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SINAIS VITAIS Profª Drª Adriana Aparecida Delloiagono de Paula Definição Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do exame clínico, destacam-se pela sua importância e por nós serão abordados: a pressão arterial, o pulso, a temperatura corpórea e a respiração. Por serem os mesmos relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais Pressão Arterial É a força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos do coração. A pressão arterial relaciona-se com o coração, e informa o sistema de pressão existente. Valores da Pressão Arterial Representada por dois valores: Pressão Sistólica (PS): pressão exercida durante a sístole (contração). É o maior valor. Pressão Diastólica (PD): pressão exercida durante a diástole (relaxamento). É o menor valor. Ex: PA= 130/80 mmHg (significa que a PS é igual a 130 mmHg e a PD é igual a 80mmHg Registro da Pressão Arterial A PA dever ser expressa em mmHg (milímetros de mercúrio) e sempre em dezenas. PA= 120/70 mmHg PA= 12/7 mmHg PA= 120/70 Como medir a Pressão Arterial? A pressão arterial é medida com instrumentos: esfigmomanômetro estetoscópio ESFIGMOMANÔMETRO É o instrumento utilizado para a medida da pressão arterial. O tamanho do aparelho depende da circunferência do braço a ser examinado, sendo que a bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que corresponda à 40% da circunferência do braço, sendo que seu comprimento deve ser de 80%; manguitos muito curtos ou estreitos podem fornecer leituras falsamente elevadas. O esfigmomanômetro pode ser de coluna de mercúrio para a medida da pressão, ou aneróide. Existem aparelhos semi-automáticos que se utilizam do método auscultatório e oscilométrico, com grau de confiabilidade variável, devido sofrerem com freqüência alterações na calibração. PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PA Explicar o procedimento ao paciente; Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo; Evitar bexiga cheia; Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes; Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes; Posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito; Posicionar o braço na altura do coração (4º espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido; Solicitar para que não fale durante a medida; Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm (artéria braquial); Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; Estimar o nível da PAS (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida); Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva; Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica; Proceder à deflação lentamente (2 a 4 mmHg/s) Determinar a PS na ausculta do primeiro som, que é um som fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; Determinar a PD no desaparecimento do som; Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa; Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas. VALORES NORMAIS DA PRESSÃO ARTERIAL Os valores máximos estabelecidos pelo Consenso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Cardiologia para indivíduos acima de 18 anos é de 120/80 mmHg. Podem ser aceitos valores até 140/90 mmHg. PULSO O pulso se dá pela força que distende as paredes arteriais a cada batimento cardíaco, gerando uma onda. A palpação do pulso periférico fornece o ritmo e a velocidade dos batimentos cardíacos. Locais do Pulso: Radial, carotídeo, temporal, braquial, femoral, poplíteo, tibial posterior, pedioso ou dorsal do pé. POSTERIOR Técnica para verificação do pulso Orientar o paciente sobre o procedimento Lavar as mãos Colocar o paciente em posição confortável Contar durante 1 minuto inteiro VALORES DO PULSO Adultos: 60 A 100 bpm (normocárdico) A frequência cardíaca pode estar aumentada em situações fisiológicas como exercício, emoção, gravidez, ou em situações patológicas, como estados febris. Taquicardia Bradicardia Temperatura O calor gerado no interior do corpo atinge a superfície por meio dos vasos sanguíneos. O Sistema Nervoso regula a constrição dos vasos, ocorrendo as variações na temperatura corporal. Receptores térmicos localizados na medula espinhal e na pele levam a informação ao centro termorregulador, no hipotálamo, originando impulsos para produzir ou perder calor Locais de verificação da temperatura Tº axilar: 35,5 a 37ºC Tº bucal: 36 a 37,4ºC Tº retal: 36 a 37,5ºC (PORTO, 2008) Hipotermia: temperatura corporal abaixo da normalidade Hipertermia: provocada por exposição excessiva ao calor, com desidratação, perda de eletrólitos e falência dos mecanismos termorreguladores Febre: temperatura corporal acima da normalidade. Valores: Leve: até 37,5ºC; Moderada: 37,5 a 38,5ºC; Severa: maior que 38,5ºC Material utilizado na mensuração da temperatura Termômetro de mercúrio Termômetro digital Técnica para mensuração da temperatura AXILAR : Colocar o termômetro na axila, mantendo-o com o braço bem encostado ao tórax. Manter o termômetro por 5 minutos. Ler a temperatura na escala. Limpar com algodão embebido em álcool a 70%. ORAL: colocar o termômetro sob a língua e, com os lábios, manter o termômetro fixo. O paciente deve respirar pelo nariz. O termômetro deve ser mantido nessa posição durante 3 minutos. RETAL: lubrificar o reservatório do termômetro com vaselina. Posicionar a pessoa de bruços, abrir as nádegas e inserir o reservatório do termômetro, cerca de 1 a 2 cm no canal anal. Após 3 minutos, remover o termômetro e verifique a temperatura. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem como objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico. Recém-nascidos: 40 a 45 rpm Lactentes: 25 a 35 rpm Escolares: 18 a 35 rpm Adultos: 16 a 20 rpm (PORTO, 2008) ATENÇÃO O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório. O examinador deve contar os movimentos respiratórios, direcionando o olhar para o tórax e abdome do paciente durante 1 minuto DOR Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão. Como avaliar a dor?
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