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Presidência da República Secretaria-Geral Secretaria Nacional de Juventude Coordenação Nacional do ProJovem Urbano Coleção Projovem Urbano Arco Ocupacional Turismo e Hospitalidade Manual do Educador Programa Nacional de Inclusão de Jovens 2008 URBANO PROGRAMA NACIONAL DE INCLUSÃO DE JOVENS (ProJovem Urbano) Ficha Catalográfica Arco Ocupacional Turismo e hospitalidade : guia de estudo / coordenação, Laboratório Trabalho & Formação / COPPE - UFRJ / elaboração, Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS. Reimpressão. Brasília : Ministério do Trabalho e Emprego, 2008. 104p.:il. — (Coleção ProJovem – Arco Ocupacional) ISBN 85-285-0097-7 1. Ensino de tecnologia. 2. Reconversão do trabalho. 3. Qualificação para o trabalho. I. Ministério do Trabalho e Emprego. II . Série. CDD - 607 T675 Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Vice-Presidente da República José Alencar Gomes da Silva Secretaria-Geral da Presidência da República Luiz Soares Dulci Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias Ministério da Educação Fernando Haddad Ministério do Trabalho e Emprego Carlos Lupi Secretaria-Geral da Presidência da República Ministro de Estado Chefe Luiz Soares Dulci Secretaria-Executiva Secretário-Executivo Antonio Roberto Lambertucci Secretaria Nacional de Juventude Secretário Luiz Roberto de Souza Cury Coordenação Nacional do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem Urbano Coordenadora Nacional Maria José Vieira Féres Coleção ProJovem Urbano Coordenação Nacional do ProJovem Urbano – Assessoria Pedagógica Maria Adélia Nunes Figueiredo Cláudia Veloso Torres Guimarães Luana Pimenta de Andrada Jazon Macêdo Ministério do Trabalho e Emprego Ezequiel Sousa do Nascimento Marcelo Aguiar dos Santos Sá Edimar Sena Oliveira Júnior Revisores de Conteúdo / Pedagogia Leila Cristini Ribeiro Cavalcanti (Coppetec) Marilene Xavier dos Santos (Coppetec) Arco Ocupacional Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia - COPPE Programa de Engenharia de Produção - PEP Laboratório Trabalho & Formação - LT&F Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS Coordenação dos Arcos Ocupacionais Fabio Luiz Zamberlan Sandro Rogério do Nascimento AUTORES Elaboração Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia - COPPE Programa de Engenharia de Produção - PEP Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social - LTDS Coordenação Roberto Bartholo (geral) Carlos Renato Mota (arco) Gabriella Dias (pedagógica) Pesquisa e Redação Altair Sancho Pivoto dos Santos André Barcelos Damasceno Daibert Ivan Bursztyn Joyce Prado Simone Saviolo Waldete Gomes da Silva Projeto Gráfico de Referência (miolo/capa) Lúcia Lopes Projeto Gráfico do Arco Mara Martins Editoração Eletrônica Letra & Imagem Fotografia Flávio José Mota Ilustração André Dahmer Pereira Agredecimentos La Nonna Gelateria, Lojas Americans S.A., Radiobrás Agência Brasil, Rio Convention Rio Othon Palace, Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, SENAC Copacabana, SENAC Restaurante Bistrô Rio de Janeiro Arco Ocupacional Turismo e Hospitalidade Caro(a) professor(a) Construimos este Manual do Educador para subsidiar a sua função docente no Arco Ocupacional Turismo e Hospitalidade e ampliar as possibilidades de aplicação das atividades sugeridas para o aluno no Guia de Estudo. Prepare-se a cada dia para novas experiências e novas aprendizagens nas trocas com seus alunos e alunas. Considere cada um em particular, valorizando a participação, incentivando a contribuição para o grupo e reconhecendo a sua própria aprendizagem. As dificuldades podem ser superadas com diálogo, atenção, carinho e paciência. Lembre-se de que, na maioria, estes alunos e estas alunas estiveram fora da escola por algum tempo. A condução dos trabalhos está em suas mãos, professor(a), mas será impossível sem a parti- cipação ativa dos alunos, como protagonistas de sua história, transformando as expectativas de vida em direção à inclusão no mundo do trabalho e na construção coletiva da sociedade democrá- tica. Converse com os colegas de trabalho e freqüente a Estação da Juventude. Boas aulas! APRESENTAÇÃO 11 FALANDO DA PRÁTICA 13 ESTRUTURA E SUPORTE PARA O PLANEJAMENTO DAS AULAS 26 SESSÃO 1 ANTES DE DECOLAR: O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO 29 SESSÃO 2 ORGANIZADOR DE EVENTOS 66 SESSÃO 3 CUMIM 72 SESSÃO 4 RECEPCIONISTA DE HOTÉIS 79 SESSÃO 5 GUIA TURÍSTICO LOCAL 87 BIBLIOGRAFIA 100 LISTA DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS 101 SUMÁRIO MONITOR DE TURÍSTICO LOCAL 22 25 11 13 62 68 75 83 96 97 APRESENTAÇÃO A proposta político-pedagógica do ProJovem tem como objetivo a formação profissional inicial dos jovens, visando a um saber-fazer específico, numa perspectiva integrada de caráter pluriocupacional. Nesse sentido, adotamos a metodologia participativa, a interdisciplinaridade, a avaliação cumulativa e processual, o diálogo e a intervenção deliberada e planejada do(a) professor(a) como parte da proposta. Como princípios norteadores da sua prática, você, professor(a), deve considerar: � as aprendizagens adquiridas pelos alunos anteriormente, sejam formais, sejam assistemá- ticas e informais, resultantes das vivências e experiências do cotidiano – conhecimentos e habilidades; � o local, para pensar o nacional; � as diversidades regionais nas etnias, nos valores, nos falares e nos costumes; � a possibilidade de melhoria da qualidade de vida dos alunos e o impacto gerado na sua comunidade; � a perspectiva de inclusão dos alunos nos sistemas produtivos; � a auto-aprendizagem, a participação, a interatividade, as relações afetivas; � o desenvolvimento de valores éticos e de uma consciência cidadã; � finalmente, que a sala de aula será, sempre que possível, um laboratório por excelência, onde os jovens terão oportunidade de trabalhar em equipe, exercitar a cooperação e a solidariedade. O MANUAL DO EDUCADOR O Manual do Educador apresenta sugestões para a sua prática, professor(a), tendo como refe- rência o Guia de Estudo do aluno. O GUIA DE ESTUDO No Guia de Estudo do aluno foi adotada uma linguagem adequada ao jovem, incluindo charges, quadrinhos e textos objetivos. Alguns desses textos e atividades foram aplicados em grupos de trabalho com jovens de uma comunidade, pois consideramos que essa aproximação com uma amostra do nosso público-alvo nos permitiria uma adequação melhor do material produzido ao perfil do aluno. Em algumas atividades e textos, ao longo do desenvolvimento das aulas, as ocupações ofere- cidas podem ser consideradas como ponto de partida para outras ocupações, permitindo uma visão mais ampla do Arco Turismo e Hospitalidade. 