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DIREITO PREVIDENCIÁRIO Resumo

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL
EVOLUÇÃO HISTÓRICA E COMPOSIÇÃO
Sistema instituído pela CF/88 para a proteção do povo brasileiro contra riscos sociais que levam a miséria e a intranqüilidade social. Direitos fundamentais de 2ª geração.
Com o nascimento do Estado Social, o Poder Público estava obrigado a assumir responsabilidades pela efetiva prestações positivas econômicas e sociais.
De efeito, a Constituição Federal de 1 988 foi a primeira a instituir no Brasil o sistema da seguridade social, englobando as ações na área da previdência social, da assistência social e da saúde pública. 
A seguridade social no Brasil consiste no conjunto integrado de ações que visam a assegurar os direitos fundamentais à saúde, à assistência e à previdência social, de iniciativa do Poder Público e de toda a sociedade, nos termos do artigo 194 da CF/88.
Não só o Estado atua na seguridade social, auxiliado também pelas pessoas naturais e jurídicas de direito privado. (doações aos carentes, entidades filantrópicas).
Ostenta simultaneamente a natureza jurídica de direito fundamental de 2• e 3• dimensões, vez que tem natureza prestacional positiva (direito social) e possui caráter universal (natureza coletiva).
Apenas a União poderá legislar sobre previdência social, exceto no que concerne ao regime de previdência dos servidores públicos efetivos dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que poderão editar normas jurídicas para instituí-los e discipliná-los, observadas as normas gerais editadas pela União e as já postas pela própria Constituição. Podem acerca de normas jurídicas de previdência complementar dos seus servidores. Apenas a União tem competência para legislar sobre previdência complementar privada. 
No que concerne à saúde e à assistência social, a competência acaba sendo concorrente, cabendo à União editar normas gerais a serem complementadas pelos demais entes políticos, conforme as suas peculiaridades regionais e locais. 
Maioria encontra-se no art. 194 da CF/88, que são tratados como objetivos do sistema, sua interpretação e grau de aplicação depende do seu campo de atuação, sistema contributivo ou não. 
Princípios da Seguridade Social: • Universalidade da cobertura e do atendimento • Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais • Seletividade e distributividade• Irredutibilidade do valor dos benefícios • Equidade de participação no custeio • Diversidade da base de financiamento • Gestão quadripartite • Solidariedade • Precedência da fonte de custeio • Orçamento diferenciado
Universalidade da cobertura e do atendimento
A seguridade deve atender a todos os necessitados através da assistência social e saúde pública sendo gratuitas, independem de contribuições dos seus usuários. 
Já na previdência social a universalidade é limitada ou mitigada, pois só abrange aos contribuintes segurados e seus dependentes. 
A universalidade da seguridade social na sua cobertura não tem condições de ser absoluta, pois inexistem recursos para o atendimento de todos. Conferir maior abrangência na medida dos recursos. 
Esse princípio determina que a seguridade social abarque o maior número de pessoas a partir de medidas possíveis. 
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais
Não quer dizer que não exista uma diferença de tratamento, desde que seja justificável em caso concreto, no caso dos benefícios. 
Seletividade e distributividade
Devem existir requisitos para concessão dos benefícios conforme necessidades sociais e recursos disponíveis, sendo uma limitação a universalidade da seguridade social. 
Não há recursos para cobrir todas as situações de risco social, sendo selecionados os mais relevantes. 
Irredutibilidade do valor dos benefícios
Decorre da segurança jurídica, não é possível reduzir o valor nominal do benefício. 
Não é possível reduzir os valores nem nos períodos de crise financeira. 
Perante os benefícios previdenciários é garantido o reajuste anual de correção monetária pelo INPC, para manter o valor real, refletindo uma irredutibilidade material. 
Benefícios da saúde e assistência social são protegidos pela irredutibilidade nominal e os da previdência irredutibilidade pelo valor real/material, acontecendo isso pelo seu caráter contributivo. 
Equidade de participação no custeio
O custeio da seguridade social deverá ser o mais amplo possível, sendo isonômico, ou seja, aqueles que tem mais recursos financeiros contribuem de maneira mais acentuada. Decorre também do Princípio da Capacidade contributiva, contribuição de acordo com proporcional riqueza. 
Exemplo: De seu turno, as empresas que desenvolvam atividade de risco contribuirão mais, pois haverá uma maior probabilidade de concessão de benefícios acidentários; já as pequenas e micro empresas terão uma contribuição simplificada e de menor vulto.
Nesse caso é valida a progressão de alíquotas de contribuição dos trabalhadores de acordo com sua remuneração,sendo 8, 9 ou 11% dos segurados do RGPS.
Diversidade da base de financiamento
Deverá vim de múltiplas fontes para garantir solvibilidade do sistema. 
Além do custeio da seguridade social com recursos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, há outras fontes art. 195 Cf: A) do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei; B) do trabalhador e dos demais segurados da previdência social; C) apostadores (receita de concursos de prognósticos); D) importador de bens ou serviços do exterior, ou equiparados.
Tríplice custeio: a participação do Poder Público, das empresas e dos trabalhadores em geral.
Permite-se a criação de novas fontes de custeio, há exigência constitucional expressa deve ser feita por lei complementar. 
 Gestão quadripartite
Índole democrática e centralizada envolve os trabalhadores, empregadores, aposentados e o Poder público nos seus órgãos colegiados. 
A Constituição assegura a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.
Solidariedade
A seguridade social é essencialmente solidária no que visa abranger as pessoas em momentos de necessidade. Socialização dos riscos, os recursos que mantém o sistema dos orçamentos e contribuições social pagam o custeio da seguridade social , hoje a pessoa pode não está precisando do benefício mas amanha pode precisar.
Criação de um fundo único da previdência social. 
A garantia da saúde publica gratuita a todos e medidas assistenciais decorre deste princípio. 
No Regime próprio da previdência prever que é 
Precedência da fonte de custeio
Conhecido também por Preexistência de contrapartida. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total ". 
Busca uma gestão responsável, qualquer criação de prestações da seguridade social depende da existência de recursos públicos, senão colocará em perigo todo o sistema. 
Mas, quando o benefício da seguridade social for previsto na própria Constituição Federal, não terá aplicação o Princípio da Precedência da Fonte de Custeio.
Orçamento diferenciado
O sistema Nacional da seguridade social é instrumento de realização da justiça social, criou uma peça orçamentária exclusiva para as despesas de pagamento de benefícios e na prestação de serviços. 
Os recursos da seguridade social só servem para custear o sistema não podem ser utilizados para outras despesas da União. 
Evolução e Definição
No Brasil, assim como na maioria dos países, o assistencialismo é anterior à criação da previdência social, sendo esta consequência da transição do estado absolutista ao social, passando pelo liberal, até chegar à seguridade social, com o advento da Constituição Federal de 1988, sistema tripartite que engloba a assistência, a previdência social e a saúde pública.
Com o advento do Estado Providencia, as medidas de assistênciasocial passaram a ser dever governamental. 
Vem legislada na CF/88 nos arts. 203 e 204 e a lei infranconstitucional Lei 8.742/93 (LOAS). 
Artigo 203, da Constituição, a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social.
Faculta também com EC42/2003, aos estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até 0;5% de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento despesas com pessoal, serviço da dívida, etc. 
 
São entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos e prestam atendimento ou assessoramento de beneficiários e também na defesa e garantia de direitos.
Necessidades básicas: alimentação, moradia, vestuário, etc. 
São cobertas pela Assistência social aquelas que não fazem parte do regime previdenciário, estas já gozam de proteção pelo pagamento de suas contribuições, salvo se preencher requisitos de benefícios assistenciais como o Bolsa Família. 
Objetivos, princípios e diretrizes
 Os Objetivos da Assistência Social/ Princípios Informadores da Assistência social
Diretrizes: 
Benefício do amparo assistencial ao idoso ou deficiente carente
Garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. 
Regulamentada pela LOAS, Estatuto do Idoso e Decreto 6.214/2007, sendo o Estatuto reduzido a idade para concessão para 65 anos. 
Para receber o benefício o idoso ou deficiente deve comprovar o estado de miserabilidade. Critério legal: renda mínima per capita familiar inferior a ¼ de salário mínimo. (critério objetivo). 
Considera-se família para o calculo de per capita: requerente, cônjuge, pais, madrasta ou padastro, irmãos solteiros, filhos e enteados solteiros, menores tutelados que vivam no mesmo teto. 
Em 2013 o STF decidiu incidentalmente pela inconstitucionalidade material do art. 20 §3°. Vale registrar que a decisão do STF não é vinculante, vez que não tomada em controle abstrato de constitucionalidade, razão pela qual, o INSS ainda adota na via administrativa o critério da renda per capita familiar de ¼ do salário. Não há como afastar esse critério pois não ainda novidade legislativa sobre o tema. 
O STJ vem decidindo pela possibilidade de utilização de outros critérios para aferir o estado de miserabilidade, então o critério legal não é o único, o julgador poderá usar outros fatores para comprovar esse estado. 
Pelo Estatuto do I doso, "o benefício já concedido a qualquer membro da família, não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a LOAS". 
O STJ também entende que o benefício previdenciário pelo maior de 65 anos também deve ser afastado para apuração de renda mensal. Também a remuneração do deficiente na condição de aprendiz também não será considerado para per capita familiar, como também a contratação do deficiente como aprendiz não suspende o benefício de prestação continuada, limitado a 2 (dois) anos o recebimento concomitante da remuneração e do benefício.
 
