e ter acesso a todo tipo de dados sobre a corporação vistoriada, toma ciência de circunstâncias que podem ser suscetíveis se levadas ao conhecimento de terceiros. Desta maneira, o auditor não deve, em hipótese alguma:
a) anunciar, fora dos canais convenientes, fatos que ele tenha identificado no curso de suas análises;
b) utilizar-se destes conhecimentos em seu próprio acrescimento ou de terceiros.
O auditor, para desenvolver sua função, tem que trabalhar sem receber qualquer influência de componentes da instituição auditada ou de outros indivíduos, para que possa preparar seu parecer sem qualquer tipo de constrangimento.
3.0 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Tabela 1 - Demonstrações Contábeis Auditadas 
	Demonstrações Auditadas
	Demonstração
	Qual objetivo desta Demonstração?
	Qual a Finalidade de se Auditar?
	Balanço Patrimonial
	Seu objetivo é proporcionar, de forma ordenada e padronizada, a condição econômica e financeira de uma empresa num determinado período. Estruturado por ativo passivo e patrimônio liquido. Para sua obtenção é necessário elaborar um controle do fluxo de caixa.
	Constatação da apresentação correta da demonstração, analisando as características de cada bem e da aplicação prudente das regras de classificação que abrangem exposições bem feitas, práticas de avaliação. Consistindo em que um erro de classificação ou descrição imprópria pode ser tão grave quanto um erro de valor. 
	Demonstração das
Mutações do Patrimônio
Líquido (DMPL)
	Possui a finalidade exibir as alterações que sucederam em apurado exercício no patrimônio líquido da empresa. Uma demonstração mais completa e compreensiva, pois destaca a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido a o longo do exercício social, também a formação e o uso das reservas não resultadas do lucro.
	Manifesta como os recursos foram aplicados e como a administração está procedendo no que diz respeito à estrutura de capital, pois o acionista precisa ter conhecimento de como os terceiros têm colaborado no financiamento das operações da empresa. Possibilita o investidor o conhecimento um bom conceito de como o retorno será alcançado. Para terceiros o patrimônio líquido recomenda o grau de credibilidade que poderão conseguir quando forem feitos investimentos na entidade.
	Demonstração do
Resultado do Exercício
(DRE)
	Sua finalidade é demonstrar a constituição do resultadolíquido em um período por meio da conferência das receitas, despesas e resultados apurados, resultando em informações relevantes como a atuação da empresa e a eficácia dos gestores em obter resultados positivos para tomada de decisão.
	Constitui prover evidências ao auditor sobre a autenticidade e a conformidade dos dados divulgados na mesma, não sugere fundamentalmente em que a empresa esteja agindo nos moldes mais aconselháveis sob sua perspectiva de alcance de lucros. É de essencial importância para a administração, acionistas, bancos, fornecedores, funcionários, investidores e fornecedores em potencial e para o próprio governo.
	Demonstração do Fluxo
de Caixa (DFC)
	Avalia as opções de investimento e controla ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa, com representações monetárias. Usando também como instrumento de verificação das situações presentes e futuras do fluxo de caixa na empresa, auxiliando o empresário sobre as entradas e saídas financeiras, tendendo à redução de gastos custosos e desnecessários. Ferramenta substancial para a sobrevivência da empresa no mercado.
	Manifestação da capacidade de a empresa gerar posteriores fluxos líquidos positivos de caixa, de a empresa respeitar seus compromissos, a liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa, a taxa de conversão de lucro em caixa, o desempenho operacional, distinção tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos, o grau de precisão das estimativas ocorridas de fluxos futuros de caixa e os efeitos sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimento e de financiamento. 
	Demonstração do Valor
Adicionado (DVA)
	O objetivo deste demonstrativo é mostrar durante um determinado período o montante da riqueza originada pela empresa e o modo como foi distribuída entre os outros setores que colaboraram direta ou indiretamente para sua concepção: como fornecedores, funcionários, acionistas, entre outros. É avaliada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros empregados no processo de produção da empresa. Evidencia a efetiva contribuição da empresa, de uma visão global de atuação, para a origem de riqueza da economia na qual está implantada.
