Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 1 AULA 04 Meus queridos amigos! Com a liberação do edital para Fiscal da Receita, torna-se ainda mais urgente a necessidade de resolvermos o maior número possível de questões de provas passadas! O tempo para aprender matérias novas, nunca antes vistas, é exíguo! Todavia, em face das novidades do programa, penso que quase a totalidade dos candidatos a uma vaga de AFRB estão nessa situação incômoda: ter que estudar matérias novas. O que fazer nesse caso? Como dividir o tempo, tão curto, entre a fixação das matérias novas e a manutenção das matérias já vistas? Aí é que entra a importância da resolução de provas passadas! Elas servirão para manter em dia o que já foi estudado! E com isso, sobra tempo para aprender o que for novo! Sem mais delongas, passemos ao nosso simulado de hoje! Espero que todos estejam se dedicando a resolver as questões. Agora, marque o tempo e pode começar! Q U E S T Õ E S 4. (FTE-Piauí-2001) A Tabela abaixo mostra a distribuição de freqüência obtida de uma amostra aleatória dos salários anuais em reais de uma firma. As freqüências são acumuladas. Classes de Salário Freqüências (5.000-6.500) 12 (6.500-8.000) 28 (8.000-9.500) 52 (9.500-11.000) 74 (11.000-12.500) 89 (12.500-14.000) 97 (14.000-15.500) 100 Deseja-se estimar, via interpolação da ogiva, o nível salarial populacional que não é ultrapassado por 79% da população. Assinale a opção que corresponde a essa estimativa. a)10.000, b) 9.500, c) 12.500, d) 11.000, e) 11.500, Para efeito das quatro próximas questões, considere os seguintes dados: DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 1º/1/90 Classes de Idades (anos) Freqüên cias (fi) Pontos Médios (PM) diPM =− 5 37 di.fi di2.fi di3.fi di4.fi 19,5 !--- 24,5 24,5 !--- 29,5 29,5 !--- 34,5 34,5 !--- 39,5 39,5 !--- 44,5 44,5 !--- 49,5 49,5 !--- 54,5 2 9 23 29 18 12 7 22 27 32 37 42 47 52 -3 -2 -1 --- 1 2 3 -6 -18 -23 --- 18 24 21 18 36 23 --- 18 48 63 -54 -72 -23 --- 18 96 189 162 144 23 --- 18 192 567 Total n=100 16 206 154 1106 CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 2 10. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários em 1º/1/90. a) 37,4 anos b) 37,8 anos c) 38,2 anos d) 38,6 anos e) 39,0 anos 11. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários em 1º/1/90. a) 35,49 anos b) 35,73 anos c) 35,91 anos d) 37,26 anos e)38,01 anos Para efeito das duas questões seguintes, sabe-se que o quadro de pessoal da empresa continua o mesmo em 1º/1/96. 12. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários em 1º/1/96. a) 37,4 anos b) 39,0 anos c) 43,4 anos d) 43,8 anos e) 44,6 anos 13. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários em 1º/1/96. a) 35,49 anos b) 36,44 anos c) 41,49 anos d) 41,91 anos e) 43,26 anos 30. (AFRF-2000) Tem-se um conjunto de n mensurações X1, ... , Xn com média aritmética M e variância S2, onde M = (X1 + ... + Xn )/ n e S2 = (1/ n) Σi ( Xi – M )2 . Seja θ a proporção dessas mensurações que diferem de M, em valor absoluto, por pelo menos 2S. Assinale a opção correta. a) Apenas com o conhecimento de M e S não podemos determinar θ exatamente, mas sabe-se que 0,25 ≥ θ. b) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade tem-se θ = 5% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn. c) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade tem-se θ = 95% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn. d) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade tem-se θ = 30% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn. e) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade tem-se θ = 15% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn. 5. (FTM-FORTALEZA-1998) Um capital é aplicado a juros simples do dia 10 de fevereiro ao dia 24 de abril, do corrente ano, a uma taxa de 24% ao ano. Nessas condições calcule o juro simples exato ao fim do período, como porcentagem do capital inicial, desprezando as casas decimais superiores à segunda. a) 4,70% d) 4,88% b) 4,75% e) 4,93% c) 4,80% 14. (FISCAL INSS – 2002) Uma pessoa física recebeu um empréstimo de um banco comercial no valor de R$ 10.000,00 por um prazo de três meses para pagar de volta este valor acrescido de 15% de juros ao fim do prazo. Todavia, a pessoa só pode usar em proveito próprio 75% do empréstimo, porque, por força do contrato, usou o restante para fazer uma aplicação no próprio banco que rendeu R$ 150,00 ao fim dos três meses. Indique qual foi a taxa efetiva de juros paga pela pessoa física sobre a parte do empréstimo que utilizou em proveito próprio. CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 3 a) 12% ao trimestre b) 14% ao trimestre c) 15% ao trimestre d) 16% ao trimestre e) 18% ao trimestre 22. (AFRF-2001) Indique a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal de 12% ao ano com capitalização mensal. a) 12,3600% d) 12,6162% b) 12,6825% e) 12,5508% c) 12,4864% 27. (MDIC-ACE-2002) Um título deveria sofrer um desconto comercial simples de R$ 672,00 quatro meses antes do seu vencimento. Todavia uma negociação levou a troca do desconto comercial simples por um desconto racional composto. Calcule o novo desconto, considerando a mesma taxa de 3% ao mês. a) R$ 600,00 d) R$ 643,32 b) R$ 620,15 e) R$ 672,00 c) R$ 624,47 35. (AFRF-2002/2) A quantia de R$ 500.000,00 é devida hoje e a quantia de R$ 600.000,00 é devida no fim de um ano ao mesmo credor. Na medida em que os dois compromissos não poderiam ser honrados, uma negociação com o credor levou ao acerto de um pagamento equivalente único ao fim de dois anos e meio. Calcule o valor deste pagamento considerando que foi acertada uma taxa de juros compostos de 20% ao ano, valendo a convenção exponencial para cálculo do montante (despreze os centavos). a) R$ 1.440.000,00 d) R$ 1.728.000,00 b) R$ 1.577.440,00 e) R$ 1.733.457,00 c) R$ 1.584.000,00 44. (AFRF-2002/1) Uma empresa recebe um financiamento para pagar por meio de uma anuidade postecipada constituída por vinte prestações semestrais iguais no valor de R$ 200.000,00 cada. Imediatamente após o pagamento da décima prestação, por estar em dificuldades financeiras, a empresa consegue com o financiador uma redução da taxa de juros de 15% para 12% ao semestre e um aumento no prazo restante da anuidade de dez para quinze semestres. Calcule o valor mais próximo da nova prestação do financiamento. a) R$ 136.982,00 d) R$ 165.917,00 b) R$ 147.375,00 e) R$ 182.435,00 c) R$ 151.342,00 37. (TCU-AFCE-2000) Um financiamento no valor de R$ 19.908,00, deve ser amortizado em 12 prestações mensais iguais, vencendo a primeira ao fim de 30 dias, e assim sucessivamente, a uma taxa de 3% ao mês. Calcule o valor do saldo devedor do financiamento imediatamente após o pagamento da sexta prestação. a) R$ 9.954,00 d) R$ 10.000,00 b) R$ 10.834,38 e) R$ 12.000,00 c) R$ 10.252,62 CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 4 51. (AFRF-1996) Uma pessoapaga uma entrada no valor de $ 23,60 na compra de um equipamento, e paga mais 4 prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de $ 14,64 cada uma. A instituição financiadora cobra uma taxa de juros de 120% a.a., capitalizados mensalmente (juros compostos). Com base nestas informações podemos afirmar que o valor que mais se aproxima do valor à vista do equipamento adquirido é: a) $ 70,00 b) $ 76,83 c) $ 86,42 d) $ 88,00 e) $ 95,23 2ª Etapa) Resolução das Questões Acompanhemos juntos as resoluções de hoje! 4. (FTE-Piauí-2001) A Tabela abaixo mostra a distribuição de freqüência obtida de uma amostra aleatória dos salários anuais em reais de uma firma. As freqüências são acumuladas. Classes de Salário Freqüências (5.000-6.500) 12 (6.500-8.000) 28 (8.000-9.500) 52 (9.500-11.000) 74 (11.000-12.500) 89 (12.500-14.000) 97 (14.000-15.500) 100 Deseja-se estimar, via interpolação da ogiva, o nível salarial populacional que não é ultrapassado por 79% da população. Assinale a opção que corresponde a essa estimativa. a)10.000, b) 9.500, c) 12.500, d) 11.000, e) 11.500, Sol.: Vocês já devem ter percebido que muito temos nos utilizado de regras-de-três simples para resolver diversas questões de Estatística. Não é verdade? Estas tais