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Estado, Governo e Administração Pública

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1 
1.Estado, Governo e Administração 
ESTADO é a nação politicamente 
organizada detentora de SOBERANIA. O 
ESTADO DE DIREITO é o Estado 
politicamente organizado, que obedece às 
suas próprias leis. 
Elementos do Estado: 
- POVO; 
-TERRITÓRIO; 
-GOVERNO SOBERANO 
2.Tripartição de Poderes do Estado 
Não são poderes da ADMINISTRAÇÃO, 
mas funções do Estado: PODER 
EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO. 
No Brasil não há exclusividade no exercício 
dessas funções, não há uma rígida e 
absoluta divisão dos Poderes. Assim, 
embora os Poderes tenham funções 
precípuas (funções típicas), a própria 
Constituição autoriza que também 
desempenhem funções que normalmente 
pertenceriam aos outros Poderes (funções 
atípicas). 
3. Administração 
Pode ser conceituada com base em dois 
critérios: 
Administração formal/orgânica/subjetiva 
– está relacionada à máquina 
administrativa, ou seja, à estrutura - quem 
realiza a atividade. Conjunto de agentes, 
órgãos e pessoas jurídicas destinadas à 
execução das atividades administrativas 
Administração Material/Objetivo – é a 
atividade administrativa propriamente 
dita. Corresponde ao conjunto de funções 
ou atividades administrativas que são 
públicas, consistentes em realizar 
concreta, direta e imediatamente os fins 
constitucionalmente atribuídos ao Estado. 
4. Princípios constitucionais explícitos e 
implícitos da Administração Pública. 
Supremacia do Interesse Público frente 
ao Privado: sobreposição do interesse 
público em face do interesse particular. 
Princípio da Indisponibilidade do Interesse 
Público: o titular do interesse público é o 
povo, de modo que o administrador não 
pode dele dispor. 
Princípio da continuidade: trata-se da 
manutenção ou não interrupção do 
serviço público. O serviço público não 
pode parar. Existem certas situações 
específicas que excepcionam o princípio, 
permitindo a paralisação temporária da 
atividade (razões de urgência, ordem 
técnica e inadimplemento mediante 
prévio aviso). 
CONTINUIDADE PARA OS SERVIDORES 
PÚBLICOS – justifica os atos de nomeação 
de suplentes; 
 - Direito de greve do servidores públicos: 
previsto na CF (artigo 37, VII) será exercido 
na forma da LEI ESPECÍFICA. Essa lei ainda 
não existe, portanto, o servidor poderá 
exercer o direito de greve nos termos da 
Lei Geral de Greve. 
 “EXCEPTIO NON ADIMPLENTI 
CONTRACTUS”: O art, 78, XV, da Lei 
8.666/93 prevê uma exceção, ao 
estabelecer que o atraso, por parte da 
Administração, superior a 90 dias, dos 
pagamentos devidos em razão de obras, 
serviços ou fornecimentos, ou parcelas 
destes, já recebidos, salvo em caso de 
calamidade pública, grave perturbação da 
ordem interna ou guerra, permite ao 
contratante particular optar entre a 
rescisão do contrato ou pela suspensão do 
cumprimento das suas obrigações dele 
oriundas. 
Inadimplemento do usuário: o serviço 
poderá ser interrompido no caso de 
(“corte”) por falta de pagamento, desde 
que precedida de prévia comunicação. 
Contudo, há entendimento de que, 
tratando-se de inadimplência da própria 
Administração com a concessionária do 
serviço, o corte não pode atingir serviços 
públicos essenciais, tais como escolas, 
hospitais, repartições etc. 
Princípio da autotutela: É o princípio que 
autoriza a administração a rever seus 
próprios atos (ilegalidade = anulação; 
conveniência e oportunidade = 
revogação). 
Princípio da Legalidade: A administração 
somente pode fazer o que a lei autoriza e 
determina; 
Princípio da Impessoalidade: O 
administrador não poderá buscar 
interesses pessoais, mas sim o interesse 
público, ou coletivo, devendo agir de 
forma abstrata e impessoal, ou seja, com 
AUSÊNCIA DE SUBJETIVIDADE. 
a)O ato praticado pelo agente é imputado 
à pessoa jurídica de direito público e não 
do próprio agente. Proibição de execução 
de atos públicos para fins de promoção 
pessoal; 
b) A Administração não pode atuar com 
vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas 
determinadas. 
