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Patologia das Edificações 2016

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Disciplina: Patologia das Edificações Professor: Engº Rennan Medeiros, Esp.
INTRODUÇÃO AS PATOLOGIAS 
DAS EDIFICAÇÕES
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES
5º SEMESTRE
SUMÁRIO
 Introdução
 Conceitos e definições
 Origem de manifestações patológicas
 Para que estudar patologia na construção civil
 Metodologia para estudos de problemas patológicos
 Exemplos práticos
QUESTÕES PRELIMINARES
1. Sabem como projetar e executar corretamente uma edificação?
2. Estão cientes dos vícios do mercado? (Experiência dos mestres 
de obras, empreiteiro não técnico, ...)
3. O que significa falta de experiência do ponto de vista de 
formação?
4. Domínio do conhecimento: quem tem?
- O que o mercado pede hoje?
Assistente técnico: indicado pelas partes interessadas
PERITO
JUDICIAL
Laudo
Pericial
Elaboram
pareceres 
técnicos 
baseados em
vistorias
Pode recorrer a 
profissionais 
para
esclarecimentos 
técnicos em 
temas 
específicos
PERITO
NBR 13752
Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos
Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,
com atribuições para proceder a perícia.
Fonte: Djalma Aguiar (Seminário de Patologia/2007 – Pós-graduação – UFSC)
Laudo - Peça na qual o perito,
profissional habilitado, relata o que
observou e dá as suas conclusões ou
avalia, fundamentadamente, o valor de
coisasoudireitos
Parecer técnico - Opinião, conselho ou
esclarecimento técnico emitido por um
profissional legalmente habilitado sobre
assuntodesua especialidade
ABNT - NBR 13752
Fonte: Francisco Maia Neto – Perícias Judiciais de Engenharia, Edit. Del 
Rey, 2000 Resolução n. 345, de 25/07/1990, CONFEA
Vistoria – constatação de um fato,
mediante exame circunstanciado e
descrição minuciosa dos elementos que o
constituem, sem a indagação das causas
que o motivaram
Arbitramento – atividade que envolve a
tomada de decisão ou posição entre
alternativas tecnicamente controversas
ouquedecorremdeaspectos subjetivos
Fonte: Francisco Maia Neto – Perícias Judiciais de Engenharia, Edit. Del Rey, 2000 
Resolução n. 345, de 25/07/1990, CONFEA
Avaliação – Atividade que envolve a
determinação técnica do valor qualitativo
ou monetário de um bem, de um direito
ou de um empreendimento
Perícia – Atividade que envolve a
apuração das causas/origens que
motivaram determinado evento ou da
asserçãodedireitos
NAMEDICINA
PATOLOGIA
Parte da Medicina que se ocupa das doenças, suas
origens, sintomas e naturezas, em seres humanos.
TERAPIA
Parte da Medicina que se ocupa da cura e tratamento das
doenças em seres humanos.
INTRODUÇÃO
NA MEDICINA
PROFILAXIA
Parte da Medicina que se ocupa das medidas necessárias à
prevenção das doenças.
SINTOMA
Manifestação patológica.
INTRODUÇÃO
NA CONSTRUÇÃO CIVIL
PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES
Estuda as origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestações e
consequências das situações em que as edificações ou suas partes
deixam de apresentar um desempenho mínimo pré-estabelecido.
Em resumo: “Estudo das doenças nas edificações”
TERAPIA DAS EDIFICAÇÕES
Trata da correção dos problemas patológicos apresentados nas
edificações.
INTRODUÇÃO
Manifestações Patológicas ou Patologias?
Normal = Comum ?
Origem = Causa ?
(Exemplo: umidade em parede)
INTRODUÇÃO
Manifestações patológicas
(sintomas):
-Fissuras e trincas na
superfície de uma viga de
concreto armado;
- Partes da armadura
exposta;
- Deflexões excessivas.
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 1
CAUSA (IMEDIATA): CORROSÃO ELETROQUÍMICA (COM
EXPANSÃO VOLUMÉTRICA) DOS COMPONENTES ME-
TÁLICOS DA ARMADURA DA VIGA.
Causa (secundária): alcalinidade do concreto insuficiente para
evitar corrosão do aço, devido ao cobrimento insuficiente, concreto
muito poroso (ou permeável?) e a intensa exposição da viga aos
agentes agressivos ambientais.
Mecanismo de ocorrência
Origem?
Origem: falha de projeto (ou de execução??)
 Especificações do tipo de cimento, das propriedades do
concreto e da espessura de cobrimento inadequados para
as condições de exposição do local.
 Desempenho mínimo satisfatório???
 Sintomas
 Causas (primária,
secundária)
 Origem
 Mecanismo de ocorrência
 Desempenho
mínimo 
satisfatório?