regras-de-três têm sido úteis, e bastante práticas, na ocasião de resolvermos questões para cálculo das Medidas Separatrizes (Mediana, Quartil, Decil, Centil) e na Interpolação Linear da Ogiva (que é este caso!). Como saber que uma questão é de Interpolação Linear da Ogiva? Basta ver a pergunta do enunciado! Se é fornecida uma Distribuição de Freqüências, e a questão pede que encontremos o número (ou a porcentagem) de elementos do conjunto que está abaixo (ou acima) de um determinado limite, e este limite está inserido em uma das classes da distribuição (não coincidindo nem com o limite inferior, e nem com o limite superior de qualquer das classes), então pronto! Por exemplo, se esta nossa questão, cuja tabela fala em salários anuais, perguntasse: “quantas pessoas ganham salários anuais abaixo de R$10.000?” Ora, iríamos procurar, entre as classes, onde estaria esse valor R$10.000. E perceberíamos, então, que ele está inserido na quarta classe (entre R$9.500 e R$11.000), mas não coincide nem com o limite inferior (R$9.500) e nem com o limite superior (R$11.000). Daí, fica patente: teremos que usar a tal interpolação linear da ogiva! Tomando essa hipótese que eu criei, salários abaixo de R$10.000, teremos que as três primeiras classe participam integralmente do resultado. Concordam? Uma vez que essas classes contemplam salários de até R$9.500,00. Viram isso? Pois bem! Mas aí chega a quarta classe (R$9.500 a R$11.000), e percebemos que esta classe participará apenas parcialmente do resultado, uma vez que somente parte dela contempla salários abaixo de R$10.000! Daí a necessidade de criarmos uma regra-de-três, para descobrirmos qual será a participação desta quarta classe na resposta! É só isso que é a interpolação da ogiva. CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 5 Essa regra-de-três, como já tivemos oportunidade de ver em aulas passadas, será feita usando essa classe que terá participação parcial na resposta. Na parte de cima do desenho, colocaremos os limites da classe. Assim: linf lsup Para completar o desenho, trabalharemos agora com as freqüências acumuladas crescentes associadas a cada um destes limites. Estas freqüências acumuladas crescentes serão absolutas (fac), caso estejamos trabalhando com número de elementos, ou serão relativas (Fac), caso estejamos trabalhando com percentual de elementos! Como saber qual é a freqüência acumulada crescente associada a cada limite da classe? É bem fácil: associada ao limite inferior da classe será a fac (ou Fac) da classe anterior! E associada ao limite superior da classe será a fac (ou Fac) da própria classe. Sempre assim! O desenho completo seria: linf lsup fac fac (DA CLASSE ANTERIOR) (DESTA PRÓPRIA CLASSE) Ou, caso estejamos trabalhando com valores percentuais: linf lsup Fac Fac (DA CLASSE ANTERIOR) (DESTA PRÓPRIA CLASSE) No caso desse exemplo que eu estou criando (percebam que eu ainda não comecei a resolver a primeira questão do simulado de hoje!), estamos trabalhando com número de elementos (e não percentuais!), e estamos trabalhando com a quarta classe (9.500 a 11.000), de sorte que teríamos o seguinte: 9500 11000 52 74 Observem que essas fac associadas aos limites da classe representam as posições que aqueles limites ocupam no conjunto. Ou seja, com base no desenho acima, diremos que já foram acumuladas 52 posições até o limite 9500. Ou ainda, 52 pessoas têm salário até 9.500 (abaixo de 9.500). E 74 pessoas têm salário até 11.000. Daí, para tornar o desenho completo de fato, temos que ver o que a questão pergunta! Se for fornecido um valor inserido na classe, esse valor ficará na parte de cima do desenho, e encontraremos a fac associada a este valor. É o caso desse exemplo. A questão perguntaria: quantas pessoas ganham abaixo de 10.000? Faríamos: 9500 10000 11000 52 74 CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 6 Interessa-nos os salários abaixo ou acima de R$10.000? Abaixo. Logo, destacaremos esse pedaço da classe que é o de nosso interesse. Assim: 9500 10000 11000 52 74 De resto, faríamos algumas subtrações, para chegarmos aos valores que iriam compor a regra-de-três, da seguinte forma: 1500 (=11000-9500) 500 (=10000-9500) 9500 10000 11000 52 74 X 22 (=74-52) O objetivo agora é descobrir o X do desenho acima. A regra-de-três é feita assim: temos dois valores em azul (1500 e 22). Um em cima e um embaixo. Eles serão numerador e denominador do primeiro traço da regra-de-três. Teremos: ...... ...... 22 1500 = Temos também dois valores em vermelho, referentes apenas à parte da classe que é de nosso interesse (salários abaixo de R$10.000). Há um deles em cima (500) e outro embaixo (X). São os valores que complementarão nossa regra-de-três, que ficará assim: X 500 22 1500 = Pronto! Calculando esse X, teremos que ele será justamente a participação da quarta classe no nosso resultado. Teremos: Æ X=(22x500)/1500 Æ X=22/3 Æ X=7,33 Depois disso, finalmente, restaria compor o resultado, lembrando que as três primeiras classes (como vimos) participam integralmente da resposta, acumulando (as três juntas) 52 elementos e a quarta classe participa com 7,33 elementos, como acabamos de calcular. Daí, nossa resposta seria: 52+7,33=59,33 Æ Resposta! CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 7 Bem! Esse é o primeiro formato da questão de Interpolação da Ogiva. Existe outro, que é exatamente o apresentado na nossa primeira questão de hoje, a qual passamos a resolver. O que o enunciado está perguntando agora é qual o nível salarial, ou seja, qual o salário não ultrapassado por 79% da população. Em outras palavras: qual é o valor, inserido em alguma das classes da tabela, associada à posição 79%? Percebamos que o enunciado veio nos falar em valores percentuais, de modo que trabalharemos com freqüênciasrelativas acumuladas crescentes (e não com freqüências absolutas)! O que temos que fazer, na verdade, é saber com qual das classes iremos trabalhar para criar a nossa regra-de-três. Para isso, voltemos a olhar para a tabela: Classes de Salário Freqüências (5.000-6.500) 12 (6.500-8.000) 28 (8.000-9.500) 52 (9.500-11.000) 74 (11.000-12.500) 89 (12.500-14.000) 97 (14.000-15.500) 100 Temos que foram fornecidas duas colunas: a das classes, e a das freqüências absolutas acumuladas crescentes (fac). Ora, sabemos que a fac termina sempre com o n (número de elementos do conjunto). Daí, concluímos que n=100. Vimos que teremos que trabalhar com freqüências relativas. Ocorre que se n=100 os valores das freqüências absolutas e relativas são os mesmos! Só teremos que acrescentar o sinal de percentual (%) na coluna das relativas. Claro! Daí, teremos: Classes de Salário Fac (5.000-6.500) 12% (6.500-8.000) 28% (8.000-9.500) 52% (9.500-11.000) 74% (11.000-12.500) 89% (12.500-14.000) 97% (14.000-15.500) 100% O que pede mesmo a questão? Pede o valor do salário, ou seja, o valor na coluna das classes, que corresponde à Fac de 79%. Fica fácil, olhando para a tabela acima, afirmar que até a quarta classe já se acumularam 74% dos elementos. Não é verdade? Veja: Classes de Salário Fac (5.000-6.500) 12% (6.500-8.000) 28% (8.000-9.500) 52% (9.500-11.000) 74% (11.000-12.500) 89% (12.500-14.000) 97% (14.000-15.500) 100% Mas 74% é pouco! Queremos 79%! Daí, concluímos que teremos que avançar na próxima classe! Todavia, se avançarmos toda a classe seguinte, chegaremos já a 89%. Veja: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 8 Classes de Salário Fac (5.000-6.500) 12% (6.500-8.000) 28% (8.000-9.500) 52% (9.500-11.000) 74% (11.000-12.500) 89% (12.500-14.000) 97% (14.000-15.500) 100% Ou seja, avançando toda a quinta classe, passaríamos dos 79% desejados pela questão! Conclusão: o valor salarial questionado pelo enunciado, e que corresponde aos 79% dos elementos do conjunto, está inserido na quinta classe da tabela (11.000 a 12.500). Daí, é com esta classe que trabalharemos para formar nossa regra-de-três. Uma vez que estamos falando em valores percentuais, o desenho que irá nos auxiliar a formar a regra-de-três será o seguinte: linf lsup Fac Fac (DA CLASSE ANTERIOR) (DESTA PRÓPRIA CLASSE) Substituindo os valores, teremos: 11000 12500 74% 89% Precisamos