Princípio da moralidade: Está relacionado 
à ideia de HONESTIDADE, de BOA 
CONDUTA. 
Princípio da Publicidade: transparência 
dos atos administrativos - requisito ou 
condição para eficácia e moralidade do 
ato. 
Princípio da Eficiência: significa presteza, 
agilidade, ausência de desperdício. 
Princípio da Isonomia: tratar igualmente 
os iguais e desigualmente os desiguais na 
medida em que eles se desigualam. 
Princípio do contraditório e ampla 
defesa: 
Nº 03: “nos processos perante o Tribunal 
de Contas da União asseguram-se o 
contraditório e a ampla defesa quando da 
decisão puder resultar anulação ou 
revogação de ato administrativo que 
beneficie o interessado, excetuada a 
apreciação da legalidade do ato de 
concessão inicial de aposentadoria, 
reforma e pensão.” 
SÚMULA VINCULANTE Nº 5 DO STF: a falta 
de defesa técnica por advogado no 
processo administrativo disciplinar não 
ofende a constituição. 
4. Organização Administrativa 
a) ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA: é a 
prestação do serviço feita pelo próprio 
Estado, ou seja, é a ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA; 
b) ADMINISTRAÇÃO DESCENTRALIZADA: 
delegação de atividade, isto é, a prestação 
que sai do núcleo e é deslocada para 
outras entidades. 
a) DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA: há 
transferência da titularidade e da 
execução do serviço; somente pode ser 
feita por meio de LEI, normalmente, por 
prazo indeterminado - pessoas jurídicas da 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA; 
b) DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO: 
há transferência somente da execução do 
serviço, a administração mantém a 
titularidade do serviço. Pode ser feita por 
meio de LEI ou de CONTRATO. A delegação 
por contrato pode-se fazer por: 
CONCESSÃO ou PERMISSÃO, que é feita 
para os particulares. 
c) FORMA DESCONCENTRADA OU 
ADMINISTRAÇÃO DESCONCENTRADA: 
distribuição dentro do mesmo núcleo 
central da Administração, com o 
desmembramento em órgãos. EXEMPLO: 
transferência de competências de uma 
Secretaria para outra, ou de um Ministério 
para outro. 
4. Organização da Administração 
ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA 
ADMINISTRAÇÃO 
INDIRETA 
1o. SETOR 
 
Órgãos 
Cargos 
Funções 
Agentes 
Autarquias 
Agências reguladoras e 
Conselhos profissionais 
Fundações 
Consórcios públicos 
(são de direito público e 
podem ser de direito 
privado) 
Empresas públicas 
(direito privado) 
Sociedades de 
economia mista 
(direito privado) 
Administração Indireta 
1) FUNDAÇÕES PÚBLICAS: é um patrimônio, 
público que a lei atribui personalidade jurídica 
de direito público ou privado, para consecução 
de fins públicos. . 
2) AUTARQUIAS – são pessoas jurídicas de 
direito público, CRIADAS por lei, e submetidas 
ao regime jurídico de direito público: licitação, 
concurso público, prerrogativas processuais 
etc. 
3) SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA: 
entidade dotada de personalidade jurídica de 
direito privado. A lei autoriza a sua criação. São 
moldadas sob a forma de SA, para a 
exploração de atividade econômica. 
Desempenham atividade a título de 
intervenção no domínio econômico ou 
prestam serviço público. 
4) EMPRESAS PÚBLICAS– são pessoas jurídicas 
de direito privado, autorizada a criação por lei, 
com capital inteiramente público e 
organização sob quaisquer das formas 
admitidas em direito. São denominadas de 
EMPRESAS ESTATAIS juntamente com as SEM, 
são pessoas jurídicas administrativas 
submetidas ao regime de direito privado, mas 
de forma híbrida; 
EMPRESAS 
PÚBLICAS 
SOCIEDADES DE 
ECONOMIA MISTA 
Capital é público 
Capital é misto 
(parte da iniciativa 
privada e parte é 
pública) 
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2 
Pode ser constituída 
sob qualquer forma 
societária 
Somente pode ser 
constituída sob a 
forma de AS 
Competência da 
justiça estadualou 
federal de acordo 
com a natureza 
jurídica da empresa 
pública 
Competência é 
sempre da JUSTIÇA 
ESTADUAL 
AGÊNCIAS REGULADORAS – são autarquias 
em regime especial, que são criadas para 
finalidade especial, com função básica de 
controle e fiscalização, adequadas ao regime 
de desestatização, possuindo características 
que as diferenciam das autarquias: 
Mandato fixo para o presidente da agência 
reguladora. O presidente terá que cumprir 
uma QUARENTENA, por até por 12 meses, 
depois que sair do cargo, não podendo 
trabalhar em nenhuma concessionária que 
tenha fiscalizado. 