 -Consequências
 (prognóstico)
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 2
 Sintomas
 Causa (primária,
secundária)
 Origem
 Mecanismo de ocorrência
 Desempenho mínimo
satisfatório?
 Consequências
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 3
 Sintomas
 Causa (primária,
secundária)
 Origem
 Mecanismo de ocorrência
 Desempenho
mínimo satisfatório?
 Consequências
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 4
 Causa (primária, 
secundária)
 Origem
 Mecanismo de ocorrência
 Desempenho mínimo 
satisfatório?
 Consequências
 ESTUDO DE CASO 1
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 5
 Causa (primária, secundária)
 Origem
 Mecanismo de ocorrência
 Desempenho mínimo
 satisfatório?
 Consequências
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 6
 Sintomas
 Causa (primária, secundária)
 Origem
 Mecanismo de ocorrência
 Desempenho mínimo satisfatório?
 Consequências
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 7
DURABILIDADE
 Capacidade de um material de resistir a mudanças em suas
propriedades, ou seja, resistir à degradação
 Capacidade de um material de manter o seu desempenho
acima dos níveis especificados, de maneira a atender as
necessidades dos usuários em cada situação específica
 Capacidade de um produto manter suas propriedades ao
longo do tempo, sob condições normais de uso
 Conservação de desempenho por tempo adequado
 Capacidade do edifício ou de seus sistemas de desempenhar
suas funções ao longo do tempo e sob condições de uso e
manutenção especificadas, até um estado limite de utilização
(NBR 15575-1:2013).
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
VIDA ÚTIL (Geral) 
 Tempo em que é mantida a capacidade de serviço,
dentro das exigências mínimas de desempenho
 Período de tempo durante o qual as propriedades do
produto permanecem acima dos limites mínimos
admissíveis, quando submetidos aos serviços normais de
manutenção
 Período de tempo durante o qual o edifício (ou seus
sistemas) mantém o desempenho esperado, quando
submetido apenas às atividades de manutenção
predefinidas em projeto (NBR 15575-1:2013).
NBR15575-1:2013 (Válida a partir de julho 2013)
 Vida útil requerida: definida para atender às exigências
dos usuários (a ser estabelecida em projeto ou em
especificações de desempenho)
 Vida útil de projeto: período de tempo em que um
sistema é projetado para atender aos requisitos de
desempenho estabelecido nesta norma, desde que
cumprido o programa de manutenção previsto no manual
de operação, uso e manutenção. Vida útil requerida para
o edifício ou para seus sistemas.
* Não confundir com prazo de garantia!
INTRODUÇÃO
A VUP do edifício habitacional, estabelecida em comum
acordo entre os empreendedores e os projetistas, e também
os usuários, quando for o caso, ainda na fase de concepção
do projeto, propicia seu atendimento. Porém, para que possa
ser atingida é necessário que sejam atendidos
simultaneamente todos os seguintes aspectos:
a) emprego de componentes e materiais de qualidade
compatível com a VUP;
b) execução com técnicas e métodos que possibilitem a
obtenção da VUP;
c) atendimento em sua totalidade dos programas de
manutenção corretiva e preventiva;
d) atendimento aos cuidados preestabelecidos para se fazer
um uso correto do edifício;
e) utilização do edifício em concordância ao que foi previsto
em projeto.
Tabela C.6 - Exemplos de VUP* aplicandoos conceitos do Anexo C da NBR 15575-1
INTRODUÇÃO
 Para se atingir a VUP, os usuários devem desenvolver
os programas de manutenção segundo ABNT NBR
5674.
 Os usuários devem seguir as instruções do Manual de
Uso, Operação e Manutenção, as instruções dos
fabricantes de equipamentos e recomendações técnicas
das inspeções prediais.
INTRODUÇÃO
Nesta Norma, recomenda-se a VUP mínima para as diversas
partes do edifício, adotando o período de 50 anos para a VUP
mínima da estrutura do edifício, de modo a compatibilizar, para
a construção de Habitações de Interesse Social (HIS), as
limitações quanto ao custo inicial com os requisitos do usuário
em relação à durabilidade e aos custos de manutenção e de
reposição, visando garantir, por um prazo razoável, a
utilização em condições aceitáveis do edifício habitacional.
INTRODUÇÃO
Este prazo, inferior ao aceito internacionalmente como
mínimo, foi adotado nas ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR
15575-6 em função das condições socioeconômicas
existentes atualmente e pode ser modificado quando da sua
revisão.
Para a VUP superior do edifício, recomenda-se o prazo de
75 anos, de modo a balizar o setor da construção de
edificações em relação ao que é tecnicamente possível de ser
obtido, empregando os materiais e componentes e as
técnicas e processos construtivos hoje disponíveis.