complementar o desenho! O que conhecemos? O valor salarial (entre os limites da classe) ou o percentual que indica a posição que aquele ocupa? Conhecemos o percentual. E é de 79%. Este valor, portanto, fica na parte de baixo do desenho. Teremos: 11000 12500 74% 79% 89% A quem estamos procurando? Ao limite não ultrapassado por 79%. Portanto, destacando esse pedaço da classe que nos interessa, teremos: 11000 12500 74% 79% 89% Agora resta descobrir os valores que formarão nossa regra-de-três. Teremos: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 9 1500 X 11000 12500 74% 79% 89% 5% 15% Daí, nossa regra-de-três será a seguinte: %5%15 1500 X= Æ E: X=500 Finalmente, somando esse valor X ao limite inferior da classe, chegaremos à resposta da questão. Teremos: Æ 11.000 + X = 11.000 + 500 = 11.500 Æ Resposta! Esta questão tem um atalho? Sim! E com esse atalho, dispensaremos qualquer cálculo e chegaremos à resposta de imediato! Em que consiste esse atalho? Consiste apenas em olharmos para as opções de resposta! Vamos fazer isso? Aí estão elas: a)10.000, b) 9.500, c) 12.500, d) 11.000, e) 11.500, Ora, procuramos pelo valor, dentro das classes, associado a essa freqüência relativa acumulada de 79%. Daí, vejamos a tabela: Classes de Salário Fac (5.000-6.500) 12% (6.500-8.000) 28% (8.000-9.500) 52% (9.500-11.000) 74% (11.000-12.500) 89% (12.500-14.000) 97% (14.000-15.500) 100% Primeiro, descobrimos que a resposta terá que ser um valor inserido na quinta classe (11.000 a 12.500). Logo, poderia a resposta ser a opção a (10.000)? Não, uma vez que essa resposta está fora do intervalo da quinta classe. A mesma coisa ocorre com a opção b (9.500). Também está fora da quinta classe e, portanto, fora das chances de ser a resposta correta! E quanto à opção c (12.500)? Ora esse valor 12.500 é justamente o limite superior da quinta classe, ao qual está associada a freqüência 89%. Senão, vejamos: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 10 Classes de Salário Fac (5.000-6.500) 12% (6.500-8.000) 28% (8.000-9.500) 52% (9.500-11.000) 74% (11.000-12.500) 89% (12.500-14.000) 97% (14.000-15.500) 100% Interessam-nos 79%, e não 89%. Logo, esta opção está descartada. No tocante à opção d, teremos que o valor 11.000 é o próprio limite inferior da quinta classe, associado, portanto, à freqüência 74%. Vejamos na tabela: Classes de Salário Fac (5.000-6.500) 12% (6.500-8.000) 28% (8.000-9.500) 52% (9.500-11.000) 74% (11.000-12.500) 89% (12.500-14.000) 97% (14.000-15.500) 100% Não queremos 74%, queremos 79%. Resta, pois, descartada esta opção. Ora, se a resposta não pode ser nenhuma das quatro primeiras opções (a, b, c, d), significa que já sabemos qual será ela! A opção restante! Portanto, letra e, 11.500 Æ Resposta! Para efeito das quatro próximas questões, considere os seguintes dados: DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 1º/1/90 Classes de Idades (anos) Freqüências (fi) Pontos Médios (PM) diPM =− 5 37 di.fi di2.fi di3.fi di4.fi 19,5 !--- 24,5 24,5 !--- 29,5 29,5 !--- 34,5 34,5 !--- 39,5 39,5 !--- 44,5 44,5 !--- 49,5 49,5 !--- 54,5 2 9 23 29 18 12 7 22 27 32 37 42 47 52 -3 -2 -1 --- 1 2 3 -6 -18 -23 --- 18 24 21 18 36 23 --- 18 48 63 -54 -72 -23 --- 18 96 189 162 144 23 --- 18 192 567 Total n=100 16 206 154 1106 10. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários em 1º/1/90. a) 37,4 anos b) 37,8 anos c) 38,2 anos d) 38,6 anos e) 39,0 anos CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 11 Sol.: Essa foi uma das primeiras ocasiões em que a Esaf trabalhou com o conhecimento de variáveis transformadas. Dê uma olhadinha na quarta coluna da tabela acima, logo após a dos Pontos Médios. Que tipo de coluna é essa? Ora, trata-se de uma coluna de transformação da variável original. Antes dela, tínhamos os Pontos Médios referentes à variável original. Até que então tomando esses Pontos Médios originais, fizemos com eles duas operações: subtraímos de 37 e depois dividimos por 5. Com isso, passamos a trabalhar com os chamados Pontos Médios Transformados, que já não mais se referem à variável original, mas a uma variável transformada! Quando a questão já trouxer pronta essa coluna de transformação da variável, então a aceitaremos da forma como foi fornecida. Aqui estamos embusca da Média Aritmética. Já sabemos que faremos uso do método da variável transformada para determinação da Média. Os passos desse procedimento, os quais já são nossos conhecidos, são os seguintes: 1º Passo) Construir a coluna dos Pontos Médios! Já foi feito pelo enunciado! 2º Passo) Construir a coluna de transformação da variável. Também já foi feito pela questão. Caso não o tivesse sido, faríamos nós esse trabalho. E a título de sugestão, utilizaríamos as seguintes operações para construir essa coluna de transformação: h PMPM o1− Ou seja, faríamos: Ponto Médio subtraído do valor do primeiro ponto médio, e tudo isso dividido pela amplitude da classe. Caso a questão não tivesse trazido a coluna de transformação já pronta, a que seria construída por nós seria a seguinte: 5 22−PM Uma vez que 22 é o primeiro ponto médio (o da primeira classe) e 5 é a amplitude da classe. Mas tudo bem! A questão já trouxe uma coluna de transformação, de sorte que a aceitaremos de pronto e sem reclamar! Repare que o Ponto Médio Transformado foi chamado pela questão de di. Poderia ser dado qualquer nome a esse ponto médio transformado! Quis a questão chamá-lo di. Tudo bem! 3º Passo) Construir a coluna fi.di e descobrir qual é o somatório desta coluna. Olha que beleza: a questão já fez isso! Trata-se da quinta coluna da tabela, logo após a coluna de transformação da variável. Teremos que ∑fi.di=16. 4º Passo) Calcular a Média da Variável Transformada di , mediante aplicação da fórmula abaixo: n difi di ∑= . Observemos que o valor do numerador já é nosso conhecido (16). E o n também foi dado da questão (n=100). Daí: 16,0 100 16 ==di CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 12 5º Passo) Aplicar as propriedades da Média à transformação da variável e calcular a Média da variável original. Sabemos que a média é influenciada pelas quatro operações. Daí, teremos que: diPM =− 5 37 Æ ( ) diX =− 5 37 Æ X -37=5x0,16 Æ X =0,8+37 Æ X =37,8 Æ Resposta! Ou seja, essa questão já veio quase toda pronta! Questão feita para ser resolvida rapidamente! Próxima! 11. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários em 1º/1/90. a) 35,49 anos b) 35,73 anos c) 35,91 anos d) 37,26 anos e)38,01 anos Sol.: Para cálculo da Mediana, usaremos aquela regra-de-três da qual tratamos na primeira questão de hoje! Os passos para determinação da Mediana são, pois, os seguintes: 1º Passo) Descobrir quem é o n (número de elementos do conjunto) e calcular a fração (n/2). Sabemos que n=100. Logo (n/2)=50. 2º Passo) Construir a coluna da freqüência absoluta acumulada crescente (fac). Teremos: Classes de Idades (anos) fi fac 19,5 !--- 24,5 24,5 !--- 29,5 29,5 !--- 34,5 34,5 !--- 39,5 39,5 !--- 44,5 44,5 !--- 49,5 49,5 !--- 54,5 2 9 23 29 18 12 7 2 11 34 63 81 93 100 Total n=100 3º Passo) Comparar o valor da fração (n/2) com os valores da coluna da fac que acabamos de construir. Essa comparação se fará mediante aquela pergunta de praxe que já conhecemos tão bem: “esta fac é maior ou igual a (n/2)?”. Começaremos a pergunta com a fac da primeira classe. Enquanto a resposta for “não”, passaremos para a fac da classe seguinte. Quando a resposta for “sim”, pararemos, procuraremos a classe correspondente e diremos que esta será a classe mediana! Teremos: Classes de Idades (anos) fi fac 19,5 !--- 24,5 24,5 !--- 29,5 29,5 !--- 34,5 34,5 !--- 39,5 39,5 !--- 44,5 44,5 !--- 49,5 49,5 !