Buscar

RESUMO DE ANATOMIA LOCOMOTOR AV2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

RESUMO DE ANATOMIA LOCOMOTORA – AV2 – ESTÁCIO – HELOÍSA NOGUEIRA
Ossos do membro Superior:Clavícula, Escápula, Úmero, rádio (lateral), ulna (medial), Carpo, Metacarpo e Falanges (ou Dáctilos).
 O esqueleto apendicular superior (membros superiores) é unido ao esqueleto axial pelo CÍNGULO PEITORAL (ou CINTURA ESCAPULAR), formada pela união da clavícula com a escápula. O cíngulo peitoral prende todos os ossos do membro superior ao tronco, fazendo uma cintura de amarração.
 Clavícula → Suas porções são: Corpo, Extremidade acromial (arredondada, será articulada com o acrômio da escápula) e Extremidade esternal (mais planificada, será articulada com a incisura clavicular do osso esterno). Seus acidentes ósseos são: Sulco do músculo subclávio e Tubérculo conóide.
 Escápula → Osso importante por servir de suporte para muitos músculos, como o Bíceps Braquial, o Tríceps Braquial, etc. Suas porções são: corpo, Corpo; Ângulo superior; Ângulo inferior; Margem lateral (axilar); Margem medial (vertebral); Margem superior. Seus acidentes ósseos são: Espinha escapular; Acrômio; Processo coracóide; Incisura escapular (gera certa flexibilidade no caso de pancadas no ombro, dispensando vetores de força e evitando fraturas no processo coracóide); Fossa supra-espinhal; Fossa infra-espinhal; Fossa glenoidal (ou Fossa glenóide ou cavidade glenoidal; onde se articula a cabeça do úmero); Tubérculo infra-glenoidal; Tubérculo supra-glenoidal; Fossa subescapular (atrás da escápula, parte dessa fossa é ocupada pelo Músculo Serrátil anterior).
 Úmero → Único osso do braço, é um osso longo. Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são: Cabeça do úmero (articula-se com a fossa glenoidal da escápula); colo anatômico (forma um ângulo obtuso com a cabeça); Tubérculo Menor (medialmente logo abaixo do colo); Tubérculo Maior (lateralmente à cabeça e ao tubérculo menor); Sulco intertubercular; Tuberosidade deltóide (elevação triangular áspera para inserção do músculo deltóide e origem do M. Braquial); Fossa coronóidea (acima da tróclea, recebe processo coronóide da ulna na flexão do antebraço); Fossa olecraniana (recebe o olécrano na extensão do antebraço); Fossa radial; Epicôndilo lateral (Localizado lateralmente ao capítulo); Epicôndilo medial (Localiza-se medialmente à tróclea); Tróclea (parece um carretel de linha, articula-se com a incisura troclear da ulna); e Capítulo (eminência lisa e arredondata. Articula-se com a cabeça do rádio).
 Rádio → Ossos localizado lateralmente no antebraço. É o mais curto dos dois ossos do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e a ulna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são: Cabeça (chata e articula-se com o capítulo do úmero); Colo do Rádio (porção lisa e estrangulada localizada abaixo da cabeça); Tuberosidade Radial (eminência localizada medialmente, na qual o tendão do bíceps se insere); Incisura Ulnar (Face articular para a ulna); Incisura Cárpica ou face articular Carpal (côncava, lisa e articula-se com o osso escafóide e semilunar do carpo); Processo Estilóide.
 Ulna → É o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio e distalmente apenas com o rádio. É um osso longo que apresenta duas epífises e uma diáfise. Seus acidentes são: Olécrano (eminência grande que forma a ponta do cotovelo); Incisura Troclear (grande depressão formada pelo olécrano e o processo coronóide e serve para articulação com a tróclea do úmero); Processo Coronóide (projeta-se da parte anterior e proximal do corpo da ulna); Incisura Radial (Articula-se com a cabeça do rádio); Tuberosidade Ulnar; Cabeça da Ulna (eminência articular arredondada localizada lateralmente); Processo Estilóide (Localizado mais medialmente e é mais saliente, não articular).
 Carpo → São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal. Fileira Proximal: Escáfoide, Semilunar, Piramidal (de baixo) e Pisiforme (de cima). Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato (forma de cabeça) e Hamato (forma de gancho). Frase chave: Eu Sei Porque Professor Também Tenta Comer Hamburguer.
 Metacarpo → Cinco ossos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal (cabeça).
 Falanges → Proximal, Média e Distal.
Articulações do membro superior: 
A. ESTERNOCLAVICULAR → Faz parte da grande Articulação do Cíngulo Peitoral. A. Sinovial Irregular ou Plana. Movimentos de deslizamento e uma pequena rotação. Ocorre entre o osso esterno e a clavícula. Componentes articulares: Menisco (ou Disco articular, sempre formado de fibrocartilagem), Lig. Costoclavicular, Lig. Esternoclavicular anterior e posterior (formam a cápsula) e Lig. Interclavicular (segura as duas clavículas e favorece que o osso permaneça no patamar articular, evitando deslocamentos).
A. ACROMIOCLAVICULAR → Faz parte da grande Articulação do Cíngulo Peitoral. Ocorre entre o acrômio da escápula com a clavícula. É uma articulação Sinovial plana. Movimentos de deslizamentos e pequena rotação (não perceptível). Também possui um disco articular (menisco), bem delgado. Componentes articulares: Lig. Coracoclavicular (formado pelos ligamentos Conóide e trapezóide; os dois ligam o processo coracóide ao tubérculo conóide da clavícula; limitam os movimentos da clavícula acima), Lig. Acromioclavicular (forma a cápsula articular) e Lig. Coracoacromial (é comum ele ser pinçado pela articulação e desenvolver um processo inflamatório, limitando os movimentos da articulação como o movimento de abdução da articulação glenoumeral; Ele estabiliza a articulação formando um compartimento onde passam vários tendões de músculos do braço).