AGÊNCIA EXECUTIVA – para a execução 
efetiva de certas atividades típicas de Estado – 
natureza de autarquias, que celebram um 
contrato de gestão com quem o tenha criado, 
no qual se comprometem em atingir 
determinadas metas. Ex.: INMETRO. 
Órgãos públicos: órgãos são as unidades 
funcionais administrativas; 
Os órgãos públicos não têm personalidade 
jurídica, assim, não podem ser sujeitos de 
direitos e obrigações; 
Alguns órgãos públicos (independentes e 
autônomos) podem ir a juízo, como sujeito 
ativo, em busca de prerrogativas funcionais 
 Artigo 37, XIX, da CF: “XIX – 
somente por lei específica poderá 
ser criada autarquia e autorizada a 
instituição de empresa pública, de 
sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, 
definir as áreas de sua atuação”. 
(PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL). 
 Em rega, não podem ter fins 
lucrativos – isso não significa não 
ter lucro. O lucro não pode ser o 
motivo de sua criação. O artigo 173 
da CF prevê a possibilidade de 
exploração de atividade econômica 
pelas empresas públicas e 
sociedades de economia mista, 
quando se tratar de segurança 
nacional ou relevantes interesses 
coletivos. 
 Estão submetidas a controle e a 
fiscalização – dentro da própria 
pessoa jurídica há controle, é o que 
se denomina de CONTROLE 
INTERNO, e se trata do controle do 
superior em relação ao 
subordinado. Mas o controle pode 
partir de outra pessoa jurídica, 
configurando o CONTROLE 
EXTERNO. É possível o controle 
externo da administração direta em 
face da administração indireta, 
nesse caso específico, o controle é 
feito por meio da SUPERVISÃO 
MINISTERIAL, que é o instrumento 
utilizado pelos MINISTÉRIOS, que 
serão os responsáveis por esse 
controle. 
5. Poderes Administrativos 
Os Poderes Administrativos são instrumentos 
que a Administração Pública possui 
necessários à alcançar o interesse público. 
Uso e Abuso de Poder 
Excesso de poder – trata-se de um vício de 
competência; 
Desvio de poder – trata-se de um vício de 
finalidade. 
DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÃO 
A vinculação ou a discricionariedade refere-se 
à forma de exercício do poder, sendo que ato 
vinculado é aquele que está vinculado aos 
termos legais, não há margem de 
discricionariedade para o agente público, e o 
ato discricionário é aquele que a lei confere ao 
agente certa margem de escolha no caso 
concreto - juízo de conveniência e 
oportunidade. 
A despeito dessa diferenciação, devemos 
ressaltar que toda ação do Estado está 
vinculada a lei, ou seja, mesmo sendo o ato 
administrativo discricionário este deve estar 
voltado a alcançar a finalidade pública e o bem 
comum da coletividade. 
Destaca-se, ainda, que em respeito ao 
princípio da separação dos poderes, o Poder 
Judiciário não poderá julgar o mérito de um 
ato administrativo discricionário, tão somente 
aspectos atinentes à legalidade do mesmo. 
PODER DE POLÍCIA 
Trata-se do poder que a Administração possui 
para restringir o exercício de liberdades 
individuais, o uso, gozo e disposição da 
propriedade privada, sempre na busca do 
interesse público. O poder de polícia apresenta 
as seguintes características peculiares e 
concomitantes: 
Discricionariedade - certa margem de 
liberdade entre agir ou não agir, agir agora ou 
depois, atender um, dois ou três 
condicionamentos, produzir este ou aquele 
efeito jurídico. 
