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TURISMO E HOSPITALIDADE

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Presidência da República
Secretaria-Geral
Secretaria Nacional de Juventude
Coordenação Nacional do ProJovem Urbano
Coleção Projovem Urbano
Arco Ocupacional
Turismo e Hospitalidade
Manual do Educador
Programa Nacional de Inclusão de Jovens
2008
URBANO
PROGRAMA NACIONAL DE INCLUSÃO DE JOVENS (ProJovem Urbano)
Ficha Catalográfica
Arco Ocupacional Turismo e hospitalidade : guia de estudo / coordenação,
 Laboratório Trabalho & Formação / COPPE - UFRJ / elaboração,
 Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS. Reimpressão.
 
 Brasília : Ministério do Trabalho e Emprego, 2008.
 104p.:il. — (Coleção ProJovem – Arco Ocupacional)
 ISBN 85-285-0097-7
 1. Ensino de tecnologia. 2. Reconversão do trabalho. 3. Qualificação para
o trabalho. I. Ministério do Trabalho e Emprego. II . Série.
CDD - 607
T675
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Vice-Presidente da República
José Alencar Gomes da Silva
Secretaria-Geral da Presidência da República
Luiz Soares Dulci
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Patrus Ananias
Ministério da Educação
Fernando Haddad
Ministério do Trabalho e Emprego
Carlos Lupi 
Secretaria-Geral da Presidência da República
Ministro de Estado Chefe Luiz Soares Dulci
Secretaria-Executiva
Secretário-Executivo Antonio Roberto Lambertucci
Secretaria Nacional de Juventude
Secretário Luiz Roberto de Souza Cury
Coordenação Nacional do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – 
ProJovem Urbano
Coordenadora Nacional Maria José Vieira Féres
Coleção ProJovem Urbano
Coordenação Nacional do ProJovem Urbano – Assessoria Pedagógica
Maria Adélia Nunes Figueiredo
Cláudia Veloso Torres Guimarães
Luana Pimenta de Andrada
Jazon Macêdo
Ministério do Trabalho e Emprego 
Ezequiel Sousa do Nascimento
Marcelo Aguiar dos Santos Sá
Edimar Sena Oliveira Júnior
Revisores de Conteúdo / Pedagogia
Leila Cristini Ribeiro Cavalcanti (Coppetec)
Marilene Xavier dos Santos (Coppetec)
Arco Ocupacional
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia - COPPE
Programa de Engenharia de Produção - PEP
Laboratório Trabalho & Formação - LT&F
Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS
Coordenação dos Arcos Ocupacionais
Fabio Luiz Zamberlan
Sandro Rogério do Nascimento
AUTORES
Elaboração
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia - COPPE
Programa de Engenharia de Produção - PEP
Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS
Coordenação
Roberto Bartholo (geral)
Carlos Renato Mota (arco)
Gabriella Dias (pedagógica)
Pesquisa e Redação
Altair Sancho Pivoto dos Santos
André Barcelos Damasceno Daibert
Ivan Bursztyn
Joyce Prado
Simone Saviolo
Waldete Gomes da Silva
Projeto Gráfico de Referência (miolo/capa)
Lúcia Lopes
Projeto Gráfico do Arco
Mara Martins
Editoração Eletrônica
Letra & Imagem
Fotografia
Flávio José Mota
Ilustração
André Dahmer Pereira
Agredecimentos
La Nonna Gelateria, Lojas Americans S.A., Radiobrás Agência Brasil, Rio Convention
Rio Othon Palace, Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, SENAC Copacabana,
SENAC Restaurante Bistrô Rio de Janeiro
Arco Ocupacional
Turismo e Hospitalidade
Caro(a) professor(a)
Construimos este Manual do Educador para subsidiar a sua função docente no Arco Ocupacional
Turismo e Hospitalidade e ampliar as possibilidades de aplicação das atividades sugeridas para
o aluno no Guia de Estudo.
Prepare-se a cada dia para novas experiências e novas aprendizagens nas trocas com seus
alunos e alunas.
Considere cada um em particular, valorizando a participação, incentivando a contribuição
para o grupo e reconhecendo a sua própria aprendizagem.
As dificuldades podem ser superadas com diálogo, atenção, carinho e paciência. Lembre-se
de que, na maioria, estes alunos e estas alunas estiveram fora da escola por algum tempo.
A condução dos trabalhos está em suas mãos, professor(a), mas será impossível sem a parti-
cipação ativa dos alunos, como protagonistas de sua história, transformando as expectativas de
vida em direção à inclusão no mundo do trabalho e na construção coletiva da sociedade democrá-
tica.
Converse com os colegas de trabalho e freqüente a Estação da Juventude.
Boas aulas!
APRESENTAÇÃO 11
FALANDO DA PRÁTICA 13
ESTRUTURA E SUPORTE PARA
O PLANEJAMENTO DAS AULAS 26
SESSÃO 1
ANTES DE DECOLAR:
O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO 29
SESSÃO 2
ORGANIZADOR DE EVENTOS 66
SESSÃO 3
CUMIM 72
SESSÃO 4
RECEPCIONISTA DE HOTÉIS 79
SESSÃO 5
GUIA TURÍSTICO LOCAL 87
BIBLIOGRAFIA 100
LISTA DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS 101
SUMÁRIO
MONITOR DE TURÍSTICO LOCAL
22
25
11
13
62
68
75
83
96
97
APRESENTAÇÃO
A proposta político-pedagógica do ProJovem tem como objetivo a formação profissional
inicial dos jovens, visando a um saber-fazer específico, numa perspectiva integrada de caráter
pluriocupacional.
Nesse sentido, adotamos a metodologia participativa, a interdisciplinaridade, a avaliação
cumulativa e processual, o diálogo e a intervenção deliberada e planejada do(a) professor(a) como
parte da proposta.
Como princípios norteadores da sua prática, você, professor(a), deve considerar:
� as aprendizagens adquiridas pelos alunos anteriormente, sejam formais, sejam assistemá-
ticas e informais, resultantes das vivências e experiências do cotidiano – conhecimentos e
habilidades;
� o local, para pensar o nacional;
� as diversidades regionais nas etnias, nos valores, nos falares e nos costumes;
� a possibilidade de melhoria da qualidade de vida dos alunos e o impacto gerado na sua
comunidade;
� a perspectiva de inclusão dos alunos nos sistemas produtivos;
� a auto-aprendizagem, a participação, a interatividade, as relações afetivas;
� o desenvolvimento de valores éticos e de uma consciência cidadã;
� finalmente, que a sala de aula será, sempre que possível, um laboratório por excelência,
onde os jovens terão oportunidade de trabalhar em equipe, exercitar a cooperação e a
solidariedade.
O MANUAL DO EDUCADOR
O Manual do Educador apresenta sugestões para a sua prática, professor(a), tendo como refe-
rência o Guia de Estudo do aluno.
O GUIA DE ESTUDO
No Guia de Estudo do aluno foi adotada uma linguagem adequada ao jovem, incluindo charges,
quadrinhos e textos objetivos. Alguns desses textos e atividades foram aplicados em grupos de
trabalho com jovens de uma comunidade, pois consideramos que essa aproximação com uma
amostra do nosso público-alvo nos permitiria uma adequação melhor do material produzido ao
perfil do aluno.
Em algumas atividades e textos, ao longo do desenvolvimento das aulas, as ocupações ofere-
cidas podem ser consideradas como ponto de partida para outras ocupações, permitindo uma
visão mais ampla do Arco Turismo e Hospitalidade.
12
A inserção das ocupações do Arco nas cadeias produtivas, a interdependência entre essas
ocupações e outras do mesmo campo profissional e em outros segmentos ocupacionais podem
contribuir para o aprimoramento do Projeto de Orientação Profissional.
Foi nossa intenção promover, por meio de algumas atividades do material elaborado, a apro-
ximação com os professores-orientadores, incentivando encontros durante os momentos de edu-
cação profissional.
O Guia de Estudo do Arco Ocupacional Turismo e Hospitalidade aborda, na Sessão 1, assun-
tos gerais relacionados ao tema, considerados, na seleção dos conteúdos, como de interesse co-
mum às quatro ocupações do Arco.
 As sessões 2, 3, 4 e 5 do Guia de Estudo tratam respectivamente das Ocupações do Arco:
Organizador de Eventos, Cumim, Recepcionista de Hotéis e Guia de Turismo Local.
Apresentam textos e atividades sobre as habilidades, as competências,as funções, as rotinas,
o ambiente e as relações de trabalho, a integração com as profissões do mesmo Arco, os aparelhos,
instrumentos e utensílios e o panorama do mundo de trabalho.
O Guia de Estudo, com suas atividades, pretende incorporar ao ambiente de ensino e aprendi-
zagem as experiências do aluno, relacionadas à sua vida social e ao trabalho, através de suas
vivências. Dá voz ao aluno e o incentiva a colaborar, perguntar, refletir e questionar, em um
permanente exercício de participação. Desenvolve um pensar crítico sobre a sua trajetória e a de
seus pares e sobre a sociedade em que ele se insere, ao estimular, entre outras iniciativas, a obser-
vação das ocupações profissionais na sua localidade.
As ocupações oferecidas pelo Arco Turismo e Hospitalidade representam para os alunos
oportunidades de inserção no mundo do trabalho e contribuem para a melhoria das condições de
vida de suas comunidades.
As sessões 2, 3, 4 e 5 do Guia de Estudo tratam respectivamente das Ocupações do Arco: 
Organizador de Eventos, Cumim, Recepcionista de Hotéis e Monitor de Turismo Local.