O desenvolvimento das capacidades cognitivas motoras e educacionais, assim como atividades não remuneradas e reabilitação não são motivo de suspensão do benefício. 
A mera incapacidade laboral parcial não conduz a receber o benefício, pois se ainda é possível o labor em atividades compatíveis com as limitações da pessoa. 
Para concessão do benefício para menores de 16 anos, será avaliada o impacto da deficiência na limitação de atividades e participação social, impacto na economia familiar (quando algum membro da família deixe de trabalhar para cuidar dele), sendo dispensada a avaliação de incapacidade para o trabalho. Esse amparo não pode ser acumulado com outro benefício da seguridade social, salvo o de assistência médica ou pensão indenizatória. 
A concessão do benefício ao idoso ou deficiente nada tem a ver a interdição do mesmo. 
Benefício não tem gratificação natalina, nem pensão por morte, índole personalíssima, sendo revisada a cada dois anos, para verificar as condições se persistem, podendo ser cassada a qualquer momento que não tiver as condições legais. Não impedirá nova concessão de benefício de prestação continuada mesmo depois de cessada. 
O benefício será suspenso quando o deficiente exercer atividade remunerada, ou como microempresário individual. Depois de cessada a relação trabalhista, e o tempo do seguro desemprego, não tendo direito a outro benefício previdenciário poderá requerer a continuidade da prestação continuada. 
Lei omissa no direito aos estrangeiros residentes. 
É um benefício assistencial gerido pelo INSS, conveniência administrativa, a União arca com seus pagamentos.
Outros benefícios assistenciais
O desemprego é um risco social, o legislador ordinário excluiu a cobertura do desemprego voluntário do RGPS. 
Deveria ser benefício previdenciário, mas não, sendo pago pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 
Antes do advento da lei 12.435/2011, eram arrolados o auxílio-funeral e o auxilio-natalidade, cuja concessão e valor deveriam ser definidos pelos Conselhos de Assistência Social dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que eram pagos às famílias cuja renda mensal per capita era inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo.
 
Atualmente, um dos benefícios assistenciais mais importante é o Programa Bolsa Família.
Seguro Defeso
Pescador profissional que exerça sua atividade exclusiva pesqueira, familiar ou individual, receberá um benefício no valor de um salário mínimo durante o período de defeso da pesca para a preservação da espécie, período não superior a 5 meses. 
Benefício não extensível ao apoio a atividade pesqueira e nem a familiares. 
Deferir e processar o benefício pelo INSS, através dos documentos: Registro como Pescador Profissional com até 3 anos antes; documento que comprova a venda da pesca, valor da contribuição previdenciária nos últimos 12 meses; atos que comprovem o exercício da profissão, dedicação a pesca em caráter initerrupto (defeso anterior e em curso), não dispõe de outra atividade econômica. 
Introdução, definição e natureza jurídica
Dos mais difíceis de ser implementado pelo seu alto custo. Dever do Poder Público o atendimento a todos, havendo uma solidariedade de todos os entes públicos. O SUS é de responsabilidade solidária dos entes públicos. 
Direito de todos e dever do Estado, com garantia de políticas econômicas e sociais para redução dos riscos de doenças, com serviços prestados de forma igualitária. 
Benefício da Saúde: Auxilio Reabilitação psicossocial do Programa “De Volta para casa” para assistência, integração social fora do hospital psiquiátrico para pacientes com transtornos mentais, valor do auxilio 240,00, por um ano podendo ser renovado para reintegração do paciente, sendo possível seu acumulo com outro benefício de amparo social.
 
A saúde pública consiste direito fundamental às medidas preventivas ou curativas de enfermidades, sendo dever estatal de prestar a todos, sendo serviço público gratuito, prestada pelo Poder Público ou delegatários para complementar o serviço. Instituições privadas podem participar de forma complementar do SUS, com convenio com contrato de direito público, tendo preferência as entidades filantrópicas sem fins lucrativos, para que estas recebam recursos públicos, 
O Sistema Único de Saúde
Para a efetivação das ações da saúde pública, o artigo 198, da Lei Maior, instituiu um Sistema Único de Saúde - SUS, com atendimento integral, regionalizado, descentralizado e hierarquizado, no âmbito das três esferas de governo, que priorizo a prevenção de doenças e garante a participação da comunidade.
Compete ao SUS: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e partici par da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; executaras ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; participar da formulação da política e da execução das ações d e saneamento básico; incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
Deve aplicar no SUS os recursos mínimos fixados em lei Complementar 141/2012, previsto q u e a U nião aplicará, anualmente, e m ações e serviços de saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido de no mínimo da variação nominal do PIB do ano anterior. 
Controle e formulação da execução dos serviços da Política Nacional de Saúde pelo Conselho Nacional da Saúde. 
Princípios
Ações e serviços do SUS seguem os princípios: 
 
Noções gerais
Caráter contributivo, pessoas terão cobertura previdenciárias que contribuem ao regime se filiam, pressupostos para receber benefícios e serviços. 
Abarcam o regime próprio de previdência social, o regime geral e o regime complementar privada.
Evolução histórica mundial e brasileira
 
 
No Brasil o advento da previdência social foi com a Lei Eloy Chaves de 24 de janeiro de 1923, com a criação da caixa da aposentadorias e pensões dos ferroviários, mantida pela empresa e não poder publico, sendo o dia como oficial da Previdencia Social. Visava tutelar seus empregados permanentes. Recursos vinham da contribuição dos empregados, da empresa e as tarifas da estrada de ferro. Havia prestação de socorros médicos, medicamentos com preços baixos, aposentadoria, pensão por morte. 
A previdência social pública só foi criada em 1933, que criou o Instituto de Previdência dos Marítimos - IAPM, pois gerida pela Administração Pública, surgindo posteriormente os seguintes Institutos: dos comerciários e bancários (1934); dos industriários (1936); dos servidores do estado e dos empregados de transportes e cargas (1938). Abarcavam categorias profissionais inteiras, sujeitos ao controle da adm. Estatal. 
A Constituição de 1934 ao prever o tríplice custeio da previdência social, com recursos públicos, dos trabalhadores e empresas.
A CF de 1946 primeira vez da expressão Previdencia Social. 
 