12 A inserção das ocupações do Arco nas cadeias produtivas, a interdependência entre essas ocupações e outras do mesmo campo profissional e em outros segmentos ocupacionais podem contribuir para o aprimoramento do Projeto de Orientação Profissional. Foi nossa intenção promover, por meio de algumas atividades do material elaborado, a apro- ximação com os professores-orientadores, incentivando encontros durante os momentos de edu- cação profissional. O Guia de Estudo do Arco Ocupacional Turismo e Hospitalidade aborda, na Sessão 1, assun- tos gerais relacionados ao tema, considerados, na seleção dos conteúdos, como de interesse co- mum às quatro ocupações do Arco. As sessões 2, 3, 4 e 5 do Guia de Estudo tratam respectivamente das Ocupações do Arco: Organizador de Eventos, Cumim, Recepcionista de Hotéis e Guia de Turismo Local. Apresentam textos e atividades sobre as habilidades, as competências,as funções, as rotinas, o ambiente e as relações de trabalho, a integração com as profissões do mesmo Arco, os aparelhos, instrumentos e utensílios e o panorama do mundo de trabalho. O Guia de Estudo, com suas atividades, pretende incorporar ao ambiente de ensino e aprendi- zagem as experiências do aluno, relacionadas à sua vida social e ao trabalho, através de suas vivências. Dá voz ao aluno e o incentiva a colaborar, perguntar, refletir e questionar, em um permanente exercício de participação. Desenvolve um pensar crítico sobre a sua trajetória e a de seus pares e sobre a sociedade em que ele se insere, ao estimular, entre outras iniciativas, a obser- vação das ocupações profissionais na sua localidade. As ocupações oferecidas pelo Arco Turismo e Hospitalidade representam para os alunos oportunidades de inserção no mundo do trabalho e contribuem para a melhoria das condições de vida de suas comunidades. As sessões 2, 3, 4 e 5 do Guia de Estudo tratam respectivamente das Ocupações do Arco: Organizador de Eventos, Cumim, Recepcionista de Hotéis e Monitor de Turismo Local. FALANDO DA PRÁTICA LEITURA DE TEXTOS A leitura de textos é uma das atividades mais freqüentes na sala de aula e pode tornar-se uma atividade prazerosa. Nem sempre o aluno entende o que lê, mas as dificuldades de compreensão podem ser superadas com o próprio exercício da leitura. É lendo que se aprende a ler e se entende o que é lido. Entre as formas de leitura de textos escritos apontamos: � leitura silenciosa; � leitura em dupla (um para o outro); � leitura do professor; � leitura oral seqüencial pelos alunos; � leitura destacando palavras, idéias ou conceitos principais; � leitura oral individual. Outra forma de desenvolver a leitura é brincar com a interpretação, propondo, na leitura oral, uma leitura cantada, uma leitura mais lenta ou mais rápida, imitando um apresentador de jornal de TV, um locutor de rádio, um locutor de futebol, ou outras idéias que poderão surgir durante o desenvolvimento da aula. O Guia de Estudo apresenta textos curtos, de conteúdos relevantes, que podem ser o ponto de partida para o aprofundamento de novos conhecimentos e para a elaboração de conceitos. Exer- cite a leitura com seus alunos com os textos do Guia. Após as atividades de leitura, é importante que você, professor(a), organize as principais idéias junto com a turma, como forma de avaliar a compreensão e a necessidade de novas informações. ESCRITA DE TEXTOS No Guia de Estudo, os alunos escrevem completando lacunas, elaborando textos, preparando materiais para atividades em grupos e para as pesquisas. Eles devem ser encorajados a escrever e, sempre que possível, você deve verificar a redação do aluno, aproveitando ao máximo a sua criação para que ele não se sinta desestimulado. E deve sugerir, quando necessário, que eles próprios corrijam as palavras que apresentem erros ortográficos, incentivando a consulta ao dicio- nário ortográfico. OUVINDO MÚSICA Ao introduzirmos a música como instrumento pedagógico, entendemos que a arte é expressão cultural de um povo. O trabalho com a música popular brasileira – texto e melodia – permite a compre- ensão da sociedade em que vivemos, do tempo e do lugar dessas composições nessa sociedade. Através da música podemos dar um tratamento integrado a diversos conteúdos, assegurando uma coerência entre o que é conhecido pelos alunos e o que é apresentado em sala de aula. A aproximação com a realidade do seu dia-a-dia, com esse saber impregnado de significados, pode ser considerada o principal caminho metodológico para o jovem. 13 14 Certamente os alunos são ligados a um gênero de música, a um intérprete, a um ritmo ou conhecem um grande repertório de músicas e podem ampliar a proposta da atividade. Aproveite essa contribuição, explorando o potencial criativo da turma, as diferentes possibilidades de interação do grupo e a revelação de talentos. Você deve procurar conhecer o material previamente e verificar se os equipamentos estão disponíveis. ASSISTINDO A FILMES Quando trabalhamos com cinema em educação, é importante reconhecer os diferentes signi- ficados da imagem, que permite diferentes leituras. As imagens são fontes de registro da História e de processos culturais, seja na recriação ficcional do lugar e do tempo, seja na concepção artís- tica dos criadores (diretor, roteirista, diretor de fotografia etc.). Você não deve antecipar o roteiro do filme, nem apresentar os objetivos da atividade antes da exibição do filme, para que o aluno possa assisti-lo sem a preocupação de ver pelos olhos do professor. Logo após a exibição, o debate deve ser estimulado, valorizando-se as diferentes interpreta- ções e os sentimentos externados pelo grupo, reflexo da bagagem de conhecimentos e de vivências de cada um. Os pontos a serem destacados por você podem enriquecer as opiniões emitidas pelos alunos e contribuir para a construção de uma conceituação mais ampla sobre o assunto. Conhecer o material previamente e providenciar o ambiente adequado e verificar se os equi- pamentos necessários estão disponíveis são condições para que a atividade aconteça. TRABALHANDO EM GRUPO A opção pela utilização de metodologia participativa na formação de jovens e adultos consi- dera que esse aluno tem maior interesse por atividades em que associe as questões postas em discussão com a aplicação prática à sua vida social ou profissional. A dramatização de situações, o diálogo, a exposição oral e visual das opiniões diferenciadas e a síntese compartilhada são recursos que incentivam