FALANDO DA PRÁTICA
LEITURA DE TEXTOS
A leitura de textos é uma das atividades mais freqüentes na sala de aula e pode tornar-se uma
atividade prazerosa. Nem sempre o aluno entende o que lê, mas as dificuldades de compreensão
podem ser superadas com o próprio exercício da leitura. É lendo que se aprende a ler e se entende
o que é lido.
Entre as formas de leitura de textos escritos apontamos:
� leitura silenciosa;
� leitura em dupla (um para o outro);
� leitura do professor;
� leitura oral seqüencial pelos alunos;
� leitura destacando palavras, idéias ou conceitos principais;
� leitura oral individual.
Outra forma de desenvolver a leitura é brincar com a interpretação, propondo, na leitura oral,
uma leitura cantada, uma leitura mais lenta ou mais rápida, imitando um apresentador de jornal de
TV, um locutor de rádio, um locutor de futebol, ou outras idéias que poderão surgir durante o
desenvolvimento da aula.
O Guia de Estudo apresenta textos curtos, de conteúdos relevantes, que podem ser o ponto de
partida para o aprofundamento de novos conhecimentos e para a elaboração de conceitos. Exer-
cite a leitura com seus alunos com os textos do Guia.
Após as atividades de leitura, é importante que você, professor(a), organize as principais idéias
junto com a turma, como forma de avaliar a compreensão e a necessidade de novas informações.
ESCRITA DE TEXTOS
No Guia de Estudo, os alunos escrevem completando lacunas, elaborando textos, preparando
materiais para atividades em grupos e para as pesquisas. Eles devem ser encorajados a escrever e,
sempre que possível, você deve verificar a redação do aluno, aproveitando ao máximo a sua
criação para que ele não se sinta desestimulado. E deve sugerir, quando necessário, que eles
próprios corrijam as palavras que apresentem erros ortográficos, incentivando a consulta ao dicio-
nário ortográfico.
OUVINDO MÚSICA
Ao introduzirmos a música como instrumento pedagógico, entendemos que a arte é expressão
cultural de um povo. O trabalho com a música popular brasileira – texto e melodia – permite a compre-
ensão da sociedade em que vivemos, do tempo e do lugar dessas composições nessa sociedade.
Através da música podemos dar um tratamento integrado a diversos conteúdos, assegurando
uma coerência entre o que é conhecido pelos alunos e o que é apresentado em sala de aula. A
aproximação com a realidade do seu dia-a-dia, com esse saber impregnado de significados, pode
ser considerada o principal caminho metodológico para o jovem.
13
14
Certamente os alunos são ligados a um gênero de música, a um intérprete, a um ritmo ou
conhecem um grande repertório de músicas e podem ampliar a proposta da atividade. Aproveite
essa contribuição, explorando o potencial criativo da turma, as diferentes possibilidades de interação
do grupo e a revelação de talentos.
Você deve procurar conhecer o material previamente e verificar se os equipamentos estão
disponíveis.
ASSISTINDO A FILMES
Quando trabalhamos com cinema em educação, é importante reconhecer os diferentes signi-
ficados da imagem, que permite diferentes leituras. As imagens são fontes de registro da História
e de processos culturais, seja na recriação ficcional do lugar e do tempo, seja na concepção artís-
tica dos criadores (diretor, roteirista, diretor de fotografia etc.).
Você não deve antecipar o roteiro do filme, nem apresentar os objetivos da atividade antes
da exibição do filme, para que o aluno possa assisti-lo sem a preocupação de ver pelos olhos do
professor.
Logo após a exibição, o debate deve ser estimulado, valorizando-se as diferentes interpreta-
ções e os sentimentos externados pelo grupo, reflexo da bagagem de conhecimentos e de vivências
de cada um.
Os pontos a serem destacados por você podem enriquecer as opiniões emitidas pelos alunos
e contribuir para a construção de uma conceituação mais ampla sobre o assunto.
Conhecer o material previamente e providenciar o ambiente adequado e verificar se os equi-
pamentos necessários estão disponíveis são condições para que a atividade aconteça.
TRABALHANDO EM GRUPO
A opção pela utilização de metodologia participativa na formação de jovens e adultos consi-
dera que esse aluno tem maior interesse por atividades em que associe as questões postas em
discussão com a aplicação prática à sua vida social ou profissional.
A dramatização de situações, o diálogo, a exposição oral e visual das opiniões diferenciadas
e a síntese compartilhada são recursos que incentivam a participação e facilitam a aprendizagem.
A compreensão dos conteúdos propostos se dá na troca de saberes, em que o aluno se sente
realizado ao contribuir para a construção coletiva do conhecimento.
Além disso, quando os alunos jovens e adultos entendem a importância da aquisição daquele
conhecimento para as suas vidas, comprometem-se com o seu próprio processo de aprendizagem.
Conhecendo o Grupo
Conhecer as características da turma é extremamente importante quando se pretende traba-
lhar em grupos em atividades com enfoque participativo.
Comece com propostas mais simples, cuja participação não exija conhecimentos específicos
sobre um assunto, para que os alunos possam colaborar com suas vivências sociais e de trabalho.
Dessa forma, você poderá observar melhor o perfil de seus alunos e as relações no grupo.
Para ter essa visão, também é necessário variar o número de participantes. A distribuição da
turma em duplas, no início, é muito rica para a aproximação dos alunos e para estabelecer um
conhecimento mais rápido entre eles.
15
Sugerir mudanças, de uma atividade para outra, na composição dos grupos, é outra estratégia
para a integração da turma e para você, professor(a), entender as preferências, os isolamentos e
reconhecer as lideranças espontâneas. Os líderes podem ser excelentes colaboradores se souber-
mos valorizar a sua atuação positiva e neutralizar a tendência à manipulação de iniciativas do
grupo.
Preparando a Atividade Grupal
Ter bem claro os objetivos a serem alcançados com a atividade.
Providenciar com antecedência todos os materiais necessários à atividade, com excedente
para os imprevistos. Lembrar que o aluno também pode colaborar trazendo materiais.
Verificar se há tempo necessário para a atividade no seu planejamento da aula.
Definir a composição dos grupos e a forma de participação.
Desenvolvendo a Atividade
1. Informar qual é a proposta da atividade, sem antecipar as conclusões.
2. Descrever como a atividade irá desenvolver-se.
3. Quando a atividade for complexa, fazer a demonstração com um dos grupos.
4. Iniciar informando o tempo previsto para o término da atividade e/ou de cada etapa,
quando houver.
5. Solicitar que cada grupo relate como foi o processo de discussão e/ou de criação e as
experiências vivenciadas.
6. Divulgare comentar os resultados de cada grupo.
7. Fazer a síntese das conclusões do grupo para que o conhecimento e os conceitos sejam
compartilhados. Esta síntese deve ser feita por meio de relatos orais e de registro visual no
quadro-de-giz ou em painel de papel pardo ou similar, para facilitar a compreensão e uma
melhor apreensão da informação.Os objetivos que foram estabelecidos para a ativida-
de devem estar evidentes durante a sistematização dos conteúdos.
 Dicas
� Evitar dar atenção a um único grupo.
� Procurar circular nos grupos observando e esclarecendo as dúvidas.
� Esclarecer, para toda a turma, as dúvidas comuns a vários grupos.
� Incentivar a participação, estimular o debate, devolver para a turma as dúvidas de um
grupo.
� Não insistir em respostas, se notar constrangimento por parte dos alunos; jovens e adultos
ficam muito desconcertados se não estão seguros.
� Formular perguntas para encaminhar o debate.
� Neutralizar possíveis agressões entre os alunos e gerenciar os conflitos.
� Dar a sua contribuição pessoal quando for pertinente um envolvimento maior do profes-
sor.
16
� Complementar as lacunas conceituais com a sua intervenção, sempre que necessário.
� Estar bastante atento(a) à necessidade de alterar o planejamento, caso surjam situações
imprevistas, que podem acontecer em algumas atividades.
FAZENDO PESQUISA
No Guia de Estudo dos alunos foram propostas algumas atividades de coleta informal de
dados. É importante que o aluno seja orientado para essa atividade com os passos mínimos neces-
sários à realização de uma pesquisa. Parece ser fácil perguntar e coletar respostas, mas, se não
tivermos clareza do que queremos saber, para que e a quem perguntar, não alcançaremos nossos
objetivos.
A Pesquisa:
Preparação
Objeto da pesquisa:
 � estabelecer com clareza o que se deseja pesquisar;
 � definir o grupo de pessoas a ser entrevistado: quantas pessoas vão ser entrevistadas, sua
idade, sexo, escolaridade, profissão.
Elaboração de um roteiro de entrevista ou um questionário com perguntas:
� As perguntas do roteiro ou questionário devem ser discutidas com os alunos e devem
propiciar respostas claras.
� Começar com as perguntas mais fáceis (o roteiro tem que estar preparado com as pergun-
tas hierarquizadas em graus de dificuldade).
� Elaborar perguntas para levantamento de dados quantitativos (Ex.: Qual a sua profissão?
Idade? Local de moradia?).
� Incluir questões mais abertas (Ex.: Por que você escolheu esta profissão? O que você acha
importante nas relações de trabalho? ).
Realização da entrevista:
� Antes de entrevistar as pessoas, verificar o melhor local, melhor dia e hora para a realiza-
ção da entrevista; falar sobre os objetivos da pesquisa.
 � Durante a entrevista, não ser insistente. Se a pessoa entrevistada não entender a pergunta,
modificá-la e não fazer perguntas indiscretas.
� Não demonstrar reações diante das respostas dos entrevistados, como surpresa ou reprovação.
� Conhecer bem o roteiro, de modo a não precisar interromper o diálogo para ler as perguntas.