Em 1971 veio a inclusão previdenciária dos trabalhadores rurais. Previstos benefícios para estes: aposentadoria por velhice; - aposentadoria por invalidez; - pensão; auxílio-funeral, serviço de saúde; - serviço social.
Em 1977, foi permitida a criação da previdência complementar privada, através das entidades abertas e fechadas. Ainda em 1977 foi instituído o SINPAS - Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social.
Com a CF/88, criou a seguridade social, abrangendo previdência social, saúde e assistencial social. 
Principais conquistas da CF/88: Inovações com EC 20/98
 
EC 41/2003: Fim da paridade remuneratória entre ativos e inativos, prevendo regra de transição para os antigos servidores; • Autorizou a cobrança de contribuições previdenciárias sobre aposentadorias e pensões pagas no serviço público, desde que em valor acima do teto dos benefícios pagos pelo INSS; • Previsão de redutor da pensão por morte no serviço público equivalente a 30% sobre a quantia que exceder o valor máximo dos benefícios pagos pelo INSS; • Criação do abono de permanência no serviço público para os servidores que preencheram os requisitos para a aposentadoria voluntária com proventos integrais, mas optaram em permanecer na ativa, equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária; • Vedação de existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal. 
Definição e abrangência
É seguro de regime especial jurídico, com normas de Direito Público, sendo contributiva, benefícios e serviços para seus segurados e dependentes. 
Vertentes: O custeio (que envolve a obrigação de pagar as contribuições previdenciárias pelos segurados e pelas empresas, empregadores e equiparados, tendo natureza tributária); • o plano de benefícios e serviços (pagamento de prestações pela Previdência Social aos segurados e seus dependentes, uma vez realizadas as hipóteses legais de concessão).
Classificação dos sistemas previdenciários
Quanto à contributividade: Não contributivos: custeados por tributos em geral, não tem contribuições específicas. Contributivos: custeados com contribuições previdenciárias Capitalização: cota ao tempo certo para receber os benefícios, fundo coletivo ou individual com valores investidos pelos administradores. Repartição ausência de contribuição durante certo tempo não perderá direito de benefício, salvo período de carência. 
Quanto à responsabilidade pela gestão: Pública (poder público é responsável pelo regime previdenciário); Privada (gestão pela iniciativa privada); e Mista (gestão pública e privada, a depender do plano).
Planos previdenciários brasileiros
Básicos (compulsórios para atividade laboral, o trabalhadora é obrigado a filiar-se, tem natureza jurídica de seguro obrigatório legal) e complementares (prestações complementares para manter padrão de vida, ingresso sempre facultativo e autonomia na filiação, é um seguro contratual sui generis). 
A previdência social engloba os dois planos.
Planos básicos
RGPS: obrigatório para os trabalhadores em geral, exceto para os titulares de cargos públicos efetivos e militares filiados no RPPS, competência da União e administrado MPS. Ao INSS (fusão IAPAS e INPS) compete administrar o plano de benefícios e serviços de RGPS, dispõe sobre a administração de informações dos segurados, o reconhecimento, a manutenção e a revisão de direitos dos beneficiários da Previdência Social e disciplina o processo administrativo previdenciário no âmbito da autarquia previdenciária. Engloba mais 50 milhões de segurados cobrindo riscos sociais como velhice, invalidez, doença, maternidade, prisão, acidente e morte. O RGPS não mantém padrão de vida e sim visa manter uma vida digna com teto de pagamento até 5.189.82. 
Servidores em comissão, empregados públicos, servidores temporários, titulares de mandato eletivo serão do RGPS como segurados empregados. Assim também são do RGPS os servidores efetivos municipais que não tem o RPPS instituídos, assim são considerados segurados empregados, e o ente público municipal como empresa. 
Os militares foram equiparados a servidores públicos, sendo uma categoria autônoma, e tem regime previdenciário próprio da categoria, diferente dos demais servidores públicos pelas suas peculiaridades. 
Previsto pensão por morte e aposentadoria no valor de 13% dos membros do congresso nacional. Custeado pelas contribuições mensais dos segurados (mesma alíquota exigida do servidor público federal), da Câmara dos Deputados e Senado e dos beneficiários e pensões.
Planos complementares
Regime Complementar dos Servidores Públicos Efetivos, a ser implementado pelas entidades políticas, de índole facultativo e de contribuição definida. Entidade fechada da previdência pública, natureza fundacional ou atárquica, com benefícios de contribuições definidas a partir dos valores aplicados. 
Regime Complementar Privado Aberto, explorado por sociedades anônimas com autorização estatal, de índole facultativo e que tem por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário, concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único.
Regime Complementar Privado Fechado, mantido por entidades fechadas de Previdência Complementar, facultativo, que oferece planos de benefícios a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidoresDisposições Gerais e Princípios lnformadores do Regime Geral de Previdência Social
COBERTURA E ADMINISTRAÇÃO
Abarca a maioria dos trabalhadores, exceto servidores públicos efetivos e militares. Quem exerce atividade laborativa será obrigado a filiar-se ao RGPS verter contribuições previdenciárias a elas. 
Não só abarca quem trabalha, as que não trabalham pode filiar-se. 
Eventos a serem coberto pelo RGPS: 
O desemprego involuntário não está coberto pelo RGPS, pago pelo Ministério do Trabalho em Emprego com recursos do Fundo do amparo ao trabalhador. O auxilio reclusão é de 880,00, direcionado aqueles que ganham até 971, 00.
Positivado no art. 201 da CF/88, plano de custeio na Lei N° 8.212, plano de benefícios na Lei N° 8.213, além de regras em normas esparsas. 
 