Presunção de legitimidade: presumem-se 
legitimas as condutas da administração 
pública. Trata-se de presunção relativa, 
admitindo prova em contrário; 
Imperatividade: atributo do ato 
administrativo que impõe a obrigatória 
submissão ao ato praticado de todos que se 
encontrem em seu círculo de incidência; 
Exigibilidade: poder que a Administração 
Pública possui de impor obrigações ao 
particular, independentemente da autorização 
prévia do Poder Judiciário, mediante a 
exigência do cumprimento do ato por meio de 
meios indiretos de coerção. Ex: Multa; 
Autoexecutoriedade: Consiste na 
possibilidade em que a própria Administração 
executa seus próprios atos, impondo aos 
particulares, de forma coativa, o fiel 
cumprimento das determinações neles 
consubstanciadas. Ex: interdição de atividades, 
demolição de prédios, apreensão e destruição 
de produtos deteriorados (decorrem da lei ou 
de situações de urgência). Ex: reboque de 
veículo estacionado no meio da rua; 
DELEGAÇÃO DOS ATOS DE POLÍCIA 
O exercício do Poder de Polícia é considerado 
atividade típica de Estado e, portanto, 
somente poderá ser exercido por pessoas 
jurídicas de Direito Público que compõem a 
Administração Direta ou a Administração 
Indireta. No que tange à possibilidade de 
delegação do Poder de Polícia, o Supremo 
Tribunal Federal declarou que os conselhos 
reguladores de profissão têm natureza jurídica 
de Autarquia, uma vez que atuam no exercício 
do poder de polícia ao estabelecer restrições 
ao exercício da liberdade profissional. 
 Entretanto, destaca-se a possibilidade de 
delegação de atividades meramente materiais 
de execução do Poder de Policia, não se 
transferindo ao particular contratado qualquer 
prerrogativa para emissão de atos decisórios 
ou atos que gozem de fé pública, mas tão 
somente a execução das ordens postas pela 
Administração do ato. 
Ex: Colocação de radar de velocidade: 
Prescrição das sanções de polícia 
Prescreve em cinco anos a ação punitiva da 
Administração Pública Federal, direta e 
indireta, no exercício do poder de polícia, 
objetivando apurar infração à legislação em 
vigor, contados da data da prática do ato ou, 
no caso de infração permanente ou 
continuada, do dia em que ti ver cessado. 
Cumpre ressaltar, ainda, que a legislação prevê 
a possibilidade de prescrição intercorrente, 
trienal, diante da inércia da Administração 
Pública no julgamento do processo 
administrativo. 
PODER HIERÁRQUICO 
Trata-se de poder ligado à 
estruturação/organização da Administração. 
Decorrem do poder hierárquico os seguintes 
deveres a serem exercidos pelo chefe da 
repartição pública: 
Dever de fiscalização das atividades realizadas 
por seus subordinados; 
Possibilidade de anulação/invalidação do ato 
administrativo: quando verificado a prática de 
conduta ilegal por parte do seu subordinado o 
superior hierárquico poderá anular a medida; 
Revogação: acontece quando a conduta 
realizada pelo subordinado é lícita, contudo, a 
escolha feita pelo agente (dentro das margens 
de discricionariedade) não foi a mais 
interessante para fins de alcançar o interesse 
público, existindo outra conduta que melhor 
atenderia ao interesse público; 
Delegação: trata-se de transferência de 
competência de uma pessoa para outra. Ou 
seja, determinação de que a atividade a ser 
exercida por um órgão deverá ser feita por 
outro (ampliação da competência). A 
delegação será realizada mediante a 
transferência de competências para um órgão 
que encontra-se hierarquicamente em posição 
inferior e para órgão que encontra-se no 
mesmo nível hierárquico. Nesse sentido, 
destaca-se que, conforme estabelece a Súmula 
nº 510, a responsabilidade do ato é atribuída 
àquele que o praticou e não ao agente que 
delegou a competência. 
Avocação: refere-se à tomada de competência 
de umórgão hierarquicamente inferior para 
um órgão hierarquicamente superior; 
Por fim, cumpre salientar que a lei 
expressamente proíbe a delegação de 
competência (e consequentemente a 
avocação) nas três situações a seguir descritas: 
-competência exclusiva, definida em lei; 
-decisão de recurso hierárquico; 
-edição de atos normativos. 
PODER DISCIPLINAR 
Trata-se do poder que a Administração Pública 
possui para aplicar punições a todos aqueles 
que possuem vínculo de natureza especial com 
o Estado, como é o exemplo dos servidores 
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públicos e daqueles particulares que 
celebraram contratos com o Poder Público. 