� Fazer as perguntas em tom de conversa, em vez de lê-las de modo formal.
� Respeitar a opinião do entrevistado e não apresentar a sua própria.
� Anotar a resposta enquanto o entrevistado responde.
17
 Materiais a serem coletados:
� Fotos, músicas, cartas, registros de notícias em documentos, jornais e revistas da época a
ser pesquisada.
Outras fontes de consulta para complementar a sua pesquisa:
� Livros publicados e pesquisas em sites específicos e/ou de busca.
Organização e classificação das respostas:
� Este é, talvez, o momento mais difícil da atividade de pesquisa, pois deve-se lidar com
informações muitas vezes desiguais. O primeiro passo a ser dado é estruturar um formato
para o agrupamento dos dados.
Apresentação dos resultados:
Os alunos devem anotar os resultados obtidos no espaço reservado para registro no Guia de
Estudo.
Após a análise e as conclusões (que também devem ser registradas por escrito), vem a apresen-
tação final dos resultados. Para isso, sugerimos a confecção de um mural com os resultados, as
explicações dos procedimentos, um ou outro relato sobre como decorreu a entrevista. Se possível,
deve conter fotos ou ilustrações do local, das pessoas ou quaisquer outras relacionadas à atividade.
O mural pode estar na sala de aula ou em qualquer outro espaço que a turma utilize. Lembre-
se: um mural só tem sentido quando é visto, lido, explicado e usado como fonte de consulta.
Vivência do questionário ou do roteiro da entrevista:
O recurso da simulação da entrevista em sala de aula (entre alunos e aluno/professor) me-
lhora o desempenho dos entrevistadores, garantindo os resultados da pesquisa.
Após a vivência, os alunos devem iniciar as entrevistas. O(a) professor(a) deve acompanhá-
los em suas dificuldades.
VISITAS
Os objetivos da visita devem estar claros para os alunos, e deve-se ter o cuidado de agendá-
las previamente.
Planejar uma visita é uma atividade que deve ser elaborada junto com os alunos. Deve-se:
� definir o local a ser visitado, tendo em vista os objetivos a serem alcançados;
� elaborar o roteiro de visitação;
� prever o tempo de duração da visita;
� marcar entrevistas, se for o caso, e preparar os roteiros de entrevistas (ou os questionários);
� conhecer previamente normas e regras de comportamento do local;
� levantar os recursos necessários para viabilizar a visita (meio de transporte, lanche, acom-
panhantes etc.).
Os resultados devem ser organizados e divulgados para a turma e, em algumas situações,
para outros segmentos da escola.
18
AVALIAÇÃO
Na concepção do ProJovem, a avaliação de ensino e aprendizagem é um processo cumulati-
vo, contínuo, abrangente, sistemático e flexível, de obtenção e julgamento de informações de
natureza qualitativa e quantitativa, de forma a obter subsídios para:
Avaliação Diagnóstica
A função diagnóstica da avaliação prevê atividades que retratem o estágio de conhecimento
inicial dos alunos, a fim de que o professor faça as adequações necessárias ao melhor aproveita-
mento da turma. Esta função deve acompanhar todas as etapas, apontando os ajustes a serem
feitos:
� planejar as intervenções docentes;
� criar formas de apoio aos alunos que apresentem dificuldades;
� verificar se os objetivos propostos estão sendo alcançados;
� obter subsídios para a revisão dos materiais e da metodologia do Curso.
Avaliação Formativa
O caráter processual da avaliação pressupõe o controle e acompanhamento de todas as
etapas do trabalho desenvolvido. Consiste na verificação quantitativa e qualitativa durante o
processo de ensino e de aprendizagem.
A avaliação considerada como processual não tem um caráter episódico, mas permanente,
e todos os momentos vivenciados em sala de aula e em atividades externas são referenciais para
analisar o desempenho e a participação.
Avaliação somativa
A função da avaliação somativa tem caráter cumulativo, que pressupõe, ao final de cada
tópico do Guia de Estudo, a sistematização dos conteúdos por meio de atividades que permitam
verificar, durante o desenvolvimento do curso, se há necessidade de retomar conceitos antes de
avançar para os tópicos seguintes. Sugerimos que seja sempre acompanhada da auto-avaliação
dos alunos, em relação ao seu desempenho frente às atividades propostas.
Os alunos que apresentarem dificuldades durante o processo, como lentidão na apreensão
dos conteúdos, na compreensão dos textos, faltas freqüentes, atrasos e limitações nas tarefas
solicitadas, merecem atenção especial por parte dos professores.
Os itens que podem nortear a avaliação devem ser classificados pelo professor em três cate-
gorias:
� compreensão dos conteúdos;
� aplicação prática dos conhecimentos adquiridos;
� comportamentais (interesse, cooperação, freqüência, contribuiçõesespontâneas, relacio-
namento com os colegas e com o professor).
Os índices alcançados pela turma, em todas as etapas, devem ser discutidos pelos alunos e
pelo professor para avaliação do Curso quanto à metodologia adotada, à distribuição dos conteú-
dos no planejamento das aulas e às dificuldades na compreensão dos temas, entre outros aspectos
que podem surgir durante a avaliação.
19
No ProJovem Urbano, a avaliação formal está prevista para diferentes etapas do curso. No 
fim de cada Unidade Formativa, há uma prova que versa sobre o conhecimento e as habilidades 
adquiridos no Ensino Fundamental e na Qualificação Profissional, mais especificamente na For-
mação Técnica Geral, na Unidade Formativa 1 e 2. Esta avaliação também tem uma função diag-
nóstica que aponta os resultados positivos que devem continuar norteando o processo de ensino e 
aprendizagem e as dificuldades que merecem ajustes.
Conforme as diretrizes do Projovem Urbano, a avaliação do Arco Ocupacional é realizada 
por meio do Caderno de Registro de Avaliação. Em cada unidade formativa são destinadas duas 
fichas para esse fim: 
- Ficha 6 – Desenvolvimento da Qualificação Profissional: avaliação do arco ocupacional 
articulado à FTG, a partir dos aspectos e habilidades trabalhados nos guias de estudo; 
- Ficha 7 – Plano de Orientação Profissional - POP: avaliação do arco ocupacional articu-
lado à FTG, realizada a partir das atividades práticas, visitas, técnicas e entrevistas registradas 
no referido instrumento.
A avaliação também pode ser realizada por quinzenas, se o professor(a) considerar 
que isso pode facilitar a elaboração e registro, com sistematização ao final de cada Unidade 
Formativa.
Quanto ao evento, indicado na Ficha 6 - Desenvolvimento da Qualificação Profissional, 
Unidades Formativas V e VI), recomenda-se que não seja um episódio apenas de encerramento 
dos trabalhos, mas o coroamento das atividades desenvolvidas. Produtos confeccionados, fotos 
registrando momentos importantes do trabalho realizado, painéis, cartazes, a reprodução de tex-
tos encenados, a sistematização das pesquisas, o diário das visitas. Portanto, desde o primeiro 
dia de aula, podemos, junto com a turma, ir planejando o que vamos mostrar!
É importante, convidar, para esse momento, todos os Núcleos (alunos e educadores) a 
Coordenação Local, as instituições e empresas que nos apoiaram, as escolas, os meios de co-
municação locais,enfim, toda a comunidade..
É o momento em que a comunidade que esteve presente, também nas atividades externas, 
se veja nas exposições e representações.
 (Saiba mais sobre Avaliação no ProJovem em: SALGADO, 
Maria Umbelina Caiafa (org.). Manual do Educador: Orientações Gerais.Brasil.Presidência da 
República (Secretaria Geral), Brasília, DF, 2008).
20
ESTRUTURA DO GUIA DE ESTUDO
Sessão 1 – 
ANTES DE DECOLAR: O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO
Tópico 1: De malas prontas: para começar
Tópico 2: Lá vai ele: fatores para o crescimento do turismo
Tópico 3: O que é o turismo?
Tópico 4: E o que é a hospitalidade?
Tópico 5: Um dos lados da moeda: benefícios do turismo
Tópico 6: O outro lado da moeda: conseqüências negativas do turismo
Tópico 7: Preparando-se para receber: planejando o turismo
Tópico 8: Alterando os planos: os acontecimentos e o turismo
Tópico 9: Envolvidos no turismo: a responsabilidade de governo e sociedade
Tópico 10: Há limites para receber?
Tópico 11: A base é local: a sua cidade como lugar turístico
Tópico 12: Satisfação, leva-se pra casa: um bom resultado depende de cada um
Sessão 2 – 
Ocupação ORGANIZADOR DE EVENTOS
Tópico 1: E vai rolar a festa
Tópico 2: Mãos à obra
Sessão 2 – 
Ocupação ORGANIZADOR DE EVENTOS
Sessão 3 –
Ocupação CUMIM
Tópico 1: Restaurante nota 10 = ótima comida + ótimo atendimento
Tópico 2: Local de trabalho de um garçom-cumim
Tópico 3: Organização do trabalho e técnicas de serviço
Sessão 4 – 
Ocupação RECEPCIONISTA DE HOTÉIS
Tópico 1: A hotelaria
Tópico 2: O recepcionista de hotel
Sessão 5 – 
Ocupação MONITOR DE TURISMO LOCAL
Tópico 1: Na cidade dos seus sonhos
Tópico 2: Vamos aprender como elaborar um roteiro turístico?
