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Direitos_Humanos_e_Cidadania

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Estrutura Curso de Direito
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Prof. Dr. Luciano Tadeu Telles
Prof. Dr. Luiz Accácio Pereira
Prof. Dr. Maurício Fucsek
Prof. Dr. Miguel Augusto Machado de Oliveira
Prof. Dr. Wallace Ricardo Magri
 
 
Coordenador de EAD: 
Prof. Dr. Wallace Ricardo Magri
Assistentes de Diretoria: 
Daniela Espiñeira Gois 
Débora Guedes Cavalari
Direitos Humanos e 
Cidadania
Objetivos Específicos da 
Disciplina 
01. Teoria do Direito e Sistema Jurídico
02. Fundamentos do Estado de Direito
03. Os Direitos Humanos e sua Evolução
04. A Proteção dos Direitos Humanos
05. Os Direitos Humanos na Ordem Internacional
06. Os Direitos Humanos no Ordenamento Jurídico Brasileiro
07. Da Legalidade e Da Igualdade
08. Da Integridade Física e Moral
09. Das Liberdades e Da Propriedade
10. Da Segurança Jurídica
11. Sistema de Proteção e Garantias
12. O Regime Extraordinário
O programa de Direito Direitos Humanos e Cidadania está 
estruturado em 12 (doze) aulas, que serão aplicadas ao longo do 
semestre de duração do curso. O estudo envolve desenvolver 
o conhecimento acerca da evolução histórico-doutrinária dos 
Direitos Humanos, abordando os principais aspectos dos sistemas 
nacional e internacional, assim como as implicações decorrentes 
de sua concreção interna, análise interpretativa e sistemática do 
5
FMU
modelo plasmado na Constituição Federal brasileira de 1988, seus 
meios de proteção e regime extraordinário.
6
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
 tema I 
Teoria do direito e sistema jurídico
1) Direito no seu aspecto dogmático, 
sociológico e filosófico:
 - Norma
O direito brasileiro proíbe o duelo.
 - Faculdade (poder)
O Estado tem o direito de cobrar impostos.
 - Justo
O salário é direito do trabalhador.
 - Ciência 
O estudo do direito requer método próprio.
 - Fato social
O direito é um setor da realidade social.
2) O problema da existência, vigência, validade e 
eficácia da norma jurídica:
2.1 Validade formal ou vigência - norma:
a) Competência do órgão de onde emana a lei jurídica:
• A lei jurídica deve ser elaborada por um órgão competente, ou seja, União, Estados e 
Municípios;
• É necessário que o órgão de onde emana a lei tenha legitimidade para concebê-la, por 
ter sido constituído para tal fim, segundo a Constituição Federal.
b) Competência em razão da matéria:
• A Constituição Federal estabelece as competências para legislar, seja da União, dos 
Estados ou dos Municípios;
• Compete à União legislar sobre: Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, 
7
FMU
agrário, marítimo, aeronáutico, especial e do trabalho;
• Compete ao Estado legislar sobre os tributos que lhe competem;
• Compete ao Município legislar sobre IPTU e outras matérias de seu peculiar interesse.
c) Legitimidade do procedimento:
• O órgão de onde emana a lei deve se submeter às regras procedimentais de produção 
da norma jurídica, desde a iniciativa do projeto até sua publicação.
Validade social ou eficácia – fato:
Significa o querer coletivo com referência à lei, ou seja, é o reconhecimento, a adesão ao 
direito pela comunidade.
Validade ética ou fundamento – valor:
A lei jurídica deve estar orientada sempre no sentido da realização da justiça, ou seja, dar 
a cada um o que lhe é devido.
3) Sistema jurídico - direito objetivo e subjetivo:
3.1 Direito objetivo (“norma agendi”):
O Direito objetivo é o complexo de regras jurídicas escritas e não-escritas, que conduzem 
o comportamento humano, independentemente do instante de seu exercício e aplicação 
concreta, prescrevendo uma sanção no caso de sua violação. 
3.2 Direito subjetivo (“facultas agendi”):
O Direito subjetivo é a permissão ou prerrogativa que tem o ser humano para agir 
conforme o Direito objetivo, podendo ser ou não ser usada por ele. É o Direito como atributo 
da pessoa e que lhe proporciona um benefício, vantagem, utilidade ou proveito.