INTRODUÇÃO
MANUTENÇÃO
 Conjunto de atividades destinadas a manter um edifício ou
suas partes em condições de uso
 Conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou
recuperar a capacidade funcional da edificação e de seus
sistemas constituintes, a fim de atender as necessidades e
segurança dos seus usuários (NBR 15575-1:2013)
DESEMPENHO
 Propriedade que caracteriza quantitativamente o comportamento
de um material ou de um produto (componente, elemento,
construção final)
 Comportamento em uso de um edifício e de seus sistemas
INTRODUÇÃO
 É inviável sob o ponto de vista econômico e inaceitável
sob o ponto de vista ambiental considerar as edificações
como produtos descartáveis, passíveis da simples
substituição por novas construções quando os requisitos
de desempenho atingem níveis inferiores àqueles
exigidos pelas normas ABNT NBR 15575 Partes 1 a 6.
NBR 5674 - Manutenção de edificações – Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção
INTRODUÇÃO
 Isto exige que se tenha em conta a manutenção das
edificações, tão logo colocadas em uso.
 Significando custo relevante na fase de uso da
edificação, a manutenção não pode ser feita de
modo improvisado, esporádico ou casual.
 Ela deve ser entendida como um serviço técnico
perfeitamente programável e como um investimento
na preservação do valor patrimonial.
(NBR 5674 - MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES – REQUISITOS
PARA O SISTEMADE GESTÃO DE MANUTENÇÃO)
Outros termos ou definições (NBR 15575-1: 2013)
 Elemento: parte de um sistema com funções específicas;
geralmente é composto por um conjunto de componentes
(Ex: parede de vedação de alvenaria, painel de vedação
pré- fabricado, estrutura de cobertura)
 Componente: unidade integrante de determinado elemento
do edifício, com forma definida e destinada a cumprir
funções específicas (Ex: bloco de alvenaria, telha, folha de
porta)
 Material:?? (Ex.: argamassa)
INTRODUÇÃO
Trabalhos de recuperação
PRESERVAÇÃO
Manter a estrutura nas suas condições atuais e evitar progresso na 
sua deterioração
REABILITAÇÃO
Reparar ou modificar uma estrutura para um fim específico de
utilização
REPARO
Substituir ou corrigir materiais, componentes ou elementos
estruturais deteriorados, danificados ou falhos
INTRODUÇÃO
Trabalhos de recuperação (Cont.)
RESTAURAÇÃO
Restabelecer os materiais, forma e aparência de uma
estrutura que nela existiam numa determinada época
REFORÇO
Aumentar a capacidade de carga de uma estrutura ou
parte dela
INTRODUÇÃO
FISSURA OU TRINCA?
INTRODUÇÃO
Fenda: pequena abertura ao comprido.
Sinônimos: abertura, brecha, buraco, fissura, fresta,
frincha, greta, orifício, racha (rachadura), rombo e sulco.
Trinca ???
Fonte: dicionário português online.
INTRODUÇÃO
NBR 15575-2:2013 (Desempenho) Requisitos para os
sistemas estruturais (seção 3)
 Fissura: seccionamento na superfície ou em toda a
seção transversal de um elemento estrutural, de
abertura capilar, provocado por tensões normais ou
tangenciais (ativas ou passivas)
 Trinca: expressão coloquial qualitativa aplicável a
fissuras com abertura igual ou maior que 0,6 mm
INTRODUÇÃO
Quadro de classificação de aberturas
Ref.: Apostila do curso “Anomalias e Segurança nas Edificações” – Ibape/SP,
1981. Eng. Maurício Aron Braun
INTRODUÇÃO
Tipo de Fratura
•Fissura capilar
•Fissura
•Trinca
• Rachadura
•Fenda
•Brecha
Abertura (mm)
•< 0,2
•0,2 a 0,5
•0,5 a 1,5
•1,5 a 5,0
•5,0 a 10,0
•> 10,0
IBAPE – SP
Norma de inspeção predial (2007)
Dicionário Técnico
Fissura: < 0,5 mm
Trinca: 0,5 a 1,0 mm
Rachadura: >1,5 mm
FISSURÔMETRO
APLICAÇÃO DO FISSURÔMETRO
CARACTERÍSTICAS DAS FISSURAS
 Direção
 Extensão
 Abertura
 Profundidade
 Características das bordas
Tração Compressão
Cisalhamento
CARACTERÍSTICAS DAS BORDAS DE FISSURAS
Fonte: http://dcsbcsp.blogspot.com.br/2011/07/trincas-em-edificacoes-o-que-fazer-como.html
TRINCAS EM EDIFICAÇÕES - O QUE 
FAZER, COMO MONITORAR
Fonte: http://dcsbcsp.blogspot.com.br/2011/07/trincas-em-edificacoes-o-que-fazer-como.html
TRINCAS EM EDIFICAÇÕES - O QUE FAZER, 
COMO MONITORAR
ETAPAS DO PROCESSO CONSTRUTIVO E USO NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Usuário
Planejamento
Projeto
Materiais e 
componentes
Execução
Uso
INFLUÊNCIA DA MANUTENÇÃO E 
RECUPERAÇÃO NO
DESEMPENHO DA CONSTRUÇÃO
Manutenção Recuperação
Tempo
(Fonte: Sabbatini, F.H.; Franco, L.S. e outros. USP, Material didático, 2006).