Sessão 5 – 
Ocupação MONITOR DE TURISMO LOCAL
Sessão 4 – 
Ocupação RECEPCIONISTA DE HOTÉIS
Sessão 3 –
Ocupação CUMIM
21
Sessão 1
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Tópico 4
Tópico 5
Tópico 6
Tópico 7
Tópico 8
Tópico 9
Tópico 10
Tópico 11
Tópico 12
Antes de decolar: o que você
precisa saber no Arco
De malas prontas: para começar
Lá vai ele: fatores para o cresci-
mento do turismo
O que é o turismo?
E o que é a hospitalidade?
Um dos lados da moeda: benefí-
cios do turismo
O outro lado da moeda: conse-
qüências negativas do turismo
Preparando-se para receber:
planejando o turismo
Alterando os planos: os aconteci-
mentos e o turismo
Envolvidos no turismo: a responsa-
bilidade de governo e sociedade
Há limites para receber?
A base é local: a sua cidade como
lugar turístico
Satisfação, leva-se pra casa: um
bom resultado depende de cada um
Horas/aula
Dia
Observações
ESTRUTURA E SUPORTE PARA O
PLANEJAMENTO DAS AULAS
Avaliação
Avaliação
22 27
Sessão 2
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesOrganizador de Eventos
E vai rolar a festa
Mãos à obra
Sessão 3
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Horas/aula
Dia
ObservaçõesCumim
Restaurante nota 10 = ótima
comida + ótimo atendimento
Local de trabalho de um garçom-
cumim
Organização do trabalho e
técnicas de serviço
Sessão 4
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesRecepcionista de Hotéis
A hotelaria
O recepcionista de hotel
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Sessão 1
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Tópico 4
Tópico 5
Tópico 6
Tópico 7
Tópico 8
Tópico 9
Tópico 10
Tópico 11
Tópico 12
Antes de decolar: o que você
precisa saber no Arco
De malas prontas: para começar
Lá vai ele: fatores para o cresci-
mento do turismo
O que é o turismo?
E o que é a hospitalidade?
Um dos lados da moeda: benefí-
cios do turismo
O outro lado da moeda: conse-
qüências negativas do turismo
Preparando-se para receber:
planejando o turismo
Alterando os planos: os aconteci-
mentos e o turismo
Envolvidos no turismo: a responsa-
bilidade de governo e sociedade
Há limites para receber?
A base é local: a sua cidade como
lugar turístico
Satisfação, leva-se pra casa: um
bom resultado depende de cada um
Horas/aula
Dia
Observações
ESTRUTURA E SUPORTE PARA O
PLANEJAMENTO DAS AULAS
Avaliação
Avaliação
27
Sessão 2
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesOrganizador de Eventos
E vai rolar a festa
Mãos à obra
Sessão 3
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Horas/aula
Dia
ObservaçõesCumim
Restaurante nota 10 = ótima
comida + ótimo atendimento
Local de trabalho de um garçom-
cumim
Organização do trabalho e
técnicas de serviço
Sessão 4
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesRecepcionista de Hotéis
A hotelaria
O recepcionista de hotel
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
23
28
Sessão 5
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesGuia de Turismo Local
Na cidade dos seus sonhos
Vamos aprender como elaborar
um roteiro turístico?
Avaliação Final
Avaliação
Monitor de Turismo Local
24
SESSÃO 1
ANTES DE DECOLAR:
O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO
TÓPICO 1 – DE MALAS PRONTAS: PARA COMEÇAR.
OBJETIVOS
Neste Tópico, o Turismo é apresentado ao jovem como uma atividade econômica em expan-
são, mas que deve ter como principal missão contribuir para a preservação do patrimônio natural
e construído, material e imaterialdas cidades visitadas. Ao trabalhar sobre a diversidade cultural
e natural brasileira, o aluno perceberá as inúmeras possibilidades do Brasil em turismo. Outro
objetivo importante neste Tópico é fazer o nosso aluno se ver como turista em potencial e como
veículo de dinamização de atividades turísticas na sua comunidade.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Reconhecer a importância econômica desta atividade, comparando o crescimento das
viagens nas últimas quatro décadas e em dados recentes, em relação ao Brasil e ao mundo.
� Compreender a contribuição que o turismo pode trazer para a valorização da cultura e da
cidadania.
� Perceber as potencialidades do Brasil na sua diversidade, como atrativo para os visitantes.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste primeiro contato dos alunos e alunas com o Arco Turismo e Hospitalidade, é impor-
tante envolvê-los no clima da arrumação das malas para uma viagem. Com três palavras mágicas
colocadas no texto introdutório – viagem, lazer e dinheiro –, desafiamos o nosso aluno a sonhar
com uma viagem imaginária. O professor deve destacar, já neste início, a importância das ocupa-
ções neste setor e a complexidade de se planejar e executar uma viagem.
ATIVIDADE 1 >> a viagem da viagem
Nesta atividade o professor deve incentivá-los a pensar na viagem dos sonhos. É uma
atividade lúdica em que os relatos ficam por conta do que os alunos viram em filmes, em progra-
mas de televisão, em novelas e em anúncios de jornais.
MATERIAL: mapa-múndi, etiquetas pequenas adesivas e coloridas, folhas de papel pardo e
cantas pilot. À medida que os alunos forem fazendo os seus relatos, com a sua ajuda, eles vão
localizando, com a etiqueta colorida, o lugar escolhido.
No papel pardo, uma tabela com quatro colunas apresenta um resumo das viagens. Os comen-
tários são comparativos em relação às distâncias, tempo de permanência, meios de transporte. O
professor deve incentivar a participação de todos.
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28
Sessão 5
Tópico 1
Tópico 2
Horas/aula
Dia
ObservaçõesGuia de Turismo Local
Na cidade dos seus sonhos
Vamos aprender como elaborar
um roteiro turístico?
Avaliação Final
Avaliação
SESSÃO 1
ANTES DE DECOLAR:
O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO
TÓPICO 1 – DE MALAS PRONTAS: PARA COMEÇAR.
OBJETIVOS
Neste Tópico, o Turismo é apresentado ao jovem como uma atividade econômica em expan-
são, mas que deve ter como principal missão contribuir para a preservação do patrimônio natural
e construído, material e imaterial das cidades visitadas. Ao trabalhar sobre a diversidade cultural
e natural brasileira, o aluno perceberá as inúmeras possibilidades do Brasil em turismo. Outro
objetivo importante neste Tópico é fazer o nosso aluno se ver como turista em potencial e como
veículo de dinamização de atividades turísticas na sua comunidade.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Reconhecer a importância econômica desta atividade, comparando o crescimento das
viagens nas últimas quatro décadas e em dados recentes, em relação ao Brasil e ao mundo.
� Compreender a contribuição que o turismo pode trazer para a valorização da cultura e da
cidadania.
� Perceber as potencialidades do Brasil na sua diversidade, como atrativo para os visitantes.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste primeiro contato dos alunos e alunas com o Arco Turismo e Hospitalidade, é impor-
tante envolvê-los no clima da arrumação das malas para uma viagem. Com três palavras mágicas
colocadas no texto introdutório – viagem, lazer e dinheiro –, desafiamos o nosso aluno a sonhar
com uma viagem imaginária. O professor deve destacar, já neste início, a importância das ocupa-
ções neste setor e a complexidade de se planejar e executar uma viagem.
ATIVIDADE 1 >> a viagem da viagem
Nesta atividade o professor deve incentivá-los a pensar na viagem dos sonhos. É uma
atividade lúdica em que os relatos ficam por conta do que os alunos viram em filmes, em progra-
mas de televisão, em novelas e em anúncios de jornais.
MATERIAL: mapa-múndi, etiquetas pequenas adesivas e coloridas, folhas de papel pardo e
cantas pilot. À medida que os alunos forem fazendo os seus relatos, com a sua ajuda, eles vão
localizando, com a etiqueta colorida, o lugar escolhido.
No papel pardo, uma tabela com quatro colunas apresenta um resumo das viagens. Os comen-
tários são comparativos em relação às distâncias, tempo de permanência, meios de transporte. O
professor deve incentivar a participação de todos.
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25
30
COMENTE
Esta atividade pode ser importante para o diagnóstico da turma pelo professor, em
relação ao domínio do conteúdo, uma vez que eles escolheram esta área de atuação profissional.
Será que já tiveram alguma experiência? Já estão familiarizados com alguns serviços? Conhecem
os termos técnicos? Neste contato inicial, o professor pode também conhecer, mais rápido, quem
são os seus alunos.
APRESENTAÇÃO DO ARCO
Após a atividade, o professor deve apresentar um relato do que é o Arco Turismo e Hospita-
lidade e quais são as Ocupações que são oferecidas.
Conversar com a turma sobre as expectativas que eles têm em relação ao Arco e as preferên-
cias sobre as ocupações.
TEXTO COMPLEMENTAR
O Arco Turismo e Hospitalidade se constituiu num tema rico em contribuições de várias
áreas do conhecimento: economia, geografia, sociologia, história, psicologia, antropologia, comu-
nicação, entre outras.
Vemos com freqüência matérias sobre turismo nos jornais, geralmente enaltecendo sua capa-
cidade de gerar receitas e empregos, apresentando-o como uma atividade de peso na economia
mundial (10% do PIB mundial, segundo a Organização Mundial do Turismo) e um potencial vetor
de desenvolvimento.
O Guia de Estudo do Arco Turismo e Hospitalidade parte desse senso comum, mostrando para
esses jovens que estão se qualificando para trabalhar na área a dimensão do turismo como um negócio
mundial. Entretanto, outras dimensões do turismo, em algumas de suas implicações, também serão
ressaltadas: a cultural, a ambiental, a política, a administrativa e a social, além da econômica.
Atualmente, não é raro vermos também reportagens abordando aspectos ou implicações
negativas do turismo. Isso também será apresentado aos alunos. O turismo não será tratado como
uma panacéia.