3.2.1 Espécies de Direito subjetivo:
a) Comum da existência: é a permissão, concedida mediante uma norma jurídica válida, 
para fazer ou não fazer alguma coisa, ter ou não ter algo. Ex.: direito de ter um nome, um 
domicílio, de locomoção, de casar, de trabalhar, adotar pessoa como filho.
b) Defesa de direitos: a autorização para exigir, por meio dos órgãos competentes, na 
hipótese de perda resultante de transgressão de norma, o cumprimento da regra violada ou a 
reparação do prejuízo experimentado. Ex.: reclamar reparação de dano e processar criminosos.
3.2.2 Teorias sobre o fundamento do Direito subjetivo:
a) Teoria da vontade (Savigni e Windscheid): segundo essa concepção, o Direito subjetivo 
é o poder da vontade reconhecido pela norma jurídica.
8
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
• Críticas:
 Há direitos subjetivos em que não existe a vontade do seu titular. Ex.: os incapazes, 
embora não possuam vontade própria reconhecida pelo ordenamento jurídico, podem 
ser proprietários, herdar etc. O nascituro, outrossim, tem o Direito à vida, ao nome etc. O 
trabalhador tem Direito a férias anuais remuneradas, ainda que queira renunciá-las.
 O ordenamento jurídico não tutela propriamente a vontade do titular, mas o seu Direito.
b) Teoria do interesse (Ihering): acorde com essa teoria, o Direito subjetivo é o interesse 
juridicamente protegido por meio de uma ação judicial.
• Críticas:
 Há interesses, protegidos pela norma jurídica, que não constituem direitos subjetivos. 
Ex.: interesse na conservação das ruas, interesse no policiamento da cidade etc.
c) Teoria mista (Saleilles): concebe o Direito subjetivo como um poder colocado a serviço 
de interesses de caráter social e exercido por uma vontade autônoma. 
3.2.3 Pressupostos da existência do Direito subjetivo:
a) Vontade: é a faculdade que tem o ser humano de querer, escolher, praticar livremente, 
ou deixar de praticar, certos atos;
b) Interesse: é a ligação de valor do indivíduo ao seu direito. É o impulso para agir;
c) Dependência do objeto ao sujeito: é a subsunção do caso concreto à norma;
d) Prerrogativa de agir: é a existência real de uma justificativa para que o indivíduo possa 
agir para a reparação do dano sofrido conforme a legislação possibilita. É a autorização legal 
para a ação.
3.2.4 Elementos do Direito subjetivo:
a) Sujeito:
- Ativo: é aquele que tem o direito de exigir o cumprimento da prestação.
- Passivo: é aquele que tem o dever jurídico de cumprir a prestação.
b) Objeto:
- Coisas: são os bens suscetíveis de apropriação pelo homem, sejam móveis, imóveis, 
fungíveis, não-fungíveis, materiais, imateriais etc.
- Pessoas: próprio titular: existem direitos que têm por objeto a pessoa do próprio titular. 
Ex.: direito à vida, direito à integridade física.
9
FMU
Terceiros: existem direitos que têm por objeto terceirosque não o seu titular, ou seja, o 
titular tem poder sobre a pessoa de outrem. Ex.: poder familiar, direitos recíprocos entre os 
cônjuges.
- Ações:
• Dar: significa prestação de entregar coisa ou dinheiro.
• Fazer: significa prestação de um serviço. Ex.: pintura de uma tela.
• Não-fazer: significa abstenção de um ato. Ex.: não infringir as normas de trânsito.
- Prestação: 
É o ato – dar, fazer, não-fazer – a que está obrigado o sujeito passivo e que o sujeito ativo 
tenha o direito de exigir.
c) Relação jurídica: 
É o vínculo entre o sujeito ativo e o sujeito passivo por força do qual um (sujeito ativo) 
pode pretender um bem a que o outro (sujeito passivo) está obrigado.
- Fato natural: são os que ocorrem independentemente da vontade humana. Ex.: 
desabamento, inundação, morte.