A. ESCAPULOUMERAL ou GLENOUMERAL → É parte da articulação do ombro. Ocorre entre a escápula e o osso úmero (braço). É uma articulação Sinovial Esferóide. Movimentos. Componentes articulares: Lig. Coracoacromial, Lig. coracoumeral (contribui com a cápsula articular), Ligg. glenoumerais (várias faixas fibrosas de ligamentos que unidos formam a cápsula articular), Lig. Transverso superior da escápula (Esse ligamento passa por cima da incisura escapular, formando um “forame” por onde passam vasos sanguíneos, evitando que eles se desloquem e sejam atingidos pela própria articulação).
● ARTICULAÇÕES DO COTOVELO: Cápsula articular, Lig. colateral ulnar (posterior e anterior), Lig. anular do rádio (mais importante para a articulação rádioulnar, porque ele forma um cinturão que envolve a cabeça do rádio e o prende ao capítulo da ulna), Lig. colateral radial e Corda oblíqua (é um ligamento alongado que está preso a ulna e ao rádio, é tensionado nos momentos de supinação e pronação).
A. UMEROULNAR ou ULNA UMERAL → Une o úmero a ulna (Tróclea + incisura troclear). É uma articulação Sinovial Gínglimo. Movimentos de flexão e extensão. Encaixa a incisura troclear da ulna com a tróclea do úmero.
A. UMERORADIAL ou RÁDIOUMERAL → Une o úmero ao rádio (Capítulo + cabeça do rádio). Sinovial Esferóide (pois possui uma cabeça óssea). Movimentos de flexão e extensão, porém em momentos de pronação e supinação a cabeça do rádio gira no patamar articular com o capítulo do úmero, por isso é esferóide.
A. RADIOULNAR PROXIMAL → Une o rádio e a ulna (Cabeça do rádio + incisura radial). É uma articulação sinovial Trocóide (porque um osso gira sobre o outro). Movimentos de pronação e supinação. Componentes articulares: Corda oblíqua e Lig. Anular do rádio (abraçando a cabeça do rádio fixando-o no patamar articular com a ulna).
● ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR:
RADIOULNAR DISTAL → Sinovial Trocóide. A cabeça da ulna é que possibilita o movimento, ela fica parada e a incisura ulnar do rádio é que faz o movimento sobre a cabeça da ulna. Componente articular: Lig. radioulnar palmar (forma a cápsulaarticular).
A. RADIOULNAR → Fibrosa sindesmose. Componente articular: Membrana interóssea (mantém os dois ossos paralelos evitando o deslocamento exagerado dos mesmos).
Músculos do membro superior:
Músculos do manguito Rotador:
♦ M. REDONDO MENOR: O: Fossa infra-espinhal e margem lateral. I: Tubérculo maior. A: Rotação lateral, adução do braço. 
♦ M. SUPRAESPINHAL: O: Fossa supra-espinhal. I: Tubérculo maior. A: Rotação lateral, abdução do braço. 
♦ M. INFRAESPINAL: O: Fossa infra-espinhal. I: Tubérculo maior. A: Rotação lateral, abdução do braço. 
♦ M. SUBESCAPULAR: O: Fossa subescapular. I: Tubérculo menor. A: Rotação medial, adução do braço. 
Músculos que movem o ombro (Escápula):
♦ M. TRAPÉZIO: O: Linha nucal superior, e processos espinhosos das vértebras cervicais e toráxicas. I: Terço acromial da clavícula, acrômio e espinha escapular. A: Eleva, deprime, gira e movimenta medialmente a escápula. 
♦ M. ROMBÓIDE MENOR (abaixo do trapézio, mais acima, com atuação maior no movimento de elevação do ombro): O: P. Espinhosos das vértebras C6 e C7. I: Margem medial da escápula. A: Movimento medial e superior da escápula. 
♦ M. ROMBÓIDE MAIOR (abaixo do trapézio, mais abaixo): O: P. Espinhosos das vértebras T1 – T4. I: Margem medial da escápula. A: Movimento medial e superior da escápula.
♦ M. LEVANTADOR DA ESCÁPULA: O: P. Transversos das vértebras C1 – C4. I: Ângulo superior da escápula. A: Puxa o ângulo superior da escápula para cima e medialmente.
Músculos que movem o braço:
♦ M. SUBCLÁVIO (estabilizador da articulação acromioclavicular): O: 1ª Costela. I: Terço lateral da clavícula. A: Abaixa a clavícula (estabiliza).
♦ M. DELTÓIDE: O: Terço acromial da clavícula, acrômio, espinha escapular. I: Tuberosidade deltóide. A: Abdução, flexão, estensão e rotação medial do braço. 
♦ M. LATÍSSIMO DO DORSO ou GRANDE DORSAL (forma aquela “asa” dos nadadores, ele é um músculo triangular em forma de leque e possui uma aponeurose chamada TORACOLOMBAR): O: Membrana fibrosa que pega toda a extensão da torácica até o sacro. I: Tubérculo menor. A: Rotação medial, adução do braço. Pode ser dito principal da adução, junto com o Peitoral Maior.
♦ M. REDONDO MAIOR: O: Ângulo inferior da escápula. I: Tubérculo menor. A: Rotação medial, adução do braço. 
♦ M. CORACOBRAQUIAL (sua atuação é bem simplória, como sinergista): O: P. Coracóide. I: Tubérculo menor. A: Rotação medial e adução do braço. 
Músculos que movem o antebraço:
♦ M. BÍCEPS BRAQUIAL (Agonista da flexão do antebraço): O: Cabeça longa – tubérculo supraglenoidal. Cabeça curta – P. Coracóide. (ambas na escápula) I: Tuberosidade do rádio. A: Flexão do antebraço. 
♦ M. BRAQUIAL (Sinergista do bíceps): O: Tuberosidade deltóide. I: Tuberosidade da ulna. A: Flexão do antebraço. 