	Fundamenta a análise de índices, análise de tendências, verificação de instabilidades na série de dados contábeis, análise de regressão, análises gráficas, confronto em termos absolutos de saldos de contas, mês a mês e ano a ano e outros processos estatísticos. Esta prática pode revelar a necessidade de exames futuros mais detalhados e dados que requerem explicações para impedir erros ou irregularidades em emissões ou diminuições nas contas, erros de lançamento, mudanças contábeis nos planos de contas, mudanças de produtos, mercados, preços, Mudanças de política, que afetam as demonstrações, outros disfarces introduzidos nas contas.
	Notas explicativas
	Tendem fornecer as informações necessárias para explicação da situação patrimonial, isto é, de definida conta, saldo ou transação, ou de valores coerentes aos resultados do exercício, ou para referência de fatos que podem alterar futuramente tal posição patrimonial. O Objetivo é complementar as demonstrações contábeis exibindo os critérios contábeis empregados pelas empresas, até mesmo a composição do saldo de definidas contas, os processos de depreciação e processos de avaliação das informações patrimoniais.
	Equivalem as ocorrências relevantes, caracterizando a natureza, e seu possível efeito em consequência da dúvida que a conclusão seja capaz de afetar expressivamente, a posição patrimonial e financeira da empresa e o resultado das suas operações. Proporcionando a análise das informações e a reparação às dúvidas encontradas, relacionadas às operações e consequentes variações no patrimônio da empresa. Interpretação dos elementos compostos nas demonstrações contábeis, além de informações adicionais que nem sempre estão abertamente manifestas aos usuários externos da contabilidade.
Fonte: Amanda Santos
4.0 PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
	Planejamento de Auditoria
	Significado e Função
	Controles internos
	O controle interno tem como significado o plano da organização e todos os métodos e medidas coordenados, aplicados a uma empresa, a fim de proteger seus bens, conferir a exatidão e a fidelidade de seus dados contábeis, promover a eficiência e estimular a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas.
	Sistema de informações
	A auditoria de sistemas de informação visa verificar a conformidade não dos aspectos contábeis da organização, mas sim do próprio ambiente informatizado, garantindo a integridade dos dados manipulados pelo computador. Assim, ela estabelece e mantém procedimentos documentados para planejamento e utilização dos recursos computacionais da empresa, verificando aspectos de segurança e qualidade. 
	Procedimentos de conhecimento das atividades do cliente
	O planejamento deve documentar todos os procedimentos de auditoria programados, bem como sua extensão e oportunidade de aplicação, objetivando comprovar que todos os pontos da entidade considerados relevantes foram cobertos pelo auditor independente.
	Relevância
	O auditor independente deve, no planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as demonstrações contábeis.
	Materialidade
	A materialidade na auditoria está diretamente ligada à relevância de um fato em relação ao objeto do exame, ou seja, o quanto aquele fato poderá distorcer a materialidade das demonstrações contábeis verificadas.
	Risco de auditoria
	O auditor independente deve, na fase de planejamento, efetuar a avaliação dos riscos de auditoria, para que os trabalhos sejam programados adequadamente, evitando a apresentação de informações errôneas nas demonstrações contábeis.
5.0 LEI SARBANES-OXLEY
 	A nova lei de reforma corporativa foi sancionada pelo governo americano para evitar manipulações nos balanços financeiros das companhias e escândalos, que abalou a credibilidade da bolsa. A lei, entretanto, extrapola os limites territoriais dos Estados Unidos.
A lei é uma reação do governo americano aos escândalos de fraudes contábeis em grandes empresas como Enron e WorldCom. Em 30 de julho, após aprovação pelo Congresso, o presidente da República, George W. Bush sancionou a nova lei, em abril a lei foi elaborada pelo congressista americano Michael Oxley.
