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1 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC UEZO – CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE Ensaios Não Destrutivos LÍQUIDOS PENETRANTES Grupo: Anderson Gonçalves Hilario Carlos Eduardo Garcia Márcio Alves do Amaral Rafael de Jesus Sá Turma: 1200733A Turno: Noite 2 Ensaios Não Destrutivos – END Os Ensaios Não Destrutivos - END são ensaios realizados em materiais, acabados ou semi acabados, para verificar a existência ou não de descontinuidades ou defeitos, através de princípios físicos definidos, sem alterar suas características físicas, químicas, mecânicas ou dimensionais e sem interferir em seu uso posterior. 3 Tipos de Ensaios Não-Destrutivos 4 Termografia A inspeção termográfica (Termografia) é uma técnica não destrutiva que utiliza os raios infravermelhos, para medir temperaturas ou observar padrões diferenciais de distribuição de temperatura, com o objetivo de propiciar informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou processo. Em qualquer dos sistemas de manutenção considerados, a termografia se apresenta como uma técnica de inspeção extremamente útil, uma vez que permite: realizar medições sem contato físico com a instalação (segurança); verificar equipamentos em pleno funcionamento (sem interferência na produção); e inspecionar grandes superfícies em pouco tempo (alto rendimento). 5 Análise de Vibrações O ensaio para vibrações mecânicas, em muitas fábricas, é um método indispensável na detecção prematura de anomalias de operação em virtude de problemas, tais como falta de balanceamento das partes rotativas, desalinhamento de juntas e rolamentos, excentricidade, interferência, erosão localizada, abrasão, ressonância, folgas, etc.. 6 Partículas Magnéticas O ensaio por partículas magnéticas é usado para detectar descontinuidades superficiais e sub superficiais em materiais ferromagnéticos. São detectados defeitos tais como: trincas, junta fria, inclusões, gota fria, dupla laminação, falta de penetração, dobramentos, segregações, etc. 7 Ultra-Som Detecta descontinuidades internas em materiais, baseando-se no fenômeno de reflexão de ondas acústicas quando encontram obstáculos à sua propagação, dentro do material. 8 Estanqueidade A necessidade de uma perfeita estanqueidade em tanques ou tubulações contendo substâncias tóxicas que façam parte de instalações de alto risco (área química, nuclear, aeroespacial, etc.), proporcionou utilização de novos métodos capazes de detectar possíveis vazamentos de gás ou líquidos, a fim de obter uma efetiva garantia de segurança e proteção ambiental. 9 Ensaio Visual A inspeção por meio do Ensaio Visual é uma das mais antigas atividades nos setores industriais, e é o primeiro ensaio não destrutivo aplicado em qualquer tipo de peça ou componente, e está freqüentemente associado a outros ensaios de materiais. 10 Radiografia, Radioscopia e Gamagrafia O método está baseado na mudança de atenuação da radiação eletromagnética (Raios-X ou Gama), causada pela presença de descontinuidades internas, quando a radiação passar pelo material e deixar sua imagem gravada em um filme, sensor radiográfico ou em um intensificador de imagem. 11 Emissão Acústica O princípio do método é baseado na detecção de ondas acústicas emitidas por um material em função de uma força ou deformação aplicada nele. Caso este material tenha uma trinca, descontinuidade ou defeito, a sua propagação irá provocar ondas acústicas detectadas pelo sistema. 12 Correntes Parasitas O campo magnético gerado por uma sonda ou bobina alimentada por corrente alternada produz correntes induzidas (correntes parasitas) na peça sendo ensaiada. O fluxo destas correntes depende das características do metal. 13 Líquido Penetrante O ensaio por Líquidos Penetrantes é considerado um dos melhores métodos de teste para a detecção de descontinuidades superficiais de materiais isentos de porosidade tais como: metais ferrosos e não ferrosos, alumínio, ligas metálicas, cerâmicas, vidros, certos tipos de plásticos ou materiais organo-sintéticos. Líquidos penetrantes também são utilizados para a detecção de vazamentos em tubos, tanques, soldas e componentes. 