♦ M. TRÍCEPS BRAQUIAL (Agonista da extensão do antebraço, portanto antagonista do bíceps): O: Cabeça longa – tubérculo infraglenoidal (escápula). Cabeça medial – terço superior do úmero. Cabeça lateral – terço médio do úmero. I: Olécrano. A: Extensão do antebraço.
♦ M. ANCÔNEO (sinergista do Tríceps): O: Epicôndilo lateral. I: Distalmente ao olécrano. A: Extensão do antebraço. 
♦ M. PRONADOR REDONDO (posicionado medialmente e preso lateralmente, puxa e gira o rádio fazendo pronação na radioulnar proximal): O: Epicôndilo medial e P. Coronóide da ulna (terço superior). I: Face lateral do rádio (na diáfise). A: Pronação do antebraço. 
♦ M. PRONADOR QUADRADO (posicionado medialmente e preso lateralmente, puxa e gira o rádio fazendo pronação na radioulnar distal, ele é muito profundo): O: Margem anterior da ulna (quarto distal). I: Face anterior e margem lateral do rádio. A: Pronação do antebraço. 
♦ M. SUPINADOR (posicionado lateralmente e preso medialmente, gira o rádio fazendo pronação): O: Epicôndilo lateral. I: Face anterior do rádio. A: Supinação do antebraço. 
♦ M. BRAQUIORADIAL (puxa o rádio em direção ao úmero, fazendo a flexão do antebraço, sendo o sinergista do Bíceps Braquial): O: Margem lateral e distal do úmero. I: Processo estilóide do rádio. A: Flete o antebraço e inicia a pronação.
Músculos que movem a mão:
♦ M. FLEXOR RADIAL DO CARPO: O: Epicôndilo medial do úmero. I: 2° e 3° metacarpais (base). A: Flete e abduz a mão. 
♦ M. FLEXOR ULNAR DO CARPO: O: Epicôndilo medial do úmero. I: Aponeurose palmar. A: Flete e aduz a mão. 
♦ M. PALMAR LONGO (possui ventre muscular pequeno e tendão bem longo): O: Epicôndilo medial do úmero. I: Aponeurose palmar. A: Flete a mão e tensiona a aponeurose. 
♦ M. EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO: O: Crista supraepicondilar lateral do úmero. I: Segundo metacarpal (base). A: Estende e abduz a mão. 
♦ M. EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO: O: Epicôndilo lateral do úmero. I: Terceiro metacarpal (base). A: Estende e abduz a mão. 
♦ M. EXTENSOR ULNAR DO CARPO: O: Epicôndilo lateral do úmero e margem posterior da ulna. I: Quinto metacarpal (base). A: Estende e aduz a mão. 
Ossos do membro inferior: Pelve, Fêmur, Patela, Tíbia, Fíbula, Tarso, Metatarso e Falanges. Os ossos do quadril, que constituem o cíngulo pélvico, unem-se anteriormente na sínfise púbica e posteriormente articulam-se com a face articular da parte lateral do osso sacro. O fêmur é o osso da coxa, articulando-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a tíbia. A tíbia e a fíbula formam o esqueleto da perna. A tíbia e a fíbula unem-se ao esqueleto do pé.
Osso do quadril: O osso do quadril é um osso irregular e suas funções incluem as de movimento (participa das articulações com o sacro e o fêmur), de proteção (protege os órgãos pélvicos) e de sustentação (transmite aos membros inferiores o peso de todos os segmentos do corpo situados acima dele). Em razão dessas múltiplas funções, o osso do quadril tem uma estrutura complexa e sua formação envolve três ossos isolados: o ílio, o ísquio e o púbis. Estas três peças ósseas unem-se na região onde mais se faz sentir o peso suportado pelo osso do quadril, isto é, no centro do acetábulo, fossa articular que recebe a cabeça do fêmur. Assim, é neste ponto que ocorre a contiguidade entre o esqueleto apendicular do membro inferior e o cíngulo do membro inferior. Até a puberdade, as três peças que formam o osso do quadril permanecem unidas umas às outras por cartilagem; a partir dessa época ocorre a ossificação da cartilagem e o osso do quadril passa a ser único.
 Acidentes ósseos: No ílio temos a Crista ilíaca (margem espessa no fim do ílio, superiormente, facilmente palpável no vivo), Espinha Ilíaca ântero-superior (saliência óssea que marca o fim da crista anteriormente, ponto de fixação do ligamento inguinal), Espinha ilíaca ântero-inferior, Espinha ilíaca póstero-superior (saliência que marca o fim da crista posteriormente), Espinha ilíaca póstero-inferior, Face auricular, Fossa ilíaca, Acetábulo (ou fossa acetabular, fossa que recebe a cabeça do fêmur, sua porção articular é a face semilunar; possui um lábio e, abaixo dele, um teto), Incisura Isquiática maior (abaixo da espinha ilíaca póstero-inferior), Tuber isquiático (origem de músculos da face posterior da coxa), incisura isquiática menor (acima do tuber isquiático), Espinha Isquiática (projeção óssea pontiaguda que separa as duas incisuras isquiáticas), forame obturado (abaixo do acetábulo, é fechado no vivo, exceto numa pequena porção superior) e Tubérculo Púbico (onde se fixa o ligamento inguinal).
Fêmur: O maior osso do esqueleto é classificado como um osso longo, apresentando, portanto, duas epífises, proximal e distal, e um corpo, ou diáfise. O fêmur articula-se pela sua extremidade proximal com o osso do quadril e pela extremidade distal com a tíbia. Em virtude de as articulações dos quadris serem muito afastadas, devido à forma da pelve, os fêmures dirigem-se inferior, medial e anteriormente, convergindo para os joelhos e formando com as tíbias um ângulo maior que 180°.