PODER REGULAMENTAR 
Trata-se do poder que a Administração Pública 
possui de criar atos normativos gerais e 
abstratos que valem para uma série de pessoas 
indeterminadas (geram efeitos erga omnes). 
Cumpre destacar que nesse caso não se trata 
de inovação no ordenamento jurídico, uma vez 
que a competência para inovar no 
ordenamento jurídico pertence ao Poder 
Legislativo. Ou seja, o poder regulamentar 
será desempenhado com vistas a 
clarificar/facilitar a fiel execução da lei. 
REGULAMENTOS ADMINISTRATIVOS DE 
EXECUÇÃO E AUTÔNOMOS 
Conforme estabelece o artigo 84 da 
Constituição Federal: 
Art. 84-Compete privativamente ao Presidente 
da República: (...) IV - sancionar, promulgar e 
fazer publicar as leis, bem como expedir 
decretos e regulamentos para sua fiel 
execução. (...) VI-dispor, mediante decreto, 
sobre: organização e funcionamento da 
administração federal quando não implicar 
aumento de despesa nem criação ou extinção 
de órgãos públicos. 
Portanto, os decretos que dispõem a respeito 
da organização e funcionamento da 
administração federal, por sua vez, são 
editados em substituição à lei e são 
denominados Regulamentos Autônomos, 
determinando normas sobre matérias não 
disciplinadas em lei. Devemos lembrar que os 
Regulamentos Autônomos serão editados para 
tratar organização e funcionamento da 
administração quando não implicarem em 
aumento de despesa nem criação ou extinção 
de órgãos públicos. 
Destaca-se, ainda, que em razão do princípio 
da separação dos poderes, o Congresso 
Nacional pode sustar atos do Poder Executivo 
que exorbitem o poder regulamentar segundo 
o artigo 49, V da CR/88. 
6. Agente Público 
A expressão agente público pode ser 
conceituada como pessoa física com vínculo 
profissional, remunerado ou não (Ex: mesário), 
com a Administração Pública. São categorias 
de agentes públicos: 
I. AGENTES POLÍTICOS- pessoas físicas que 
exercem a atividade de governo: o Presidente 
e o Vice-Presidente da República, os 
deputados federais e senadores e os Ministros 
de Estado. 
2. MILITARES - são titulares de cargo público 
de provimento efetivo regido por um regime 
jurídico estatutário. Contribuem para o regime 
próprio de previdência do servidor do artigo 40 
da CR/88. 
3. PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O 
PODER PÚBLICO 
Delegados ou delegatórios - prestam serviço 
público em regime de concessão ou permissão 
de serviço público; 
Convocados, nomeados, requisitados, 
designados - particulares que prestam 
atividades públicas. Ex.: mesário em eleição, 
jurado do Tribunal do Júri, os jovens que são 
chamados para o serviço militar obrigatório. 
Gestores de negócio - voluntários em situações 
extremamente excepcionais; 
4. SERVIDORES PÚBLICOS - pessoas físicas que 
tem vínculo profissional com a Administração 
por serem titulares de cargo, emprego ou 
função pública. 
Cargo público de provimento efetivo 
A palavra efetivo dá a ideia de continuidade, 
permanência, manutenção na pessoa 
prestando aquela atividade por um maior 
período de tempo. O regime jurídico nesse 
cargo é o ESTATUTÁRIO. 
- Os ocupantes de cargo público de provimento 
efetivo contribuem para o REGIME PRÓPRIO 
DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR previsto no 
artigo 40 da CR/88; 
- A investidura em cargo ou emprego público 
depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de 
acordo com a natureza e a complexidade do 
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
- O cumprimento de estágio probatório é 
exigido para os titulares de cargo público de 
provimento efetivo e tem duração de TRÊS 
ANOS contados da entrada em exercício do 
servidor. 
Cargo público de provimento em comissão - 
Está previsto no artigo 37, incisos H e V, CR/88 
da seguinte forma: Art. 37. (...) 
V- as funções de confiança, exercidas 
exclusivamente por servidores ocupantes de 
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a 
serem preenchidos por servidores de carreira 
nos casos, condições e percentuais mínimos 
previstos em lei, destinam-se apenas às 
atribuições de direção, chefia e 
assessoramento. 