Essa regra é a mais importante mudança na legislação do mercado americano desde a criação das bases da lei atual. A lei muito ampla, aumentando o grau de responsabilidade desde o presidente e a diretoria da empresa até as auditorias e advogados contratados, entre as principais regras estão: certificação dos balanços pelo presidente e diretor financeiro, sob pena de multa de até US$ 5 milhões e prisão de até 20 anos no caso de informações erradas; proibição de empréstimos a conselheiros e diretores; criação de um comitê de auditoria; proibição de determinados serviços por auditores; e criação de um código de ética para os administradores.
O primeiro conflito é que no Brasil já existe a figura do conselho fiscal que exerce a função de fiscalizar as contas da companhia e o trabalho da auditoria. "0 comitê de auditoria nas empresas brasileiras gera uma espécie de duplicidade com o conselho fiscal que é previsto por lei", os dois conselhos teriam funções similares, mas não poderiam ser unificados "porque as atribuições do conselho fiscal não podem, por lei, ser transferidas para outro órgão da companhia, a proibição de empréstimos das empresas aos diretores e conselheiros também pode afetar as empresas brasileiras.
A principal preocupação das companhias estrangeiras com negócios nas bolsas americanas - são mais de 200 papéis de companhias européias - é que a nova lei poderá entrar em conflito com as legislações de seu pais de origem. O enquadramento das empresas brasileiras a Lei Sarbanes-Oxley,a mais significativa legislação comercial dos últimos 50 anos dos Estados Unidos, deverá ocorrer sem nenhuma dificuldade, apesar de as certificações pedidas pela legislação americana implicarem em investimentos e despesas para as companhias.
A SEC aceitou e fez referência explicita que o conselho fiscal das companhias brasileiras pode substituir o comitê de auditoria, apesar de a SEC aceitar para as empresas brasileiras a substituição do comitê de auditoria pelos conselhos fiscais, Clark afirmou que não ha unanimidade em relação ao assunto: algumas empresas preferem cumprir totalmente as exigências da Sarbanes-Oxley, os executivos terão períodos cada vez mais curtos para apresentar os resultados financeiros, baixando de 90 dias para 75 dias e, no próximo ano, para 60 dias.
Fatos importantes que afetem as empresas também terão de ser divulgados rapidamente. A seção 409 exigirá comunicados das empresas quando houver, por exemplo, perda de algum contrato importante ou se a carga de um navio afundar.
A IBM, maior empresa de tecnologia de informação do mundo, anunciou um pacote de softwares para os clientes se adaptarem à nova legislação. "Os negócios vão se intensificar no segundo ano do enquadramento das empresas à SarbanesOxley, porque as empresas precisarão ter dados disponíveis em tempo real e armazenar dados por dez anos", diz Leonardo Scudero, executivo da área de riscos e segurança da IBM Brasil, entre as soluções da IBM constam: um software que ajuda a gerenciar o arquivamento de mensagens sujeitas às regulamentações governamentais, com monitoramento e arquivamento de e-mails; conjunto integrado de produtos e serviços que auxiliam as corporações a gerenciar os controles internos em diversos idiomas e auditoria automatizada para identificar vulnerabilidades na estrutura geral de segurança. 
Uma das maiores preocupações de executivos em todo mundo é com o artigo 404 da Sarbanes-Oxley, que exige o aval do diretor-presidente e do diretor financeiro nos controles e procedimentos internos das empresas para a realização dos relatórios financeiros, pela primeira vez na história, isso é exigido dos administradores. Também pela primeira vez, o auditor externo terá de dar seu parecer sobre a qualidade das informações dos controles internos das corporações, a preocupação é tão grande, dizem especialistas, que há empresas americanas contratando uma segunda consultoria para avaliar se o trabalho realizado pela primeira está de acordo com o que estabelece a SarbanesOxleyPode parece exagero contratar uma segunda consultoria, mas um procedimento incorreto pode representar pesados prejuízos com a queda dos pregos das ações nas bolsas. Informações incorretas também podem significar multas de até US$ 5 milhões e para os administradores penas de prisão de até 20 anos. 