--- 54,5 2 9 23 29 18 12 7 2 11 34 63 81 93 100 Æ 2 é ≥ a 50? Não! (pra frente!) Æ 11 é ≥ a 50? Não! (pra frente!) Æ 34 é ≥ a 50? Não! (pra frente!) Æ 63 é ≥ a 50? SIM! (achamos a Classe Mediana!) Total n=100 CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 13 4º Passo) Preparar o desenho auxiliar para feitura da regra-de-três. Esse desenho tem por base a classe mediana. Na parte de cima do desenho, colocaremos os limites dessa classe; na parte de baixo, as freqüências acumuladas associadas a cada um desses limites. Teremos: 34,5 39,5 34 63 E agora qual é o valor que está faltando para complementar o desenho acima? Ora, estamos buscando a Mediana. Logo, o valor que falta é justamente a fração da mediana, ou seja, (n/2), que é igual a 50. Este valor (50) indica que a Mediana ocupa a qüinquagésima posição no conjunto! E as posições dos elementos ficam, no desenho, indicados na parte de baixo! Teremos, portanto, que: 34,5 39,5 34 63 Daí: 5 X 34,5 Md 39,5 34 50 63 16 29 Nossa regra-de-três será, pois, a seguinte: 1629 5 X= Æ E: X=2,76 Finalmente, somando esse valor X ao limite inferior da classe, chegaremos à Mediana. Teremos: Æ 34,5 + 2,76 = 37,26 Æ Resposta! Ok? Vamos pensar um pouquinho...! Vejamos que as duas questões acima foram trabalhadas para o mesmo conjunto, no caso, a mesma distribuição de freqüências. Primeiro, encontramos que a Média do conjunto é X =37,8. Depois encontramos que a Mediana é Md=37,26. CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 14 Caso a próxima questão da prova viesse a perguntar acerca da situação de assimetria do conjunto. Ou seja, se quisesse saber se a distribuição é simétrica ou assimétrica à direita (assimetria positiva) ou assimétrica à esquerda (assimetria negativa). Será que já teríamos condição de responder a isso? Claro que sim! E sem maiores esforços. Só teríamos que nos lembrar do desenho de uma distribuição assimétrica à esquerda, e de uma assimétrica à direita! E daí, uma vez que a Média tem valor maior que a Mediana, o desenho de assimetria para esta situação será o seguinte: Moda < Mediana < Média Conclusão: esta distribuição é assimétrica à direita, ou de assimetria positiva! Para responder às duas próximas questões, que são facílimas, teremos que estar atentos ao que nos diz o enunciado que se segue: Para efeito das duas questões seguintes, sabe-se que o quadro de pessoal da empresa continua o mesmo em 1º/1/96. 12. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários em 1º/1/96. a) 37,4 anos b) 39,0 anos c) 43,4 anos d) 43,8 anos e) 44,6 anos Sol.: Ora, meus amigos! Vamos dar uma breve olhada no texto que havia sobre a tabela das questões anteriores. Vejamos: DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DAS IDADES DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ALFA, EM 1º/1/90 Classes de Idades (anos) Freqüências (fi) Pontos Médios (PM) diPM =− 5 37 di.fi di2.fi di3.fi di4.fi 19,5 !--- 24,5 24,5 !--- 29,5 29,5 !--- 34,5 34,5 !--- 39,5 39,5 !--- 44,5 44,5 !--- 49,5 49,5 !--- 54,5 2 9 23 29 18 12 7 22 27 32 37 42 47 52 -3 -2 -1 --- 1 2 3 -6 -18 -23 --- 18 24 21 18 36 23 --- 18 48 63 -54 -72 -23 --- 18 96 189 162 144 23 --- 18 192 567 Total n=100 16 206 154 1106 Repararam na data? Estávamos em 1º de janeiro de 1990! Naquela data, as idades dos funcionários estava representada na tabela acima. Só que agora, o enunciadopropõe que estamos no dia 1º de janeiro de 1996. E diz ainda que o quadro de pessoal da empresa permanece o mesmo, ou seja, nenhum dos funcionários que trabalhava lá em 1990 saiu de lá, e ninguém mais entrou! CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 15 Pois bem! O que ocorre com a idade de uma pessoa, quando se passam seis anos? Ora, aquela idade será somada a seis, obviamente! Daí, matamos a charada: a nova situação, na data 1º/jan/1996, corresponde a pegarmos todos os elementos do conjunto original (idades em 1º/jan/1990) e a todos eles adicionarmos a constante 6. E o que pede essa questão? Pede justamente o valor da nova média das idades, nesta nova data 1º/jan/1996. Ora, havíamos calculado a Média das idades em 1990. Deu 37,8 anos. E agora? Agora recordaremos a propriedade da média, que reza que se somarmos todos os elementos do conjunto com uma constante, a nova Média será a média original também somada a essa mesma constante. Daí, meramente com o uso desta propriedade, diremos que nova média será: Æ X NOVA = X ORIGINAL + 6 Æ X NOVA = 37,8 + 6 Æ X NOVA = 43,8 Æ Resposta! Questão de resolução imediata, caso nos lembrássemos das propriedades da Média. Só posso dizer que, no estilo de prova da Esaf de hoje, conhecer todas as propriedades é algo imprescindível! 13. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários em 1º/1/96. a) 35,49 anos b) 36,44 anos c) 41,49 anos d) 41,91 anos e) 43,26 anos Sol.: Esta questão é um retrato da anterior. Aquela propriedade da soma que usamos para a Média também se aplica, tal e qual, para a Mediana! Sabemos que qualquer distribuição de freqüências pode ser representada por uma curva. É a dita curva de freqüências. Vejamos a curva abaixo, e suponhamos que ela é o retrato de um conjunto: Pois bem! Se somarmos cada elemento do conjunto a uma constante, o efeito disso será um deslocamento na curva. Teremos: Muda, portanto, a posição da curva! Daí, Média, Moda e Mediana, que são Medidas de Posição, serão igualmente influenciadas pela operação de soma! Conclusão: a mesma propriedade da Média da soma (e da subtração) são identicamente válidas para a Moda e para a Mediana. Daí, como havíamos calculado a Mediana das idades para a data 1º de janeiro de 1990 (Md=37,26), em 1º de janeiro de 1996 todas essas idades estarão somadas à constante 6. Logo, pela propriedade, a nova Mediana será a anterior também somada à mesma constante. Teremos: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 16 Æ MdNOVA = MdORIGINAL + 6 Æ MdNOVA = 37,26 + 6 Æ MdNOVA = 43,26 Æ Resposta! 30. (AFRF-2000) Tem-se um conjunto de n mensurações X1, ... , Xn com média aritmética M e variância S2, onde M = (X1 + ... + Xn )/ n e S2 = (1/ n) Σi ( Xi – M )2 . Seja θ a proporção dessas mensurações que diferem de M, em valor absoluto, por pelo menos 2S. Assinale a opção correta. a) Apenas com o conhecimento de M e S não podemos determinar θ exatamente, mas sabe-se que 0,25 ≥ θ. b) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade tem-se θ = 5% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn. c) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade tem-se θ = 95% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn. d) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade tem-se θ = 30% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn. e) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade tem-se θ = 15% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn. Sol.: Esta é das boas! Envolve um teorema de nome complicado, mas de fácil compreensão. É o Teorema de Tchebichev. Quanto ao nome desse sujeito, eu não dou garantia absoluta de estar certa a escrita, mesmo porque já o vi escrito de três formas diferentes em livros por aí...! Mas, tudo bem! O importante é conhecer o Teorema e como ele funciona. O Teorema de Tcheb (vamos chamá-lo assim, já que vamos ter mesmo que ficar íntimos dessa teoria...) trata acerca de uma relação entre a Média ( X ) e o Desvio- Padrão (S) de um conjunto. Aprende-se esse Teorema de uma forma quase que meramente visual. Vejamos o desenho abaixo: Esta curva é representativa de uma distribuição qualquer. Certo? Daí, suponhamos que a Média esteja aí mais ou menos pelo meio da curva. Teremos: X CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 17 O que a questão vai fazer? Vai fornecer o valor desta Média, e vai fornecer o valor do Desvio-Padrão (S). E vai fornecer dois limites, os quais definirão um intervalo qualquer. Depois disso, a questão vai poder fazer uma destas duas perguntas: 1ª) Qual a proporção máxima de elementos fora deste limite? ou 2ª) Qual a proporção mínima de elementos dentro deste limite? Vou criar um exemplo, para entendermos melhor. Suponha que eu diga que para um conjunto qualquer, o valor da média é igual a 100 (cem) e o desvio-padrão é igual a 10 (dez). Ok? Daí, eu estabeleço um intervalo, que vai de 70 a 130. E pergunto: qual a proporção máxima de elementos do conjunto que está fora desse intervalo? Desenhando a questão, teremos: 70 100 130 Quem for bom observador já percebeu que esses limites (70 e 130) guardam uma relação entre o valor da média e o desvio-padrão do conjunto. É verdade isso? Claro. Atentem que de 70 a 130 nós temos ( X -3S) a ( X +3S). Uma relação assim será sempre observada. Não necessariamente somando e subtraindo de 3S. Pode ser de 2S, ou de apenas S, ou de 1,5S, ou de 0,5S. Não importa! O que importa é que a distância entre a média e o limite superior desse intervalo será a mesma entre a média e o limite inferior. Chamando essa distância de D, teremos: 70 100 130 D D Até aqui, tudo bem? Pois agora vem a pergunta. E pode ser qualquer uma entre as seguintes: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 18 1ª) Qual a proporção máxima dos elementos do conjunto fora do intervalo 70 a 130? Essa pergunta seria representada ilustrativamente assim: 70 100 130 Repetindo: qual a proporção máxima dos elementos que estão fora dos limites do intervalo, ou seja, nestas duas áreas destacadas (à esquerda do 70 e à direita do 130)? 