(Fonte: Sabbatini, F.H.; Franco, L.S. e outros. USP, Material didático, 2006).
25
5
1
Tempo
Uma falha corrigida na etapa de projeto, tem como custo
referencial 1, se corrigida na etapa de execução passa a ter custo
referencial 5, o qual sobe para 25 na manutenção preventiva e 125
na manutenção corretiva (Fonte: Helene, P. 1992).
Custo relativo da intervenção
P
ro
je
to
M
a
n
u
t.
 c
o
rr
et
iv
a125
CUSTOS DA INTERVENÇÃO 
(LEI DE SITTER)
E
x
ec
u
çã
o
M
a
n
u
t.
 p
re
v
en
ti
v
a
Quem é o vilão?
Planejamento/Implantação da obra?
Etapa de Projeto?
Especificação dos
Materiais/Componentes? Etapa de
Execução?
Manutenção?
Usuário?
ORIGEM DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
Europa
60
50
40
30
20
10
0
G.Bretanha Alemanha Bélgica Dinamarca Romênia Iugoslávia França Espanha MÉDIA
Projeto Execução Materiais Uso Causas Naturais
(Fonte: CHARMOSA e ORTIZ, 1984 – Apud Meira G., 2000)
ORIGEM DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
Brasil: 18% projetos, 52% execução, materiais 6%, uso 14%, manutenção 7%, outras9%
(CARMONA FILHO, A. e MAREGA ,A. – região sudoeste)
Brasil
(Fonte: Adaptado de ARANHA, 1994; NINCE, 1996 e ANDRADE, 1999 - Apud Meira G.,2000)
0,0%
Projeto
Execução
Materiais
Uso/Manutenção
10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%
Obs: Os % se referem à origem isolada ou associada (>100%)
Nordeste 
Norte
Centro-oeste
ORIGEM DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
INCIDÊNCIA DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
INCIDÊNCIA DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
INCIDÊNCIA DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
Detalhes construtivos (13%)
Corrosão de 
armaduras (40%)
Sobrecargas (31%)
Fundações (11%)Retração por secagem e 
movimentação térmica (5%)
CAUSAS DE FISSURAS GRAVES EM 
CONCRETO ARMADO
PARA QUE ESTUDAR PATOLOGIA
NA CONSTRUÇÃO CIVIL ?
(Outros exemplos...)
 Acidentes divulgados pela mídia (impacto na sociedade)
 Imagem tradicional de que a qualidade da indústria da construção é
inferior a indústria tradicional
 Patrimônio já construído com vida útil menor do que a esperada
originalmente
O que houve?-
-
-
-
-
-
-
-
 Concreto não precisava de manutenção (?)
 Boom da construção: dinheiro fácil (Milagre Brasileiro, anos 70) PAC, copa 
do mundo, olimpíadas (Hoje) Pressão política em obras públicas
 Início da obra antes da conclusão de todos os projetos
 Alteração do meio ambiente ao redor da construção
 Novas técnicas construtivas e materiais
 Estruturas mais esbeltas, sem alvenaria (mais leves), etc.
 Softwares para projeto: redução do tempo, mas sem qualidade e sem 
remuneração adequada
PARA QUE ESTUDAR PATOLOGIA
NA CONSTRUÇÃO CIVIL ?
 Construções existentes: diagnóstico dos problemas para
realimentar o sistema preventivo das futuras obras; atualizar
normas técnicas;
 Preparar os profissionais de Engenharia e Arquitetura para
trabalhos de perícia e de recuperação de construções.
PARA QUE ESTUDAR PATOLOGIA
NA CONSTRUÇÃO CIVIL ?