a participação e facilitam a aprendizagem. A compreensão dos conteúdos propostos se dá na troca de saberes, em que o aluno se sente realizado ao contribuir para a construção coletiva do conhecimento. Além disso, quando os alunos jovens e adultos entendem a importância da aquisição daquele conhecimento para as suas vidas, comprometem-se com o seu próprio processo de aprendizagem. Conhecendo o Grupo Conhecer as características da turma é extremamente importante quando se pretende traba- lhar em grupos em atividades com enfoque participativo. Comece com propostas mais simples, cuja participação não exija conhecimentos específicos sobre um assunto, para que os alunos possam colaborar com suas vivências sociais e de trabalho. Dessa forma, você poderá observar melhor o perfil de seus alunos e as relações no grupo. Para ter essa visão, também é necessário variar o número de participantes. A distribuição da turma em duplas, no início, é muito rica para a aproximação dos alunos e para estabelecer um conhecimento mais rápido entre eles. 15 Sugerir mudanças, de uma atividade para outra, na composição dos grupos, é outra estratégia para a integração da turma e para você, professor(a), entender as preferências, os isolamentos e reconhecer as lideranças espontâneas. Os líderes podem ser excelentes colaboradores se souber- mos valorizar a sua atuação positiva e neutralizar a tendência à manipulação de iniciativas do grupo. Preparando a Atividade Grupal Ter bem claro os objetivos a serem alcançados com a atividade. Providenciar com antecedência todos os materiais necessários à atividade, com excedente para os imprevistos. Lembrar que o aluno também pode colaborar trazendo materiais. Verificar se há tempo necessário para a atividade no seu planejamento da aula. Definir a composição dos grupos e a forma de participação. Desenvolvendo a Atividade 1. Informar qual é a proposta da atividade, sem antecipar as conclusões. 2. Descrever como a atividade irá desenvolver-se. 3. Quando a atividade for complexa, fazer a demonstração com um dos grupos. 4. Iniciar informando o tempo previsto para o término da atividade e/ou de cada etapa, quando houver. 5. Solicitar que cada grupo relate como foi o processo de discussão e/ou de criação e as experiências vivenciadas. 6. Divulgare comentar os resultados de cada grupo. 7. Fazer a síntese das conclusões do grupo para que o conhecimento e os conceitos sejam compartilhados. Esta síntese deve ser feita por meio de relatos orais e de registro visual no quadro-de-giz ou em painel de papel pardo ou similar, para facilitar a compreensão e uma melhor apreensão da informação.Os objetivos que foram estabelecidos para a ativida- de devem estar evidentes durante a sistematização dos conteúdos. Dicas � Evitar dar atenção a um único grupo. � Procurar circular nos grupos observando e esclarecendo as dúvidas. � Esclarecer, para toda a turma, as dúvidas comuns a vários grupos. � Incentivar a participação, estimular o debate, devolver para a turma as dúvidas de um grupo. � Não insistir em respostas, se notar constrangimento por parte dos alunos; jovens e adultos ficam muito desconcertados se não estão seguros. � Formular perguntas para encaminhar o debate. � Neutralizar possíveis agressões entre os alunos e gerenciar os conflitos. � Dar a sua contribuição pessoal quando for pertinente um envolvimento maior do profes- sor. 16 � Complementar as lacunas conceituais com a sua intervenção, sempre que necessário. � Estar bastante atento(a) à necessidade de alterar o planejamento, caso surjam situações imprevistas, que podem acontecer em algumas atividades. FAZENDO PESQUISA No Guia de Estudo dos alunos foram propostas algumas atividades de coleta informal de dados. É importante que o aluno seja orientado para essa atividade com os passos mínimos neces- sários à realização de uma pesquisa. Parece ser fácil perguntar e coletar respostas, mas, se não tivermos clareza do que queremos saber, para que e a quem perguntar, não alcançaremos nossos objetivos. A Pesquisa: Preparação Objeto da pesquisa: � estabelecer com clareza o que se deseja pesquisar; � definir o grupo de pessoas a ser entrevistado: quantas pessoas vão ser entrevistadas, sua idade, sexo, escolaridade, profissão. Elaboração de um roteiro de entrevista ou um questionário com perguntas: � As perguntas do roteiro ou questionário devem ser discutidas com os alunos e devem propiciar respostas claras. � Começar com as perguntas mais fáceis (o roteiro tem que estar preparado com as pergun- tas hierarquizadas em graus de dificuldade). � Elaborar perguntas para levantamento de dados quantitativos (Ex.: Qual a sua profissão? Idade? Local de moradia?). � Incluir questões mais abertas (Ex.: Por que você escolheu esta profissão? O que você acha importante nas relações de trabalho? ). Realização da entrevista: � Antes de entrevistar as pessoas, verificar o melhor local, melhor dia e hora para a realiza- ção da entrevista; falar sobre os objetivos da pesquisa. � Durante a entrevista, não ser insistente. Se a pessoa entrevistada não entender a pergunta, modificá-la e não fazer perguntas indiscretas. � Não demonstrar reações diante das respostas dos entrevistados, como surpresa ou reprovação. � Conhecer bem o roteiro, de modo a não precisar interromper o diálogo para ler as perguntas. � Fazer as perguntas em tom de conversa, em vez de lê-las de modo formal. � Respeitar a opinião do entrevistado e não apresentar a sua própria. � Anotar a resposta enquanto o entrevistado responde. 17 Materiais a serem coletados: � Fotos, músicas, cartas, registros de notícias em documentos, jornais e revistas da época a ser pesquisada. Outras fontes de consulta para complementar a sua pesquisa: � Livros publicados e pesquisas em sites específicos e/ou de busca. Organização e classificação das respostas: � Este é, talvez, o momento mais difícil da atividade de pesquisa, pois deve-se lidar com informações muitas vezes desiguais. O primeiro passo a ser dado é estruturar um formato para o agrupamento dos dados. Apresentação dos resultados: Os alunos devem anotar os resultados obtidos no espaço reservado para registro no Guia de Estudo. Após a análise e as conclusões (que também devem ser registradas por escrito), vem a apresen- tação final dos resultados. Para isso, sugerimos a confecção de um mural com os resultados, as explicações dos procedimentos, um ou outro relato sobre como decorreu a entrevista. Se possível, deve conter fotos ou ilustrações do local, das pessoas ou quaisquer outras relacionadas à atividade. O mural pode estar na sala