Os Tópicos De Malas Prontas, Lá Vai Ele, O que é o Turismo, e O que é a Hospitalidade, Um dos
Lados da Moeda e O Outro Lado da Moeda têm como idéia básica expor o papel que o turismo vem
desempenhando no mundo. Os Tópicos Preparando-se para Receber, Alterando os Planos, Envolvidos
no Turismo e Há Limites para Receber? trabalham o planejamento turístico, chamando a atenção para
as inter-relações setoriais e profissionais, características do turismo. Os Tópicos A Base é Local e
Satisfação, leva-se para casa estão fundamentados no entendimento do turismo tendo como base a
comunidade receptora. O turismo pode contribuir para o desenvolvimento local em vários aspec-
tos: valorização da cultura, revitalização de tradições, dinamização da economia, exercício da
cidadania, entre outros. O título deste Tópico também indica a proposta da afirmação da identi-
dade como um meio de inserção da comunidade no mercado globalizado do turismo.
As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, guia
local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em
que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de
alimentação e a de guia de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está
presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor.
31
A Hospitalidade é abordada em seu sentido mais amplo, significando a capacidade de bem
receber, tão importante para a atividade turística.
PELO MUNDO AFORA
Neste subtópico o professor deveenfatizar o crescimento do turismo no Brasil e no mundo nas
últimas décadas. As informações que mostram este crescimento estão apresentadas em gráficos. É
uma boa oportunidade para desenvolver a leitura e interpretação de gráficos, material comum nas
mídias televisivas e impressas. Muitos programas de televisão que o aluno assiste se utilizam desse
recurso como uma forma direta de apresentar as informações em dados comparativos.
O aluno que se propõe a ingressar na área profissional de turismo precisa conhecer os órgãos
públicos que regulamentam e normatizam o turismo no país e seus veículos de comunicação
como, por exemplo, o Anuário Estatístico da Embratur em suas formas impressa e virtual. (Co-
nheça Mais). Sempre que houver oportunidade o professor deve orientá-lo a pesquisar na Internet
a fonte de dados apresentados.
Ao se referir ao crescimento da atividade turística, outro item importante deste sub-tópico,
diz respeito à Constituição Brasileira de 1988, onde lazer e trabalho estão lado a lado. Comente
com seus alunos a questão da saúde, da qualidade de vida, das horas destinadas ao trabalho e à
diversão. Como eles aproveitam os momentos de descanso?
Esta conquista dos trabalhadores, não só no Brasil, mas em outros lugares do mundo, é um
dos fatores responsáveis pela melhoria das condições de saúde mental e física dos cidadãos e pelo
crescimento do turismo.
Comente com os alunos aspectos históricos dessa trajetória das classes trabalhadoras. (Leia
em textos complementares ao final do Tópico 2.)
O professor deve também lembrar aos alunos que não é só o lazer que leva as pessoas a
participar de atividades turísticas, muitas vezes as viagens de negócios, para participar de even-
tos, de competições esportivas facilitam a permanência e motivam as pessoas a conhecerem me-
lhor o lugar onde estão.
Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do guia local de turismo na
divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após os
eventos.
ATIVIDADE 2 >> PENSE E ANOTE
Nesta atividade, o aluno deve identificar os motivos que levam, hoje, o turista a via-
jar, e discutir o reflexo dessas razões no aumento das viagens turísticas nacionais e internacionais.
É uma atividade individual, em que ele vai escrever no Guia, e após o professor deve propor
o debate com a turma.
Ainda neste subtópico, os dados da Embratur também revelam que o brasileiro tem viajado
mais para conhecer as belezas naturais e os atrativos do país, reconhecendo, dessa forma, a impor-
tância de seu patrimônio natural e cultural, fundamental para a compreensão da necessidade de
preservação desse patrimônio.
O professor deve citar exemplos de turismo doméstico ( Conheça Mais) no Brasil, falando da
sua contribuição para o crescimento econômico do país e incentivando os alunos a buscar mais
informações sobre essa modalidade de turismo.
As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, monitor 
local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em 
que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de ali-
mentação e a de monitor de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está 
presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor.
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COMENTE
Esta atividade pode ser importante para o diagnóstico da turma pelo professor, em
relação ao domínio do conteúdo, uma vez que eles escolheram esta área de atuação profissional.
Será que já tiveram alguma experiência? Já estão familiarizados com alguns serviços? Conhecem
os termos técnicos? Neste contato inicial, o professor pode também conhecer, mais rápido, quem
são os seus alunos.
APRESENTAÇÃO DO ARCO
Após a atividade, o professor deve apresentar um relato do que é o Arco Turismo e Hospita-
lidade e quais são as Ocupações que são oferecidas.
Conversar com a turma sobre as expectativas que eles têm em relação ao Arco e as preferên-
cias sobre as ocupações.
TEXTO COMPLEMENTAR
O Arco Turismo e Hospitalidade se constituiu num tema rico em contribuições de várias
áreas do conhecimento: economia, geografia, sociologia, história, psicologia, antropologia, comu-
nicação, entre outras.
Vemos com freqüência matérias sobre turismo nos jornais, geralmente enaltecendo sua capa-
cidade de gerar receitas e empregos, apresentando-o como uma atividade de peso na economia
mundial (10% do PIB mundial, segundo a Organização Mundial do Turismo) e um potencial vetor
de desenvolvimento.
O Guia de Estudo do Arco Turismo e Hospitalidade parte desse senso comum, mostrando para
esses jovens que estão se qualificando para trabalhar na área a dimensão do turismo como um negócio
mundial. Entretanto, outras dimensões do turismo, em algumas de suas implicações, também serão
ressaltadas: a cultural, a ambiental, a política, a administrativa e a social, além da econômica.
Atualmente, não é raro vermos também reportagens abordando aspectos ou implicações
negativas do turismo. Isso também será apresentado aos alunos. O turismo não será tratado como
uma panacéia.
Os Tópicos De Malas Prontas, Lá Vai Ele, O que é o Turismo, e O que é a Hospitalidade, Um dos
Lados da Moeda e O Outro Lado da Moeda têm como idéia básica expor o papel que o turismo vem
desempenhando no mundo. Os Tópicos Preparando-se para Receber, Alterando os Planos, Envolvidos
no Turismo e Há Limites para Receber? trabalham o planejamento turístico, chamando a atenção para
as inter-relações setoriais e profissionais, características do turismo. Os Tópicos A Base é Local e
Satisfação, leva-se para casa estão fundamentados no entendimento do turismo tendo como base a
comunidade receptora. O turismo pode contribuir para o desenvolvimento local em vários aspec-
tos: valorização da cultura, revitalização de tradições, dinamização da economia, exercício da
cidadania, entre outros. O título deste Tópico também indica a proposta da afirmação da identi-
dade como um meio de inserção da comunidade no mercado globalizado do turismo.
As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, guia
local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em
que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de
alimentação e a de guia de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está
presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor.
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A Hospitalidade é abordada em seu sentido mais amplo, significando a capacidade de bem
receber, tão importante para a atividade turística.
PELO MUNDO AFORA
Neste subtópico o professor deve enfatizar o crescimento do turismo no Brasil e no mundo nas
últimas décadas. As informações que mostram este crescimento estão apresentadas em gráficos. É
uma boa oportunidade para desenvolver a leitura e interpretação de gráficos, material comum nas
mídias televisivas e impressas. Muitos programas de televisão que o aluno assiste se utilizam desse
recurso como uma forma direta de apresentar as informações em dados comparativos.
O aluno que se propõe a ingressar na área profissional de turismo precisa conhecer os órgãos
públicos que regulamentam e normatizam o turismo no país e seus veículos de comunicação
como, por exemplo, o Anuário Estatístico da Embratur em suas formas impressa e virtual. (Co-
nheça Mais). Sempre que houver oportunidade o professor deve orientá-lo a pesquisar na Internet
a fonte de dados apresentados.
Ao se referir ao crescimento da atividade turística, outro item importante deste sub-tópico,
diz respeito à Constituição Brasileira de 1988, onde lazer e trabalho estão lado a lado. Comente
com seus alunos a questão da saúde, da qualidade de vida, das horas destinadas ao trabalho e à
diversão. Como eles aproveitamos momentos de descanso?
Esta conquista dos trabalhadores, não só no Brasil, mas em outros lugares do mundo, é um
dos fatores responsáveis pela melhoria das condições de saúde mental e física dos cidadãos e pelo
crescimento do turismo.
Comente com os alunos aspectos históricos dessa trajetória das classes trabalhadoras. (Leia
em textos complementares ao final do Tópico 2.)
O professor deve também lembrar aos alunos que não é só o lazer que leva as pessoas a
participar de atividades turísticas, muitas vezes as viagens de negócios, para participar de even-
tos, de competições esportivas facilitam a permanência e motivam as pessoas a conhecerem me-
lhor o lugar onde estão.
Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do guia local de turismo na
divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após os
eventos.
ATIVIDADE 2 >> PENSE E ANOTE
Nesta atividade, o aluno deve identificar os motivos que levam, hoje, o turista a via-
jar, e discutir o reflexo dessas razões no aumento das viagens turísticas nacionais e internacionais.
É uma atividade individual, em que ele vai escrever no Guia, e após o professor deve propor
o debate com a turma.
Ainda neste subtópico, os dados da Embratur também revelam que o brasileiro tem viajado
mais para conhecer as belezas naturais e os atrativos do país, reconhecendo, dessa forma, a impor-
tância de seu patrimônio natural e cultural, fundamental para a compreensão da necessidade de
preservação desse patrimônio.