PREVENÇÃO DE PROBLEMAS
PATOLÓGICOS
a) A prevenção de qualquer problema patológico contempla
necessariamente:
 as regras de bem planejar, bem projetar e bem construir
 a exigência de um controle sistemático e eficiente da
qualidade dos
 materiais e componentes
 uma harmonia entre os diversos projetos executivos
 estocagem e manuseio correto dos materiais e componentes
 utilização e manutenção correta das edificações
Códigos de boas práticas/Referenciais tecnológicos
NBR 15575 – Norma de desempenho
b)O conhecimento das causas e origens das manifestações
patológicas permite estabelecer as medidas mais eficientes para
a prevenção das mesmas. Ou seja, a realimentação do sistema
com informações de fatos ocorridos evita a repetição dos
mesmos erros.
c)A maioria das medidas preventivas são onerosas, que
geralmente acabam inviabilizando a execução de uma
edificação, tendo em vista o poder aquisitivo dos consumidores
(Habitação social?).
d)O consumidor em geral não considera o custo global de uma
obra: custo inicial + operação/uso + manutenção.
PREVENÇÃO DE PROBLEMAS 
PATOLÓGICOS (CONT.)
AGENTES DE DEGRADAÇÃO 
QUE AFETAM A DURABILIDADE
AGENTES PROVENIENTES DAATMOSFERA
 Água no estado líquido
 Umidade
 Temperatura
 Radiação solar (UV)
 Gases de oxigênio (O,O2,O3)
 Névoa salina
 Gases ácidos
 Bactérias, insetos, fungos
 Vento com partículas em
suspensão
AGENTES DE DEGRADAÇÃO QUE 
AFETAM A DURABILIDADE (Cont.)
AGENTES PROVENIENTES DO SOLO
 Sais
 Fungos, bactérias, insetos
AGENTES RELATIVOS AO USO
 Esforços de manobra
 Agentes químicos normais em uso doméstico
AGENTES DECORRENTES DO PROJETO
 Compatibilidade química
 Compatibilidade física
 Ações permanentes e variáveis
PROBLEMA PATOLÓGICO
Anamnese
- Entrevistas
- Informações 
formalizadas
É possível
diagnosticar?
Exames complementares
- In loco
- Em laboratório
É possível
diagnosticar?
DIAGNÓSTICO
- Origens
- Causas
- Mecanismos
de ocorrências
Vistoria do local
- Utilização dos 
Sentidos humanos
- Utilização 
de 
instrumentos
É possível 
diagnosticar?
- Bibliográfica
- Tecnológica
- Científica
Pesquisa
FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO PARADIAGNÓSTICO
DE PROBLEMAS PATOLÓGICOS
Fonte: adaptado de Lichtenstein, Norberto B. Boletim Técnico da USP, no. 06 – São Paulo,1986)
Sim Sim Sim
Não Não Não
 Vistoria do local: processo em que o profissional se
aproxima fisicamente do edifício e procura, através de
exame minucioso, obter o maior número possível de
informações;
 Sentidos humanos: audição, visão, olfato, tato, paladar;
 Instrumentos: fio de prumo, nível, binóculo, fissurômetro,
trena (convencional, digital), indicador de pH, lupa
graduada, máquina fotográfica, termômetro, higrômetro ...
 Anamnese: atividade de levantamento da história evolutiva
do problema desde suas manifestações iniciais até o
estágio de evolução no momento do exame. Inclui
informações sobre a evolução do problema e aquelas
referentes à descrição da vida do edifício.
 Fontes de informações:
a) Pessoas envolvidas com a construção (usuários,
projetistas, construtor, fabricantes de materiais) e
vizinhos. b)Documentos formalizados (projetos, memorial
descritivo, diário de obras, contratos, laudos de
sondagem, etc).
PROJETO: como projetado x como construído!!!
a) Ensaios em laboratório: caracterização de amostras
coletadas ou de avaliação de desempenho a partir de
materiais e componentes similares aos usados na obra.
Propriedades: físicas (densidade, α, fck, E,...), químicas (micro-
estrutura do material, elementos químicos) ou biológicas
(microorganismos).
Outros: teor de cloretos e sulfatos.
b) Ensaios in loco:
- Não destrutivos: aderência, corrosão, resistência mecânica,
desempenho.
- Destrutivos: teste de arrancamento, prova de carga.
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Esclerometria
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Esclerometria
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Ultrassom
Esclerometria
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Eco-Impacto
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Eco-Impacto
TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
RADAR DE SUB-SUPERFÍCIE
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
RADAR DE SUB-SUPERFÍCIE
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
PESQUISA: NOS CASOS EM QUE HOUVER LIMITAÇÕES
NO CONHECIMENTO DO TÉCNICO, FAZ-SE NECESSÁRIA
UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.
Nos casos de fronteira do conhecimento coletivo, a alternativa
é a pesquisa tecnológica ou científica.
DIAGNÓSTICO: processo de entendimento do problema patológico.
(Geração de hipóteses ou modelos)
 Constitui a contínua redução da incerteza inicial pelo progressivo
levantamento dos dados.
 A redução da incerteza é acompanhada por uma redução paralela do
número de possíveis modelos (ou hipóteses) para a explicação do
problema.