de aula ou em qualquer outro espaço que a turma utilize. Lembre- se: um mural só tem sentido quando é visto, lido, explicado e usado como fonte de consulta. Vivência do questionário ou do roteiro da entrevista: O recurso da simulação da entrevista em sala de aula (entre alunos e aluno/professor) me- lhora o desempenho dos entrevistadores, garantindo os resultados da pesquisa. Após a vivência, os alunos devem iniciar as entrevistas. O(a) professor(a) deve acompanhá- los em suas dificuldades. VISITAS Os objetivos da visita devem estar claros para os alunos, e deve-se ter o cuidado de agendá- las previamente. Planejar uma visita é uma atividade que deve ser elaborada junto com os alunos. Deve-se: � definir o local a ser visitado, tendo em vista os objetivos a serem alcançados; � elaborar o roteiro de visitação; � prever o tempo de duração da visita; � marcar entrevistas, se for o caso, e preparar os roteiros de entrevistas (ou os questionários); � conhecer previamente normas e regras de comportamento do local; � levantar os recursos necessários para viabilizar a visita (meio de transporte, lanche, acom- panhantes etc.). Os resultados devem ser organizados e divulgados para a turma e, em algumas situações, para outros segmentos da escola. 18 AVALIAÇÃO Na concepção do ProJovem, a avaliação de ensino e aprendizagem é um processo cumulati- vo, contínuo, abrangente, sistemático e flexível, de obtenção e julgamento de informações de natureza qualitativa e quantitativa, de forma a obter subsídios para: Avaliação Diagnóstica A função diagnóstica da avaliação prevê atividades que retratem o estágio de conhecimento inicial dos alunos, a fim de que o professor faça as adequações necessárias ao melhor aproveita- mento da turma. Esta função deve acompanhar todas as etapas, apontando os ajustes a serem feitos: � planejar as intervenções docentes; � criar formas de apoio aos alunos que apresentem dificuldades; � verificar se os objetivos propostos estão sendo alcançados; � obter subsídios para a revisão dos materiais e da metodologia do Curso. Avaliação Formativa O caráter processual da avaliação pressupõe o controle e acompanhamento de todas as etapas do trabalho desenvolvido. Consiste na verificação quantitativa e qualitativa durante o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação considerada como processual não tem um caráter episódico, mas permanente, e todos os momentos vivenciados em sala de aula e em atividades externas são referenciais para analisar o desempenho e a participação. Avaliação somativa A função da avaliação somativa tem caráter cumulativo, que pressupõe, ao final de cada tópico do Guia de Estudo, a sistematização dos conteúdos por meio de atividades que permitam verificar, durante o desenvolvimento do curso, se há necessidade de retomar conceitos antes de avançar para os tópicos seguintes. Sugerimos que seja sempre acompanhada da auto-avaliação dos alunos, em relação ao seu desempenho frente às atividades propostas. Os alunos que apresentarem dificuldades durante o processo, como lentidão na apreensão dos conteúdos, na compreensão dos textos, faltas freqüentes, atrasos e limitações nas tarefas solicitadas, merecem atenção especial por parte dos professores. Os itens que podem nortear a avaliação devem ser classificados pelo professor em três cate- gorias: � compreensão dos conteúdos; � aplicação prática dos conhecimentos adquiridos; � comportamentais (interesse, cooperação, freqüência, contribuiçõesespontâneas, relacio- namento com os colegas e com o professor). Os índices alcançados pela turma, em todas as etapas, devem ser discutidos pelos alunos e pelo professor para avaliação do Curso quanto à metodologia adotada, à distribuição dos conteú- dos no planejamento das aulas e às dificuldades na compreensão dos temas, entre outros aspectos que podem surgir durante a avaliação. 19 No ProJovem Urbano, a avaliação formal está prevista para diferentes etapas do curso. No fim de cada Unidade Formativa, há uma prova que versa sobre o conhecimento e as habilidades adquiridos no Ensino Fundamental e na Qualificação Profissional, mais especificamente na For- mação Técnica Geral, na Unidade Formativa 1 e 2. Esta avaliação também tem uma função diag- nóstica que aponta os resultados positivos que devem continuar norteando o processo de ensino e aprendizagem e as dificuldades que merecem ajustes. Conforme as diretrizes do Projovem Urbano, a avaliação do Arco Ocupacional é realizada por meio do Caderno de Registro de Avaliação. Em cada unidade formativa são destinadas duas fichas para esse fim: - Ficha 6 – Desenvolvimento da Qualificação Profissional: avaliação do arco ocupacional articulado à FTG, a partir dos aspectos e habilidades trabalhados nos guias de estudo; - Ficha 7 – Plano de Orientação Profissional - POP: avaliação do arco ocupacional articu- lado à FTG, realizada a partir das atividades práticas, visitas, técnicas e entrevistas registradas no referido instrumento. A avaliação também pode ser realizada por quinzenas, se o professor(a) considerar que isso pode facilitar a elaboração e registro, com sistematização ao final de cada Unidade Formativa. Quanto ao evento, indicado na Ficha 6 - Desenvolvimento da Qualificação Profissional, Unidades Formativas V e VI), recomenda-se que não seja um episódio apenas de encerramento dos trabalhos, mas o coroamento das atividades desenvolvidas. Produtos confeccionados, fotos registrando momentos importantes do trabalho realizado, painéis, cartazes, a reprodução de tex- tos encenados, a sistematização das pesquisas, o diário das visitas. Portanto, desde o primeiro dia de aula, podemos, junto com a turma, ir planejando o que vamos mostrar! É importante, convidar, para esse momento, todos os Núcleos (alunos e educadores) a Coordenação Local, as instituições e empresas que nos apoiaram, as escolas, os meios de co- municação locais,enfim, toda a comunidade.. É o momento em que a comunidade que esteve presente, também nas atividades externas, se veja nas exposições e representações. (Saiba mais sobre Avaliação no ProJovem em: SALGADO, Maria Umbelina Caiafa (org.). Manual do Educador: Orientações Gerais.Brasil.Presidência da República (Secretaria Geral), Brasília, DF, 2008). 