- Ato jurídico: é todo ato lícito, que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, 
modificar ou extinguir direitos. Ex.: contratos em geral.
- Ato ilícito: produz efeito jurídico independentemente da vontade do agente. Ex.: 
homicídio.
- Obrigação da lei: indica que a relação jurídica surge por imposição da norma jurídica. 
Ex.: impostos em geral.
d) proteção:
- Sanção: é a pena a que submetido o sujeito passivo por descumprimento da obrigação.
- Coerção: é a pressão psicológica.
- Coação: obrigação forçada da sanção.
4) Sistema jurídico – direito positivo e direito 
natural:
4.1 Direito Natural – conceito:
10
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Alicerce do Direito jurídico. São princípios que servem de base para a formação do Direito 
Positivo.
4.2 Direito Natural – espécies:
a) Direito à vida;
b) Direito à liberdade;
c) Direito à manutenção da paz social;
d) Dar a cada um o que lhe é devido;
e) Contribuição de todos para o bem comum;
f) O bem deve ser feito e o mal evitado.
4.3 Direito Positivo – conceito:
É um conjunto de normas elaboradas por uma sociedade determinada para regular a sua 
vida interna, com a proteção da força social.
4.4 Direito Positivo – espécies:
a) Direito estatal: normas elaboradas pelo Estado;
b) Direito não-estatal: normas elaboradas por diferentes grupos sociais, mas que precisa 
estar em conformidade com o Direito Estatal. Ex.: Direito esportivo, Direito canônico, Direito 
universitário.
Questões:
I) Explique direito positivo e direito natural.
II) Explique direito objetivo e direito subjetivo.
III) Explique o problema da existência, vigência, validade e eficácia da norma jurídica.
IV) Explique o Direito no seu aspecto dogmático, sociológico e filosófico.
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
11
FMU
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• Direito, dogmática jurídica, vigência, validade, eficácia da norma, direito objetivo, direito 
subjetivo, direito natural, direito positivo, direito objetivo, direito subjetivo.002.
tema II
 Fundamentos do estado de direito
1) Justiça – conceito:
A justiça é a virtude da convivência humana. A noção de justo é a pedra angular de todo o 
edifício jurídico.
Justiça é a virtude que tem por objeto:
a) Dar a outrem – alteridade;
b) O que lhe é devido – devido;
c) segundo uma igualdade simples ou proporcional – igualdade.
2) Características essenciais da justiça:
a) Alteridade: significa pluralidade de pessoas – dar a outrem;
b) Devido: significa o rigorosamente exigível, até por via judicial se necessário for;
c) Igualdade simples ou proporcional:
- Simples: ocorre nas relações de troca
- Proporcional: ocorre na participação dos indivíduos nos bens das sociedades.
3) Acepções de justiça:
a) Acepção subjetiva: é a justiça como qualidade de uma pessoa. Ex.: o magistrado é justo.
O sentido subjetivo interessa ao estudo da moral, pois trata-se de uma virtude do homem.
O critério da justiça não é subjetivo.
b) acepção objetiva: designa uma qualidade de ordem social ou institucional. Ex.: a lei é 
justa.
12
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Para a Ciência do Direito interessa o estudo da justiça objetiva, na medida em que o 
Direito preocupa-se com o bem comum.
O critério da justiça é objetivo, concreto. A justiça é uma exigência da vida social.
4) Sentidos de justiça:
a) Sentido latíssimo: é virtude geral, ou seja, o conjunto de todas as virtudes, sob o prisma 
do indivíduo (virtude geral do indivíduo);
b) Sentido lato: é uma virtude social, sob o prisma do indivíduo vivendo em sociedade, 
tendo como fulcro a convivência humana (virtude social do indivíduo);
c) Sentido estrito: expressa um ideal a ser seguido pela norma, ou seja, seu objetivo.
5) Critérios de justiça:
a) Critérios formais:
- Igualdade: a idéia de justiça exige tratamento igual para situações iguais. No Direito, a 
igualdade está consagrada pelo princípio da isonomia, segundo todos são iguais perante a lei. 