 Deve-se chegar a uma correlação satisfatória entre o problema
 observado e um modelo deste problema (Diagnóstico).
Para definir a conduta a ser seguida, deve-se estabelecer hipóteses
de evolução futura (PROGNÓSTICO) e estudar alternativas de
intervenção (SOLUÇÕES DO PROBLEMA.)
ESTUDO DE CASO 1
Edifício residencial de 4 pavimentos (16 aptos.) 
localizado em Florianópolis – SC
Apresenta fissuras com diversas orientações, grande 
parte inclinadas.
1. VISTORIA DO LOCAL: INSPEÇÃO VISUAL 
(REGISTRO FOTOGRÁFICO)
MAPEAMENTO DAS FISSURAS
Vistoria
 Obtenção dos primeiros depoimentos de uma
moradora (Apto. mais crítico – térreo)
 Como havia indícios de recalques diferenciais,
realizou-se
a identificação de pontos para um monitoramento
DIAGNÓSTICO: parcial (hipótese de recalques
diferenciais
principalmente em uma prumada de apartamentos).
2. ANAMNESE
 Visita a outros apartamentos e conversa com proprietários
 Depoimentos de estalos, percepção de movimentação
devido ao aparente aumento da abertura e/ou extensão 
de fissuras e ocorrência de novas fissuras
 Consulta a projetos: apenas se teve acesso a plantas 
baixas do arquitetônico (Idade do prédio ~30 anos)
 Identificação da possível localização dos pilares pelo
projeto arquitetônico (planta baixa regular) e processo de
auscultação
ANAMNESE
 Não houve necessidadede ensaios especiais 
(ultrassom, infravermelho)
 Não foi possível identificar o tipo de fundação
 Diagnóstico: precário.
3. EXAMES COMPLEMENTARES 
(IN LOCO)
Monitoramento de recalques com equipamento de alta precisão
-10
-12
-
8
-
6
-
4
-
2
0
RN
principal
RN1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
R
e
ca
lq
u
e
To
ta
l(
m
m
)
Pontos/Pilares
Recalques Totais porPilares
2
Leitura 1(31/10/2008)
Leitura 2(19/11/2008)
Leitura 3(05/12/2008)
Leitura 4(13/01/2009)
Leitura 5(01/04/2009)
Realização inicialmente de 3 escavações periféricas para descobrir e
identificar o tipo de fundação e o estado da mesma, tipo e condição do
solo.
EXAMES COMPLEMENTARES
(IN LOCO)
Observar altura e largura dos colarinhos.
Fundação identificada como direta (sapatas com seção constante)
em bom estado geral.
EXAMES COMPLEMENTARES
(IN LOCO)
Diagnóstico: SIM (colapso dos colarinhos)
Causas: segregação do concreto durante o lançamento
(dimensões reduzidas da seção + armadura, altura de
lançamento, degradação do concreto/solo agressivo), flambagem
de barras da armadura, corrosão do aço).
Origens: projeto e/ou execução dos colarinhos
Mecanismo de ocorrência
Prognóstico: se não houver intervenção imediata , riscos de
desabamento parcial.
CONDUTA ADOTADA
Projeto e execução de reforço dos colarinhos: encamisamento em
concreto armado.
CONDUTA: INTERVENÇÃO 
EMERGENCIAL
CONDUTA
 Execução de escavações em todas as fundações
(acesso externo) para verificar a situação existente.
 Execução de reforço em todas as fundações na prumada
de apartamentos em estudo, pois em geral
apresentavam os mesmos problemas.
-12
-10
-8
-6
-4
-2
RN
principal
RN1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
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Pontos/Pilares
Recalques Totais porPilares
2
0
Leitura 1(31/10/2008)
Leitura 2(19/11/2008)
Leitura 3 (05/12/2008)
Leitura 4 (13/01/2009)
Leitura 5 (01/04/2009)
Leitura 6 (13/05/2009)
Leitura 7 (26/06/2009)
Conduta: avaliação do desempenho
 Monitoramento dos recalques até cerca de 8 meses
após a execução dos reforços, mostrando a
estabilização.