2ª) Qual a proporção mínima dos elementos do conjunto dentro do intervalo 70 a 130? Essa pergunta seria representada ilustrativamente assim: 70 100 130 Entendido? As perguntas serão sempre assim: proporção máxima fora do intervalo ou proporção mínima dentro do intervalo. E o intervalo, já sabemos, traz uma relação entre a média e uma fração ou um múltiplo do desvio-padrão. Sabendo disso, vamos aprender agora como responder a estas duas possíveis perguntas. Para responder à primeira pergunta, relativa à proporção máxima fora do intervalo, faremos os seguintes passos: 1º Passo) Calculamos o valor D que é a diferença entre qualquer dos limitesdo intervalo e a média do conjunto. Repetindo um desenho já feito, esse valor D será o seguinte: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 19 70 100 130 D D No caso desse exemplo, teríamos D=30. 2º Passo) Calcularemos o valor da fração (D/Desvio-Padrão), a qual chamaremos de K. Ou seja: K= S D Com os dados do nosso exemplo, encontraremos que: K=(30/10)=3,0 3º Passo) Aplicação direta da fórmula de Tcheb. PMÁXIMA= 2 1 K Teremos, pois, que: Æ PMÁXIMA= 1111,09 1 3 1 2 == =11,11% Ou seja: 11,11% é a proporção máxima dos elementos do conjunto que estão fora daquele intervalo (70 a 130). Uma vez conhecedores da PMÁXIMA fora do intervalo estabelecido, sem maiores problemas chegaremos à pmínima dos elementos dentro do mesmo intervalo. Basta fazer o seguinte: Æ pmínima = 1 – PMÁXIMA Para o mesmo exemplo, teríamos que: Æ pmínima = 1 – PMÁXIMA Æ pmínima=1-0,1111=0,8889=88,89% Passemos, finalmente, à nossa questão do simulado! O enunciado nos fala que para um dado conjunto o valor da média vale M e a variância vale S2. Ora, sabemos que variância é o quadrado do Desvio-Padrão. Logo, se variância é S2, então o Desvio-Padrão será apenas S (a raiz quadrada da variância). Fala também acerca de uma proporção θ, que é a proporção dos elementos do conjunto que diferem da Média M, em valor absoluto, por pelo menos 2S. Quando se diz “em valor absoluto” queremos dizer uma diferença para mais e para menos. CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 20 Nosso intervalo está, pois, estabelecido: (Média-2S a Média+2S). Teremos: M-2S M M+2S Pois bem! O que a questão quer saber? A proporção dos elementos que diferem da média por pelo menos 2S. Esse pelo menos significa no mínimo. E no mínimo vai significar além de 2S. Ou seja: queremos saber a proporção dos elementos que estão fora do intervalo (M-2S a M+2S). Essa proporção fora do intervalo será uma proporção máxima ou uma proporção mínima? Máxima, conforme já aprendemos! Seria mínima caso fosse a proporção dos elementos dentro do intervalo. Sabendo disso tudo, só nos resta seguir os passos aprendidos acima. Teremos: 1º Passo) Calculamos o valor D que é a diferença entre qualquer dos limites do intervalo e a média do conjunto. M-2S M M+2S D D Daí, encontramos que a distância D=2S. 2º Passo) Calcular a fração K. Teremos: Æ K= S D Æ k=(2S/S) Æ k=2 3º Passo) Aplicar o Teorema de Tcheb. Teremos: Æ PMÁXIMA= 2 1 K Æ PMÁXIMA=(1/4)=0,25 CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 21 Ora, a questão chamou esta proporção de θ. Daí, se θ é uma proporção máxima, é porque seu valor será menor ou igual a 0,25. Esta é a nossa resposta. Vejamos o que diz a opção a: “Apenas com o conhecimento de M e S não podemos determinar θ exatamente, mas sabe-se que 0,25 ≥ θ” É exatamente o que encontramos! Opção a Æ Resposta! 5. (FTM-FORTALEZA-1998) Um capital é aplicado a juros simples do dia 10 de fevereiro ao dia 24 de abril, do corrente ano, a uma taxa de 24% ao ano. Nessas condições calcule o juro simples exato ao fim do período, como porcentagem do capital inicial, desprezando as casas decimais superiores à segunda. a) 4,70% d) 4,88% b) 4,75% e) 4,93% c) 4,80% Sol.: Estamos diante de um enunciado inequívoco! A questão fala expressamente que trabalharemos com os juros simples exatos! Agora, reparemos no que a questão está pedindo: o valor dos juros como porcentagem do capital. Neste caso, já conhecemos o artifício a ser utilizado: adotaremos o valor 100 (cem) para o capital. Daí, qualquer resultado que encontrarmos para os juros, bastará acrescentarmos o sinal de porcentagem (%) e pronto, já será nossa resposta! Iniciemos pela contagem dos dias, lembrando que nos juros exatos, esta contagem considerará o nosso ano calendário convencional, de 365 dias (ou 366, se for ano bissexto). Os meses nos quais se deu a aplicação foram de fevereiro a abril. Logo, teremos: meses n˚ de dias (de acordo com o calendário convencional) Fevereiro 28 Março 31 Abril 30 Agora, passamos a contar quantos dias de cada um desses foram efetivamente utilizados na operação. Já aprendemos a fazer isso resolvendo questão semelhante (questão 04 da aula 03). Teremos: Meses n˚ de dias (de acordo com o calendário convencional) Dias utilizados na operação Fevereiro 28 18 (=28-10) Março 31 31 Abril 30 24 Total n=73 dias Dispondo do tempo em dias, resta-nos agora transformar a taxa também para a unidade diária. O enunciado nos deu uma taxa anual. Daí, usando o conceito de taxas proporcionais, teremos que: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 22 Æ 24% ao ano = (24/365)% ao dia Dividimos por 365, conforme já sabemos, porque estamos trabalhando com os juros exatos! Daí, aplicaremos o esquema ilustrativo para resolução de operações de juros simples. Teremos: M C (100) (100+i.n) J (i.n) Lançando os dados na equação, teremos: ni JC .100 = Æ 73. 365 24100 100 ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛= J Æ 8,4 1 J= Æ J=4,8 Daí, finalmente: J = 4,8% Æ Resposta! 14. (FISCAL INSS – 2002) Uma pessoa física recebeu um empréstimo de um banco comercial no valor de R$ 10.000,00 por um prazo de três meses para pagar de volta este valor acrescido de 15% de juros ao fim do prazo. Todavia, a pessoa só pode usar em proveito próprio 75% do empréstimo, porque, por força do contrato, usou o restante para fazer uma aplicação no próprio banco que rendeu R$ 150,00 ao fim dos três meses. Indique qual foi a taxa efetiva de juros paga pela pessoa física sobre a parte do empréstimo que utilizou em proveito próprio. a) 12% ao trimestre b) 14% ao trimestre c) 15% ao trimestre d) 16% ao trimestre e) 18% ao trimestre Sol.: Esta questão é interessante, embora verse acerca de um assunto não previsto no programa do AFRF, que é o de taxa efetiva de juros. Essa taxa efetiva, embora o nome seja o mesmo, não se confunde com aquela taxa efetiva que é o resultado da transformação de uma taxa nominal. Esse presente tipo de questão vai, em suma, definir um valor inicial, um prazo e um valor final. O valor final, obviamente, será maior que o valor inicial, para que assim se verifique a existência de uma operação de juros. Daí, o enunciado vai perguntar qual foi a taxa desta operação. Tudo o que precisamos fazer é constatar quem serão esses dois valores: o que inicia e o que encerra a operação de juros. E é justamente nesse ponto que a questão tenta dificultar as coisas. Só tenta... senão vejamos: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 23 É dito sobre uma pessoa que faz um empréstimo de R$10.000em um banco. Ora, a data de qualquer empréstimo é sempre o dia de hoje (data zero). Diz-se ainda que três meses após, a pessoa terá que devolver o que pegou, acrescido de 15% de juros. Quanto vale 15% de 10.000? Essa é fácil: vale R$1.500,00 Assim, até esse momento, nosso