A simples noção de igualdade não é suficiente para expressar o critério de justiça. O “dar a 
cada um o mesmo” não é medida ideal;
- Proporcionalidade: a proporcionalidade é elemento essencial nos diversos tipos de 
repartição. É indispensável se recorrer a esse critério, diante de situações desiguais.
b) Critérios materiais:
- Mérito: é o valor individual, é a qualidade intrínseca da pessoa. O atribuir a cada um, 
segundo o seu mérito, requer não um tratamento de igualdade, mas de proporcionalidade. Ao 
se recompensar o mérito de alguém, deve-se fazê-lo de acordo com o seu grau de intensidade. 
Como os valores possuem bipolaridade, ao lado do mérito existe o demérito, que é um desvalor 
ou valor negativo, que condiciona também a aplicação da justiça. A ele deve corresponder um 
castigo, que por sua vez não pode ser um padrão único, mas deve apresentar uma graduação;
- Capacidade: corresponde às obras realizadas, ao trabalho produzido pelo homem. Esse 
elemento deve ser tomado como base par a fixação do salário a ser pago ao trabalhador e ser 
aplicado também nos exames e concursos. Ao se estabelecer a contribuição de cada indivíduo 
para a coletividade, deve ser observada a capacidade de todos;
- Necessidade: a fórmula “a cada um segundo suas necessidades” corresponde à justiça 
social, que modernamente vem se desenvolvendo e se institucionalizando pelo Direito. As 
necessidades devem ser essenciais ao homem. A distinção entre necessidades essenciais 
e outras oferece controvérsia. Esse critério exige a fixação das necessidades essenciais e a 
definição de uma hierarquia entre elas, para que se possa conhecer aquelas que devem ser 
13
FMU
atendidas primeiramente.
6) Justiça e eqüidade:
Na aplicação do Direito, em alguns casos, é preciso atenuar, mitigar os rigores do texto 
normatizado. É necessário agir com eqüidade.
Quando surge um caso que não é abrangido pela declaração universal da lei, é justo 
corrigir a omissão. A essa correção concede-se o nome de eqüidade.
Ela é meio de preenchimento de lacunas e também parâmetro orientador ao intérprete, 
que por ela deve guiar-se.
Não se deve confundir aplicação justa por eqüidade com o chamado “direito alternativo”; 
corrente que se afasta do sistema jurídico constitucional.
7) Espécies de justiça:
a) Justiça comutativa:
- Um particular dá a outro particular – alteridade;
- Aquilo que lhe é rigorosamente devido – devido;
- Observada uma igualdade simples – igualdade.
Ex.: Compra e venda.
b) Justiça distributiva:
- A comunidade dá a cada um de seus membros – alteridade;
- Uma participação no bem comum – devido;
- Observada uma igualdade proporcional – igualdade.
Ex.: Participação nos lucros da empresa.
c) Justiça social:
- Os membros da sociedade dão a esta – alteridade;
-Sua contribuição para o bem comum – devido;
- Observada uma igualdade proporcional – igualdade.
Ex.: Pagamento de imposto sobre a renda.
14
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Questões: 
I) Quais são as espécies de justiça? Explique.
II) Quais são os critérios de justiça? Explique.
III) Quais são os sentidos e acepções de justiça. Explique.
IV) Quais são as características de justiça? Explique.
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, justiça, acepções de justiça, sentidos de justiça, critérios de justiça, eqüidade.
tema III
Os direitos humanos e sua evolução
1) Direitos humanos fundamentais:
- Fusão de várias fontes;
- Tradições arraigadas, pensamentos filosófico-jurídicos, direito natural;
- Limitação e controle dos abusos de poder do próprio Estado e das suas autoridades;
- Consagração dos princípios básicos de igualdade e legalidade;
- Princípio da dignidade da pessoa humana.
15
FMU
2) Evolução histórica dos direitos humanos 
fundamentais:
- Origem: Egito e Mesopotâmia, 3.000 a.C;
- Lei das Doze Tábuas: liberdade, propriedade e proteção de direitos do cidadão;
- Idade Média: limitação do poder estatal;
- Magna Carta (1215);
- “Bill of Rights” (1689);
- Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão (1789) à 17 artigos;
- Constituição de Weimar (1919);
- Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).