Descolamento de pastilhas da fachada de um
Shopping Center
ESTUDO DE CASO 2
VISTA DA FACHADA – DESCOLAMENTO DAS 
PASTILHAS EM PLACAS
 Pastilhas cerâmicas que compõem a fachada se descolam em
grandes placas ameaçando a segurança de pessoas e
automóveis
 Áreas onde aconteceram os descolamentos situam-se nas
fachadas onde ocorre a ação mais intensa da insolação direta
ou nas regiões contíguas às juntas de movimentação
 Além das áreas onde ocorreu o descolamento, outras
apresentavam som cavo à percussão
 Processo de assentamento das pastilhas com papel perfurado
na face interna da pastilha
 Utilização de argamassa adesiva com tonalidade especial
VISTORIA
 Foi estudado mapa já elaborado onde eram indicadas as áreas
afetadas e as áreas de descolamento potencial por
apresentarem som cavo a percussão
 O edifício foi construído aproximadamente dez meses antes da
vistoria, sendo que há um mês começaram a ocorrer os
descolamentos
 Contato com os fabricantes da pastilha e da argamassa adesiva
indicou que a argamassa adesiva utilizada foi feita sob
encomenda devido à tonalidade especial
 O manual do fabricante de pastilhas indica a recomendação do
uso de
 argamassa adesiva quando a base é em emboço desempenado.
ANAMNESE
in loco
 Ensaios de arrancamento das pastilhas em diversos locais
mostraram que, mesmo nos locais que apresentavam som
cavo, a força de arrancamento necessária é relativamente
grande, devido ao fenômeno do encunhamento das juntas.
Em laboratório
 A caracterização de amostras da argamassa adesiva similares
às usadas na obra mostrou resultados satisfatórios de
resistência de aderência
 A caracterização das pastilhas cerâmicas usadas demonstrou
serem elas de boa qualidade. Ocorre que estas apresentaram
uma película de cola de amido sobre a superfície dos furos.
EXAMES COMPLEMENTARES
PASTILHA SUBMETIDA AO ENSAIO DE ARRANCAMENTO REALIZADO “IN 
LOCO”, OBSERVA-SE O PROCESSO DE ASSENTAMENTO DA PASTILHA 
COM PAPEL PERFURADO COLADO À FACE DE ADERÊNCIA
Foram feitos ensaios de simulação de desempenho a partir de materiais,
componentes, e técnica de assentamento similaresaos usados na obra
Foram realizados os seguintes ensaios de aderência, utilizando-se a mesma base:
 Pastilha com papel perfurado no verso; argamassa adesiva similar à usada na
obra
 Pastilha sem papel perfurado no verso e sem a película de cola de amido;
argamassa adesiva similar à usada na obra
 Pastilha com papel perfurado no verso; argamassa adesiva
reconhecidamente eficaz
 Pastilha sem papel perfurado no verso e sem a película de cola de
 amido; argamassa adesiva reconhecidamente eficaz
 O resultado destes ensaios mostrou não haver diferença na aderência quanto à
argamassa adesiva empregada
 O mesmo não pode ser dito quanto à existência do papel perfurado entre a
pastilha e a argamassa, ocorrendo no caso da existência do papel perfurado e da
película da cola de amido uma sensível diminuição da aderência.
 O descolamento das pastilhas ocorreu nos locais em que concomitantemente
existia uma aderência deficiente e esforços solicitantes de maior intensidade
 Os esforços solicitantes maiores ocorrem nas fachadas submetidas à
insolação direta e nas áreas contíguas às juntas de dilatação da estrutura.
 Aderência deficiente pode ser debitada à própria tecnologia de produção e
assentamento das pastilhas
DIAGNÓSTICO
Dois fatores podem ser ressaltados como básicos:
1) Diminuição da área máxima de contato para 50% da área possível se não
houvesse o papel perfurado
2) Existência de uma película de cola de amido sobre a pastilha na região dos
furos, película esta que dificulta a aderência.
CONDUTA RECOMENDADA
 Recuperação da fachada pelo re-assentamento das pastilhas tanto nas
áreas em que houve o descolamento das pastilhas, como nas áreas
onde, através do resultado de ensaios de percussão, se concluiu pela
existência de um grande potencial de descolamento.
 Descartou-se a necessidade do re-assentamento das pastilhas de
todas as fachadas, apesar da possível aderência inadequada, pela
existência do efeito do encunhamento das pastilhas, que dificulta o seu
descolamento.
 No processo de re-assentamento das pastilhas foi proibida a utilização
de papel perfurado na face de aderência, com resultados excelentes.