Os sistemas internos foram redesenhados para que todos os documentos financeiros, fiscais e e-mails sejam guardados. As ferramentas usadas, fornecidas também aos clientes, impedem adulterações, inclusive por profissionais de informática na documentação das empresas como ocorreu nos escândalos da Enron ou Worldcom. 
No mundo da informática, Herman Pais, lembra que era muito comum que as empresas no final do ano fiscal desovassem seus equipamentos nos distribuidores para os estoques não constarem de seus balanços. Se eles não vendessem os produtos, poderiam devolvê-los, agora, com a Sarbanes-Oxley isso acabou porque só podem aparecer nos balanços os resultados efetivamente realizados, executivos podem ser punidos civil e criminalmente por declaração de receitas que não ocorreram. Um executivo brasileiro, por exemplo, pode não ser preso no Brasil por não cumprir a Sarbanes-Oxley, uma vez que não existe extradição do Brasil para Id, mas ele não poderá entrar nos Estados Unidos e sua carreira profissional pode acabar.
No Bradesco, maior instituição financeira privada do país, foi tomada as seguintes iniciativas: criação os códigos de ética corporativa e setorial; criação do comitê de auditoria; certificação pelo diretor-presidente e diretor-financeiro dos relatórios anuais entregues à Securities Exchange Comission (SEC), órgão regulador americano, e Bolsa de Nova York (NYSE); criação do comitê de controles internos e compliance e está em desenvolvimento o sistema de mitigação de riscos operacionais e gestão de riscos de crédito. 
Os principais administradores precisam atestar os dados dos relatórios financeiros e há necessidades de os auditores externos aprovarem os procedimentos adotados, o prazo para o processo de adaptação no pais terminou no final de 2005.
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6.0 CONCLUSÃO
Neste trabalho deveríamos responder às questões apresentadas ao longo deste desfaio, elaborando uma resenha e apontando os principais conceitos sobre a Auditoria e o conhecimento necessário a um Auditor. Com o objetivo de consolidar o conhecimento da disciplina nos tornando mais capacitados sobre o estudo proposto, reconhecendo os atributos necessários a um Auditor.
Através do livro texto da disciplina foram respondidas as questões apresentadas, como a explicação do que é a Auditoria, quais os tipos de auditorias existentes, quais as responsabilidades do auditor externo e do auditado e qual a postura que um auditor deve ter.
Elaboramos um quadro, contendo as explicações de qual é o objetivo de cada demonstração contábil bem como a sua finalidade. O quadro foi desenvolvido em formato de tópicos: uma delas informando as demonstrações auditadas; a segunda coluna, qual o objetivo da demonstração; e a terceira contendo uma breve explicação sobre a finalidade de se auditar. 
Ainda foi elaborado um quadro, em formato de tópicos, com duas colunas: uma delas informando os pontos principais do capítulo do Livro-Texto no que se refere ao planejamento de auditoria, e a outra contendo a explicação do que significa este tópico e sua importância no planejamento. Ao final compreendemos a importância das atividades ligadas à auditoria e o valor dessa função dentro das organizações.
�
7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARIS, Fabiana. Principais Impactos da Sarbanes Oxley Act. ConTexto, Porto Alegre, v.4, n.6, 1º semestre 2004
OLIVEIRA, Raquel V. A Lei de Sarbanes-Oxley como nova motivação para mapeamento de processos nas organizações. XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006.
LINS, Luiz dos S. Auditoria: Uma abordagem Prática com ênfase na Auditoria Externa. São Paulo: Atlas, 2011. PLT 538.
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