 Acidentes ósseos: Cabeça do fêmur (na extremidade proximal do fêmur, possui forma esferóide), Fóvea da cabeça do fêmur (pequena depressão na cabeça do fêmur ondese fixa o ligamento da cabeça do fêmur), colo do fêmur (conexão da cabeça com o corpo do osso, nele muitos vasos de pequeno calibre penetram, sendo ele a fonte mais importante de irrigação da cabeça do fêmur, em caso de fratura esses vasos podem ser lesados, resultando em necrose da cabeça do fêmur), Linha intertrocantérica (ponto de união do colo com o corpo do fêmur), Trocanter maior, Trocanter menor, Crista intertrocantérica (conecta os dois trocanter), Linha áspera (delimita posteriormente as faces lateral e medial do corpo do osso), Tuberosidade glútea, Côndilo ou Epicôndilo lateral e Medial, Face Patelar (une os côndilos anteriormente) e Fossa intercondilar (une os côndilos posteriormente).
Tíbia: Osso longo, fortemente unido com a fíbula, havendo uma membrana interóssea entre eles, formando o esqueleto da perna. A tíbia é medial e mais robusta que a fíbula, articulando-se com o fêmur pela sua extremidade proximal. Distalmente, entretanto, ambos os ossos articulam-se com o tálus, embora a tíbia seja a responsável direta pela transmissão do peso em direção ao pé.
 Acidentes ósseos: Côndilos emdial e lateral (formam a plataforma de articulação, a face articular superior), Eminência intercondilar (elevação mediana que separa os dois côndilos), Tuberosidade tibial (robusta projeção óssea situada anteriormente, no ponto de junção da epífise com o corpo), Maléolo medial (robusta projeção óssea no fim do corpo do osso, facilmente palpável no tornozelo) e Incisura Fibular (localizada na face lateral da epífise distal e recebe a extremidade distal da fíbula).
Fíbula: Osso longo muito menos volumoso que a tíbia e com a qual se articula proximal e distalmente.
 Acidentes ósseos: Cabeça da fíbula (forma sua extremidade superior) e Maléolo lateral (extremidade distal da fíbula, que tem forma triangular facilmente palpável no tornozelo).
Patela: Classificada como um osso sesamóide, por estar incluída no tendão de inserção do músculo quadríceps femoral. O osso tem forma triangular, apresentando uma base, superior, e um ápice dirigido inferiormente. Sua face anterior, subcutânea, é ligeiramente convexa e marcada por sulcos verticais. A face articular é posterior e apresenta duas áreas separadas por uma ligeira elevação. Destas áreas, a lateral é maior do que a medial, mas ambas se articulam com os côndilos do fêmur.
Esqueleto do pé: Constituído por ossos curtos articulados entre si. Possui dois ossos do tarso, cinco ossos metatarsais e as falanges. É formado pelos ossos: Tálus, Calcâneo, navicular, Cubóide, Cuneiforme Lateral, Cuneiforme Intermédio, Cuneiforme Medial, Falanges proximais, Falanges médias e Falanges distais. Os ossos do metatarso e das falanges possuem cabeça, corpo e base. O metatarsal I (navicular) é mais volumoso, tendo participação direta como suporte do peso do corpo. Quanto às falanges, o Hálux (dedão) apresenta duas, o que também pode ocorrer no 5° dedo.
Articulações do membro inferior:
● A. DO QUADRIL ou A. COXOFEMORAL → É classificada como sinovial esferóide. Articula a pelve com o fêmur, através dos seguintes acidentes ósseos: cabeça do fêmur, fóvea da cabeça e acetábulo da pelve. Componentes: Lig. Iliofemoral (feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la), Lig. Pubofemoral (distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral), Lig. Isquiofemoral (feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula), Membrana sinovial, Cápsula Articular (mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa), Cartilagem Articular, Lig. Transverso do Acetábulo (parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular) e Lig. da Cabeça do Fêmur (feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente).
● A. DO JOELHO → Classificada como sinovial condilar. A articulação do joelho pode ser descrita como um gínglimo ou articulação em dobradiça (entre o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela). Articula os seguintes acidentes ósseos: Face patelar (Fêmur), Fossa intercondilar (Fêmur), Côndilos (Fêmur), Face articular (da patela), Tuberosidade tibial (tíbia), Côndilos da Tíbia e Eminência Intercondilar. Componentes extracapsulares: Tendão quadríceps femoral, Retináculo medial longitudinal da patela, Retináculo lateral longitudinal da patela, Lig. Colateral Tibial (feixe membranáceo, largo e achatado que se prolonga para parte posterior da articulação. Insere-se no côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da tíbia. É intimamente aderente ao menisco medial. Impede o movimento de afastamento dos côndilos mediais do fêmur e tíbia-bocejo medial), Lig. Colateral Fibular (cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no menisco lateral. Impede o movimento de afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia-bocejo lateral), Lig. Patelar (forte feixe ligamentoso, achatado, com cerca de 8cm de comprimento. A face posterior do ligamento patelar está separada da membrana sinovial por um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia por uma bolsa sinovial), Lig. poplíteo Oblíquo (feixe fibroso, largo e achatado, formado por fascículos separados uns dos outros) e Lig. Poplíteo Arqueado (Forma um arco do côndilo lateral do fêmur à face posterior da cápsula articular. Está unido a cabeça da fíbula por seis feixes convergentes).
 Componentes intracapsulares: Ligamento Cruzado Anterior (LCA) (insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar na face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA apresenta um suprimento sangüíneo relativamente escasso. Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da hipertensão do joelho), Ligamento Cruzado Posterior (LCP) (é mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção quando comparado ao LCA. Insere-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e dirige-se para frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face medial do côndilo medial do fêmur. O LCP é estirado durante a flexão da articulação joelho. Impede o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou o deslocamento anterior do fêmur-Movimento de gaveta posterior), Lig. meniscofemoral posterior, Bolsa Sinovial e Ligamento Transverso (une a margem anterior, convexa, do menisco lateral, à extremidade anterior do menisco medial. As vezes está ausente).
