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EROSÃO Processo de desagregação e remoção de partículas do solo ou de fragmentos e partículas de rochas pela ação combinada da gravidade com a água (hídrica), vento (eólica) , gelo (glacial) e/ou organismos (biológica). (IPT, 1986) 1 TIPOS DE EROSÃO QUANTO À ORIGEM DOS PROCESSOS GEOLÓGICA OU NORMAL ANTRÓPICA OU ACELERADA QUANTO AOS AGENTES HÍDRICA, EÓLICA, GLACIAL, MARINHA. FLUVIAL, BIOLÓGICA, ANTRÓPICA 2 Erosão do Solo 3 Geológica ou natural Ou Antrópica Principais fatores que controlam os processos de erosão no solo: chuva (erosividade) propriedades do solo (erodibilidade) características da encosta densidade da cobertura vegetal manejo do solo. 4 5 6 7 EROSIVIDADE 8 Depende de: total de chuva (mm) intensidade da chuva (forte ou suave) momento e energia cinética Momento: produto entre a massa e a velocidade da gota Energia cinética: energia do número total de gotas de uma chuva; ERODIBILIDADE 9 É a resistência oferecida pelo solo em ser removido e transportado; Depende de: Textura Estrutura Manejo Matéria Orgânica 10 Solos arenosos: absorvem mais água, mas têm baixa coesão: erosão forte; Solos argilosos: absorvem menos água e tem maior coesão: erosão mais branda. Matéria orgânica: agente agregador; 11 Cobertura vegetal Agregador importante (húmus); Reduz a quantidade de energia da chuva que chega à superfície (splash). Características das encostas declividade, comprimento e forma; Formas erosivas decorrentes da ação da água 12 SPLASH: impacto das gotas de chuva que removem partículas por salpicamento. Compactação do solo Velocidade aumenta com o tamanho das gotas e com a altura da queda; velocidade terminal máxima: gota cai de 8 m e tem diâmetro de 5 mm; Camada de solo compactada 13 Erosão em lençol ou laminar (ou Runoff): 14 Uniforme remoção de uma delgada camada superior do solo desnudo Causada pela remoção de pequenas partículas pela enxurrada quando a capacidade de infiltração excedida; Erosão superficial concentrada (em sulcos): 15 Pequenas irregularidades, tipo de encosta, intensidade da chuva: Concentração do escoamento em alguns pontos, formando sulcos que podem evoluir para ravinas e voçorocas. 16 17 VOÇOROCAS ⇒Forma: linear, taludes com surgências (piping) e movimentos de massa, assoreamento ao fundo, fluxo contínuo de fundo, em geral profundas; podem ter 2 ou + ramos ⇒Origem: concentração do esc.sup. e subsuperficial concentrados. ⇒Posição: perpendiculares às curvas de nível, conectadas ou não aos canais de drenagem ou suas cabeceiras. ⇒Evolução: remontante associadas a pipings e movimentos de massa. ⇒Consequências: perda de terra, assoreamento a jusante, riscos de acidentes; contaminação 18 19 20 21 Escoamento subsuperficial 22 Piping (dutos ou canais): abertos em subsuperfície, com diâmetros que podem variar de poucos centímetros a metros. Voçorocas: o solo acima dos dutos pode sofrer colapso (desmoronamento), dando origem a voçorocas. 23 24 Práticas de caráter vegetativo: reflorestamento, formação e manejo adequados de pastagens, quebra-ventos e sistema de plantio direto na palha. 25 26 a) Elementos: o desmatamento das encostas; a ocupação das encostas, com habitações humanas; a implantação e a localização das fábricas sem considerar as leis de zoneamento urbano (lei orgânica do município, plano diretor, carta de risco, etc.); o traçado da malha viária urbana perpendicular à rede de drenagem. 27 Medidas: conservar a vegetação remanescente nas encostas; arborizar a área das encostas da serra com o objetivo de aumentar a infiltração da água pluvial e diminuir o escoamento superficial; arborizar ao longo da rede de drenagem com o objetivo de aumentar a infiltração da água pluvial e diminuir o escoamento superficial; realizar e implementar o zoneamento urbano, considerando a direção dos ventos, a declividade do relevo, as áreas de preservação dos fundos de vales, etc.; considerar toda a área urbana para implementar o zoneamento; implementar rede de galeria pluvial, principalmente, próxima à interceptação das vias com a drenagem.
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