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Nathalia Carvalho Bióloga Universidade Federal do Piauí –UFPI Campus Ministro Reis Velloso Disciplina ofertada ao curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Teresina, PI 30 de abril de 2016 Gametogênese Espermatozoide Ovocito II FECUNDAÇÃO ZIGOTO IMPLEMENTAÇÃO NO ENDOMETRIO FORMADA A PARTIR DE SEGUIDAS CLIVAGENS RESULTANTES DE MITOSE; Cada célula da mórula = Blastômero Células tronco Gêmeos Univitelinos • Mesmo sexo • Dividem a mesma placenta Caso ocorra erro no processo de separação... Gêmeos siameses 1° SEMANA Após ± 4 dias após a fecundação; Embrioblasto; porção que dará origem ao embrião; Ocorre a degeneração da zona pelúcida (blastocisto aumenta rapidamente de tamanho); Trofoblasto; ± 6 dias após a fecundação ocorre a implementação do blastocisto no endométrio através de uma projeção advinda do trofoblasto denominada sinciotrofoblasto Citotrofoblasto; camada externa de células do trofoblasto. ± 7° dia ocorre o surgimento do hipoblasto (endoderma primitivo) Células cuboides que surgem na superfície do Embrioblasto. Embrioblasto 1° SEMANA 1° SEMANA Enzimas proteolíticas produzidas pelas células do sinciotrofoblasto deslocam células endometriais na parte central da implantação; Produção de enzimas proteolíticas - Proteólise O sinciotrofoblasto começa a produzir o hormônio HCG – Gonodatrofina Corionica Humana – mantem a atividade endócrina do corpo lúteo. 2° SEMANA Dissolução de proteínas que facilita a invasão do endométrio durante a implantação 2° SEMANA • Surgimento de uma pequena cavidade na massa celular interna que dará origem ao ânmio; • Logo depois, células denominadas amnioblastos se organizam para formar uma membrana (ânmio) que envolverá a cavidade amniótica. Transformações morfológicas no Embrioblasto irá resultar na formação de um placa bilaminar, achatada e quase circular de células denominada disco embrionário; Camadas: Epiblasto; Camada espessa de célunas colunares voltadas para a cavidade anmiótica. Hipoblasto (endoderma primitivo); pequenas célula cuboides adjacentes a cavidade amniótica. 2° SEMANA Epiblasto Hipoblasto As células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que irá envolver a cavidade blastocistica que agora será denominada cavidade exocelômica; A membrana exocelômica e a cavidade exocelômica se modificam e formam o saco vitelino primitivo. Neste momento o disco embrionário encontra-se entre a cavidade anmiótica e o saco vitelino primitivo. 2° SEMANA Ocorre crescimento do mesoderma extra-embrionário e surgem no seu interior espaços celômicos. Esses espaços fundem-se rapidamente e formam uma grande cavidade isolada, o celoma extra-embrionário; Essa cavidade preenchida por fluido envolve o âmnio e o saco vitelino. Com a formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho e se forma um pequeno saco vitelino secundário. 2° SEMANA O saco vitelino não contém vitelo; entretanto, ele exerce importantes funções (p. ex., ele é o sítio de origem das células germinativas primordiais) Cavidade isoladas denominadas lacunas surgem no sinciotrofoblasto; Enchem-se de sangue materno e de secrções glandulares uterinas chegando até a região do disco embrionário por difusão; A comunicação dos vasos uterinos com as lacunas representa o início da circulação uteroplacentária. Ao final de 12 dias as lacunas do sinciotrofoblasto já se fundiram formando agora o inicio do espaço interviloso da placenta. 2° SEMANA O fim da segunda semana é caracterizado pelo surgimento das vilosidades coriônicas primárias; A proliferação das células citotrofoblásticas produz extensões celulares que crescem para dentro do sinciciotrofoblasto. As projeções celulares formam as vilosidades coriônicas primárias, que são o primeiro estágio no desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta. O mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto formam o córion, estrutura que formará a parede do saco coriônico e, mais tarde, a placenta. 2° SEMANA No 14º dia, o embrião ainda apresenta a forma discóide, porém as células agora são colunares e se organizam para formar a placa pré-cordal. Esta placa é um indicador de onde ficará a boca no futuro, além de ser um importante organizador da região da cabeça. 2° SEMANA O rápido desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário durante a terceira semana é caracterizado por: Aparecimento da linha primitiva. Desenvolvimento da notocorda. Diferenciação das três camadas germinativas. 3° SEMANA A gastrulação é o processo formativo pelo qual as três camadas germinativas que são precursoras de todos os tecidos embrionários, e a orientação axial são estabelecidas nos embriões – Início da morfogênese. Durante a gastrulação, o disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar. 0 ectoderma embrionário dá origem à epiderme, ao sistema nervoso central e periférico, ao olho, à orelha interna e, como células da crista neural, a muitos tecidos conjuntivos da cabeça (Capítulo 5). 0 endoderma embrionário é a fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, incluindo as glândulas que se abrem no trato gastrointestinal e as células glandulares dos órgãos associados, tais como o fígado e o pâncreas. 