20 ESTRUTURA DO GUIA DE ESTUDO Sessão 1 – ANTES DE DECOLAR: O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO Tópico 1: De malas prontas: para começar Tópico 2: Lá vai ele: fatores para o crescimento do turismo Tópico 3: O que é o turismo? Tópico 4: E o que é a hospitalidade? Tópico 5: Um dos lados da moeda: benefícios do turismo Tópico 6: O outro lado da moeda: conseqüências negativas do turismo Tópico 7: Preparando-se para receber: planejando o turismo Tópico 8: Alterando os planos: os acontecimentos e o turismo Tópico 9: Envolvidos no turismo: a responsabilidade de governo e sociedade Tópico 10: Há limites para receber? Tópico 11: A base é local: a sua cidade como lugar turístico Tópico 12: Satisfação, leva-se pra casa: um bom resultado depende de cada um Sessão 2 – Ocupação ORGANIZADOR DE EVENTOS Tópico 1: E vai rolar a festa Tópico 2: Mãos à obra Sessão 2 – Ocupação ORGANIZADOR DE EVENTOS Sessão 3 – Ocupação CUMIM Tópico 1: Restaurante nota 10 = ótima comida + ótimo atendimento Tópico 2: Local de trabalho de um garçom-cumim Tópico 3: Organização do trabalho e técnicas de serviço Sessão 4 – Ocupação RECEPCIONISTA DE HOTÉIS Tópico 1: A hotelaria Tópico 2: O recepcionista de hotel Sessão 5 – Ocupação MONITOR DE TURISMO LOCAL Tópico 1: Na cidade dos seus sonhos Tópico 2: Vamos aprender como elaborar um roteiro turístico? Sessão 5 – Ocupação MONITOR DE TURISMO LOCAL Sessão 4 – Ocupação RECEPCIONISTA DE HOTÉIS Sessão 3 – Ocupação CUMIM 21 Sessão 1 Tópico 1 Tópico 2 Tópico 3 Tópico 4 Tópico 5 Tópico 6 Tópico 7 Tópico 8 Tópico 9 Tópico 10 Tópico 11 Tópico 12 Antes de decolar: o que você precisa saber no Arco De malas prontas: para começar Lá vai ele: fatores para o cresci- mento do turismo O que é o turismo? E o que é a hospitalidade? Um dos lados da moeda: benefí- cios do turismo O outro lado da moeda: conse- qüências negativas do turismo Preparando-se para receber: planejando o turismo Alterando os planos: os aconteci- mentos e o turismo Envolvidos no turismo: a responsa- bilidade de governo e sociedade Há limites para receber? A base é local: a sua cidade como lugar turístico Satisfação, leva-se pra casa: um bom resultado depende de cada um Horas/aula Dia Observações ESTRUTURA E SUPORTE PARA O PLANEJAMENTO DAS AULAS Avaliação Avaliação 22 27 Sessão 2 Tópico 1 Tópico 2 Horas/aula Dia ObservaçõesOrganizador de Eventos E vai rolar a festa Mãos à obra Sessão 3 Tópico 1 Tópico 2 Tópico 3 Horas/aula Dia ObservaçõesCumim Restaurante nota 10 = ótima comida + ótimo atendimento Local de trabalho de um garçom- cumim Organização do trabalho e técnicas de serviço Sessão 4 Tópico 1 Tópico 2 Horas/aula Dia ObservaçõesRecepcionista de Hotéis A hotelaria O recepcionista de hotel Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação Sessão 1 Tópico 1 Tópico 2 Tópico 3 Tópico 4 Tópico 5 Tópico 6 Tópico 7 Tópico 8 Tópico 9 Tópico 10 Tópico 11 Tópico 12 Antes de decolar: o que você precisa saber no Arco De malas prontas: para começar Lá vai ele: fatores para o cresci- mento do turismo O que é o turismo? E o que é a hospitalidade? Um dos lados da moeda: benefí- cios do turismo O outro lado da moeda: conse- qüências negativas do turismo Preparando-se para receber: planejando o turismo Alterando os planos: os aconteci- mentos e o turismo Envolvidos no turismo: a responsa- bilidade de governo e sociedade Há limites para receber? A base é local: a sua cidade como lugar turístico Satisfação, leva-se pra casa: um bom resultado depende de cada um Horas/aula Dia Observações ESTRUTURA E SUPORTE PARA O PLANEJAMENTO DAS AULAS Avaliação Avaliação 27 Sessão 2 Tópico 1 Tópico 2 Horas/aula Dia ObservaçõesOrganizador de Eventos E vai rolar a festa Mãos à obra Sessão 3 Tópico 1 Tópico 2 Tópico 3 Horas/aula Dia ObservaçõesCumim Restaurante nota 10 = ótima comida + ótimo atendimento Local de trabalho de um garçom- cumim Organização do trabalho e técnicas de serviço Sessão 4 Tópico 1 Tópico 2 Horas/aula Dia ObservaçõesRecepcionista de Hotéis A hotelaria O recepcionista de hotel Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação 23 28 Sessão 5 Tópico 1 Tópico 2 Horas/aula Dia ObservaçõesGuia de Turismo Local Na cidade dos seus sonhos Vamos aprender como elaborar um roteiro turístico? Avaliação Final Avaliação Monitor de Turismo Local 24 SESSÃO 1 ANTES DE DECOLAR: O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO TÓPICO 1 – DE MALAS PRONTAS: PARA COMEÇAR. OBJETIVOS Neste Tópico, o Turismo é apresentado ao jovem como uma atividade econômica em expan- são, mas que deve ter como principal missão contribuir para a preservação do patrimônio natural e construído, material e imaterialdas cidades visitadas. Ao trabalhar sobre a diversidade cultural e natural brasileira, o aluno perceberá as inúmeras possibilidades do Brasil em turismo. Outro objetivo importante neste Tópico é fazer o nosso aluno se ver como turista em potencial e como veículo de dinamização de atividades turísticas na sua comunidade. Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de: � Reconhecer a importância econômica desta atividade, comparando o crescimento das viagens nas últimas quatro décadas e em dados recentes, em relação ao Brasil e ao mundo. � Compreender a contribuição que o turismo pode trazer para a valorização da cultura e da cidadania. � Perceber as potencialidades do Brasil na sua diversidade, como atrativo para os visitantes. TEXTOS E ATIVIDADES Neste primeiro contato dos alunos e alunas com o Arco Turismo e Hospitalidade, é impor- tante envolvê-los no clima da arrumação das malas para uma viagem. Com três palavras mágicas colocadas no texto introdutório – viagem, lazer e dinheiro –, desafiamos o nosso aluno a sonhar com uma viagem imaginária. O professor deve destacar, já neste início, a importância das ocupa- ções neste setor e a complexidade de se planejar e executar uma viagem. ATIVIDADE 1 >> a viagem da viagem Nesta atividade o professor deve incentivá-los a pensar na viagem dos sonhos. É uma atividade lúdica em que os relatos ficam por conta do que os alunos viram em filmes, em progra- mas de televisão, em novelas e em anúncios de jornais. MATERIAL: mapa-múndi, etiquetas pequenas adesivas e coloridas, folhas de papel pardo e cantas pilot. À medida que os alunos forem fazendo os seus relatos, com a sua ajuda, eles vão localizando, com a etiqueta colorida, o lugar escolhido. No papel pardo, uma tabela com quatro colunas apresenta um resumo das viagens. Os comen- tários são comparativos em relação às distâncias, tempo de permanência, meios de transporte. O professor deve incentivar a participação de todos. 