entendimento é o seguinte: vou pegar R$10.000 hoje e, daqui a três meses, vou devolver R$1.500,00 a mais, a título de juros. Só que a questão não pára por aí... (seria bom demais!) Ela prossegue dizendo que a pessoa não vai poder levar os R$10.000 para casa hoje. Não! Só vai poder levar 75% do empréstimo. Quanto vale 75% de 10.000? Essa também é fácil: vale R$7.500,00. E por que só vai poder levar R$7.500 para casa? Porque com o restante (R$2.500) será feita (por força contratual) uma aplicação no próprio banco, a qual renderá, ao final daqueles mesmos três meses, a quantia de R$150,00. Feita esta análise, constatamos que os valores que realmente estarão no início e no final aplicação serão os seguintes: (7500+1500-150) 7500 Vamos entender esse valor que encerra a operação. Temos que ter em mente que isso é um empréstimo. Esse valor final representa, pois, o quanto terei que devolver ao credor. Daí, 7500 é o quanto levei para casa na data zero; R$1500 é o quanto eu pagarei de juros no trimestre (isso foi dito pelo enunciado!). E quanto ao valor R$150, que está sendo subtraído? Por que está sendo subtraído ao invés de somado? Ora, simplesmente porque é um valor que não terei que devolver. Ao contrário: ele é que me será repassado ao final do trimestre, por conta de uma aplicação que fiz com parte do empréstimo. Daí, funcionará como capital o valor R$7500, e como montante R$8.850. O tempo de aplicação é de três meses (um trimestre), e o regime é o simples! Se conhecemos o valor do montante e do capital, resta que também sabemos o valor dos juros. Basta fazer a diferença. Teremos: J=M-C Æ J=1.350,00. Trabalhando os juros simples com os valores do Capital e dos Juros, teremos que: ni JC .100 = Æ i.1 1350 100 7500 = Æ 7500 1001350xi = Æ i=18% ao trimestre Æ Resposta! 22. (AFRF-2001) Indique a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal de 12% ao ano com capitalização mensal. a) 12,3600% d) 12,6162% b) 12,6825% e) 12,5508% c) 12,4864% Sol.: Essa é aquela questão para relaxar... mas sempre com muita atenção, naturalmente! Ela já caiu milhares de vezes em provas passadas e recentes da Esaf, e há sempre uma possibilidade de retornar. Trata-se de um enunciado em que se trabalha, exclusivamente, com os conceitos de taxa. CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 24 O ponto de partida dessa resolução será sempre a taxa nominal. Daí, nosso primeiro trabalho é localizá-la (caso exista!) na leitura. Tem taxa nominal aí? Sim! 12% ao ano com capitalização mensal. Ora, já sabemos de longa data que a taxa nominal deve sempre ser, de pronto, transformada em taxa efetiva. Sabemos também que essa transformação se faz por meio do conceito de taxas proporcionais e que o tempo da taxa efetiva é sempre o mesmo tempo da capitalização. Daí, nossa missão é transformar 12% ao ano em uma taxa mensal, mediante o conceito de taxas proporcionais. Teremos: Æ 12% ao ano, c/ capitalização mensal = (12/12) = 1% ao mês (=Taxa Efetiva). Cumprida essa primeira etapa, vamos ver o que pede a questão. Está sendo solicitada uma taxa de juros anual. O que temos até aqui é uma taxa mensal (1% ao mês). Daí, precisaremos realizar nova conversão da taxa. Só que agora não mais estamos com uma taxa nominal, e sim efetiva, de sorte que esta segunda alteração se fará por meio do conceito de taxas equivalentes. Este se traduz pela seguinte fórmula: 1 + I = (1 + i)n. Vamos passar uma taxa ao mês (i) para uma taxa ao ano (I). Quantos meses cabem em um ano? Doze. Logo, n=12. Lançando os dados na fórmula, teremos: Æ 1+I=(1+0,01)12 Consultando a Tabela Financeira, para determinação do parênteses acima, acharemos que: Æ 1+I=1,126825 Daí: Æ I=1,126825 – 1 Æ I=0,126825 Æ I=12,6825% ao ano Æ Resposta! Em suma, esse tipo de enunciado será sempre trabalhado da maneira abaixo ilustrada: Próxima! Taxa Nominal Taxa Efetiva Taxa Efetiva em Outra unidade Taxas Proporcionais Taxas Equivalentes CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 25 27. (MDIC-ACE-2002) Um título deveria sofrer um desconto comercial simples de R$ 672,00 quatro meses antes do seu vencimento. Todavia uma negociação levou a troca do desconto comercial simples por um desconto racional composto. Calcule o novo desconto, considerando a mesma taxa de 3% ao mês. a) R$ 600,00 d) R$ 643,32 b) R$ 620,15 e) R$ 672,00 c) R$ 624,47 Sol.: Essa questão é bem diferente! Ela começa fornecendo elementos de uma operação de desconto simples por fora (comercial). Diz que o valor do desconto por fora é Df=672,00; que o tempo de antecipação é de n=4 meses; e que a taxa da operação é i=3% ao mês (isso é dito na última frase do enunciado). Trabalhemos esta operação de Desconto Simples Comercial, para ver se descobrimos quem é o valor Nominal. Lembrando do esquema ilustrativo para resolução de operações de desconto comercial simples, teremos: N A (100-i.n) (100) Df (i.n) Daí, teremos que: ni DfN .100 = Æ 43 672 100 x N = Æ Daí: N=67.200/12 Æ N=5.600,00 Agora passemos à segunda parte do enunciado, o qual diz respeito a uma operação de desconto composto racional (por dentro). Já temos os seguintes dados: Æ N=5.600,00 Æ n=4 meses Æ i=3% ao mês (taxa composta!) Æ Dd=? Ora, sabemos que o desconto é a diferença entre o valor nominal e o valor atual. Daí, descobrimos que se calcularmos o valor atual para esta operação, chegaremos ao resultado pretendido, uma vez que já sabemos quem é o valor nominal. Aplicando a equação do desconto composto racional, teremos que: Æ N=A.(1 + i)n Æ A=N/(1+i)n Æ A=5.600/(1+0,03)4 Daí: A=5.600/1,125508 Æ A=4.975,53 Mas a questão não quer saber quem é o Valor Atual. Quer, sim, conhecer o valor do desconto. Daí, teremos: Æ D=N-A Æ D=5.600-4.975,53 Æ D=624,47 Æ Resposta! CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 26 35. (AFRF-2002/2) A quantia de R$ 500.000,00 é devida hoje e a quantia de R$ 600.000,00 é devida no fim de um ano ao mesmo credor. Na medida em que os dois compromissos não poderiam ser honrados, uma negociação com o credor levou ao acerto de um pagamento equivalente único ao fim de dois anos e meio. Calcule o valor deste pagamento considerando que foi acertada uma taxa de juros compostos de 20% ao ano, valendo a convenção exponencial para cálculo do montante (despreze os centavos). a) R$ 1.440.000,00 d) R$ 1.728.000,00 b) R$ 1.577.440,00 e) R$ 1.733.457,00 c) R$ 1.584.000,00 Sol.: É bem fácil a compreensão deste enunciado. Logo na primeira frase, ele começa falando acerca de duas parcelas que têm que ser pagas em datasdefinidas. Logo em seguida, veio com aquela história de “liseira”, de que “os compromissos não poderiam ser honrados...” e que aquela forma original de pagamento vai ser alterada. Ora, só até aqui, nós já temos elementos suficientes para afirmar: trata-se de uma questão de equivalência de capitais! Precisamos saber agora se é equivalência simples ou composta! E isso, o que irá nos dizer é o restante da leitura do enunciado. Então foi dito o seguinte: “...considerando...uma taxa de juros compostos...”. Pronto! Sabemos que o regime é o composto, de modo que estamos diante de uma questão de Equivalência Composta de Capitais. E se é uma questão de Equivalência Composta, sabemos que será resolvida por meio de operações de desconto composto por dentro. Não é assim? É assim! Percebamos que o enunciado não precisaria ter dito mais nada! Mas disse. Veio então com uma história de que teríamos que trabalhar a questão, utilizando uma tal de convenção exponencial. Já sabemos que uma questão de juros compostos pode ser resolvida de duas formas: pela convenção exponencial ou pela convenção linear. Estamos lembrados disso? E sabemos que a convenção exponencial consiste na própria aplicação da fórmula fundamental dos juros compostos, qual seja: M=C.(1+i)n. Ora, dissemos acima que esta nossa presente questão, por ser de Equivalência Composta, será resolvida por operações de desconto composto por dentro! E onde entra aí essa tal de convenção exponencial? É do nosso conhecimento que operações de juros compostos e de desconto composto por dentro são operações correspondentes! Se compararmos as fórmulas de ambas, veremos que se trata, a rigor, da mesma fórmula. Vejamos: Æ M=C.