0 mesoderma embrionário dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas e ao revestimento dos vasos sanguíneos, a todo músculo liso visceral, a todos os revestimentos serosos de todas as cavidades do corpo, aos duetos e órgãos dos sistemas reprodutivo e secretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, é a origem de todos os tecidos conjuntivos, incluindo a cartilagem, os ossos, os tendões, os ligamentos, a derme e o estroma dos órgãos internos. 3° SEMANA 3° SEMANA Blastóporo: • Formação da boca e do ânus. • Protostomio: Formação inicial da boca • Deuterostomio: formação inicial do ânus. Este segmento é originado a partir da proliferação e migração das células do epiblasto para o centro do disco embrionário. Graças à adição de células na extremidade caudal, ocorre a extensão da linha primitiva até formar o nó primitivo e, ao mesmo tempo, formar o estreito sulco primitivo que se continua com uma pequena depressão no nó primitivo — a fosseta primitiva. Assim que a linha primitiva surge, é possível identificar o eixo cefálico-caudal do embrião, as superfícies dorsal e ventral e os lados direito e esquerdo. 3° SEMANA Pouco depois do aparecimento da linha primitiva, células abandonam sua superfície profunda e formam o mesênquima, um tecido formado por células frouxamente arranjadas suspensas em uma matriz gelatinosa. Parte do mesênquima forma o mesoblasto (mesoderma indiferenciado), que forma o mesoderma embrionário; Células do epiblasto, assim como do nó primitivo e de outras partes da linha primitiva, deslocam o hipoblasto, formando o endoderma embrionário; As células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma embrionário; Normalmente a linha primitiva sofre mudanças degenerativas e desaparece no fim da quarta semana. 3° SEMANA Algumas células mesenquimais, que ingressaram através da linha primitiva e, como conseqüência, tiveram destinos de células do mesoderma, migram cefalicamente do nó e da fosseta primitivos, formando um cordão celular mediano, o processo notocordal O processo notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-cordal, primórdio da membrana bucofaríngea, localizada no futuro local da cavidade oral; Caudalmente à linha primitiva, há umaárea circular — a membrana cloacal — que indica o local do futuro ânus 3° SEMANA Sinais instrutivos (indutores que ocorrem naturalmente) da região de linha primitiva induzem as células precursoras notocordais a formarem a notocorda. • Define o eixo primitivo do embrião dando-lhe uma certa rigidez. • Fornece os sinais necessários para o desenvolvimento do esqueleto axial (ossos da cabeça e da coluna vertebral) e do sistema nervoso central. • Contribui na formação dos discos intervertebrais. • A notocorda em desenvolvimento induz o ectoderma sobrejacente a espessar- se e formar a placa neural, o primórdio do sistema nervoso central (SNC). 3° SEMANA Os processos envolvidos na formação da placa neural e pregas neurais e fechamento dessas pregas para formar o tubo neural. Com o desenvolvimento da notocorda, o ectoderma embrionário acima dela se espessa, formando uma placa alongada, em forma de chinelo, de células epiteliais espessadas, a placa neural. 3° SEMANA O ectoderma da placa neural (neuroectoderma) dá origem ao SNC — encéfalo e medula espinhal. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando um sulco neural mediano, com pregas neurais em ambos os lados. As pregas neurais tornam-se particularmente proeminentes na extremidade cefálica do embrião e constituem os primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo. No fim da terceira semana, as pregas neurais já começaram a se aproximar e a se fundir, convertendo a placa neural em tubo neural, o primórdio do SNC. 3° SEMANA Quando o tubo neural se separa do ectoderma da superfície, as células da crista neural formam uma massa achatada irregular, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma superficial suprajacente; Logo a crista neural se separa em partes direita e esquerda, que migram para os aspectos dorsolaterais do tubo neural; nessa região elas originam os gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais. 3° SEMANA O coração e os grandes vasos formam-se de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a terceira semana, forma-se um par de canais longitudinais revestidos por endotélio — os tubos cardíacos endocárdicos — que se fundem, formando o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular une-se a vasos sangüíneos do embrião, do pedículo, do córion e do saco vitelino, para formar o sistema cardiovascular primitivo. No fim da terceira semana, o sangue circula e o coração começa a bater no 21° ou 22°dia. 3° SEMANA As vilosidades coriônicas primárias, ao adquirirem um eixo central de mesênquima, tornam-se vilosidades coriônicas secundárias. Antes do fim da terceira semana, formam-se capilares nas vilosidades coriônicas secundárias, transformando-as em vilosidades coriônicas terciãrias. No fim da terceira semana, o sangue do embrião começa a fluir lentamente através dos capilares das vilosidades coriônicas. Oxigênio e nutrientes do sangue materno presente no espaço interviloso difundem-se através das paredes das vilosidades e penetram o sangue do embrião 3° SEMANA
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