O Fundo do RGPS é vinculado ao Ministério da Previdência social e gerido pelo INSS, a qual é afetada pelos pagamentos dos benefícios e cabe a União complementar os recursos.
O sistema de capitalização não é adotado pelo RGPS pois violaria o princípio da solidariedade.
RGPS deve também observar o critério que preserve seu equilíbrio atuarial. 
 
RGPS como Sistema de Proteção Social no Brasil: ↑ Características Gerais do RGPS
É um pacto social, sustentam ativos e inativos.
Conselho Nacional da Previdência Social
Integrante do Ministério da Previdência social, é um órgão colegiado de deliberação superior. Atende a Gestão Quadripartite: seis representantes d o Governo Federal; nove representantes da sociedade civil (três representantes dos aposentados e pensionistas; três representantes dos trabalhadores em atividade; três representantes dos empregadores). Assim Poder Público não é a maioria na composição do CNPS. Representantes da sociedade civil com mandato de dois anos, com recondução uma vez, são indicados pelos sindicatos e confederações nacionais. 
Os membros gozam de estabilidade, e garantia da nomeação até um ano depois da saída do CNPS, são demitidos só por falta grave. 
Tem uma reunião ordinária mensal e extraordinária quando deliberada por 1/3 dos membros. 
 
Não mais compete ao INSS arrecadar, fiscalizar e cobrar as contribuições, sendo da União. Compete ao INSS só função administrativa de gerir o plano de benefícios e serviços do RGPS. 
Tem por finalidade promover o reconhecimento, pela Previdência Social, de direito ao recebimento de benefícios por ela administra dos, assegurando agilidade, comodidade aos seus usuários e ampliação do controle social.
Cabe também emitir certidão de tempo de contribuição, gerir o fundo do RGPS, calcular as contribuições para fins de concessão ou revisão de benefício. 
Conselho de Recursos da Previdência Social
Órgão de controle jurisdicional das decisões do INSS dos processos referentes a benefício. Revisa as decisões. O INSS não decide sobre decisões de contribuições. 
O INSS não pode deixar de cumprir as decisões definitivas do CRPS, nem pode contrariá-las. 
Formado pelos órgãos: 29 juntas de Recursos (julga decisões de 1ª instância), 4 Câmaras de julgamento (julgam decisões em 2ª instancia, em Brasília), e o Conselho Pleno (uniformiza a jurisprudência previdenciária).
 Específicos do RGPS e residual no RPPS
Princípio da contributividade:
A previdência social apenas concederá os seus benefícios e serviços aos segurados (e seus dependentes) que se filiarem previamente ao regime previdenciário, com exigência de pagamentos de tributos como as contribuições previdenciárias. Caráter contributivo do RGPS. Ela pode ser real ou presumida, como de maneira absoluta de recolhimento de contribuições pelas empresas p ex. 
Princípio da Obrigatoriedade da Filiação
Caráter obrigatório da filiação dos trabalhadores em geral, exceto servidores públicos efetivos e militares em geral. 
Se fosse facultativa as imprevisões da vida e riscos sociais iriam onerar muito o Estado com o pagamento de benefícios. 
Exceção ao princípio: segurados facultativos do RGPS, a filiação destes é por vontade deles, não tem atividade laborativa remunerada. 
Princípio do Equilíbrio Financeiro e Atuarial
 
