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Trabalho sobre crimes ambientais

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
cursO superior de tecnologia em gestão ambiental
VANESSA STELA SOUZA FERNANDES
crimes ambientais e medidas protetivas
Cáceres/MT
2015
VaNESSA stela souza fernandes
crimes ambientais e medidas protetivas
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Ecologia, Biodiversidade e Áreas Protegidas; Legislação e Direito
Ambiental; Ciências Ambientais; Metodologia Científica; Seminário Interdisciplinar I.
Orientador: Prof. Luciana Andréa Pires; Tiago Garbim; Jossan Batistute, Cristina Célia Krawulski; Fábio Luiz Zanardi Coltro; Gabriel Marcos Domingues de Souza.
 Cáceres/MT
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 LEI N° 9.605/98	4
3 CRIMES AMBIENTAIS	5
4 MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL.................................................................7
5 CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
A degradação do meio ambiente tornou-se um problema de incontestável relevância, causando grande preocupação a comunidade internacional nas últimas décadas. Não é difícil visualizar a constante veiculação de assuntos como a destruição da camada de ozônio, aquecimento global, derretimento das calotas polares, desmatamentos e a possível falta de água doce potável no mundo.
O trabalho visa atingir a questão problemática da degradação do meio ambiente tendo por principal objeto de estudo a Lei n° 9.605 de 1998, que tipifica as sanções penais e administrativas provenientes de condutas e atividades lesivas contra o meio ambiente, dentre outras providências.
No decorrer do trabalho buscaremos apresentar a Lei 9.605/98, definindo ainda o que vem a ser crime ambiental e traçando as diferentes classificações do mesmo. Será ainda apreciado no presente trabalho as medidas de proteção ambiental.
LEI N° 9.605/98
A Lei n° 9.605/98 foi criada em 12 de fevereiro de 1988. A Lei 9.605/98, também conhecida como lei de crimes ambientais, tem grande importância, pois designa sanções penais e administrativas aos responsáveis por danos ao meio ambiente.
Somente a partir da criação da Lei n° 9.605/98 que houve um avanço considerável em relação a defesa do meio ambiente no Brasil, pois antes as leis eram de difícil aplicação, a pessoa jurídica não podia ser responsabilizada criminalmente quando cometia algum dano ambiental. A partir da criação da lei de crimes ambientais obteve-se, de forma clara, a evolução no que toca a responsabilização por danos ao meio ambiente, ao contrário do que acontecia no passado a lei impõe penas de forma que empresas possam ser responsabilizadas criminalmente por agressões causadas ao meio ambiente ou por violação de algum dispositivo da lei.
No capítulo V da mesma são expostos os crimes contra o meio ambiente e estabelecido sanções para cada delito de acordo com sua gravidade. Os crimes são classificados em seis tipos: crime contra a flora, crime contra a fauna, crimes contra a administração ambiental, inflações administrativas, poluição e outros crimes ambientais e crimes contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural.
crimes ambientais
Crime ambiental é toda agressão causada ao meio ambiente e aos seus componentes (flora, fauna, recursos naturais e patrimônio cultural), tanto aquelas que excedem os limites definidos por lei, como também ações ou condutas que ignoram normas ambientais legalmente vigentes, mesmo que não provoque danos ao meio ambiente.
De acordo com a Lei n° 9.605 de 13 de fevereiro de 1998, lei de crimes ambientais, os crimes ambientais são classificados em seis tipos:
Crimes contra a fauna, que é toda agressão a animais silvestres, nativos ou em rota migratória, como por exemplo, caçar, matar, perseguir, pescar, adquirir, vender, expor, exportar, impedir a procriação, maltratar, realizar experiências dolorosas em animais vivos ainda que seja para fins científicos, mesmo havendo meios alternativos, transportar, manter em cativeiro, larvas, ovos ou espécimes sem licença ou autorização ambiental, assim como danificar, modificar ou destruir seu abrigo, ninho ou habitat natural. Bem como introduzir espécime animal no Brasil sem licença expedida também é considerado crime ambiental, assim como provocar a extinção de espécimes devido a poluição.
Crimes contra a flora, que trata do ato de destruir ou danificar floresta de preservação permanecente, ainda que em formação. Infringir normas de proteção, provocar danos diretos ou indiretos as unidades de conservação, provocar incêndios em matas e florestas assim como fabricar ou vender, ou soltar balões que possam provoca-lo em diferentes áreas. Extrair, cortar, vender, adquirir, expor para fins comerciais. Transformar em lenha ou carvão e outros produtos de mesma origem sem autorização ou em discordância com esta. Retirar de florestas tanto de domínio público quanto preservação permanente, areia, pedra, cal ou qualquer outra espécie de mineral. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e qualquer outra forma de vegetação. Destruir, danificar ou maltratar plantas de ornamento de logradouros ou propriedade privada alheia. Comercializar ou manusear motosserras sem licença.