O professor deve citar exemplos de turismo doméstico ( Conheça Mais) no Brasil, falando da
sua contribuição para o crescimento econômico do país e incentivando os alunos a buscar mais
informações sobre essa modalidade de turismo.
Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do monitor de turismo local 
na divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após 
os eventos.
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OUVINDO MÚSICA >> AQUARELA BRASILEIRA,
DE SILAS DE OLIVEIRA
Esta música descreve as diferenças culturais, étnicas e naturais que compõem o cenário do
Brasil.
Ouvir a música, cantar junto e discutir sua letra vão servir como ponto de partida para a
atividade seguinte.
ATIVIDADE 3 – meus Brasis
Ampliando a letra ouvida pela turma, os cinco grupos, representando cada uma das
regiões do Brasil, devem montar um mural com elementos pertencentes à região de seu grupo. Na
letra da música, a Região Sul não aparece. Textos da música, recortes de revistas e jornais, pala-
vras escritas pelos alunos, personalidades conhecidas, etc.
Para esta atividade é importante o professor afixar na sala o mapa do Brasil dividido em
regiões e contribuir com revistas e jornais. Os alunos também podem ser solicitados previamente
a trazer materiais e objetos.
Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de
visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiên-
cia na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando
como guia local de turismo, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram
abordados.
Nesse início de curso, nem todos os alunos vão se sentir à vontade para uma contribuição
espontânea. Certamente cada grupo contará com um aluno que vai se dispor a ser o guia para
apresentar o roteiro criado coletivamente.
TÓPICO 2 – LÁ VAI ELE : FATORES PARA
O CRESCIMENTO DO TURISMO
OBJETIVOS
Neste Tópico são abordados os fatores que contribuíram para o crescimento do turismo no
mundo. O lazer merece destaque como o principal fator que contribui para o fazer turismo, com
ênfase nas conquistas dos trabalhadores pelo descanso semanal remunerado e férias anuais. Além
das leis que protegem o descanso do trabalhador, outros fatores, como o avanço tecnológico dos
meios de transporte, os preços promocionais e as facilidades de pagamento fizeram com que o
turismo deixasse de ser uma atividade para poucos.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Valorizar as conquistas dos trabalhadores pelo descanso remunerado.
� Reconhecer-se como turista, tendo em vista as perspectivas de ampliação do turismo para
as classes sociais menos favorecidas.
Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de 
visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiência 
na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando 
como monitor de turismo local, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram 
abordados.
33
TEXTOS E ATIVIDADES
Continuando a olhar com atenção sobre as causas que levaram ao crescimento do turismo,
este Tópico aponta para a importância do desenvolvimento dos meios de transporte e da infra-
estrutura necessária a suportar este avanço.
O aumento das frotas aéreas, fluviais, marítimas e terrestres, a ampliação das rotas de via-
gem, a melhoria das condições das estradas-de-ferro e rodoviárias baratearam o custo dos deslo-
camentos, propiciando que mais pessoas pudessem viajar.
Voltando à nossa Constituição, é importante destacar que foram conquistas da luta dos tra-
balhadores e está presente na nossa Carta Magna a garantia do tempo de lazer remunerado. Não só
estabelece o limite de horas para a jornada de trabalho como garante a remuneração. Este assunto
certamente mobilizará a turma, diante do panorama atual, em que as garantias de emprego, a
carteira assinada e outras vantagens parecem que estão necessitando de novas lutas para se faze-
rem valer. (Conheça Mais)
O tópico apresenta ainda dados revelados recentemente no II Encontro Anual do Fórum
Mundial para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável (www.desti-nations.net), no Rio de Janeiro,
em outubro de 2005, da pesquisa realizada pelo IBAM (Instituto Brasileiro de Administração
Municipal). Pelos resultados da pesquisa , os brasileiros das classes menos favorecidas (classe C)
estão viajando mais. Como preparação para a Atividade 4, analise, com os alunos, os índices
registrados.
SÍNTESE DA PESQUISA DE TURISMO – IBAM – 2003
As famílias de baixa renda gastaram 3,8 bilhões de reais com viagens em 2003.
A maior parte desse consumo se concentra na classe C que gastou 1,5 milhões de
reais em 2003.
Com esse valor corrigido, o turismo social atingiria o montante de 4,5 bilhões de
reais em 2005.
Em média, foram viagens curtas, quase sempre dentro de seu Estado.
Alguns resultados esperados: Alguns resultados inesperados:
* 92 % das viagens realizadas por pes-
soas de baixa renda são pagas à vista
* 69 % viajam com amigos e parentes
* 64 % utilizam o ônibus como princi-
pal meio de transporte
* 62 % dos entrevistados se hospedam
na casa de amigos e parentes
* 8% do total de viagens foram na for-
ma de pacotes turísticos populares
* 3% dos turistas populares viajaram
de avião
* 16% dos turistas se hospedaram em
hotéis, pousadas ou pensões
* 23% dos turistas se alimentaram em
bares, restaurantes, hotéis ou pensões
28
32
OUVINDO MÚSICA >> AQUARELA BRASILEIRA,
DE SILAS DE OLIVEIRA
Esta música descreve as diferenças culturais, étnicas e naturais que compõem o cenário do
Brasil.
Ouvir a música, cantar junto e discutir sua letra vão servir como ponto de partida para a
atividade seguinte.
ATIVIDADE 3 – meus Brasis
Ampliando a letra ouvida pela turma, os cinco grupos, representando cada uma das
regiões do Brasil, devem montar um mural com elementos pertencentes à região de seu grupo. Na
letra da música, a Região Sul não aparece. Textos da música, recortes de revistas e jornais, pala-
vras escritas pelos alunos, personalidades conhecidas, etc.
Para esta atividade é importante o professor afixar na sala o mapa do Brasil dividido em
regiões e contribuir com revistas e jornais.Os alunos também podem ser solicitados previamente
a trazer materiais e objetos.
Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de
visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiên-
cia na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando
como guia local de turismo, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram
abordados.
Nesse início de curso, nem todos os alunos vão se sentir à vontade para uma contribuição
espontânea. Certamente cada grupo contará com um aluno que vai se dispor a ser o guia para
apresentar o roteiro criado coletivamente.
TÓPICO 2 – LÁ VAI ELE : FATORES PARA
O CRESCIMENTO DO TURISMO
OBJETIVOS
Neste Tópico são abordados os fatores que contribuíram para o crescimento do turismo no
mundo. O lazer merece destaque como o principal fator que contribui para o fazer turismo, com
ênfase nas conquistas dos trabalhadores pelo descanso semanal remunerado e férias anuais. Além
das leis que protegem o descanso do trabalhador, outros fatores, como o avanço tecnológico dos
meios de transporte, os preços promocionais e as facilidades de pagamento fizeram com que o
turismo deixasse de ser uma atividade para poucos.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Valorizar as conquistas dos trabalhadores pelo descanso remunerado.
� Reconhecer-se como turista, tendo em vista as perspectivas de ampliação do turismo para
as classes sociais menos favorecidas.
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TEXTOS E ATIVIDADES
Continuando a olhar com atenção sobre as causas que levaram ao crescimento do turismo,
este Tópico aponta para a importância do desenvolvimento dos meios de transporte e da infra-
estrutura necessária a suportar este avanço.
O aumento das frotas aéreas, fluviais, marítimas e terrestres, a ampliação das rotas de via-
gem, a melhoria das condições das estradas-de-ferro e rodoviárias baratearam o custo dos deslo-
camentos, propiciando que mais pessoas pudessem viajar.
Voltando à nossa Constituição, é importante destacar que foram conquistas da luta dos tra-
balhadores e está presente na nossa Carta Magna a garantia do tempo de lazer remunerado. Não só
estabelece o limite de horas para a jornada de trabalho como garante a remuneração. Este assunto
certamente mobilizará a turma, diante do panorama atual, em que as garantias de emprego, a
carteira assinada e outras vantagens parecem que estão necessitando de novas lutas para se faze-
rem valer. (Conheça Mais)
O tópico apresenta ainda dados revelados recentemente no II Encontro Anual do Fórum
Mundial para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável (www.desti-nations.net), no Rio de Janeiro,
em outubro de 2005, da pesquisa realizada pelo IBAM (Instituto Brasileiro de Administração
Municipal). Pelos resultados da pesquisa , os brasileiros das classes menos favorecidas (classe C)
estão viajando mais. Como preparação para a Atividade 4, analise, com os alunos, os índices
registrados.
SÍNTESE DA PESQUISA DE TURISMO – IBAM – 2003
As famílias de baixa renda gastaram 3,8 bilhões de reais com viagens em 2003.
A maior parte desse consumo se concentra na classe C que gastou 1,5 milhões de
reais em 2003.
Com esse valor corrigido, o turismo social atingiria o montante de 4,5 bilhões de
reais em 2005.
Em média, foram viagens curtas, quase sempre dentro de seu Estado.
Alguns resultados esperados: Alguns resultados inesperados:
* 92 % das viagens realizadas por pes-
soas de baixa renda são pagas à vista
* 69 % viajam com amigos e parentes
* 64 % utilizam o ônibus como princi-
pal meio de transporte
* 62 % dos entrevistados se hospedam
na casa de amigos e parentes
* 8% do total de viagens foram na for-
ma de pacotes turísticos populares
* 3% dos turistas populares viajaram
de avião
* 16% dos turistas se hospedaram em
hotéis, pousadas ou pensões
* 23% dos turistas se alimentaram em
bares, restaurantes, hotéis ou pensões
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O professor deve incentivar a livre expressão e as diferentes leituras e destaques.
O debate pode ser enriquecido, se for necessário, com algumas provocações contraditórias,
partindo da letra da música:
� O que representa invadir a sua praia?