 Além dos ligamentos, o joelho possui também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção de impactos: OS MENISCOS. Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. Cada menisco cobre aproximadamente os dois terços periféricos da face articular correspondente da tíbia. Menisco Medial é de forma quase semi-circular, um pouco alongado e mais largo posteriormente. Sua extremidade anterior fixa-se na fossa intercondilar anterior da tíbia e a posterior na fossa intercondilar posterior da tíbia. Menisco Lateral é quase circular e recobre uma extensão da face articular maior do que a recoberta pelo menisco medial. Sua extremidade anterior fixa-se na eminência intercondilar anterior da tíbia e a posterior na eminência intercondilar da tíbia.
● A. TIBIOFIBULAR PROXIMAL → É classificada como sinovial plana. Componentes: Lig. anterior da cabeça da fíbula e Lig. Posterior da cabeça da fíbula.
● SINDESMOSE TIBIOFIBULAR → Membrana interósseaque une a Tíbia com a Fíbula. 
● A. DO PÉ – A. TIBIOFIBULAR DISTAL → Classificada como sinovial plana, é o chamado tornozelo. Proximalmente à articulação do tornozelo, nas porções distais da fíbula e da tíbia, encontramos uma articulação importante: a articulação tibio-fibular distal (sindesmose). É formada pela superfície áspera e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tibio-fibular anterior e posterior, transverso inferior e interósseo. Componentes: Ligamento Tibio-fibular Anterior (feixe de fibras achatado que se estende oblíqua, distal e lateralmente entre as bordas adjacentes da tíbia e da fíbula, na face anterior da sindesmose), Ligamento Tibio-fibular Posterior (menor do que o anterior, está disposto de modo semelhante da face posterior da sindesmose), Ligamento Transverso Inferior (Situa-se anteriormente ao ligamento posterior, e é um feixe grosso e robusto de fibras amareladas, que se dirigem transversalmente do maléolo lateral para a borda posterior da face articular da tíbia), Ligamento Talofibular Anterior (Dirige-se anterior e medialmente da margem anterior do maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral), Ligamento Talofibular Posterior e Ligamento Calcaneofibular  (É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo). Os três últimos ligamentos listados descritos são colateralmente referidos como Ligamento Colateral Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão. O Ligamento Anterior e o Calcaneofibular são os mais freqüentemente lesionados nas torções em inversão do tornozelo. Isso porque com o pé em flexão plantar, o tálus é mais instável no encaixe do tornozelo, e portanto mais dependente do suporte ligamentar.
Músculos do membro inferior:
Músculos da Articulação Coxofemoral:
MÚSCULOS ILIOPSOAS: Psoas maior, Ilíaco e Psoas menor. → AGONISTAS DA FLEXÃO DA COXA.
♦ M. PSOAS MAIOR: O: T12-L4 e disco intervertebral e P. Transverso. I: Trocanter menor (fêmur). A: Flexão e rotação lateral (A. do quadril). 
♦ M. ILÍACO: O: Fossa ilíaca e espinha ilíaca. I: Trocanter menor (fêmur). A: Flexão e rotação lateral (A. do quadril). 
♦ M. PSOAS MENOR: O: Vértebras T12-L1 e disco intervertebral. I: Eminência iliopúbica (quadril). A: Flexiona a parte lombar da coluna. Tem uma atuação maior na flexão da coluna na região lombar.
♦ M. GLÚTEO MÁXIMO: O: Sacro, fáscia toracolombar e crista ilíaca. I: Tuberosidade glútea (acima da linha áspera) e trato iliotibial. A: Estensão e rotação lateral da coxa (A. quadril). É o músculo glúteo mais superficial, é espesso e dividido em fascículos.
♦ M. GLÚTEO MÉDIO: O: Crista ilíaca e face glútea. I: Trocanter maior do fêmur. A: Abdução da coxa (A. quadril). Triangular e tem forma de leque.
♦ M. GLÚTEO MÍNIMO: O: Face glútea do ílio. I: Trocanter maior do fêmur. A: Abdução da coxa (A. quadril). Triangular e leque.
Músculos do quadril:
TRÍGONO FEMORAL: É a região por onde passam a Artéria Femoral, o Nervo Femoral e a Veia Femoral. 
♦ M. ADUTOR LONGO: O: Crista e sínfise púbica. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira medialmente (A. quadril). 
♦ M. ADUTOR CURTO: O: Sínfise púbica. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira medialmente (A. quadril). 
♦ M. ADUTOR MAGNO (mais volumoso e mais potente): O: Sínfise púbica e ísquio. I: Linha áspera do fêmur. A: Aduz, flete e gira medialmente (A. quadril).
♦ M. QUADRÍCEPS FEMORAL (principal músculo da extensão do joelho/perna, movimento do chute): Origens: Reto Femoral (mais alongado, na parte central da coxa, só ele contribui para a flexão da perna) – Espinha ilíaca ântero-inferior; Vasto lateral – Trocanter maior e linha áspera; Vasto medial – Linha áspera; Vasto intermédio (fica abaixo do reto femoral) – face antero-lateral do fêmur. I: Patela (tendão do quadríceps femoral). A: flete a coxa (Reto femoral) e estende a perna. 
♦ M. SARTÓRIO (músculo costureiro está localizado atravessando a coxa): O: Espinha ilíaca antero-superior. I: Tuberosidade tibial (medialmente). A: Flete, abduz e roda lateralmente a coxa (A. quadril). 
Músculos da Articulação do Joelho - Músculos posteriores da coxa:
Mm. do Jarrete ou mm. Isquiotibiais 
♦ M. BÍCEPS FEMORAL: Origem: Cabeça longa – túber isquiático (pelve). Cabeça curta – linha áspera (fêmur). I: Cabeça da fíbula e côndilo (lateralmente). A: Aduz e flete (A. Joelho). 
♦ M. SEMIMEMBRANÁCEO (seu tendão é achatado, parece uma membrana): O: Tuberosidade isquiática. I: Côndilo medial da Tíbia. A: Flete a perna (A. Joelho). 