Quando o legislador cria os cargos públicos de 
provimento em comissão, ele é obrigado a 
reservar um percentual para aquele servidor 
que já é titular de cargo público de provimento 
efetivo e outro percentual que é livre 
(destinado à nomeação de qualquer pessoa 
escolhida). O percentual destinado para cada 
segmento depende de uma definição legal. 
Emprego Público - o regime jurídico dos 
empregados públicos é TRABALHISTA 
estruturado pelo Direito do Trabalho. Há 
necessidade de concurso público para o 
provimento do vínculo contratual e todos os 
atos relativos a esses agentes que envolvam 
verbas públicas são controlados pelos 
Tribunais de Contas. 
Os empregados públicos contribuem 
necessariamente para o REGIME GERAL DE 
PREVIDÊNCIA SOCI AL – INSS dos artigos 201 e 
segs. da CR/88 (artigo 40 § 13° da CR/88) e não 
poderão adquirir estabilidade. 
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE 
EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO 
Função pública Temporária- está prevista no 
art. 37, IX da CR/88 cuja redação dispõe: Art. 
A lei de cada ente federado deve trazer um rol 
taxativo de hipóteses urgentes ou 
excepcionais, com caráter temporário, em que 
a administração poderá realizar contratações 
temporárias tendo em vista relevante 
interesse público. 
Esses servidores necessariamente contribuirão 
para o REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
- INSS dos artigos 20I e segs. da CR/88, segundo 
o artigo 40, § 13° da mesma. 
Função de confiança- está prevista no art. 37, 
V da CR/88, segundo o qual: Art. 37-(...) 
V - as funções de confiança, exercidas 
exclusivamente por servidores ocupantes de 
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a 
serem preenchidos por servidores de carreira 
nos casos, condições e percentuais mínimos 
previstos em lei, destinam-se apenas às 
atribuições de direção, chefia e 
assessoramento; 
Tanto no cargo público de provimento em 
comissão quanto na função de confiança deve 
haver uma relação de confiança entre quem 
nomeia e quem é nomeado, são de livre 
nomeação e livre exoneração, ambos somente 
podem ser criados por lei para atividades de 
direção, chefia ou assessoramento. A 
diferença fundamental entre os dois é a de que 
só pode titularizar função pública o servidor 
titular de cargo público de provimento efetivo, 
enquanto que, no cargo em comissão, há um 
percentual livre (destinado à nomeação de 
qualquer pessoa escolhida, mesmo que esta 
não integre o quadro da administração). 
O regime jurídico aplicável é sempre o 
estatutário e o regime de previdência é o 
próprio do artigo 40 da CR/88. 
REGIME JURÍDICO ÚNICO 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O REGIME 
ESTATUTÁRIO E O TRABALHISTA 
Regime estatutário: lei de cada ente federado 
que estrutura a carreira de seus próprios 
servidores. 
Regime jurídico trabalhista: possuem natureza 
contratual. Não é possível alteração no 
contrato de trabalho, a não ser que ela seja 
benéfica e que, ainda, haja anuência do 
empregado. 
CONCURSO PÚBLICO 
Pode ser de provas ou de provas e títulos: 
Art. 37. (...) 
II - a investiduraem cargo ou emprego público 
depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de 
acordo com a natureza e a complexidade do 
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração; 
ACÚMULO LÍCITO DE VÍNCULOS JURÍDICOS 
PELO SERVIDOR PÚBLICO 
Na grande maioria dos casos, o servidor deve 
exercer apenas um cargo público OU um 
emprego público OU uma função pública OU 
receber uma única aposentadoria do artigo 40 
da CR/88. As exceções vêm trazidas abaixo. 
Artigo 37-(...) 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de 
cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em 
qualquer caso o disposto no inciso XI. 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro 
técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de 
profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
XVII - a proibição de acumular estende-se a 
empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, suas subsidiárias, e 
sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público. 
.A proibição de acumular vínculos aplica-se 
também aos aposentados do regime próprio 
de previdência do servidor do artigo 40 da 
CR/88 segundo o artigo 37, § 6° e 10° da 
mesma. 
Artigo 40-(...) 
Estabilidade Administrativa ordinária e sua 
perda 
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4 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo 
exercício os servidores nomeados para cargo 
de provimento efetivo em virtude de concurso 
público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o 
cargo: 
I - em virtude de sentença judicial transitada 
em julgado; 
II - mediante processo administrativo em que 
lhe seja assegurada ampla defesa; 
III - mediante procedimento de avaliação 
periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
• Limitação orçamentária (Art. 169. §4°) - 
De acordo com artigo 169 da CR/88 e a Lei de 
Responsabilidade Fiscal- Lei Complementar n° 
101/2000, a Administração Pública não pode 
gastar mais do que arrecada. 