3) Direitos Humanos Fundamentais. 
jusnaturalismo, positivismo e teoria moralista: 
a) Jusnaturalismo:
- Direitos humanos: fundamento em ordem superior universal, imutável e inderrogável;
- Direitos humanos não são criação de legisladores, tribunais ou juristas. Assim sendo, 
não podem desaparecer.
b) Positivismo:
- Direitos humanos: fundamento na ordem normativa, manifestação da soberania popular;
- São direitos humanos apenas aqueles positivados.
c) Teoria moralista:
- Direitos humanos: fundamento na consciência moral do povo.
Questões 
I) O que são Direitos humanos fundamentais?
II) Explique a evolução histórica dos Direitos humanos fundamentais.
III) Explique: jusnaturalismo, positivismo.
IV) Explique a teoria moralista.
16
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, dignidade da pessoa humana, Lei das Doze Tábuas, Magna Carta, Bill of Rights, 
jusnaturalismo, positivismo, teoria moralista.
tema IV
 A Proteção dos Direitos Humanos
1) Direitos humanos – conceito:
- Conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humano;
- Finalidade básica: respeito à sua dignidade, proteção contra o arbítrio do poder estatal;
- Estabelecimento de condições mínimas de vida e desenvolvimento da personalidade 
humana.
2) Direitos humanos – características 
fundamentais:
- Imprescritibilidade;
- Irrenuncibilidade;
- Inviolabilidade;
- Universalidade;
17
FMU
- Efetividade;
- Interdependência;
- Complementaridade.
3) Natureza jurídica das normas que disciplinam 
direitos e garantias fundamentais:
- São direitos constitucionais;
- Inserem no texto de uma constituição;
- Eficácia e aplicabilidade imediata.
Questões
I) Explique o conceito de Direitos humanos. 
II) Quais são as características fundamentais dos Direitos humanos? Explique.
III) Qual a natureza jurídica das normas que disciplinam direitos e garantias fundamentais? 
Explique.
IV) Explique a interdependência dos direitos humanos.
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, características dos Direitos humanos, natureza jurídica dos Direitos humanos.
18
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
tema V
Os direitos humanos na ordem 
internacional
1) Evolução histórica dos direitos humanos na 
ordem internacional:
- Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948);
- Conquista de Direitos Humanos fundamentais em nível internacional;
- Elaborada a partir da previsão da Carta da ONU;
- Fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo;
- Pacto de San Jose da Costa Rica (1969);
- Declaração do Direito ao Desenvolvimento (1986);
- Declaração e Programa de Ação de Viena (1993);
- Declaração de Pequim (1995);
- Estatuto de Roma (1998).
2) Princípios consagrados na declaração 
universal dos direitos humanos:
- Igualdade e dignidade humanas;
- Vedação à discriminação;
- Direito à vida, liberdade e segurança pessoal;
- Proibição à escravidão;
- Vedação da tortura;
- Inviolabilidade à honra, à imagem e à vida privada;
- Direito à nacionalidade;
- Direito de propriedade;
19
FMU
Questões: 
I) Explique a evolução histórica dos Direitos humanos na ordem internacional. 
II) Explique os princípios consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional. São Paulo: Saraiva, 2006.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, direito internacional público, direito internacional dos direitos humanos.
tema VI
Os Direitos humanos no ordenamento 
jurídico brasileiro
1) Classificação dos direitos humanos 
fundamentais na constituição federal brasileira 
(1988):
- Direitos individuais e coletivos;
- Direitos sociais;
- Direitos de nacionalidade;
- Direitos políticos;
- Direitos relacionados à existência, organização e participação em partidos políticos.
20
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
2) Princípios do estado de direito:
- Os princípios do Estado de Direito como garantias constitucionais;
- Raízes do Estado de Direito;
- Aspecto político;
- A politização da lei;
- O desprestígio da lei;
- A lei no direito constitucional pátrio;
- O aspecto material;
- A condição de constitucionalidade;
- Atos equivalentes à lei;
- A isonomia;
- A abolição dos privilégios;
Questões: 
I) Qual a classificação dos Direitos humanos fundamentais na Constituição Federal 
brasileira (1988)? Explique.