14 Princípio Básico O método consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade do material ensaiado um líquido. a) Preparação da superfície - Limpeza inicial Antes de se iniciar o ensaio, a superfície deve ser limpa e seca. 15 Princípio Básico b) Aplicação do Penetrante: Consiste na aplicação de um líquido chamado penetrante, geralmente de cor vermelha, de tal maneira que forme um filme sobre a superfície e que por ação do fenômeno chamado capilaridade penetre na descontinuidade 16 Princípio Básico c) Remoção do excesso de penetrante - Consiste na remoção do excesso do penetrante da superfície, através de produtos adequados , condizentes com o tipo de líquido penetrante aplicado , devendo a superfície ficar isenta de qualquer resíduo na superfície. 17 Princípio Básico d) Revelação - Consiste na aplição de um filme uniforme de revelador sobre a superfície. O revelador é usualmente um pó fino (talco) branco. Pode ser aplicado seco ou em suspensão, em algum líquido. 18 Princípio Básico e) Avaliação e Inspeção - Após a aplicação do revelador, as indicações começam a serem observadas, através da mancha causada pela absorção do penetrante contido nas aberturas, e que serão objetos de avaliação. 19 Princípio Básico f) Limpeza pós ensaio - A última etapa, geralmente obrigatória, é a limpeza de todos os resíduos de produtos, que podem prejudicar uma etapa posterior de trabalho da peça (soldagem, usinagem, etc....). 20 Vantagens e Limitações Vantagens 9Simplicidade 9Fácil interpretação dos resultados 9Aprendizado simples 9Fácil avaliação dos resultados 9Sem limitação para o tamanho das peças 21 Vantagens e Limitações Limitações 9Só detecta descontinuidades abertas para a superfície 9A superfície do material não pode ser porosa ou absorvente 9A aplicação do penetrante deve ser feita numa determinada faixa de temperatura 9Limpeza completa para determinadas peças ensaiadas 22 Propriedades Físicas do Penetrante 9 Ter habilidade para rapidamente penetrar em aberturas finas; 9Ter habilidade de permanecer em aberturas relativamente grandes; 9Não evaporar ou secar rapidamente; 9Ser facilmente limpo da superfície onde for aplicado; 9Ter habilidade em espalhar-se nas superfícies, formando camadas finas; 9Ter um forte brilho (cor ou fluorescente); 9A cor ou a fluorescência deve permanecer quando exposto ao calor, luz ou luz negra; 9Não reagir com sua embalagem nem com o material a ser testado; 9Não ser facilmente inflamável; 9Ser estável quando estocado ou em uso; 9Não ser demasiadamente tóxico; 9Ter baixo custo. 23 Sensibilidade do Penetrante Sensibilidade do penetrante é sua capacidade de detectar descontinuidades. Podemos dizer que um penetrante é mais sensível que outro quando, para aquelas descontinuidades em particular, o primeiro detecta melhor os defeitos que o segundo. Os fatores que afetam a sensibilidade são: 9Capacidade de penetrar na descontinuidade 9Capacidade de ser removido da superfície, mas não do defeito 9Capacidade de ser absorvido pelo revelador 9Capacidade de ser visualizado quando absorvido pelo revelador 24 Identificação e Correção de Deficiências do Ensaio: Problemas de deficiência de técnicas de ensaio estão indicadas abaixo: 9Preparação inicial inadequada da peça 9Limpeza inicial inadequada 9Cobertura incompletada peça com penetrante 9Remoção de excesso inadequada, causando mascaramento dos resultados 9Escorrimento do revelador 9Camada não uniforme do revelador 9Revelador não agitado devidamente 9Cobertura incompleta de revelador 25 Resumo da Seqüência do Ensaio 9Preparação inicial da Superfície conforme o procedimento; 9Tempo para Secagem dos produtos de Limpeza; 9Aplicação do penetrante conforme instruções do procedimento; 9Tempo de penetração, conforme requerido no procedimento; 9Remoção do Excesso de penetrante; 9Tempo para Secagem dos produtos de Limpeza; 9Aplicação do Revelador; 9Tempo de Avaliação das indicações; 9Laudo final e registro; 9Limpeza final, se requerido 26 Tipos e Aparências das Indicações por Processo de Fabricação a) Fundidos – Principais defeitos: 9Trincas de solidificação (rechupes) 9Porosidade 9Inclusão de areia na superfície 9 Bolhas de gás 27 Tipos e Aparências das Indicações por Processo de Fabricação b) Forjados – seus defeitos típicos são: 9Dobras ("lap") 9Rupturas ("tear") 9Fenda ("burst") 9Delaminação 28 Tipos e Aparências das Indicações por Processo de Fabricação c) Laminados - Os laminados apresentam: delaminações, defeitos superficiais, como dobras de laminação, fenda, etc. d) Roscados - Apresentam trincas e) Materiais não metálicos 9Ex. Cerâmicos: trincas, porosidade 29 Tipos e Aparências das Indicações por Processo de Fabricação f) Soldas - podem apresentar os seguintes defeitos: 9Trincas superficiais 9Porosidade superficial 9Falta de penetração 9Mordeduras 30 1ª Demonstração do Ensaio 31 2ª Demonstração do Ensaio 32 OBRIGADO!
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