♦ M. SEMITENDÍNEO ou SEMITENDINOSO (possui o tendão de inserção comprido e fino): O: Tuberosidade isquiática. I: Côndilo medial da Tíbia. A: Flete a perna (A. Joelho). 
♦ M. GRÁCIL (longo, em forma de fita, passa abaixo da bolsa escrotal): O: Corpo e ramo inferior do púbis. I: Tuberosidade tibial (medialmente). A: Aduz a coxa e flete a perna.
Músculo da Articulação do joelho – Músculo anterior da coxa:
♦ M. TENSOR DA FÁSCIA LATA: O: Espinha iliaca antero-superior. I: Fáscia lata (tíbia). A: Tenciona a fáscia lata e flexiona a perna (A. Joelho). 
Músculo da Articulação Tibiotalar – Compartimento anterior da perna:
♦ M. TIBIAL ANTERIOR (dá movimento ao pé): O: Côndilo lateral e Tuberosidade tibial. I: Tarso e matatarso. A: Dorsiflexão do pé (elevação do pe) e inversão do pé (planta do pé voltada medialmente). 
Músculos da Articulação Talocrural e Intertarsais:
♦ M. FIBULAR LONGO: O:. Cabeça e corpo da fíbula e membrana interóssea. I: 1º metatarso e cuneiforme medial. A: Flexão plantar do pé (ponta de pé, sinergista; o agonista é o tríceps sural) e everte o pé (planta do pé voltada lateralmente). 
Músculos da Articulação Talocrural e do Joelho – Compartimento posterior da perna:
♦ M. TRÍCEPS SURAL (panturrilha): Origens: Mm. Gastrocnêmios (medial e lateral) - Côndilos lateral e medial do fêmur. M. Sóleo (abaixo dos gastrocnêmios) – Cabeça da fíbula e margem medial da tíbia. I: Calcâneo (tendão do calcâneo). A: Flexão plantar do pé (a. Talocrural) e flete a perna (a. Joelho). 
SEGUINDO AS DICAS DO PROFESSOR:
Conceitos básicos de miologia:
♦ Músculos longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Ex: Bíceps Braquial.
♦ Músculos curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização.Ex: Músculos da mão.
♦ Músculos largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma.
♦ Fibras Retas: Paralelas à linha média. Ex: Reto abdominal. 
♦ Fibras transversas: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal. 
♦ Fibras Oblíquas: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo.
♦ Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo. 
♦ Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. 
♦ Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal, auxiliam os agonistas.
 Ossos do crânio:
Neurocrânio (caixa craniana; protegem o crânio): Frontal, Parietais (2), Temporais (2), Occipital, Etmóide e Esfenóide. Era chamado de caixa craniana, pois o encéfalo (cérebro) fica alojado dentro dele. Os Parietais formam a abóbada do crânio, ou calota craniana ou calvário, onde fica a fontanela (entre frontal e os dois parietais). O occipital forma o assoalho do crânio, ou base. O Esfenóide vai de um lado a outro do crânio, tem forma de morcego (com asa menor e asa maior). O Etmóide fica no centro do crânio e é distribuído para várias partes do crânio. O Temporal é dividido em porções: Mastóidea, Timpânica, Escamosa (próxima a sutura escamosa)e Petrosa (tem muita importância na radiologia pois tem grande quantidade de massa óssea, alta densidade, sendo usada como ponto de referência). 
Viscerocrânio (ossos da face; protegem as vísceras sensoriais): Nasais, Lacrimais, Maxilas (2 articuladas por uma sutura), Zigomáticos, Vômer, Conchas nasais inferiores, Palatinos e Mandíbula. O vômer está na cavidade nasal, formando o septo inferior, ele é importante por permitir que seja formado um turbilhão no nariz quando o ar entra, isso torna possível a formação de mucosa que irá umedecer e aquecer o ar. A MANDÍBULA é formada por tr~es regiões: Corpo, ângulo e ramo.
Acidentes ósseos: Projeções e reentrâncias na superfície dos ossos que tem várias finalidades, como para prender tendões e ligamentos. Forame = Buraco na superfície do osso. Incisura = curvatura acentuada na borda do osso. Borda ou Margem = extremidade de um osso. Côndilo = Projeção óssea arredondada lembrando uma luva de boxe. Seio = Compartimento de ar dentro do osso, deixam o crânio mais leve e fazem a caixa de ressonância dos sons. Processo = projeção óssea que serve geralmente para fixar músculos e ligamentos.
Acidentes ósseos relevantes:
-Seios Paranasais: Presentes nos ossos pneumáticos. Quando há inflamação nos seios, o som fica nasal, como na gripe ou na sinusite. Quando temos infecção os microorganismos tendem a ir para os seios, gerando aumento de secreção, como tentativa de expulsar os microorganismos. A secreção é viscosa e pode entupir o canal de escoamento, gerando um aumento da pressão nos seios, o que gera dor de cabeça e os demais sintomas da SINUSITE.
-Linhas Temporais (superior e inferior): Ficam no osso PARIETAL e servem para fixação do músculo temporal, que é muito importante na articulação Temporomandibular, além de ser um músculo da mastigação.
-Fossa Mandibular: Fica no osso TEMPORAL e é uma curvatura onde o osso da mandíbula se encaixa, formando a ATM (Articulação Temporomandibular).
-Processo Mastóide: Fica no osso TEMPORAL e é a projeção que sentimos atrás do ouvido, possui pequenos seios interligados ao canal auditivo. Logo atrás dele estão as meninges, onde ocorre a meningite (risco de vida em caso de lesão desse processo). Esse processo fixa o músculo ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO que participa dos movimentos de rotação e flexão da cabeça.
-Tubérculo Articular: Fica no osso TEMPORAL e serve de suporte para o ligamento temporo-mandibular lateral e medial. O tubérculo é uma projeção óssea bem pequena que também participa da ATM.
