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ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMATIZADO INTRODUÇÃO Trauma é uma lesão caracterizada por alterações estruturais ou desequilíbrios fisiológicos decorrentes de exposição aguda a várias formas de energia. Pode afetar superficialmente as partes moles ou, mesmo, lesar estruturas nobres e profundas do organismo. Doença Internações hospitalares, invalidez e morte. Não deve ser entendido como acidente. São evitáveis. A trajetória do trauma é um reflexo da história do homem. INTRODUÇÃO Aumento da incidência de trauma Aumento da população Aumento do número de veículos Exposição ao risco Hoje O trauma é um importante problema de saúde pública. INTRODUÇÃO Principal causador de morte entre 1 - 44 anos Superado apenas pelo câncer Tempo de vida perdido de 36 anos Trauma INTRODUÇÃO Acidentes automobilísticos 32,3% Quedas 9,3% Ferimentos arma de fogo 22,2% Envenenamento 8,1% Afogamentos 4% Queimaduras 4,1% Outros 20,2% Causas Homicídios 14% Suicídios 21% Mortes não intencionais 63% Trauma = doença do século XXI 6 Uma das mais importantes causas de acidentes com mortes e incapacidades é o hábito de beber e dirigir e a promulgação da Lei nº 11.705 (20/06/2008) pode ser um dos passos necessários para que o trânsito seja mais seguro e civilizado, aliviando de forma substantiva os serviços de saúde do País. Politraumatizado QUANDO MAIS DE UMA REGIÃO DO CORPO HUMANO SOFRE LESÕES CONCOMITANTES, SEJAM ESTAS DE CARÁTER INTENCIONAL OU ACIDENTAL” ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO A- vias aéreas com controle da coluna cervical B- respiração e ventilação C- circulação com controle da hemorragia D- estado neurológico E- exposição com controle à hipotermia REGRAS GERAIS NO ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO A Todo politraumatismo apresenta lesão de coluna cervical até prova em contrário; Verificar permeabilidade das vias aéreas - corpos estranhos, fraturas da face, mandíbula, traquéia e laringe. B A Ventilação envolve função adequada dos pulmões, parede torácica e diafragma. C Hemorragia é a predominante causa de morte pós trauma passível de tratamento rápido e efetivo. Toda hipotensão pós-traumática deve ser considerada de origem hipovolêmica até prova em contrário; Nível de consciência; Cor da pele - sinal precoce; Pulsos - sinal precoce; Hemorragias. D Avaliação neurológica rápida: A- Alerta V- Responde à estímulos verbais D- Responde à estímulos dolorosos I- Irresponsivo E Retirar toda a roupa avaliação completa; Cuidados com a hipotermia. O traumatizado deve ser considerado como um paciente prioritário, pela potencialidade de sua gravidade, pois pode ter suas funções vitais deterioradas em curto período de tempo, uma vez que o trauma grave freqüentemente produz lesões em vários órgãos dependendo do mecanismo de acidente e da região anatômica do organismo que foi atingida. Traumatismo Cranioencefálico Epidemiologia 78% das lesões em paciente politraumatizado Equivalente a incidência de TCE 2x maior que trauma torácico 4x maior que trauma abdominal 20 Traumatismo Cranioencefálico 1% de todas as mortes 1-5% após TCE grave: estado vegetativo 5-18%: seriamente incapacitados 70% das vítimas: menos de 40 anos Causas acidentes de trânsito, mergulho em águas rasas, agressões, quedas projéteis de arma de fogo. TCE: particularidades CRÂNIO - grande determinador do efeito sobre o cérebro -“escudo” ou “arma” - calota e base - fossas anterior, média e posterior TCE: particularidades EFEITO DO TCE DEPENDE: Forma do objeto traumatizante Força do impacto Cabeça em movimento ou não LEMBRAR QUE PODE EXISTIR : Dano cerebral grave sem lesão externa detectável Lesão externa grave sem injúria do tecido cerebral Princípios Gerais Avaliação Neurológica Rápida Escala de Coma de Glasgow (GCS) Parâmetros: MELHOR resposta motora (M) – 6 Resposta verbal (V) – 5 Abertura ocular (O) – 4 Classificação do TCE: Leve: GCS = 14 ou 15 Moderado: GCS = 9-13 Grave: GCS ≤ 8 Exame Primário 25 Escala de Coma de Glasgow Princípios Gerais Tamanho da Pupila Resposta ao estímulo luminoso Alteração Local da lesão estrutural Causas metabólicas Reativas Pupilas normais Nenhuma Nenhuma Reativas Pupilas