Poluição e outros crimes ambientais, que refere-se a poluição acima dos limites autorizados por lei. Poluição que provoque danos à saúde humana, morte de animais e destruição considerável da flora, poluição que torne locais impróprios para ocupação humana, poluição hídrica que possa interromper o abastecimento de água e a não adoção de medidas preventivas em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível. São considerados outros crimes ambientais toda pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem autorização ou em desacordo com a obtida e a não recuperação da área degradada. A produção, processamento, embalagem, importação, exportação, comercialização, fornecimento, transporte, armazenamento, guarda, abandono ou uso de substâncias tóxicas, perigosas ou nocivas à saúde humana. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar empreendimentos potencialmente poluidor sem licença ambiental ou em desacordo com esta. Disseminação de doenças, pragas ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora e aos ecossistemas.
Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural, tratar-se-á do ato de destruir, deteriorar, alterar o aspecto ou estrutura (sem autorização), pichar ou grafitar bem, edificação ou local especialmente protegido por lei, ou ainda, danificar, registros, documentos, museus, bibliotecas e qualquer outra estrutura, edificação ou local protegidos quer por seu valor paisagístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico e etc. Também é considerado crime a construção em áreas de preservação ou no seu entorno, sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida.
Crimes contra a administração ambiental, que são afirmações falsas ou enganosas, sonegação, omissão de informações ou dados técnicos – científicos em procedimento de licenciamento ou autorização ambiental. Conceder licença ou autorização em desacordo com as normas ambientais 
Infrações administrativas, é toda e qualquer ação ou omissão que viole regras jurídicas de uso, gozo, proteção e recuperação do meio ambiente.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Em virtude dos avanços tecnológicos e do aumento populacional, o meio ambiente tem sido potencialmente degradado e tem-se notado grandes desequilíbrios ecológicos causados pelo desperdício dos recursos naturais não renováveis, caça e pesca predatória, efeito estufa, contaminação dos rios e utilização de agrotóxicos. Ações como essas podem levar a perda da biodiversidade e a extinção de espécies.
Tendo em vista a problemática em torno do temameio ambiente, movimentos ambientalistas e ações do governo tem ajudado a criar uma conscientização da população em relação ao meio ambiente e a importância de preserva-lo. 
Tanto as famílias de hoje como as gerações futuras dependem dessa biodiversidade que se reduzida correm o risco de faltar alimentos, água doce, oxigênio dentre outros possíveis riscos a espécie humana. Nesse sentido, podemos dizer que medidas de proteção ambiental são práticas tanto para o benefício do meio ambiente quanto para o ser humano.
Tendo em vista a proteção do meio ambiente, podemos destacar algumas medidas que podem ajudar na preservação do meio ambiente e são acessíveis:
Reciclar o lixo
Não deixar a torneira pingando nem ligada quando estiver escovando os dentes.
Trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes
Nunca queimar o lixo
Plantar arvores
Limpar ou trocar os filtros do ar condicionado 
CONCLUSÃO
O problema da degradação do meio ambiente apesar de ser muito complexo e até difícil de ser trabalhado merece todo e qualquer tratamento no sentido de preservar o que se tem e buscar melhorar o quadro ambiental atual. Para tanto é preciso que haja conscientização por parte de cada um de defender a causa e trabalhar no progresso da mesma.
A Lei 9.605 visou proteger o meio ambiente diretamente e ao ser humano indiretamente, pois não há dúvida que o ser humano necessita de uma relação amigável com o meio ambiente. Tal lei tipifica os crimes conta o meio ambiente e das outras providencias ao respeito na tentativa de resguardar direitos e efetivar obrigações/deveres.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Brasília. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm>. Acesso em 23 de abril de 2015.
Entenda a lei de crimes ambientais. O Eco, 07 Mai, 2014. Disponível em < http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28289-entenda-a-lei-de-crimes-ambientais>. Acesso em 23 de abril de 2015. 
FARIA, Caroline. Crime ambiental. InfoEscola. Disponível em: < http://www.infoescola.com/ecologia/crime-ambiental/>. Acesso em 23 de abril de 2015.
Medidas de proteção ao meio ambiente. Prevenção online. Disponível em < http://www.prevencaonline.net/2010/07/medidas-de-protecao-ao-meio-ambiente.html>. Acesso em 23 de abril de 2015.
Preservação ambiental: um dever de todos. eSobre. Disponível em < http://sustentabilidade.esobre.com/preservacao-ambiental>. Acesso em 23 de abril de 2015.
COUTINHO, Gilson de Azeredo. Políticas públicas e a proteção do meio ambiente. Âmbito jurídico. Disponível em < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4727>. Acesso em 23 de abril de 2015.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo

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