� Nós queremos estar ao seu lado?
� Não precisa ficar nervoso, pode ser que você ache gostoso?
COMENTE
Discuta com a turma a questão da preservação ambiental e patrimonial, dos precon-
ceitos em relação ao turista que pertence a classes econômicas menos favorecidas, dos locais que
são permanentemente visitados por turistas e do papel da população local. Destaque as ocupa-
ções que podem estar responsabilizadas diretamente com as excursões, como o organizador de
eventos e o guia de turismo local.
Esta atividade pode não ser consensual em opiniões e é bom que seja assim!
TÓPICO 3 - O QUE É TURISMO?
OBJETIVOS
O processo de crescimento do número de visitantes e os diferentes interesses dos turistas
demandam profissionais habilitados nas diversas áreas. Neste tópico, vamos tratar prioritariamente
do conjunto de serviços e produtos que pertencem à atividade turística:
Durante todo o curso o professor vai apresentar diferentes abordagens sobre o turismo, ora
como negócio, ora como atividade.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar as várias áreas de atuação profissional que o turismo agrega.
� Relacionar os profissionais que atuam no turismo com as atividades, serviços e produtos.
TEXTOS E ATIVIDADES
O professor, neste tópico, vai apresentar ao aluno os serviços, atividades e produtos que
pertencem a esse setor produtivo. Deve destacar os segmentos econômicos básicos relacionados
ao turismo – transporte, hospedagem e alimentação –, enfatizando, entretanto, que são inesgotá-
veis as relações com outros segmentos como o comércio varejista, a propaganda, a infra-estrutura
básica, eventos culturais, programas de passeios, esportes, entre outros. A seguir, um detalhamento
de itens:
� todos os meios de transporte e de deslocamento;
� diferentes tipos de hospedagem – hotéis, pousadas, albergues, acampamentos, casas etc.;
� restaurantes, cafés, lanchonetes, etc.;
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ATIVIDADE 4
Nesta atividade, o aluno relata uma viagem que realizou.
Partindo da afirmação do texto de que o turismo cresceu porque mais gente pôde viajar e a pesquisa
do IBAM, a resposta dos alunos nesta atividade pode levar a uma discussão das reais condições
do fazer turismo no Brasil, independentemente da classe social.
É importatante saber se o nosso aluno tem condições de viajar e que tipo de turismo é mais
comum entre eles. A maioria deve ter participado de viagens curtas e de excursões.
O professor, ao comentar esta atividade, deve relatar que atualmente há uma preocupação
com o turismo doméstico, voltado para as classes economicamente menos favorecidas, e que está
sendo chamado de turismo social (Glossário).
DE ONDE E PARA ONDE, POR QUE E PARA QUÊ?
Vimos que o turismo nos últimos anos vem ocupando lugar de destaque nos orçamentos de
muitos países. É uma atividade econômica em expansão.
Os índices demonstram que atualmente não só os países ricos participam desse segmento da
economia. No Brasil, as classes sociais menos favorecidas surpreenderam, em números bastante
favoráveis, com a sua contribuição nos últimos anos para o setor do turismo.
Mas quem é esse visitante? O que o atrai?
Três perguntas são básicas para definir quem é o nosso turista:
� De onde vem e para onde vai?
� O que veio fazer?
� Quanto tempo pretende ficar?
As motivações que levam o turista a visitar um lugar são, atualmente, as mais variadas, pela
grande oportunidade de ofertas. Entretanto, temos que considerar as expectativas que ele tem em
relação a uma viagem e que podem ser, como no exemplo do Guia de Estudo, as mais originais. É
importante conhecermoso que ele está demandando, respondendo a estas questões iniciais, e a
cidade visitada de se preparar para atender às suas necessidades e desejos.
OUVINDO MÚSICA: VAMOS INVADIR SUA PRAIA, DE ROGER
MOREIRA (ULTRAJE A RIGOR)
Vamos ouvir a música, cantar junto e, comentar a sua letra e melodia.
São inúmeras as possibilidades de interpretação, como em toda obra artística. Esta é uma
atividade que se torna mais animada com a turma dividida em seis grupos.
VAMOS IMAGINAR
O professor pode contribuir para esta interpretação sugerindo que os alunos transfor-
mem a letra em uma cena com um grupo de excursionistas. O que aconteceu? Como a população
local os recebeu? De que forma eles estão contribuindo para a população que reside no local?
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O professor deve incentivar a livre expressão e as diferentes leituras e destaques.
O debate pode ser enriquecido, se for necessário, com algumas provocações contraditórias,
partindo da letra da música:
� O que representa invadir a sua praia?
� Nós queremos estar ao seu lado?
� Não precisa ficar nervoso, pode ser que você ache gostoso?
COMENTE
Discuta com a turma a questão da preservação ambiental e patrimonial, dos precon-
ceitos em relação ao turista que pertence a classes econômicas menos favorecidas, dos locais que
são permanentemente visitados por turistas e do papel da população local. Destaque as ocupa-
ções que podem estar responsabilizadas diretamente com as excursões, como o organizador de
eventos e o guia de turismo local.
Esta atividade pode não ser consensual em opiniões e é bom que seja assim!
TÓPICO 3 - O QUE É TURISMO?
OBJETIVOS
O processo de crescimento do número de visitantes e os diferentes interesses dos turistas
demandam profissionais habilitados nas diversas áreas. Neste tópico, vamos tratar prioritariamente
do conjunto de serviços e produtos que pertencem à atividade turística:
Durante todo o curso o professor vai apresentar diferentes abordagens sobre o turismo, ora
como negócio, ora como atividade.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Identificar as várias áreas de atuação profissional que o turismo agrega.
� Relacionar os profissionais que atuam no turismo com as atividades, serviços e produtos.
TEXTOS E ATIVIDADES
O professor, neste tópico, vai apresentar ao aluno os serviços, atividades e produtos que
pertencem a esse setor produtivo. Deve destacar os segmentos econômicos básicos relacionados
ao turismo – transporte, hospedagem e alimentação –, enfatizando, entretanto, que são inesgotá-
veis as relações com outros segmentos como o comércio varejista, a propaganda, a infra-estrutura
básica, eventos culturais, programas de passeios, esportes, entre outros. A seguir, um detalhamento
de itens:
� todos os meios de transporte e de deslocamento;
� diferentes tipos de hospedagem – hotéis, pousadas, albergues, acampamentos, casas etc.;
� restaurantes, cafés, lanchonetes, etc.;
eventos e o monitor de turismo local.
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ATIVIDADE 4
Nesta atividade, o aluno relata uma viagem que realizou.
Partindo da afirmação do texto de que o turismo cresceu porque mais gente pôde viajar e a pesquisa
do IBAM, a resposta dos alunos nesta atividade pode levar a uma discussão das reais condições
do fazer turismo no Brasil, independentemente da classe social.
É importatante saber se o nosso aluno tem condições de viajar e que tipo de turismo é mais
comum entre eles. A maioria deve ter participado de viagens curtas e de excursões.
O professor, ao comentar esta atividade, deve relatar que atualmente há uma preocupação
com o turismo doméstico, voltado para as classes economicamente menos favorecidas, e que está
sendo chamado de turismo social (Glossário).
DE ONDE E PARA ONDE, POR QUE E PARA QUÊ?
Vimos que o turismo nos últimos anos vem ocupando lugar de destaque nos orçamentos de
muitos países. É uma atividade econômica em expansão.
Os índices demonstram que atualmente não só os países ricos participam desse segmento da
economia. No Brasil, as classes sociais menos favorecidas surpreenderam, em números bastante
favoráveis, com a sua contribuição nos últimos anos para o setor do turismo.
Mas quem é esse visitante? O que o atrai?
Três perguntas são básicas para definir quem é o nosso turista:
� De onde vem e para onde vai?
� O que veio fazer?
� Quanto tempo pretende ficar?
As motivações que levam o turista a visitar um lugar são, atualmente, as mais variadas, pela
grande oportunidade de ofertas. Entretanto, temos que considerar as expectativas que ele tem em
relação a uma viagem e que podem ser, como no exemplo do Guia de Estudo, as mais originais. É
importante conhecermos o que ele está demandando, respondendo a estas questões iniciais, e a
cidade visitada de se preparar para atender às suas necessidades e desejos.
OUVINDO MÚSICA: VAMOS INVADIR SUA PRAIA, DE ROGER
MOREIRA (ULTRAJE A RIGOR)
Vamos ouvir a música, cantar junto e, comentar a sua letra e melodia.
São inúmeras as possibilidades de interpretação, como em toda obra artística. Esta é uma
atividade que se torna mais animada com a turma dividida em seis grupos.
VAMOS IMAGINAR
O professor pode contribuir para esta interpretação sugerindo que os alunos transfor-
mem a letra em uma cena com um grupo de excursionistas. O que aconteceu? Como a população
local os recebeu? De que forma eles estão contribuindo para a população que reside no local?
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� atividades de lazer e de entretenimento;
� atividades culturais;
� passeios em locais de atrativos naturais.
� compras – artesanato, produtos típicos, roupas, lembranças de viagem.
 Os meios de divulgação dos lugares turísticos como:
� revistas especializadas, publicações e guias turísticos;
� páginas na internet que dão dicas de viagens;
� programas de televisão que recomendam lugares.
A lista é imensa e não se esgota nessa atividade (ver Textos Complementares).
Mais uma vez, a bagagem do nosso aluno jovem permite que ele enriqueça a aula com as suas
experiências vividas ou com informações às quais teve acesso através dos meios de comunicação
e de filmes assistidos.