Equilíbrio entre as receitas que entram e as despesas com o pagamento de benefícios. Atualmente, os números urbanos e rurais, as receitas não cobrem as despesas, mas o déficit se reduziu. 
Combina-se com o Princípio da Precedência de Fonte de Custeio. 
Princípio da Universalidade de Participação nos Planos Previdenciários
Corolário do Princípio da Universalidade da Cobertura e d o Atendimento da seguridade social.
O RGPS deve sempre buscar filiar mais e mais segurados que exercem atividade laboral. A universalidade do RGPS é mais limitada que a saúde e assistência social, pois abrange segurados e dependentes, por ser contributiva. 
Cada vez mais o Poder Público busca a inclusão previdenciária dos trabalhadores informais, estimulando-os a verter contribuições ao RGPS, mesmo porque os autônomos que conseguem acumular um salário mínimo mensal.
Nada interessa ao Estado ver as pessoas na informalidade e engrandecendo as filas da assistência social, mantido com recursos de toda coletividade. 
Princípio da Uniformidade e Equivalência dos Benefícios e Serviços às Populações Urbanas e Rurais
Vedar a discriminação negativa dos povos rurais.
Nem as aposentadorias rurais e nem urbanas podem ser inferiores ao salário mínimo. 
Princípio da Seletividade e Distributividade na Prestação dos Benefícios
A seletividade obriga o legislador a escolher os riscos sociais a serem cobertos pelo RGPS, respeitado o conteúdo mínimo constitucional. E entre segurados e dependentes serão selecionados aqueles que tem maior necessidade de prestação previdenciária, a partir das limitações orçamentárias. Como é exemplo o auxilio reclusão e seus critérios para concessão. 
A distributividade, a previdência é responsável pela repartição de riquezas no Brasil, retiram várias pessoas da miséria. 
Princípio dos Salários de Contribuição Corrigidos Monetariamente
Calculo dos benefícios previdenciarios consideram-se as contribuições corrigidas monetariamente. Os benefícios são parcelas remuneratórias decorrente do labor, de acordo com piso e teto. 
Princípio da Irredutibilidade do Valor dos Benefícios
É direito dos segurados ter o valor de seu benefício não reduzido nominalmente, e que sofra reajustes anuais para preservar seu valor aquisitivo. Não é só irredutibilidade nominal e sim material, tem direito subjetivo ao reajuste para manutenção de seu valor real. 
Em regra, os benefícios serão atualizados na data do salário mínimo de acordo com INPC
Princípio da Garantia do Benefício não Inferior ao Salário Mínimo
Nenhum benefício do RGPS que substitui o salário será abaixo do salário mínimo. (exceção do auxilio acidente e salário família que não substitui remuneração). 
Princípio da Previdência Complementar Facultativa
Além do RGPS e RPPS a previdencia ainda contempla com planos complementares públicos e privados, estas de adesão facultativas. 
Princípio da Gestão Quadripartite da Previdência Social
A previdencia social dever contar com gestão democrática e descentralizada, com a participação de representantes do Poder Público, empregadores, trabalhadores e aposentados nos órgãos colegiados (CNPS).
Princípio do Tempus Regit Actum
Atos jurídicos deverão ser regulados pela lei vigente no momento da realização. Pois deverá ser aplicada a lei vigente na data do nascimento do direito à prestação previdenciária. É que o ato administrativo de concessão de um benefício, momento que faz juz ao benefício, quando preenche os requisitos legais. 
Automaticidade das Prestações
Dever de pagamento das contribuições previdenciárias, mesmo que a responsabilidade tributária for das empresas tomadoras de serviços, como empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais que prestam serviços a pessoa jurídica. 
Não se pode negar um benefício ao empregado por mora da empresa. Defere o benefício, e a Receita Federal faz a cobrança junto a PJ para pagar as contribuições em atraso. 
Princípio não expresso em ordenamentojurídico. Esse princípio não previsto nas hipóteses em que o segurado é o responsável por pagar suas contribuições. 
Segurados obrigatórios: pessoas que exercem atividade laboral remunerada, exceto servidores filiados ao RPPS. Mas se o servidor ou militar exercerem outra atividade ao mesmo tempo abrangida pelo RGPS, será também segurado obrigatório do RGPS. 5 categorias no RGPS: empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial e contribuinte individual. Uma pessoa pode ser filiada em mais de uma categoria (pessoa que trabalhe no emprego durante a semana e no final de semana vende sorvete na praia, sendo contribuinte individual). O aposentado que continuar a trabalhar será segurado obrigatório e pagar contribuição, mas não terá direito a uma nova aposentadoria do RGPS. 
Segurados facultativos: pessoas que não exercem atividade laboral. Princípio da Universalidade de cobertura. 
Só podem se filiar as pessoas naturais. Adoção do princípio da territorialidade da filiação, quem exercer atividade laboral no Brasil e não for servidor público efetivo ou militar será segurado obrigatório.
Categoria mais expressiva da previdência, sendo abarcados por causa de relação de trabalho celetista, remunerada, pessoal, subordinada e habitual. Também aquele que é servidor efetivo não vinculado ao regime próprio é segurado empregado. 
 é um contrato especial e por tempo indeterminado, desde que perceba remuneração de forma direta ou indireta (fardamento, alimentação, material escolar, etc).
A contratação não pode ser superior a três meses, sendo prorrogável. 
 Exceção ao princípio da territorialidade de filiação. O fato é da empresa ser brasileira e o serviço ser tomado aqui, sendo natural o retorno do empregado. 
Não será aquele que já está abarcado pelo RPPS da União, sendo este servidor público. 
 A sede e administração deve ser no Brasil. 
Assim como os empregados públicos e outros vínculos temporários. Estão também os Ministros e Secretarios da Administração Pública. 
Exceto também aqueles vinculados no Plano de seguridade social dos congressistas, deputados federais e senadores, de filiação facultativa. 
Norma supletiva do RGPS. 
 Sendo possível atividades externas desde que seja para a família e sem fins lucrativos, como motorista, caseiro.
Características: vínculo empregatício, atividades na residência ou razão desta, e sem fins lucrativos. 
O empregador domestico não pode contratar microempreendor individual para empregado doméstico, senão terá que ter obrigações tributárias e trabalhistas diferenciadas.
Idade mínima de 18 anos. Empregados de condomínio não são empregados domésticos(zelador, porteiro). 
Há duas categorias: portuários e não portuários. 
 
Produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, co m o datário ou arrendatário rurais, q u e explore atividade: • agropecuária e m área de até 4 (q uatro) m ó d u los fiscais (muda de acordo com a região do país); ou • de seringueiro ou extrativista vegetal (seu meio de vida e independe da dimensão da área); pescador artesanal sendo meio de vida (sem utilização de embarcação, ou se utilizar deve ser até seis toneladas de arqueação bruta, ou se utiliza parceria com outro deve ser até 10 toneladas); cônjuge, filhos de maior de 16 anos do segurado que comprovem trabalhar com o grupo respectivo, mas aquele que comprove que começou a trabalhar na agricultura com menos de 14 anos, pode computado para aposentadoria. 
Pequeno produtor rural ou pescador que trabalha com sua família ou só, para sua subsistência, sem utilização de empregados permanente. 
De maneira intercalada ou continua. 
Não descaracterizam a condição de segurado especial: outorga de até 50% de sua área rural para comodatário, parceiro, meeiro, desde que continuem com a economia de agricultura familiar de subsistência; exploração da atividade turística por não mais de 120 dias ao ano; a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural; ser beneficiário ou ter alguém na família que tenha benefício assistencial; utilização de processo de beneficiamento industrial artesanal; Associação em cooperativa agrícola; incidência de IPI nos produtos da atividade. 
É vedado o enquadramento como segurado especial de pessoa da família que tenha outra fonte de renda. Exceto: benefício de pensão por morte, auxilio doença, auxilio-acidente ou auxilio-reclusão que não ultrapasse um salário mínimo; benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a q u e seja associado como agricultor; exercício de atividade remunerada em período, não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil (período de entressafra ou defeso, devem ser recolhidas contribuições); exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização d a categoria de trabalhadores rurais; ser vereador no município que mora ou dirigente de cooperativas de agricultores (contribuições devem ser recolhidas); parceria ou meação outorgada; atividade artesanal com matéria prima feita pela família e que a renda não ultrapasse um salário mínimo; ou atividade artistica que a renda não ultrapasse um salário mínimo. 
Nada obsta que o índio seja também considerado como segurado especial, desde que conste os requisitos para filiar-se. 
 
Trabalhadores não enquadrados nos outros casos, caráter residual.
São contribuintes individuais: - pessoas físicas que explora atividade agropecuária ou permanente ou temporário em área superior a 4 modulos fiscais e a atividade pesqueira também, ou se inferior com auxílio de empregados permanentes;- pessoa física que explora atividade de extração mineral, permanente ou temporário, por ele ou prepostos, com ou sem auxilio de empregados, mas se a garimpagem for relação de emprego ele será segurado empregado;- o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto devida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; - o brasileiro civil q u e trabalha no exterior para organismo oficial internacional do q u a l o Brasil é m e m bro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo q u a n d o coberto por regi m e próprio d e previdência social(compete ao contribuinte individual verter suas contribuições previdenciárias); 
 Antigos segurados empresários. Os sócios não gestores que recebem participação nos lucros não integram este rol. Os de direção condominial mesmo que recebam remuneração indireta. 
 Meros prestadores de serviços, sem intermediação de órgão gestor. Não tem subordinação nenhuma. 
 São os trabalhadores Autonômos, trabalham por conta própria. 
 