§ 3° Para o cumprimento dos limites 
estabelecidos com base neste artigo, durante o 
prazo fixado na lei complementar referida no 
caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios adotarão as seguintes 
providências: 
I - redução em pelo menos vinte por cento das 
despesas com cargos em comissão e funções 
de confiança; 
II- exoneração dos servidores não estáveis. 
§ 4° Se as medidas adotadas com base no 
parágrafo anterior não forem suficientes para 
assegurar o cumprimento da determinação da 
lei complementar referida neste artigo, o 
servidor estável poderá perder o cargo, desde 
que ato normativo motivado de cada um dos 
Poderes especifique a atividade funcional, o 
órgão ou unidade administrativa objeto da 
redução de pessoal. 
§ 5° O servidor que perder o cargo na forma do 
parágrafo anterior fará jus a indenização 
correspondente a um mês de remuneração por 
ano de serviço. 
§ 6° O cargo objeto da redução prevista nos 
parágrafos anteriores será considerado 
extinto, vedada a criação de cargo, emprego 
ou função com atribuições iguais ou 
assemelhadas pelo prazo de quatro anos. 
ATO ADMINISTRATIVO, CONCEITO. REGIME 
JURÍDICO 
Toda manifestação unilateral de vontade da 
Administração Pública é um ato 
administrativo, que têm por fim resguardar, 
adquirir, modificar, extinguir e declarar 
direitos ou impor obrigações aos 
administrados ou a si própria imediatamente. 
ELEMENTOS OU REQUISITOS DO ATO 
ADMINISTRATIVO E SEUS VÍCIOS. 
Capacidade/Competência - O ato do agente 
público deve ser capaz de adquirir direitos e 
contrair obrigações e deve desenvolver suas 
atribuições com imparcialidade. 
Finalidade ou Fim - A finalidade pública trata-
se da capacidade que se pretende alcançar 
com a prática do ato administrativo. 
Forma - É forma é o aspecto exterior que o ato 
ganha. A forma escrita prevalece na maioria 
dos atos administrativos, 
Motivo - A ausência de motivo ou sua 
desconformidade com o motivo definido em 
lei levam à ilegalidade desse elemento. 
Objeto - Todo ato administrativo quando 
praticado gera um efeito jurídico, que 
chamamos de objeto. 
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 
1. Atos gerais ou normativos: atos normativos 
são aqueles que contêm um comando geral do 
Poder Executivo, visando à correta aplicação 
da lei.. Ex: Decretos em sentido próprio e 
restrito; Regulamentos; 
2.Atos Ordinatórios: são os atos que visam a 
disciplinar o funcionamento da Administração 
e a conduta funcional de seus agentes. Dentre 
os atos ordinatórios merecem exame: 
Instruções; Circulares; Avisos; Portarias; 
Ordens de Serviço; Ofícios; Despachos; 
3.Atos Negociais: são todos aqueles que 
contêm uma declaração de vontade da 
Administração Pública apta a concretizar 
determinado negócio jurídico ou a deferir 
certa faculdade ao particular, nas condições 
impostas ou consentidas pelo Poder Público. 
Licença: é o ato administrativo vinculado pelo 
qual o Poder Público verifica que o interessado 
atendeu todas as exigências legais naquela 
determinada situação. Exemplo: licença para o 
exercício de uma profissão, a construção de 
um edifício em terreno próprio. 
Autorização: é o ato administrativo 
discricionário e precário pelo qual o Poder 
Público torna possível ao indivíduo a realização 
de certa atividade, serviço ou utilização de 
determinados bens particulares ou públicos, 
de seu exclusivo ou predominante interesse. 
Permissão: é ato administrativo negocial, 
discricionário e precário, pelo qual o Poder 
Público faculta ao particular a execução de 
serviços de interesse coletivo, ou o uso 
especial de bens públicos, a título gratuito ou 
renumerado, nas condições estabelecidas pela 
Administração. 
Aprovação: é o ato administrativo 
discricionário pelo qual o Poder Público 
verifica a legalidade e o mérito de outro ato ou 
de situações e realizações materiais de seus 
próprios órgãos, de outras entidades ou de 
particulares, dependentes de seu controle. 