(1+i)n Æ (Juros Compostos) Æ N=A.(1+i)n Æ (Desconto Composto) Dito isto, passemos aos passos preliminares de nossa resolução de equivalência composta. Teremos: # Passos Preliminares de Resolução: Æ Primeiro Passo: “Desenhar” a questão! Para esse enunciado, teremos: X 600.000, 500.000, 0 1a 2,5a CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 27 Æ Segundo Passo: Definir os valores de Primeira e de Segunda Obrigação, designando-os, respectivamente, por (I) e (II). Teremos que: X 600.000, 500.000, 0 1a 2,5a (I) (I) (II) Æ Terceiro Passo: Colocar taxa e tempos na mesma unidade. Este passo já veio feito! A taxa fornecida é anual e os tempos também já estão nesta mesma unidade! Adiante! Æ Quarto Passo: Descobrir o regime e a modalidade do Desconto! Isso tudo já foi descoberto! Já sabemos que a Equivalência aqui é a composta, de modo que trabalharemos com o desconto composto por dentro! Æ Quinto Passo: Definir a localização da Data Focal. Qualquer uma serve? Sim, qualquer uma! Só que haverá uma delas que nos será mais conveniente. Neste caso, por dois motivos, seria bem interessante escolhermos a data focal 2,5 anos. Primeiro motivo: é a data do valor X, que pretendemos encontrar; segundo motivo: é a data mais à direita do nosso desenho, de modo que estaremos fugindo das divisões! Então,nosso desenho completo da questão será o seguinte: X 600.000, 500.000, 0 1a 2,5a (I) (I) (II) (DF) Passemos à resolução efetiva! CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 28 # Passos Efetivos de Resolução da Equivalência Composta: Æ Primeiro Passo: “Transportar” para a Data Focal os valores da Primeira Obrigação! Comecemos com a parcela de 500.000, que se encontra na data zero. Teremos o seguinte: E 500.000, 0 2,5a (I) (DF) Æ E=500000.(1+0,20)2,5 Percebamos, de antemão, que aplicando a fórmula acima, estaremos obedecendo à ordem do enunciado, de trabalhar a questão utilizando a convenção exponencial, uma vez que esta equação do desconto composto por dentro corresponde à fórmula fundamental dos juros compostos! Ocorre que aqui nos deparamos com um problema! Reparemos bem nesse parêntese famoso. Repararam? Quanto é o valor do expoente? Ora, é um valor “quebrado”: 2,5. Existe tabela financeira para encontrarmos parêntese famoso com expoente que não seja inteiro? Não! E calculadora? Tem calculadora na hora da prova? Também não! E aí? O que faremos agora? Resta uma saída! Uma vez que descobrimos que o enunciado nos pede uma solução que não há como ser trabalhada, pensaremos na outra maneira que existe para fazermos uma operação de juros compostos! Qual é? Pela convenção linear! Então é isso que faremos! Trabalharemos essa operação de juros compostos acima, pela convenção linear! Se bem estamos recordados, a convenção linear se resolve em dois passos. No primeiro passo, aplicando os juros compostos e usando apenas a parte inteira do tempo. Teremos: Æ 1º Passo da Convenção Linear: Æ M=500000.(1+0,20)2 Æ M=500000.(1+0,20)2 Æ M=500000x1,44 Æ E: M=720.000,00 No segundo passo da convenção linear, quem era montante passará a ser capital. E aplicaremos agora os juros simples, trabalhando apenas com a segunda parte do tempo, aquela que ainda não foi utilizada! Nossos dados para esse segundo passo serão: Æ C=720.000,00 Æ i=20% ao ano (juros simples) Æ n=0,5 ano Æ M=? CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 29 Como já temos taxa e tempo na mesma unidade, aplicando a equação dos juros simples para Capital e Montante, teremos que: ni MC .100100 += Æ Daí: 5,020100100 720000 x M += Æ E: 10100 7200 += M Æ Daí: M=7200x110 Æ E: M=792.000,00 Este Montante M é o nosso valor E. Ou seja: E=792.000,00 Dando seqüência à nossa resolução de Equivalência Composta, ainda dentro do primeiro passo, trabalharemos agora com a parcela de R$600.000,00, na data 1 ano. Teremos: F 600.000, 1a 2,5a (I) (DF) Æ F=600000.(1+0,20)1,5 Novamente aqui encontramos um parêntese famoso com expoente quebrado! E mais uma vez nos vemos impossibilitados de encontrar o valor do F de pronto, uma vez que não encontraremos auxílio na Tabela Financeira, e nem dispomos de calculadora. Conclusão: não teremos, de novo, como calcular o F pela convenção exponencial. Teremos que recorrer à convenção linear! No primeiro passo da convenção linear, faremos: Æ M=600000.(1+0,20)1 Æ M=600000.(1+0,20)1 Æ M=600000x1,20 Æ E: M=720.000,00 No segundo passo da convenção linear, montante vira capital, e faremos uma aplicação de juros simples, usando apenas a parte remanescente do tempo, aquela parte que ainda não foi utilizada. Nossos dados para esse segundo passo são os seguintes: Æ C=720.000,00 Æ i=0,20% ao ano (juros simples) Æ n=0,5 ano Æ M=? Se repararmos bem, esses dados acima são exatamente os mesmos dados do segundo passo da convenção linear que havíamos feito para a outra parcela (a de R$500.000,00). Ou seja, sopa no mel! Nem sequer vamos perder tempo fazendo essas contas deste segundo passo, uma vez que já sabemos que o Montante será o seguinte: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br- Prof. Sérgio Carvalho 30 Æ M=792.000,00. Este montante corresponde exatamente ao valor F. Daí, encontramos que: Æ F=792.000,00 Com isso, terminamos o nosso primeiro passo da questão de Equivalência Composta. Passemos ao segundo passo: Æ Segundo Passo: “Transportar” para a Data Focal os valores da Segunda Obrigação! Ora, esse passo já está pronto! Ou seja, o valor de X, que é a única parcela da segunda obrigação, está localizada exatamente sobre a data focal, não tendo necessidade de ser transportada para lugar nenhum! Concluindo: o valor do X na data focal é ele próprio! Æ Terceiro Passo: Aplicar a Equação de Equivalência! Chegada a hora dos finalmentes, aplicaremos a equação de equivalência. ∑(I)DF = ∑(II)DF Daí, teremos: 792.000+792.000=X Æ Daí: X=1.584.000,00 Mas ATENÇÃO agora! Quando se pensa que já terminou a questão – mesmo porque após ter feito tudo isso encontrou-se uma das opções de resposta (a opção C) – vem a grande “casca de banana”. Percebamos que o enunciado nos pediu para calcular aquele valor X, só que trabalhando as operações pela convenção exponencial, e nós encontramos o X utilizando operações de convenção linear. Logo, a resposta que encontramos acima (R$1.584.000,00) não é a resposta certa! Daí, vamos ter que nos lembrar do que aprendemos sobre os resultados encontrados, numa mesma operação, pelo método da convenção linear e pelo da convenção exponencial. E a regra é a seguinte: para uma mesma operação de juros compostos, o resultado encontrado pela convenção linear é ligeiramente maior que o resultado encontrado pela convenção exponencial! Como achamos, pela convenção linear, o resultado final R$1.584.000,00, resta que o resultado final pela convenção exponencial será ligeiramente menor que R$1.584.000,00. Procurando entre as opções de resposta, aquela que satisfaz essa nossa conclusão é justamente a opção B) R$1.577.440,00. Daí: X=1.577.440,00 Æ Resposta da Questão! CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 31 44. (AFRF-2002/1) Uma empresa recebe um financiamento para pagar por meio de uma anuidade postecipada constituída por vinte prestações semestrais iguais no valor de R$ 200.000,00 cada. Imediatamente após o pagamento da décima prestação, por estar em dificuldades financeiras, a empresa consegue com o financiador uma redução da taxa de juros de 15% para 12% ao semestre e um aumento no prazo restante da anuidade de dez para quinze semestres. Calcule o valor mais próximo da nova prestação do financiamento. a) R$ 136.982,00 d) R$ 165.917,00 b) R$ 147.375,00 e) R$ 182.435,00 c) R$ 151.342,00 Sol.: Uma questão muito bonita! E fácil também! Existe uma situação original: um valor inicial, que será financiado (leia-se: pago em parcelas). O enunciado diz que serão vinte prestações semestrais e de mesmo valor, que irão formar uma anuidade postecipada! Vamos por partes: quando a questão falar em anuidade, iremos traduzir que essas parcelas tanto podem fazer parte de uma operação de Rendas Certas, quanto de uma de Amortização. Em suma: se o enunciado trouxer essa palavra anuidade, já saberemos automaticamente que estamos