II) Quais são os princípios do Estado de Direito?
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito; direitos individuais e coletivos; direitos sociais; direitos de nacionalidade; 
direitos políticos; princípios do Estado de Direito.
21
FMU
tema VII
Da legalidade e da igualdade
1) Legalidade e Reserva Legal:
- Art. 5.º, II e art. 59, CF;
- Assegura ao particular a prerrogativa de repelir as injunções que lhe sejam impostas por 
uma outra via que não seja a da lei;
- Legalidade: submissão e respeito à lei, atuação dentro da esfera estabelecida pelo 
legislador;
- Reserva legal: a regulamentação de determinadas matérias há de se fazer por lei formal;
2) Da igualdade:
- Toda situação de desigualdadepersistente à entrada em vigor da norma constitucional 
deve ser considerada não-recepcionada;
- Opera em duas partes:
Frente ao legislador ou ao próprio executivo;
Na obrigatoriedade ao intérprete.
- Finalidade do princípio da igualdade: limitação ao legislador, ao intérprete/autoridade 
pública, ao particular;
- Igualdade entre homens e mulheres;
- O discrimen é possível quando atenuar desníveis entre homens e mulheres no 
ordenamento jurídico.
Questões: 
I) O que assegura ao particular a prerrogativa de repelir as injunções que lhe sejam 
impostas por uma outra via que não seja a da lei? Explique.
II) O que é legalidade?
III) O que é reserva legal? 
IV) Qual a finalidade do princípio da igualdade?
22
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 
2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, legalidade, reserva legal, igualdade, discrimen, limitação ao legislador.
tema VIII
 Da integridade física e moral
1) Integridade física, tortura e tratamento 
desumano:
- Art. 5.º, XLIII, CF à norma constitucional de eficácia limitada à necessita de atuação do 
legislador infraconstitucional para que sua eficácia se produza;
- Qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos 
intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de terceira pessoa, informações ou 
confissões (Resolução 39/46 da Assembléia Geral das Nações Unidas)
- Norma jurídica no plano interno: Lei n.º 9.455/97;
- Conseqüências penais e processuais:
• Inafiançável;
• Insuscetível de graça ou anistia;
• Iniciar o cumprimento da pena em regime fechado;
• Possível a progressão de pena;
23
FMU
- Se o crime é cometido por agente público:
• Perda e interdição do cargo, função ou emprego público;
• Aumento da pena de um sexto até um terço.
- A tortura constitui prova ilícita, não podendo ser utilizada no processo.
Questões: 
I) É possível a tortura no Brasil? Explique.
II) Quais são as conseqüências jurídicas do tratamento desumano no direito brasileiro? 
Explique.
III) A confissão obtida mediante tortura constitui prova lícita no direito brasileiro? Explique.
IV) O que é tortura?
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, tortura, tratamento desumano, graça, anistia, indulto, provas ilícitas, progressão 
penal, cumprimento de pena, confissão penal, sofrimentos físicos, sofrimentos mentais.
tema IX
Das liberdades e da propriedade
1) Liberdade de manifestação do pensamento:
- Manifestação livre e garantida em nível constitucional;
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DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
- Liberdade de expressão é fundamento essencial de uma sociedade democrática;
- A proteção constitucional atinge o direito de ouvir, assistir e ler;
- Proibição ao anonimato;
2) Indenização por dano material, moral ou à 
imagem:
- Consagração ao ofendido a total reparabilidade em virtude de prejuízos sofridos pela 
liberdade de pensamento;
- Art. 5.º, V, CF: obrigatoriedade da indenização por dano moral e material;
3. Liberdade religiosa:
- Religião: complexo de princípios que dirigem o pensamento, ação e adoração do homem 
para com Deus, abrangendo crença, dogma, moral, liturgia e culto.
- Abrange também o direito de não acreditar ou professar nenhuma fé.
- Escusa de consciência;
- Limitações à liberdade religiosa:
• Não pode acobertar práticas ilícitas;
• Não pode ofender a ordem pública, os bons costumes, a tranqüilidade e sossego 
públicos.
4. Direito de propriedade:
- A propriedade privada é possível não é absoluto;
- Precisa atender à sua função social;
Questões: 
I) Explique a liberdade de manifestação do pensamento no direito brasileiro.