-Processo Estilóide: Fica no osso TEMPORAL, tem forma de estilete, é pontiagudo e facilmente quebrado por ser muito fino. É importante para a ATM pois fixa o ligamento estilomandibular.
-Linhas Nucais (superior e inferior): Ficam no osso OCCIPITAL, fixam os ligamentos que participam da articulação Atlanto-occipital. No centro das linhas existe a protuberância occiptal externa (maior e mais visível em homens).
-Forame Magno: Fica no osso OCCIPITAL e é o maior buraco do crânio e o 2° maior do corpo humano. Por ele passa a medula espinal, local onde qualquer lesão pode levar ao óbito ou a tetraplegia.
-Côndilos Occipitais: Ficam no osso OCCIPTAL, são duas projeções arredondadas na borda do forame magno, eles se encaixam com a face articular superior da primeira vértebra cervical (ATLAS), formando a Articulação Atlanto-occipital.
-Processos Pterigóides: Ficam no osso esfenóide, possuem duas lâminas cada (uma lateral e uma medial). Eles fixam os músculos pterigóides (lateral e medial) e o Ligamento Pterigomandibular, importante para a ATM.
-Arco Zigomático: Fica no osso ZIGOMÁTICO e fixa o músculo MASSETER, principal músculo da mastigação.
-Processo Condilar: Fica no osso da MANDÍBULA, na região do RAMO. Se encaixa na fossa mandibular, formando a ATM.
-Processo Coronóide: Fica no osso da MANDÍBULA, na região do RAMO. Fixa o Músculo temporal (da mastigação).
Principais Articulações da prova: 
ATM: É uma articulação sinovial (diartrose) que combina a classificação do tipo gínglimo (porque faz a elevação e depressão da cabeça) e plana (porque faz o deslizamento, a lateralização da mandíbula). É a única articulação móvel do crânio. Constituída por um conjunto de acidentes ósseos que, com a participação de grupos musculares especiais, possibilita que a mandíbula execute vários movimentos durante a mastigação. Responsável pelos movimentos da mandíbula de abrir e fechar a boca. 
 Dela participam os seguintes acidentes ósseos: Fossa mandibular, Tubérculo articular, Processo coronóide, Incisura Mandibular e Processo Condilar (composto por cabeça e colo).
 Seus componentes articulares são: Cápsula Articular (membrana que envolve a articulação contendo em seu interior o líquido sinovial ou sinóvia); Disco Articular ou menisco (Disco fibrocartilaginoso que separa cartilagem articular em compartimento superior e inferior, cada um com sua membrana sinovial. Fica entre os ossos articulados; e os Ligamentos próprios: Temporomandibular (lateral e medial, se prendem no tubérculo articular e no colo da mandíbula), Estilomandibular (PROC ESTILÓIDE – ÂNGULO DA MANDÍBULA), Esfenomandibular (ESFENÓIDE – CORPO DA MANDÍBULA) e Pterigomandibular (PROC. PTERIGÓIDE – ATRAS DO ULTIMO DENTE), esses três últimos evitam a depressão exagerada da mandíbula e estabilizam a lateralização da mesma.
JOELHO, COXOFEMORAL, COTOVELO, TORNOZELO E OMBRO.
Músculos do Tórax:
-M. PEITORAL MAIOR = O: Clavícula, esterno e bainha do reto. I: Tubérculo maior do Úmero. A: Flexão, adução e rotação medial.
-M. PEITORAL MENOR = O: 3ª a 5ª costelas. I: Processo coracóide (escápula). A: Abaixa a escápula.
-M. SERRÁTIL ANTERIOR = O: 1ª a 9ª costelas. I: Margem medial da escápula. A: Move latero-anteriormente e roda lateralmente a escápula.
Classificação dos ossos:
♦ Osso Longo: Comprimento > largura > espessura. Exemplos: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula e falanges. OBS: o osso longo apresenta duas extremidades epífises e um corpo, a diáfise. A diáfise possui, no seu interior, uma cavidade (cavidade medular ou canal medular), que aloja a medula óssea amarela (cuja principal função é a de produzir o sangue = função HEMATOPOIESE). Por esta razão os ossos longos são também chamados tubulares. Nos osso em que a ossificação ainda não se completou, é possível visualizar entre a epífise e a diáfise um disco cartilaginoso, a cartilagem epifisal (ou epifisária), localizada na região chamada de metáfise, que é a área de crescimento ósseo. Essa cartilagem some por volta de 18 a 21 anos, quando o crescimento chega ao fim.
♦ Osso Plano (chato ou laminados): Comprimento = largura > espessura. Exemplos: Ossos ilíacos, escápula e esterno.
♦ Osso Curto: Comprimento = largura = espessura. Exemplos: Cárpicos (mão) e társicos (pés).
♦ Osso irregular: Não se encaixa em nenhuma das 3 anteriores, possui morfologia complexa. Exemplos: as vértebras, a mandíbula (pode ser chamada de osso arqueado) e o osso temporal.
♦ Osso pneumático: Possui cavidades (seios) e tem ar em seu interior. Exemplos: ossos do crânio.
♦ Osso sesamóide: Osso “escondido” em tendões ou na cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Exemplo: patela.
Diafragma: É um músculo estriado esquelético que separa a cavidade abdominal da torácica e é o principal responsável pela respiração nos seres humanos. Está presente em todos os mamíferos e em algumas aves.
 Nos humanos, este músculo está localizado junto às vértebraslombares, às costelas inferiores e o esterno e, ligando-se a estas estruturas através de tendões periféricos. Apresenta-se recoberto pelo peritônio em sua parte inferior, em sua parte superior, é adjacente à pleura parietal.
 Feixes musculares irradiam dos ligamentos periféricos que correm para se unirem no centro tendíneo. Embora os feixes musculares formem uma lâmina contínua, este músculo divide-se em três partes:
Parte esternal: fixada na parte posterior do processo xifóide presente no esterno;
Parte costal: os feixes ligam-se às cartilagens costais inferiores e às costelascorrespondentes;
Parte lombar: liga-se a três vértebras lombares superiores.