no Regime Composto! Nem precisa ser dito isso expressamente! Ok? Anuidade = Regime Composto! E essa outra palavra: postecipada? O que significa isso? Quando estivermos diante de uma série de parcelas, e o enunciado disser que se trata de aplicações postecipadas, estará apenas informando que a primeira dessas parcelas será desenhada no final do primeiro período! Só isso! Portanto, se são parcelas mensais e postecipadas, a primeira parcela estará ao final do primeiro mês; se são parcelas trimestrais e postecipadas, a primeira parcela estará ao final do primeiro trimestre; se são parcelas semestrais (como é o nosso caso nessa questão!) e postecipadas, a primeira parcela estará ao final do primeiro semestre! E assim por diante. Contrapondo-se à palavra postecipada haverá uma outra palavra chave: antecipada! Então, se estivermos numa situação em que há várias parcelas de mesmo valor, e o enunciado disser que se trata de aplicações antecipadas, estará com isso dizendo que a primeira parcela deverá ser desenhada no início do primeiro período! Ou seja, se forem parcelas mensais e antecipadas, a primeira parcela estará no início do primeiro mês; se forem parcelas bimestrais e antecipadas, a primeira parcela surgirá no início do primeiro bimestre; e assim por diante! Entendido? Essas palavras – Antecipada e Postecipada – irão apenas nos informar onde estará localizada a primeira parcela da série, de modo que: Æ Parcelas Antecipadas: primeira parcela no início do primeiro período; Æ Parcelas Postecipadas: primeira parcela ao final do primeiro período. E se forem parcelas diferidas? O que significa esse nome? Significa que as parcelas nem são antecipadas e nem são postecipadas! Ou seja, no caso de as parcelas serem diferidas, teremos a situação em que a primeira parcela estará localizada em data posterior ao primeiro período. Leia-se: a primeira parcela estará do segundo período em diante, conforme disponha o enunciado. São importantes essas palavras que aprendemos acima? Sim, naturalmente! E por um único motivo: por meio delas, saberemos como desenhar a questão da forma correta. E se desenharmos corretamente, então não há como errarmos! Voltemos ao nosso enunciado. CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 32 A situação original é essa: são vinte parcelas semestrais e postecipadas, no valor de R$200.000 cada uma. Desenhemos: X 200.000 200.000 200.000 200.000 Esta é a situação original. Reparemos que as parcelas são postecipadas, conforme nos disse o enunciado! Ocorre que logo após expor a situação original, passa- se a falar em uma mudança. E esta ocorrerá, conforme visto na leitura, “imediatamente após o pagamento da décima prestação”. Ora, quantas prestações foram pagas antes que houvesse a mudança? Foram pagas dez prestações! Certo? Pois bem! Se foram pagas dez prestações, quantas faltariam ainda serem pagas, tendo por base a nossa situação original? Quantas? Dez, naturalmente! Se eram vinte parcelas, e já pagamos dez, restam dez a serem pagas! Vamos, portanto, redesenhar a questão, para saber exatamente o valor que resta ainda ser pago. Teremos: 200.000 200.000 Pronto! São essas dez últimas prestações que restam ser pagas! Mas o quanto elas representam? Qual é o total que corresponde a essas dez prestações? Para responder a isso, teremos que fazer uma operação de Amortização. Teremos: T 200.000 200.000 Teremos que: Æ T=P.An¬i Æ T=200000 . A10¬15% Observemos que nesta situação original (antes da mudança), o valor da taxa da operação era de 15% ao semestre! Com o auxílio da Tabela Financeira da Amortização, encontraremos que: Daí: Æ T=200000 x 5,018768 Æ T=1.003.753,60 Ou seja, esse valor que acabamos de achar representa justamente o quanto ainda teria que ser pago, se fosse mantida aquela situação original. Ocorre que houve mudanças! Quais: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 33 1ª) O número restante de parcelas foi ampliado: em vez de pagar somente mais dez parcelas, pagaremos quinze! 2ª)O valor da taxa da operação passou de 15% agora para 12% ao semestre! Ou seja, um aumento no número de parcelas e uma redução na taxa. Tomando por base a nossa nova situação, desenhemos mais uma vez a questão. Teremos: 1.003.753,60 P P P P P P P P P P P P P P P Nossos dados nessa nova situação são os seguintes: Æ T=1.003.753,60 (valor que será amortizado) Æ n=15 (número de parcelas) Æ i=12% ao semestre (taxa reduzida pela negociação!) Æ P=? Aplicando diretamente a fórmula da Amortização, teremos o seguinte: Æ T=P.An¬i Æ 1.003.753,60=P . A15¬12% Æ Daí: P=1.003.753,60/ A15¬12% Novamente usando a Tabela Financeira da Amortização, encontraremos que: Æ Daí: P=1.003.753,60/ 6,810864 Æ E: P=147.375, Æ Resposta! 37. (TCU-AFCE-2000) Um financiamento no valor de R$ 19.908,00, deve ser amortizado em 12 prestações mensais iguais, vencendo a primeira ao fim de 30 dias, e assim sucessivamente, a uma taxa de 3% ao mês. Calcule o valor do saldo devedor do financiamento imediatamente após o pagamento da sexta prestação. a)R$ 9.954,00 d) R$ 10.000,00 b)R$ 10.834,38 e) R$ 12.000,00 c)R$ 10.252,62 Sol.: Uma questão nada complicada! Façamos o desenho original e descubramos quanto vale cada prestação. Teremos: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 34 19.908, P P P P P P P P P P P P Daí, aplicamos a equação da Amortização, e teremos: Æ T = P. An¬i Æ P = T / An¬i Æ Daí: P=19.908/A12¬3% Consultando a Tabela Financeira, acharemos que A12¬3%=9,954004 Daí, teremos: Æ P=19.908/9,954004 Æ P=1999,99 Æ P≈2000,00 Agora, sabendo que as parcelas eram, originalmente, de R$2.000,00, e sabendo que, conforme disse o enunciado, já foram pagas seis parcelas, o novo desenho agora é o seguinte: 19.908, 2000 2000 2000 2000 2000 2000 E para descobrirmos o saldo devedor, só teremos que aplicar novamente a equação da amortização! Teremos: Saldo Devedor 2000 2000 2000 2000 2000 2000 Æ T = P. An¬i Æ T=2000 x A6¬3% Na tabela financeira, vemos que A6¬3%=5,417191 Æ Daí: T=2000x5,417191 Æ T=Saldo Devedor=10.834,38 Æ Resposta! CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 35 51. (AFRF-1996) Uma pessoa paga uma entrada no valor de $ 23,60 na compra de um equipamento, e paga mais 4 prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de $ 14,64 cada uma. A instituição financiadora cobra uma taxa de juros de 120% a.a., capitalizados mensalmente (juros compostos). Com base nestas informações podemos afirmar que o valor que mais se aproxima do valor à vista do equipamento adquirido é: a) $ 70,00 b) $ 76,83 c) $ 86,42 d) $ 88,00 e) $ 95,23 Sol.: Antes de fazermos o desenho dessa questão, que por sinal é bem simples, percebemos, já na leitura do enunciado, a presença de uma taxa nominal. Já estamos que ela terá que ser convertida em taxa efetiva, por meio do conceito de taxas proporcionais. Fazendo isso, teremos: Æ 120% ao ano, c/ capit. mensal = (120/12) = 10% ao mês = taxa efetiva! Pronto. Agora, passemos ao desenho da questão. Teremos: X (=valor à vista!) 14,64 14,64 14,64 14,64 23,60 O que vemos? Uma compra a prazo, sujeita a uma taxa composta! É amortização? Sem dúvidas! Só que o valor de uma entrada não nos interessa! Daí, para fazermos essa entrada desaparecer, só precisamos efetuar uma subtração. Teremos, pois, que: (X-23,60) 14,64 14,64 14,64 14,64 Agora, só nos resta aplicarmos a fórmula da Amortização! Teremos: CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA www.pontodosconcursos.com.br - Prof. Sérgio Carvalho 36 Æ T=P.An¬i Æ (X-23,60)=14,64 . A4¬10% Consultando a Tabela Financeira da Amortização, encontraremos que: TABELA II FATOR DE VALOR ATUAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS n n in )i1.(i 1)i1(a + −+=¬ 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091 2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537 3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852 4 3,091965 3,807728 3,717098 3,629895 3,545951 3,465105 3,387211 3,312127 3,239720 3,169865 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412 Daí, teremos que: Æ T=P.An¬i Æ (X-23,60)=14,64 x 3,169865 Æ Daí: X-23,60 = 46,40 Æ E: X=70,00 Æ Resposta! É isso! Forte abraço a todos, e fiquem com Deus! in
Compartilhar