Admissão: é o ato administrativo vinculado 
pelo qual o Poder Público, verificando a 
satisfação de todos os requisitos legais pelo 
particular, defere-lhe determinada situação 
jurídica de seu exclusivo ou predominante 
interesse, como ocorre no ingresso aos 
estabelecimentos de ensino. 
Visto: é o ato pelo qual o Poder Público 
controla outro ato da própria Administração 
ou do administrado, aferindo sua legitimidade 
formal para dar-lhe exequibilidade. 
Homologação: é ato de controle pelo qual a 
autoridade superior examina a legalidade e a 
conveniência de ato anterior da própria 
Administração para dar-lhe eficácia. 
Renúncia: é o ato pelo qual o Poder Público 
extingue unilateralmente um crédito ou um 
direito próprio, liberando definitivamente a 
pessoa obrigada perante a Administração. 
4. Atos enunciativos: são todos aqueles em 
que a Administração se limita a certificar ou a 
atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre 
determinado assunto. Ex: 
Certidões (administrativas): são cópias ou 
fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos 
constantes no processo, livro ou documento 
que se encontre nas repartições públicas. 
Atestados: são atos pelos quais a 
Administração comprova um fato ou uma 
situação de que tenha conhecimento. O 
atestado comprova um fato ou uma situação 
existente, mas não constante de livros, papéis 
ou documentos em poder da Administração. 
Pareceres: são manifestações de órgão técnico 
sobre assuntos submetidos a sua 
consideração. 
5. Atos Punitivos: são os atos que contêm 
uma sanção imposta pela Administração 
àqueles que infringem disposições legais, 
regulamentaresou ordinatórias dos bens e 
serviços públicos. 
PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ATOS 
ADMINISTRATIVOS. 
Quanto ao seu alcance: 
Atos internos - são os atos destinados a 
produzir efeitos nas repartições 
administrativas e, por isso mesmo incidem 
sobre os órgãos e agentes da Administração 
que os expediram. 
Atos externos - são todos aqueles que 
alcançam os administrados, os contratantes e, 
em certos casos, os próprios servidores. 
Quanto aos seus destinatários: 
Atos normativos ou regulamentares - são 
aqueles expedidos sem destinatários 
determinados, com finalidade normativa, 
alcançando todos os sujeitos que se 
encontrem na situação abrangida por seus 
preceitos. São atos de comando abstrato e 
impessoal. 
Atos individuais ou especiais - são todos 
aqueles que se dirigem a destinatários certos, 
podendo abranger um ou vários sujeitos, 
desde que sejam individualizados. Os atos 
individuais normalmente geram direitos 
subjetivos para seus destinatários, como 
também lhes criam encargos pessoais. 
Quanto ao seu objeto: 
Atos de império ou de autoridade - são todos 
aqueles que a Administração pratica usando 
de sua supremacia sobre o administrado ou 
servidor e lhes impõem obrigatório 
atendimento. Ex: desapropriação. 
Atos de gestão - são os que a Administração 
pratica sem usar de sua supremacia sobre os 
destinatários. 
Atos de expediente - são todos aqueles que se 
destinam a dar andamento aos processos e 
papéis que tramitam pelas repartições 
públicas, preparando-os para a decisão de 
mérito a ser proferida pela autoridade 
competente. 
Quanto ao seu regramento: 
Atos vinculados ou regrados - são aqueles para 
os quais a lei estabelece os requisitos e 
condições de sua realização. 
Atos discricionários- são os que a 
Administração pode praticar com liberdade de 
escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, 
de sua conveniência, de sua oportunidade e 
do modo de sua realização. 
Quanto à formação do ato: 
Ato simples- é o que resulta da manifestação 
de vontade de um único órgão, unipessoal ou 
colegiado. 
Ato complexo - é o que se forma pela 
conjugação de vontades de mais de um 
órgão administrativo. No ato complexo 
integram-se as vontades de vários órgãos para 
a obtenção de um mesmo ato. O ato complexo 
só se aperfeiçoa com a integração da vontade 
final da Administração, e a partir deste 
momento é que se toma atacável por via 
administrativa ou judicial; 
Ato composto- Exemplo: uma autorização que 
dependa do visto de uma outra autoridade 
superior. 
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