II) Explique a indenização por dano material, moral ou à imagem no direito brasileiro.
III) Explique a liberdade religiosa no direito brasileiro.
IV) Explique o Direito de propriedade no ordenamento jurídico brasileiro.
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FMU
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, liberdade de pensamento, liberdade religiosa, direito de propriedade.
tema X
Das Liberdades e Da Propriedade
1) A inafastabilidade do controle jurisdicional:
- Irretroatividade da lei;
- Devido processo legal;
- Contraditório e ampla defesa;
2) Da segurança em matéria penal:
2.1 “Nullum crimen sine lege” é respeitado em todas as suas vertentes:
2.1.1 Um indivíduo apenas pode ser julgado em face de uma conduta:
a) Que já tenha sido positivada pelo tratado internacional ao instante da sua prática 
(“scripta”); 
b) Que tenha sido realizada depois da entrada em vigor do Estatuto (“praevia”); que tenha 
sido definida com objetividade (“certa”); 
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DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
c) Que seja específica e, portanto, não possa ser interpretada pela aplicação da analogia 
(“stricta”).
Questões: 
I) Porque o princípio da irretroatividade da lei é uma garantia de inafastabilidade do 
controle jurisdicional? Explique.
II) É possível aplicação de analogia em matéria penal?
III) A norma penal deve ser positivada para ter validade? Explique.
IV) O que lei “certa”? Explique.
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, controle jurisdicional, irretroatividade da lei, devido processo legal, contraditório, 
ampla defesa, “nullum crimen sine lege”, norma certa.
tema XI
Sistema de Proteção e Garantias
1) Os remédios constitucionais:
a) “Habeas corpus”;
b) Mandado de segurança;
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FMU
c) Mandado de segurança coletivo;
d) Mandado de injunção;
e) “Habeas data”;
f) Ação popular;
g) Ação civil pública.
2) O sistema judiciário de garantia:
- Tradição republicana;
- Condições da intervenção estatal;
- A contenciosidade;
- Independência do judiciário;
- A imparcialidade do juiz;
- O controle de constitucionalidade;
- A ação interventiva;
- A ação direita de inconstitucionalidade;
- A ação direta de constitucionalidade;
- A ação de descumprimento de preceito fundamental.
Questões: 
I) Quais são os principais remédios constitucionais para a garantia dos Direitos Humanos? 
Explique.
II) Explique “habeas corpus” e sua importância para a proteção dos direitos humanos.
III) Explique mandado de segurança e sua importância para a proteção dos direitos 
humanos.
IV) Explique o sistema judiciário de garantia dos direitos humanos.
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
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DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Indicação de leitura complementar
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, remédios constitucionais, “habeas corpus”, mandado de segurança, “habeas 
data”,ação popular, mandado de injunção, ação civil pública, intervenção
tema XII
O Regime Extraordinário
1) O regime ordinário dos direitos 
fundamentais:
Regime repressivo: atua “a posteriori” para sancionar abusos;
2) Restrições excepcionais aos direitos 
fundamentais:
A Constituição reconhece a possibilidade de restrição ou supressão temporária de direitos 
e garantias fundamentais;
a) Estado de defesa:
• Por decreto presidencial;
• Prazo de duração;
• Especificar áreas abrangidas;
• Indicar as medidas coercitivas;
b) Estado de sítio:
• Atuação do Presidente da República;
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FMU
• Maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional;
• Direitos a serem restringidos: art. 5.º, XI, XII, XVI, XXV, LXI e art. 220, CF.
Questões: 
I) Quais são as hipóteses excepcionais de restrição aos Direitos Fundamentais? Explique 
cada uma delas.
II) O que é estado de defesa?
III) O que é estado de sítio?
IV) Qual é o regime ordinário dos direitos fundamentais: Explique.
Indicação de leitura básica:
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 8. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2006.
Indicação de leitura complementar
• MAZZULI, Valério de Oliveira. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Minelli, 2002.
Palavras-chaves para busca na internet e em 
bibliotecas:
• direito, regime repressivo, Estado de Defesa, Estado de Sítio.

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