Na parte superior ao diafragma, são encontrados os ligamentos frênicopericárdicos, ligando o pericárdio a este músculo.
 O diafragma conta com três aberturas que permitem a passagem do esôfago (hiato esofágico), nervos, aorta (hiato aórtico), vasos torácicos e linfáticos.
 Quando o diafragma está relaxado, possui o formato de uma abóbada. Durante o processo de inspiração, este se contrai e ao distender-se irá diminuir a pressão intratorácica e comprimir as vísceras abdominais. Deste modo, o ar tende a entrar nos pulmões  e auxilia na circulação sanguínea na veia cava inferior. Quando há o relaxamento deste músculo, o ar presente nos pulmões é expulso. Como seus movimentos fazem pressão no trato gastrointestinal, ele tem um papel importante no processo de digestão dos alimentos; é importante também nos mecanismos de tosse, espirro, parto e defecação.
Ossos do Carpo e do Tarso
Coluna Vertebral (parte óssea): Toda a mobilidade da coluna ocorre através das faces articulares das vértebras.
Lordose = Curvatura a frente, surge com três meses de idade, ou seja, é secundária (surge depois do nascimento). É natural da coluna, é ela que nos mantém bípedes.
Cirfose = Curvatura na região lombar, é uma curvatura primária, já nascemos com ela. Está presente também na região sacro-coccígea.
Escoliose = Curvatura lateral de origem patológica que ocorre na região torácica. O ombro fica mais baixo do que o outro.
Na região SACRAL há uma grande variação entre 4 ou 5 vértebras, essa região passa por um processo de fusão formando o osso sacro. Esse processo ocorre ao longo dos 7 primeiros anos de vida, mas é possível haver falta de calcificação entre a 1ª e a 2ª vértebras, nos adultos.
 Na região COCCÍGEA (4 vértebras) também ocorre calcificação das vértebras formando um só osso, o cóccix. Ele é formado por vértebras ditas vestigiais, não tem nenhuma utilidade fisiológica. A medula espinal termina antes da região coccígea. No final da medula existe um ligamento chamado TERMINAL, que desce pelo sacro e se prende na Co1, serve para manter a medula esticada. Se houver rompimento desse ligamento ocorre tetraplegia ou até a morte.
Vértebras Cervicais Atípicas:
-C1 – ATLAS: É a primeira vértebra da Coluna Cervical. Não apresenta corpo vertebral e nem processo espinhoso. Seus acidentes ósseos são: Face articular superior e inferior, Tubérculo anterior e posterior, Arco vertebral anterior e posterior e Fóvea do dente (aonde o dente da segunda vértebra – ÁXIS – vai se articular).
-C2 – ÁXIS: É a segunda vértebra da Coluna Cervical. Essa, por sua vez, possui corpo, que fica abaixo de seu único acidente ósseo importante, o DENTE do áxis (que se articula com a fóvea do dente do ATLAS.
Vértebras Cervicais Típicas:
-C3-C6: Possuem processo espinhoso bífido, forame vertebral oval, Face articular superior e inferior, Forames transversos (localizados nos processos transversos, por eles passam a artéria vertebral que irriga o encéfalo junto com a A. carótida interna), Lâmina do arco vertebral, Pedículo do arco vertebral (há um tecido nobre e em caso de fraturas pode lesionar a medula, gerando tetraplegia) e Corpo Vertebral retangular.
-Proeminente C7: Se diferencia das demais por possuir um processo espinhoso muito longo e horizontal, além de um tubérculo na ponta do processo espinhoso.
Vértebras Torácicas (T1 – T12): Possuem processo espinhoso longo e curvo obliquamente, processo transverso bastante volumoso, fóveas costais (onde as costelas irão se articular), forame vertebral arredondado e corpo vertebral arredondado. Elas são as únicas que se articulam com as costelas formando uma articulação sinovial plana em que as costelas deslizam nas fóveas costais. Por esse motivo essas vértebras são as únicas que possuem fóveas costais e processos transversos volumosos (para aguentar o peso das costelas).
Vértebras Lombares (L1 - L5): Possuem corpo vertebral bastante volumoso e oval, processo espinhoso curto e quadrangular, forame vertebral diminuto e triangular e processo transverso delgado.
Sacro (S1 – S5)
Cóccix: Possui os Cornos Coccígenos e os Processos Transversos.
Osso Esterno: Dividido em Manúbrio, Corpo e Processo Xifóide. Seus acidentes são: Ângulo Esternal, Fóveas Costais, Incisura Jugular e Incisuras Claviculares.
Costelas: Podem ser verdadeiras (sete primeiras, pois se ligam diretamente e individualmente ao osso esterno), Falsas (8ª, 9ª e 10ª, são as que se articulam com o esterno através de um bloco de cartilagem chamado borda costal) e Flutuantes (11ª e 12ª, são as que não se articulam com o esterno, podendo ser retiradas sem gerar nenhum dano). As costelas são divididas em: Cabeça, ângulo e Corpo. Seus acidentes são: Cabeça (faces articulares do corpo), Colo, Tubérculo (Faces articulares do processo transverso) e sulco costal.
Músculos do manguito rotador
Músculos do Pescoço (ECOM E ESCALENOS):
-M. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO = O: Esterno e clavícula. I: Processo mastóideo e linha nucal superior. A: Flexão lateral, da coluna cervical e rotação. Também já foi chamado de ECOM (esternocleidoccipitomastóideo). Ele é o agonista dos movimentos da Articulação Atlanto-occipital Lateral.
-MM. ESCALENOS = Importantes principalmente para a lateralização da cabeça. Tem origem na coluna cervical e inserção nas duas primeiras costelas. São eles: ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR. Eles elevam as costelas, inclinando e girando o pescoço.
Músculos que movimentam a mão
Músculos que movimentam o joelho
Músculos que movimentam o cotovelo

Outros materiais