ATIVIDADE 5 >> turismo: serviços e atividades
A turma será dividida em grupos de cinco alunos.
MATERIAL:
� cartelas com as grandes áreas de atividades do turismo para serem afixadas no mural:
hospedagem; transporte; diversão; alimentação; atrativos naturais, culturais e eventos;
informação, promoção e execução da viagem.
� cartelas vazias para o professor e três para cada grupo.
� pilot colorido.
Durante a atividade, as cartelas vazias devem ser escritas com serviços e produtos e serão
colocadas no mural, correlacionando-as às grandes áreas. O professor também pode preencher as
cartelas vazias, a fim de complementar alguns serviços que não foram lembrados pelos alunos.
Ao final, depois das cartelas terem sido afixadas, a turma fará as suas observações, correções
e ainda, complementações.
O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organizador
de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e guia local.
As lacunas do Guia são preenchidas com as contribuições de todos.
Este mural deve ficar afixado na sala de aula, pelo tempo que for possível, até o início das
atividades da Sessão 2.
TEXTO EXPLICATIVOS DAS CARTELAS DA ATIVIDADE 5
HOSPEDAGEM
Hotel; acampamento (camping); pensão; albergue da juventude; aluguel de casa ou aparta-
mento por temporada; casa de amigo ou parente.
O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organiza-
dor de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e monitor de turismo local.
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Recepcionista; arrumadeira; telefonista; mensageiro; faxineiro; passadeira. Lavanderia; re-
cepção; copa.
ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE VIAGENS DE TURISMO
Agências de viagens e turismo; empresas operadoras de turismo; passagens; reservas; paco-tes; roteiro; excursão; passaporte.
Saber o que o cliente gosta e do que ele não gosta. Sugerir passeios nos destinos turísticos.
Agente; guia de turismo; monitor; cicerone.
TRANSPORTE
Ônibus; avião; navio; trem; automóvel; van; táxi; metrô. Translado. Companhia aérea; com-
panhia marítima; empresa rodoviária. Mapa; guia de ruas.
Motorista; piloto.
DIVERSÃO
Passeios; festas; shows; parques; esportes; teatro; cinema; compras. Caminhada, passeio a pé
ou de bicicleta.
Artistas populares; atores; músicos; comediantes. Comércio.
ATRATIVOS
Praias; montanhas; matas; florestas; campos; serra; rios; lagos. Lugares históricos (centros
históricos); museus; manifestações da cultura popular (carnaval, festa junina, por exemplo). Com-
petições esportistas (Copa do Mundo). Fórum Social Mundial.
Organizador de eventos. Administradores e gerentes.
ALIMENTAÇÃO
Restaurantes; bares; padarias; lanchonete.
Cumim; garçom; cozinheiro; padeiro; confeiteiro.
INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PROPAGANDA
Guia turístico; revistas e jornais de turismo; folhetos; sítios na internet; sinalização turística.
Embratur; Riotur; Empresas municipais e estaduais de turismo.
APOIO
Infra-estrutura da cidade. Abastecimento de água; rede de esgoto; coleta de lixo; transporte
urbano; luz; posto médico; banco; supermercado/mercearia.
TEXTOS COMPLEMENTARES
Serviços e ocupações no turismo
Uma das especificidades do turismo é apresentar inter-relações e transversalidades com vá-
rios outros setores de atividade (agricultura, pesca, construção civil, por exemplo). Num efeito
multiplicador, a atividade turística repercute em pelo menos 52 ramos de atividades econômicas,
segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo). Isso lhe confere um grande potencial de
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� atividades de lazer e de entretenimento;
� atividades culturais;
� passeios em locais de atrativos naturais.
� compras – artesanato, produtos típicos, roupas, lembranças de viagem.
 Os meios de divulgação dos lugares turísticos como:
� revistas especializadas, publicações e guias turísticos;
� páginas na internet que dão dicas de viagens;
� programas de televisão que recomendam lugares.
A lista é imensa e não se esgota nessa atividade (ver Textos Complementares).
Mais uma vez, a bagagem do nosso aluno jovem permite que ele enriqueça a aula com as suas
experiências vividas ou com informações às quais teve acesso através dos meios de comunicação
e de filmes assistidos.
ATIVIDADE 5 >> turismo: serviços e atividades
A turma será dividida em grupos de cinco alunos.
MATERIAL:
� cartelas com as grandes áreas de atividades do turismo para serem afixadas no mural:
hospedagem; transporte; diversão; alimentação; atrativos naturais, culturais e eventos;
informação, promoção e execução da viagem.
� cartelas vazias para o professor e três para cada grupo.
� pilot colorido.
Durante a atividade, as cartelas vazias devem ser escritas com serviços e produtos e serão
colocadas no mural, correlacionando-as às grandes áreas. O professor também pode preencher as
cartelas vazias, a fim de complementar alguns serviços que não foram lembrados pelos alunos.
Ao final, depois das cartelas terem sido afixadas, a turma fará as suas observações, correções
e ainda, complementações.
O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organizador
de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e guia local.
As lacunas do Guia são preenchidas com as contribuições de todos.
Este mural deve ficar afixado na sala de aula, pelo tempo que for possível, até o início das
atividades da Sessão 2.
TEXTO EXPLICATIVOS DAS CARTELAS DA ATIVIDADE 5
HOSPEDAGEM
Hotel; acampamento (camping); pensão; albergue da juventude; aluguel de casa ou aparta-
mento por temporada; casa de amigo ou parente.
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Recepcionista; arrumadeira; telefonista; mensageiro; faxineiro; passadeira. Lavanderia; re-
cepção; copa.
ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE VIAGENS DE TURISMO
Agências de viagens e turismo; empresas operadoras de turismo; passagens; reservas; paco-
tes; roteiro; excursão; passaporte.
Saber o que o cliente gosta e do que ele não gosta. Sugerir passeios nos destinos turísticos.
Agente; guia de turismo; monitor; cicerone.
TRANSPORTE
Ônibus; avião; navio; trem; automóvel; van; táxi; metrô. Translado. Companhia aérea; com-
panhia marítima; empresa rodoviária. Mapa; guia de ruas.
Motorista; piloto.
DIVERSÃO
Passeios; festas; shows; parques; esportes; teatro; cinema; compras. Caminhada, passeio a pé
ou de bicicleta.
Artistas populares; atores; músicos; comediantes. Comércio.
ATRATIVOS
Praias; montanhas; matas; florestas; campos; serra; rios; lagos. Lugares históricos (centros
históricos); museus; manifestações da cultura popular (carnaval, festa junina, por exemplo). Com-
petições esportistas (Copa do Mundo). Fórum Social Mundial.
Organizador de eventos. Administradores e gerentes.
ALIMENTAÇÃO
Restaurantes; bares; padarias; lanchonete.
Cumim; garçom; cozinheiro; padeiro; confeiteiro.
INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PROPAGANDA
Guia turístico; revistas e jornais de turismo; folhetos; sítios na internet; sinalização turística.
Embratur; Riotur; Empresas municipais e estaduais de turismo.
APOIO
Infra-estrutura da cidade. Abastecimento de água; rede de esgoto; coleta de lixo; transporte
urbano; luz; posto médico; banco; supermercado/mercearia.
TEXTOS COMPLEMENTARES
Serviços e ocupações no turismo
Uma das especificidades do turismo é apresentar inter-relações e transversalidades com vá-
rios outros setores de atividade (agricultura, pesca, construção civil, por exemplo). Num efeito
multiplicador, a atividade turística repercute em pelo menos 52 ramos de atividades econômicas,
segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo). Isso lhe confere um grande potencial de
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TÓPICO 4 - E O QUE É HOSPITALIDADE?
OBJETIVOS
Reunir turismo e hospitalidade no mesmo Arco é mais do que recomendável, é necessário.
No produto turístico, os serviços se pautam basicamente nas relações humanas. Falar em turismo
é falar em atenção, alegria, educação e respeito pelo outro. A hospitalidade é tudo isso e mais
conforto, segurança, repouso, limpeza, organização e acesso.
É cuidar para que as pessoas se sintam bem e tenham boas recordações do lugar visitado.
Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de:
� Compreender o conceito de hospitalidade no seu sentido mais amplo, presente nas rela-
ções interpessoais, sociais e de trabalho.
TEXTOS E ATIVIDADES
Neste Tópico são propostas duas atividades: a primeira apresenta uma reportagem publicada
no jornal O Globo sobre uma pesquisa realizada com visitantes e turistas em quatro cidades impor-
tantes, entre elas o Rio de Janeiro, na outra, exemplos trazidos pelos alunos falam de hospitalida-
de.
O professor deve destacar a origem morfológica da palavra e outras palavras com o mesmo
radical, discutindo seus significados. (Conheça Mais).
ATIVIDADE 6 >> reportagem: Rio, onde simpatia é tanta que
é quase amor
Nesta atividade, a leitura oral é importante e pode ser feita de forma seqüencial pelos alunos.
O texto permite uma leitura teatralizada, em que cada aluno leia um depoimento. Este exercício
de leitura prepara para a atividade seguinte, em que os alunos vão dramatizar uma situação.
Conforme orientação, após a leitura os alunos vão sublinhar o que consideram relevante e,
em seguida, vão anotar no Guia de Estudo as palavras que expressam hospitalidade.
Na reportagem, o morador da cidade do Rio de Janeiro, o carioca, é elogiado por estrangeiros
e brasileiros residentes em outras cidades e o Rio é apontado na pesquisa como a capital mais
gentil do mundo. Com certeza isto deve contar nos critérios de escolha dos turistas.
Entretanto, para a formação do aluno, é bom que ele tenha sempre em mente que, além da
importância do morador ser receptivo

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