 
Médico Residente; Bolsista da Fundação do Exercito; arbitro de futebol e auxiliares. Membro de Conselho Tutelar quando remunerado. 
Cobertura aqueles que não exercem atividade laboral remunerada. Faculta aos maiores de 14 anos a filiar-se. A idade mínima da filiação é de 16 anos, doutrina dominante. 
O servidor do RPPS não poderá filiar-se ao RGPS também na qualidade de segurado facultativo, salvo se afastado sem vencimentos e desde que não possa reverter contribuições ao RPPS. 
Filiação é o vinculo entre a pessoa natural e a União através do Ministério da Previdencia Social e INSS, incluindo no RGPS para gerar obrigações (pagamento das contribuições) e direitos (benefícios e serviços).
A nacionalidade não tem relevância. O reconhecimento da filiação é direito de ser reconhecido o exercício de atividade pela previdência. 
Segurados obrigatórios, a filiação é automática e decorre do início do exercício do labor.
Para os contribuintes individuais não baste o exercício do labor remunerado, a filiação é condicionada aos efetivo recolhimento das contribuições, pois não há uma empresa que arrecade as contribuições (segurado empregado, empregado domestico, trabalhador avulso, contribuinte individual e contribua com a empresa)e sim o próprio contribuinte. 
Idade mínima de filiação do segurado obrigatório é 16 anos, salvo com 14 na condição de aprendiz e inexiste idade máxima. Visa proteger a criança e o adolescente, mas caso viole essa idade mínima, o segurado não é prejudicado computado o tempo contribuído. 
Segurado Facultativo, a filiação será por uma inscrição formalizada (cadastro de dados) e o dps efetivo pagamento das contribuições. Idade mínima para filiação de 16 anos, mas pode 14 anos. 
Na hipótese de trabalho clandestino, podem contribuir pois as contribuições são de natureza tributária, e incide o princípio da Pecunia Non Olet (o dinheiro não tem cheiro). 
É apenas o cadastro de dados do segurado ou dependente na previdência social, não é tão importante como a filiação. Atualmente é feita no CNIS (Cadastro nacional de informações sociais), controla as informações dos segurados e contribuintes. Restringe a inscrição nos menores de 16 anos. 
Filiação: labor remunerado. Inscrição pressupõe o labor, não é concomitante. (obrigatório)
Filiação: recolhimento das contribuições (facultativo). Inscrição do segurado é o ato de cadastramento no RGPS com comprovação de dados pessoais e elementos que caracterizam sua filiação. 
 
Exceto, segurado especial, desde que presentes os pressupostos, vez que a filiação vincula seus dependentes. O segurado especial, sua inscrição será forma de vinculá-lo ao seu grupo familiar, tendo informações pessoais, da propriedade, atividade, área q reside. 
Comum segurados especiais sem inscrição, não geram prejuízos, desde que seus parentes comprovem que o falecido era segurado especial. 
O dependente só terá sua inscrição depois que houver requerimento de benefício previdenciário habilitado. 
O cancelamento da inscrição do cônjuge se dá pela separação judicial e sem direito a alimentos, certidão de anulação do casamento, certidão de óbito ou sentença judicial. 
Utilizado para fixação do salário de benefício do RGPS, exceto salário família e salário maternidade (calculado diretamente com base no salário de contribuição). 
Imprescindível para o plano de custeio e de benefícios do RGPS. São verbas remuneratórias do trabalho.
Será calculado em cima do salário total do segurado, será o valor do salário de contribuição, base para o calculo da contribuição previdenciária. Para segurado facultativo, o salário de contribuição será em cima do valor que ele declarar que recebe. 
Todos os segurados contribuirão fundamentado no salário de contribuição, exceto o segurado especial, que o calculo será sobre a receita bruta dos produtos comercializados. 
Salário maternidade é o único beneficio que é incide o salário de contribuição, por causa de sua herança trabalhista. 
O limite mínimo: corresponde ao piso salarial da categoria ou sobre o salário mínimo, se inexistindo, ao tempo de trabalho efetivo durante o mês Segurado empregado e trabalhador avulso. 
Salário mínimo é integral da jornada, podendo a remuneração ser inferior para aqueles que fazem meio expediente ou parcela do mês. Para o contribuinte individual ou facultativo, a contribuição será em cima do salário mínimo. 
Empregado domestico incide a contribuição sobre o piso estadual, ou inexistindo ao salário mínimo. 
O limite máximo atualmente do salário de contribuição é o teto de aposentadoria em 5.189, 82, sendo limite de contribuição em 1.037, 96. 
Regras:
Utilidades habituais
, podem
 ser in natura (alimentação, vestuário,
etc
)
. Mesmo que atrase o salário deverá ser paga a contribuição. Adiantamento de remuneração também será creditado antecipadamente. Adicional noturno, insalubridade e periculosidade são verbas remuneratórias e incidem na contribuição. A hora de repouso alimentação também integra o sal. Contribuição. 
Em caso de salário paternidade não é benefício previdenciário e é salário pago durante o período após nascimento do seu filho e integra salário contribuição. Também assim é, licença casamento e prestação de serviço eleitoral. 
Se tiver uma quantia menor, o que vale é a importância real, o que realmente o empregado domestico recebe. 
 Recolhidos a remuneração real, sem salário base. 
Composto por parcelas remuneratórias do labor, e inclusive o 13° salário (calculado em separado no salário do mês de dezembro), sendo verba remuneratória, não sendo considerada para o calculo do benefício. 
Diárias de viagem é uma verba indenizatória, mas nesse valor tão alto presume uma remuneração disfarçada. 
Terço de férias não 
compõe,
 só parcelas incorporadas ao salário. 
 
 
Auxilio acidente não compõe salário de contribuição.

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