pontinas (puntiformes) Ponte (lesão das vias simpáticas descendentes) Opiáceos (arreativas) Reativas Miose bilateral Cerebral disfuso; diencéfalo (hipotálamo; hemorragtia talâmica) Encefalopatia metabólica Anóxia (fase inicial) Não reativas Pupilas médio-fixas (4-5 mm de diâmetro) Mesencéfalo (lesão tanto de vias simpáticas como parassimpáticas) Glutetimida Não reativas Pupilas tectais (5-8 mm de diâmetro) Tecto mesencefálico Anticolinérgicos Parada cardíaca Reativas Miose unilateral Trato simpático (p.ex., Sd Claude Bernard-Horner) Não reativa Midríase paralítica unilateral Núcleo ou fibras do NC III (p.ex., hérnia uncal) 27 Ver interpretação das alterações das pupilas (tabela 7 pág. 200). Um sinal precoce, muito bem conhecido, de herniação de lobo temporal (uncus) é a dilatação discreta da pupila e a resposta lenta ao estímulo luminoso (precede a paralisia dos mm extra-oculares porque as fibras que se destinam a eles são mais internas no nervo). À medida que a herniação piora, ocorre mais dilatação das pupilas, seguida de ptose e paresia dos músculos inervados pelo NC III (o olho fica “para baixo e para fora”). Se dilatadas bilateralmente e não reativas, podem ser resultado de perfusão cerebral inadequada (hipóxia) ou, menos comumente, de paralisia bilateral do NC III. Também pode decorrer do uso de alucinógenos ou anticolinérgicos. No caso de pupila mióticas, pode ser necessário um oftalmoscópio comum para se observar a resposta pupilar à luz. Midríase logo após trauma + melhora progressiva do nível de consciência + déficit motor de músculo inervado pelo NC III = paralisia traumática do NC III. Midríase após trauma direto do globo ocular, unilateral, sem paresia de músculo oculomotor = midríase traumática. O exame das pupilas é a parte mais importante do exame do coma. Pupilas reativas à luz quase sempre indicam coma metabólico. Pupilas que são bilateralmente reativas à luz e simétricas no tamanho usualmente apontam para uma causa metabólica e tornam uma herniação ou uma emergência neurocirúrgica improváveis. Lesões abaixo da ponte ou acima do tálamo usualmente não causam anormalidades pupilares, exceto a síndrome de Horner associada com lesões dos tratos espinhais cervicais ou bulbares. Lesões pontinas desconectam as vias simpáticas e causam “pupilas puntiformes”, que são reativas à luz, o que pode ser visto somente com auxílio de uma lupa (ou com o oftalmoscópio). Pacientes em coma com pupilas puntiformes deve levantar a suspeita de ter uma hemorragia pontina ou um grande infarto do tronco encefálico ou da ponte. Traumatismo torácico TRAUMA TORÁCICO O trauma torácico ocupa o terceiro lugar (25%), atrás dos traumas das extremidades (34%) e cranianos (32%) nos acidentes automobilísticos. Trauma torácico representa aproximadamente 25% de todas as mortes por trauma. Traumatismo Torácico Tórax – Contém órgãos nobres(coração,pulmões,grandes vasos) Lesões potencialmente graves com comprometimento de funções vitais Necessidade de identificação rápida das lesões para tratamento adequado. TRAUMA TORÁCICO Principais causas acidentes automobilísticos quedas de altura agressões lesões esportivas Trauma Torácico Classificação do Trauma: 1) Trauma Aberto – Perda de continuidade da parede torácica como resultado de contusão,penetração de objetos perfurantes ou projéteis Trauma Torácico Trauma Torácico Trauma Torácico Trauma Torácico Classificação do trauma: 2) Trauma Fechado - Causado pelo choque do tórax contra anteparos ou de objetos contra o tórax,sem rompimento da caixa torácica. Traumatismo Abdominal Trauma Abdominal Ocorre muitas vezes em associação com trauma torácico Contusões e ferimentos penetrantes freqüentemente atingem tórax também. Trauma Abdominal Fechado Choque ou compressão contra anteparos:painel de carro,cinto de segurança abdominal,volante de veículos,trauma em atividades desportivas,ondas de choque de explosões. Trauma Abdominal Fechado Em crianças,comum em equipamentos de recreação(parques) e com bicicletas Trauma Abdominal Aberto Ocorre com a solução de continuidade da parede abdominal por objetos,projéteis, armas brancas ou ruptura por esmagamentos Trauma abdominal OBRIGADA
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