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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS – CSHNB CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: Microbiologia e Imunologia Básica Professor: Dr. Luís Evêncio da Luz HIPERSENSIBILIDADE COMPONENTES : Giovanna Ingrid Igor Muniz Luana Ferreira Maria de Jesus Reações de Hipersensibilidade Sistema imunológico reage de forma inadequada; Resposta imunológica que causa dano ao seu próprio organismo; Quatro tipos de reações de hipersensibilidade. Peter Gell e Robert Coombs dividem as reações de Hipersensibilidade em: Tipos de reações Mecanismosimunológicos TipoI ou Anafilática Mediada por IgE, ativando mastócitos. TipoII ou Citotóxica Mediada porIgG,IgM, fagócitose complementos. Tipo IIIporImunocomplexos Mediada porIgG, complexos imunes e fagócitos. Tipo IV ou Celular ou Tardia Mediadaporcélulas T(Th1, Th2 ouTc) Hipersensibilidade tipo I Mediadas por IgE; Reação imediata ou anafilática; Subdividida em: Localizada e Sistêmica; A reação pode envolver pele, olhos, nasofaringe, tecidos bronco pulmonares e trato gastrointestinal. Hipersensibilidade tipo I HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Anafilaxia localizada: Condições alérgicas comuns; Iniciada no local onde o alógeno entrou no organismo; Rinite, alergia alimentar, urticária; Podem evoluir para sistêmicas. Hipersensibilidade tipo i Anafilaxia sistêmica: Normalmente sensibilização a antígenos injetados; vermelhidão repentina, coceira intensa e urticária podendo progredir para choque anafilático; HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Choque anafilático: Sintomas: Vasodilatação; edema da glote. Tratamento:Auto-administração epinefrina; traqueostomia; anti-histamínicos. HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Prevenção de reações anafiláticas: Evitar contato com o antígeno sensibilizante; Uso de identificadores; Teste de pele; Dessensibilização. HIPERSENSIBILIDADE TIPO I TESTE DE PELE: HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Dessensibilização : inoculação de doses, no início mínimas e depois progressivamente crescentes, do antígeno que gera o fenômeno alérgico; Aguda: Administração de antígenos em quantidades pequenas em intervalos de 15 minutos; Crônica: Administração semanal por longo prazo. Hipersensibilidade tipo II Conhecida como hipersensibilidade citotóxica pode afetar uma variedade de órgãos ou tecidos; Reações dirigidas contra antígenos localizados nas superfícies das células ou dos tecidos; Resultando na destruição da célula, a qual o antígeno está aderido. Um exemplo é a anemia hemolítica ou doença hemolítica do recém-nascido. Hipersensibilidade tipo II Sistema de Grupo Sanguíneo ABO: Karl Landsteiner (1901): Hipersensibilidade tipo II O Sistema de Grupo Sanguíneo Rh: Experimento de Rhesus; Presença de um antígeno de superfície diferente nas hemácias humanas; Hipersensibilidade tipo II Teste de aglutinação Hipersensibilidade tipo II Teste de aglutinação: Hipersensibilidade tipo II Hipersensibilidade tipo II transfusões sanguíneas e incompatibilidade de Rh: Doença hemolítica do recém-nascido; Hipersensibilidade tipo II transfusões sanguíneas e incompatibilidade de Rh: Doença hemolítica do recém-nascido; Prevenção: aplicação do soro anti-Rh na mãe logo após o parto; Tratamento:fototerapia troca de sangue Rh+ por Rh-. Hipersensibilidade tipo II Reações citotóxica induzidas por drogas: Púrpura trombocitopenia: as plaquetas são destruídas por drogas. Hipersensibilidade tipo III Conhecida como hipersensibilidade por imunocomplexos; A reação leva entre 3-10 horas após a exposição ao antigeno; Os anticorpos são normalmente do tipo IgG, embora IgM possa estar envolvido. Os complexos antígeno-anticorpo que são depositados em órgãos causam dano inflamatório. A reação pode ser geral ou envolve órgãos individuais incluindo pele, rins, pulmões, vasos sanguíneos, juntas ou outros órgãos; Hipersensibilidade tipo III Hipersensibilidade tipo III Reação de Arthus; Artrite reumatoide; Lúpus eritematoso sistêmico. Hipersensibilidade tipo IV Conhecida como hipersensibilidade tardia; São mediadas por células T (linfócitos T). Após a ativação a célula T libera citosinas ( substâncias mensageiras que estimulam as células de defesa contra o invasor) que levam ao acúmulo e a ativação de macrófagos, causando danos locais; Ocorre dentro de 1-2 dias após a um novo contato com o antígeno; Hipersensibilidade tipo IV Reações cutâneas. Teste de contato: Tuberculina; Hipersensibilidade granulo matosa: Forma mais severa. Hipersensibilidade tipo IV Hipersensibilidade tipo IV Dermatites alérgicas de contato: Alergia ao Látex DOENÇAS AUTO-IMUNOLÓGICAS A ação do sistema imunológico ocorre em resposta a auto antígenos e causam lesão aos próprios órgãos; Ocorrem devido a uma perda da autotolerância; O sistema imunológico não consegue mais identificar o próprio(self) e o estranho (nonself). DOENÇAS AUTO-IMUNOLÓGICAS Reações autoimunes citotóxicas: Doenças de Graves: Inchaço deformante da glândula tireoide e olhos fixos salientes; Miastemia grave:Os músculos se tornam progressivamente mais fracos; AUTO-IMUNOLÓGICAS Reações autoimunes por imunocomplexos: Lúpus eritematoso sistêmico: comprometendo vários órgãos ou sistemas do corpo não sendo restrito a pele; Atrite reumatoide:inchaço doloroso que pode, eventualmente, resultar em erosão óssea e deformidade articular DOENÇAS AUTO-IMUNOLÓGICAS REAÇÕES AUTOIMUNES MEDIADAS POR CÉLULAS: Esclerose múltipla: Diabetes melito dependente de insulina; DOENÇAS AUTO-IMUNOLÓGICAS Rejeição do transplante: Antígenos de histocompatibilidade; Inicialmente pensava-se que era uma infecção; Destruição do tecido enxertado pelo sistema imunológico. Resposta humoral e celular. DOENÇAS AUTO-IMUNOLÓGICAS Rejeição do transplante: DOENÇAS AUTO-IMUNOLÓGICAS Imunossupressão: Deve levar o organismo a tolerar somente os antígenos do tecido transplantado; Radiação ou as drogas citotóxicas são as mais usadas. Doenças por imunodeficiência Ausência de linfócitos ou fagócitos ativos, ou presença no entanto defeituosa; Doenças por imunodeficiência primária: Defeitos genéticos no desenvolvimento embrionário; Doenças por imunodeficiência secundária: Agentes infecciosos, doenças malignas, imunossupressores, drogas quimioterapêuticas, certos antibióticos e a radiação. Doenças por imunodeficiência Doenças por imunodeficiência primária: Agamaglobulinemia: Deficiência de células B; Síndrome de Di George: Deficiência de células T; Imunodeficiência combinada grave: células B e células T ausentes. Doenças por imunodeficiência Doenças por imunodeficiência Secundária (adquirida): Síndrome da imunodeficiência Adquirida (AIDS): vírus da imunodeficiência adquirida (HIV); Infectam os linfócitos T que são destruídas pelas Natural Killers; Destrói gradual e implacavelmente o sistema imunológico. Referências BLACK, J. Microbiologia: fundamentos e perpesctivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Cristine L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. OBRIGADO!!! Perguntas?
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