Identificação da Edificação
Denominação
Localização 
Área da edificação 
Área do terreno
Proprietário 
Usuário 
Proteção Legal
Autorizações legais
Análise do Entorno 
Verificação do lençol freático
Problemas visíveis nas edificações vizinhas 
Interferências naturais ou construídas
Caracterização do terreno 
Ensaios geotécnicos
Entrevistas
Proprietário 
Usuários 
Vizinhos 
Profissionais
Órgãos de preservação
Outros
Levantamento e Mapeamento de Danos
Documentação gráfica e visual 
Exame visual in loco 
Exame técnico in loco
Exame técnico laboratorial
Procedimentos técnicos de campo e laboratoriais
Normas para os ensaios
METODOLOGIA DE ATUAÇÃO PARA ESTUDO DE 
PROBLEMAS PATOLÓGICOS
(Fonte: : Roberto Tonera – Seminário de Patologia 1998/30 trimestre)
VISTORIA DO LOCAL
Análise construtiva da edificação
Tipologia arquitetônica
Materiais empregados 
Técnicas construtivas utilizadas
Análise da adequação do uso do imóvel
Histórico da edificação
Ano do projeto e da construção
Autor do projeto
Autor da execução 
Intervenções anteriores 
Documentaçãoexistente
Pesquisa bibliográfica
Literatura sobre os casos estudados
Normas técnicas
Estudos de caso 
Catálogos/manuais de fornecedores
Outros
Pesquisa documental
(Fonte: : Roberto Tonera – Seminário de Patologia 1998/30 trimestre)
METODOLOGIA DE ATUAÇÃO PARA ESTUDO DE 
PROBLEMAS PATOLÓGICOS
VISTORIA DO LOCAL
Umidade relativa do ar 
Temperaturas médias 
Índices pluviométricos 
Ventos predominantes 
Orientação solar
Análise das informações levantadas 
Consultorias
Elaboração de relatórios 
Organização de banco de dados 
Realimentação do sistema
Causas prováveis 
Origens prováveis
Mecanismos de ocorrência 
Prognóstico dos danos
-Para a edificação
-Para os usuários
Medidas emergenciais
Escoramentos, interdição, desocupação
Alternativas de intervenção
Soluções técnicas, áreas de teste, custo estimado, 
avaliação custo benefício, restrições de uso,
cadastro de produtos e fornecedores
Diagnóstico dos 
problemas
Dados climáticos
Terapia 
recomendada
(Fonte: : Roberto Tonera – Seminário de Patologia 1998/30 trimestre)
METODOLOGIA DE ATUAÇÃO PARA ESTUDO DE 
PROBLEMAS PATOLÓGICOS
Registro e análise dos dados
Disciplina: Materiais de Construção Professor: Engº Rennan Medeiros, Esp. 125
REQUISITOS DE QUALIDADE DA ESTRUTURA
NBR 6118:2007
“As estruturas de concreto devem atender aos requisitos 
mínimos de qualidade durante sua construção e serviço 
(ao longo de sua vida útil).”
 Capacidade resistente
 Desempenho em serviço
 Durabilidade
REQUISITOS DE QUALIDADE DO PROJETO
NBR 6118:2007
 Qualidade da solução adotada
 Condições impostas ao projeto
 Documentação da solução adotada
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DO
PROJETO
“ Deve ser requerida dependendo do porte da obra e 
contratada a um profissional habilitado, devendo ser 
registrada em documento específico que deve acompanhar 
a documentação do projeto.”
“Consiste em verificar se o projeto estrutural, conforme 
definido nos documentos que o descrevem, atende às 
exigências de qualidade que lhe foram prefixadas.”
ACEITAÇÃO DO CONCRETO E DO AÇO
(NBR 12655, 7480, 7481, 7482, 7483)
Ações corretivas no caso de não-conformidades em
obras executadas (NBR 6118):
 Revisão do projeto para determinar se a estrutura, no todo ou
em parte, pode ser considerada aceita, considerando os
valores nos ensaios.
 No caso negativo, devem ser extraídos e ensaiados
testemunhos conforme disposto na NBR 7680, cujos
resultados devem avaliados de acordo com a NBR 12655,
procedendo-se a seguir a nova verificação da estrutura
visando sua aceitação.
 Há casos em que pode também ser recomendada a prova de
carga da estrutura , desde que não haja risco de ruptura
frágil.
DIRETRIZES PARA DURABILIDADE DAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO (NBR 6118:2007)
Exigências de durabilidade
“As estruturas de concreto devem ser projetadas e 
construídas de modo que sob as condições ambientais 
previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme 
preconizado em projeto conservem sua segurança, 
estabilidade e aptidão em serviço durante o período 
correspondente à sua vida útil”
DIRETRIZES
“ A durabilidade das estruturas de concreto requer 
cooperação e esforços coordenados de todos os 
envolvidos nos processos de projeto, construção e 
utilização”.
AGRESSIVIDADE DO MEIO AMBIENTE
“A agressividade do meio ambiente está relacionada 
às ações físicas e químicas que atuam sobre as 
estruturas de concreto, independentemente das 
ações mecânicas, das variações volumétricas de 
origem térmica, da retração hidráulica e outras 
previstas no dimensionamento”
CRITÉRIOS DE PROJETO VISANDO A 
DURABILIDADE
 Drenagem
 Formas arquitetônicas e estruturais
 Qualidade do concreto de cobrimento
 Detalhamento das armaduras

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