29 28 Sessão 5 Tópico 1 Tópico 2 Horas/aula Dia ObservaçõesGuia de Turismo Local Na cidade dos seus sonhos Vamos aprender como elaborar um roteiro turístico? Avaliação Final Avaliação SESSÃO 1 ANTES DE DECOLAR: O QUE VOCÊ PRECISA SABER NO ARCO TÓPICO 1 – DE MALAS PRONTAS: PARA COMEÇAR. OBJETIVOS Neste Tópico, o Turismo é apresentado ao jovem como uma atividade econômica em expan- são, mas que deve ter como principal missão contribuir para a preservação do patrimônio natural e construído, material e imaterial das cidades visitadas. Ao trabalhar sobre a diversidade cultural e natural brasileira, o aluno perceberá as inúmeras possibilidades do Brasil em turismo. Outro objetivo importante neste Tópico é fazer o nosso aluno se ver como turista em potencial e como veículo de dinamização de atividades turísticas na sua comunidade. Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de: � Reconhecer a importância econômica desta atividade, comparando o crescimento das viagens nas últimas quatro décadas e em dados recentes, em relação ao Brasil e ao mundo. � Compreender a contribuição que o turismo pode trazer para a valorização da cultura e da cidadania. � Perceber as potencialidades do Brasil na sua diversidade, como atrativo para os visitantes. TEXTOS E ATIVIDADES Neste primeiro contato dos alunos e alunas com o Arco Turismo e Hospitalidade, é impor- tante envolvê-los no clima da arrumação das malas para uma viagem. Com três palavras mágicas colocadas no texto introdutório – viagem, lazer e dinheiro –, desafiamos o nosso aluno a sonhar com uma viagem imaginária. O professor deve destacar, já neste início, a importância das ocupa- ções neste setor e a complexidade de se planejar e executar uma viagem. ATIVIDADE 1 >> a viagem da viagem Nesta atividade o professor deve incentivá-los a pensar na viagem dos sonhos. É uma atividade lúdica em que os relatos ficam por conta do que os alunos viram em filmes, em progra- mas de televisão, em novelas e em anúncios de jornais. MATERIAL: mapa-múndi, etiquetas pequenas adesivas e coloridas, folhas de papel pardo e cantas pilot. À medida que os alunos forem fazendo os seus relatos, com a sua ajuda, eles vão localizando, com a etiqueta colorida, o lugar escolhido. No papel pardo, uma tabela com quatro colunas apresenta um resumo das viagens. Os comen- tários são comparativos em relação às distâncias, tempo de permanência, meios de transporte. O professor deve incentivar a participação de todos. 29 25 30 COMENTE Esta atividade pode ser importante para o diagnóstico da turma pelo professor, em relação ao domínio do conteúdo, uma vez que eles escolheram esta área de atuação profissional. Será que já tiveram alguma experiência? Já estão familiarizados com alguns serviços? Conhecem os termos técnicos? Neste contato inicial, o professor pode também conhecer, mais rápido, quem são os seus alunos. APRESENTAÇÃO DO ARCO Após a atividade, o professor deve apresentar um relato do que é o Arco Turismo e Hospita- lidade e quais são as Ocupações que são oferecidas. Conversar com a turma sobre as expectativas que eles têm em relação ao Arco e as preferên- cias sobre as ocupações. TEXTO COMPLEMENTAR O Arco Turismo e Hospitalidade se constituiu num tema rico em contribuições de várias áreas do conhecimento: economia, geografia, sociologia, história, psicologia, antropologia, comu- nicação, entre outras. Vemos com freqüência matérias sobre turismo nos jornais, geralmente enaltecendo sua capa- cidade de gerar receitas e empregos, apresentando-o como uma atividade de peso na economia mundial (10% do PIB mundial, segundo a Organização Mundial do Turismo) e um potencial vetor de desenvolvimento. O Guia de Estudo do Arco Turismo e Hospitalidade parte desse senso comum, mostrando para esses jovens que estão se qualificando para trabalhar na área a dimensão do turismo como um negócio mundial. Entretanto, outras dimensões do turismo, em algumas de suas implicações, também serão ressaltadas: a cultural, a ambiental, a política, a administrativa e a social, além da econômica. Atualmente, não é raro vermos também reportagens abordando aspectos ou implicações negativas do turismo. Isso também será apresentado aos alunos. O turismo não será tratado como uma panacéia. Os Tópicos De Malas Prontas, Lá Vai Ele, O que é o Turismo, e O que é a Hospitalidade, Um dos Lados da Moeda e O Outro Lado da Moeda têm como idéia básica expor o papel que o turismo vem desempenhando no mundo. Os Tópicos Preparando-se para Receber, Alterando os Planos, Envolvidos no Turismo e Há Limites para Receber? trabalham o planejamento turístico, chamando a atenção para as inter-relações setoriais e profissionais, características do turismo. Os Tópicos A Base é Local e Satisfação, leva-se para casa estão fundamentados no entendimento do turismo tendo como base a comunidade receptora. O turismo pode contribuir para o desenvolvimento local em vários aspec- tos: valorização da cultura, revitalização de tradições, dinamização da economia, exercício da cidadania, entre outros. O título deste Tópico também indica a proposta da afirmação da identi- dade como um meio de inserção da comunidade no mercado globalizado do turismo. As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, guia local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de alimentação e a de guia de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor. 31 A Hospitalidade é abordada em seu sentido mais amplo, significando a capacidade de bem receber, tão importante para a atividade turística. PELO MUNDO AFORA Neste subtópico o professor deveenfatizar o crescimento do turismo no Brasil e no mundo nas últimas décadas. As informações que mostram este crescimento estão apresentadas em gráficos. É uma boa oportunidade para desenvolver a leitura e interpretação de gráficos, material comum nas mídias televisivas e impressas. Muitos programas de televisão que o aluno assiste se utilizam desse recurso como uma forma direta de apresentar as informações em dados comparativos. O aluno que se propõe a ingressar na área profissional de turismo precisa conhecer os órgãos públicos que regulamentam e normatizam o turismo no país e seus veículos de comunicação como, por exemplo, o Anuário Estatístico da Embratur em suas formas impressa e virtual. (Co- nheça Mais). Sempre que houver oportunidade o professor deve orientá-lo a pesquisar na Internet a fonte de dados apresentados. Ao se referir ao crescimento da atividade turística, outro item importante deste sub-tópico, diz respeito à Constituição Brasileira de 1988, onde lazer e trabalho estão lado a lado. Comente com seus alunos a questão da saúde, da qualidade de vida, das horas destinadas ao trabalho e à diversão. Como eles aproveitam os momentos de descanso? Esta conquista dos trabalhadores, não só no Brasil, mas em outros lugares do mundo, é um dos fatores responsáveis pela melhoria das condições de saúde mental e física dos cidadãos e pelo crescimento do turismo. Comente com os alunos aspectos históricos dessa trajetória das classes trabalhadoras. (Leia em textos complementares ao final do Tópico 2.) O professor deve também lembrar aos alunos que não é só o lazer que leva as pessoas a participar de atividades turísticas, muitas vezes as viagens de negócios, para participar de even- tos, de competições esportivas facilitam a permanência e motivam as pessoas a conhecerem me- lhor o lugar onde estão. Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do guia local de turismo na divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após os eventos. ATIVIDADE 2 >> PENSE E ANOTE Nesta atividade, o aluno deve identificar os motivos que levam, hoje, o turista a via- jar, e discutir o reflexo dessas razões no aumento das viagens turísticas nacionais e internacionais. É uma atividade individual, em que ele vai escrever no Guia, e após o professor deve propor o debate com a turma. Ainda neste subtópico, os dados da Embratur também revelam que o brasileiro tem viajado mais para conhecer as belezas naturais e os atrativos do país, reconhecendo, dessa forma, a impor- tância de seu patrimônio natural e cultural, fundamental para a compreensão da necessidade de preservação desse patrimônio. O professor deve citar exemplos de turismo doméstico ( Conheça Mais) no Brasil, falando da sua contribuição para o crescimento econômico do país e incentivando os alunos a buscar mais informações sobre essa modalidade de turismo. As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, monitor local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de ali- mentação e a de monitor de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor. 26 30 COMENTE Esta atividade pode ser importante para o diagnóstico da turma pelo professor, em relação ao domínio do conteúdo, uma vez que eles escolheram esta área de atuação profissional. Será que já tiveram alguma experiência? Já estão familiarizados com alguns serviços? Conhecem os termos técnicos? Neste contato inicial, o professor pode também conhecer, mais rápido, quem são os seus alunos. APRESENTAÇÃO DO ARCO Após a atividade, o professor deve apresentar um relato do que é o Arco Turismo e Hospita- lidade e quais são as Ocupações que são oferecidas. Conversar com a turma sobre as expectativas que eles têm em relação ao Arco e as preferên- cias sobre as ocupações. TEXTO COMPLEMENTAR O Arco Turismo e Hospitalidade se constituiu num tema rico em contribuições de várias áreas do conhecimento: economia, geografia, sociologia, história, psicologia, antropologia, comu- nicação, entre outras. Vemos com freqüência matérias sobre turismo nos jornais, geralmente enaltecendo sua capa- cidade de gerar receitas e empregos, apresentando-o como uma atividade de peso na economia mundial (10% do PIB mundial, segundo a Organização Mundial do Turismo) e um potencial vetor de desenvolvimento. O Guia de Estudo do Arco Turismo e Hospitalidade parte desse senso comum, mostrando para esses jovens que estão se qualificando para trabalhar na área a dimensão do turismo como um negócio mundial. Entretanto, outras dimensões do turismo, em algumas de suas implicações, também serão ressaltadas: a cultural, a ambiental, a política, a administrativa e a social, além da econômica. Atualmente, não é raro vermos também reportagens abordando aspectos ou implicações negativas do turismo. Isso também será apresentado aos alunos. O turismo não será tratado como uma panacéia. Os Tópicos De Malas Prontas, Lá Vai Ele, O que é o Turismo, e O que é a Hospitalidade, Um dos Lados da Moeda e O Outro Lado da Moeda têm como idéia básica expor o papel que o turismo vem desempenhando no mundo. Os Tópicos Preparando-se para Receber, Alterando os Planos, Envolvidos no Turismo e Há Limites para Receber? trabalham o planejamento turístico, chamando a atenção para as inter-relações setoriais e profissionais, características do turismo. Os Tópicos A Base é Local e Satisfação, leva-se para casa estão fundamentados no entendimento do turismo tendo como base a comunidade receptora. O turismo pode contribuir para o desenvolvimento local em vários aspec- tos: valorização da cultura, revitalização de tradições, dinamização da economia, exercício da cidadania, entre outros. O título deste Tópico também indica a proposta da afirmação da identi- dade como um meio de inserção da comunidade no mercado globalizado do turismo. As ocupações que são oferecidas neste Arco são as de recepcionista de hotéis, cumim, guia local de turismo e organizador de eventos. O turismo compõe-se de um conjunto de serviços, em que esses profissionais atuam: a recepcionista pertence ao de hospedagem, a de cumim ao de alimentação e a de guia de turismo ao de informação. A ocupação de organizador de eventos está presente no Arco porque o turismo de negócios e de eventos é um segmento importante do setor. 31 A Hospitalidade é abordada em seu sentido mais amplo, significando a capacidade de bem receber, tão importante para a atividade turística. PELO MUNDO AFORA Neste subtópico o professor deve enfatizar o crescimento do turismo no Brasil e no mundo nas últimas décadas. As informações que mostram este crescimento estão apresentadas em gráficos. É uma boa oportunidade para desenvolver a leitura e interpretação de gráficos, material comum nas mídias televisivas e impressas. Muitos programas de televisão que o aluno assiste se utilizam desse recurso como uma forma direta de apresentar as informações em dados comparativos. O aluno que se propõe a ingressar na área profissional de turismo precisa conhecer os órgãos públicos que regulamentam e normatizam o turismo no país e seus veículos de comunicação como, por exemplo, o Anuário Estatístico da Embratur em suas formas impressa e virtual. (Co- nheça Mais). Sempre que houver oportunidade o professor deve orientá-lo a pesquisar na Internet a fonte de dados apresentados. Ao se referir ao crescimento da atividade turística, outro item importante deste sub-tópico, diz respeito à Constituição Brasileira de 1988, onde lazer e trabalho estão lado a lado. Comente com seus alunos a questão da saúde, da qualidade de vida, das horas destinadas ao trabalho e à diversão. Como eles aproveitamos momentos de descanso? Esta conquista dos trabalhadores, não só no Brasil, mas em outros lugares do mundo, é um dos fatores responsáveis pela melhoria das condições de saúde mental e física dos cidadãos e pelo crescimento do turismo. Comente com os alunos aspectos históricos dessa trajetória das classes trabalhadoras. (Leia em textos complementares ao final do Tópico 2.) O professor deve também lembrar aos alunos que não é só o lazer que leva as pessoas a participar de atividades turísticas, muitas vezes as viagens de negócios, para participar de even- tos, de competições esportivas facilitam a permanência e motivam as pessoas a conhecerem me- lhor o lugar onde estão. Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do guia local de turismo na divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após os eventos. ATIVIDADE 2 >> PENSE E ANOTE Nesta atividade, o aluno deve identificar os motivos que levam, hoje, o turista a via- jar, e discutir o reflexo dessas razões no aumento das viagens turísticas nacionais e internacionais. É uma atividade individual, em que ele vai escrever no Guia, e após o professor deve propor o debate com a turma. Ainda neste subtópico, os dados da Embratur também revelam que o brasileiro tem viajado mais para conhecer as belezas naturais e os atrativos do país, reconhecendo, dessa forma, a impor- tância de seu patrimônio natural e cultural, fundamental para a compreensão da necessidade de preservação desse patrimônio. O professor deve citar exemplos de turismo doméstico ( Conheça Mais) no Brasil, falando da sua contribuição para o crescimento econômico do país e incentivando os alunos a buscar mais informações sobre essa modalidade de turismo. Destacar a contribuição dos organizadores dos eventos e do monitor de turismo local na divulgação de passeios e excursões que podem ocorrer nos intervalos programados e após os eventos. 27 32 OUVINDO MÚSICA >> AQUARELA BRASILEIRA, DE SILAS DE OLIVEIRA Esta música descreve as diferenças culturais, étnicas e naturais que compõem o cenário do Brasil. Ouvir a música, cantar junto e discutir sua letra vão servir como ponto de partida para a atividade seguinte. ATIVIDADE 3 – meus Brasis Ampliando a letra ouvida pela turma, os cinco grupos, representando cada uma das regiões do Brasil, devem montar um mural com elementos pertencentes à região de seu grupo. Na letra da música, a Região Sul não aparece. Textos da música, recortes de revistas e jornais, pala- vras escritas pelos alunos, personalidades conhecidas, etc. Para esta atividade é importante o professor afixar na sala o mapa do Brasil dividido em regiões e contribuir com revistas e jornais. Os alunos também podem ser solicitados previamente a trazer materiais e objetos. Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiên- cia na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando como guia local de turismo, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram abordados. Nesse início de curso, nem todos os alunos vão se sentir à vontade para uma contribuição espontânea. Certamente cada grupo contará com um aluno que vai se dispor a ser o guia para apresentar o roteiro criado coletivamente. TÓPICO 2 – LÁ VAI ELE : FATORES PARA O CRESCIMENTO DO TURISMO OBJETIVOS Neste Tópico são abordados os fatores que contribuíram para o crescimento do turismo no mundo. O lazer merece destaque como o principal fator que contribui para o fazer turismo, com ênfase nas conquistas dos trabalhadores pelo descanso semanal remunerado e férias anuais. Além das leis que protegem o descanso do trabalhador, outros fatores, como o avanço tecnológico dos meios de transporte, os preços promocionais e as facilidades de pagamento fizeram com que o turismo deixasse de ser uma atividade para poucos. Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de: � Valorizar as conquistas dos trabalhadores pelo descanso remunerado. � Reconhecer-se como turista, tendo em vista as perspectivas de ampliação do turismo para as classes sociais menos favorecidas. Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiência na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando como monitor de turismo local, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram abordados. 33 TEXTOS E ATIVIDADES Continuando a olhar com atenção sobre as causas que levaram ao crescimento do turismo, este Tópico aponta para a importância do desenvolvimento dos meios de transporte e da infra- estrutura necessária a suportar este avanço. O aumento das frotas aéreas, fluviais, marítimas e terrestres, a ampliação das rotas de via- gem, a melhoria das condições das estradas-de-ferro e rodoviárias baratearam o custo dos deslo- camentos, propiciando que mais pessoas pudessem viajar. Voltando à nossa Constituição, é importante destacar que foram conquistas da luta dos tra- balhadores e está presente na nossa Carta Magna a garantia do tempo de lazer remunerado. Não só estabelece o limite de horas para a jornada de trabalho como garante a remuneração. Este assunto certamente mobilizará a turma, diante do panorama atual, em que as garantias de emprego, a carteira assinada e outras vantagens parecem que estão necessitando de novas lutas para se faze- rem valer. (Conheça Mais) O tópico apresenta ainda dados revelados recentemente no II Encontro Anual do Fórum Mundial para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável (www.desti-nations.net), no Rio de Janeiro, em outubro de 2005, da pesquisa realizada pelo IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal). Pelos resultados da pesquisa , os brasileiros das classes menos favorecidas (classe C) estão viajando mais. Como preparação para a Atividade 4, analise, com os alunos, os índices registrados. SÍNTESE DA PESQUISA DE TURISMO – IBAM – 2003 As famílias de baixa renda gastaram 3,8 bilhões de reais com viagens em 2003. A maior parte desse consumo se concentra na classe C que gastou 1,5 milhões de reais em 2003. Com esse valor corrigido, o turismo social atingiria o montante de 4,5 bilhões de reais em 2005. Em média, foram viagens curtas, quase sempre dentro de seu Estado. Alguns resultados esperados: Alguns resultados inesperados: * 92 % das viagens realizadas por pes- soas de baixa renda são pagas à vista * 69 % viajam com amigos e parentes * 64 % utilizam o ônibus como princi- pal meio de transporte * 62 % dos entrevistados se hospedam na casa de amigos e parentes * 8% do total de viagens foram na for- ma de pacotes turísticos populares * 3% dos turistas populares viajaram de avião * 16% dos turistas se hospedaram em hotéis, pousadas ou pensões * 23% dos turistas se alimentaram em bares, restaurantes, hotéis ou pensões 28 32 OUVINDO MÚSICA >> AQUARELA BRASILEIRA, DE SILAS DE OLIVEIRA Esta música descreve as diferenças culturais, étnicas e naturais que compõem o cenário do Brasil. Ouvir a música, cantar junto e discutir sua letra vão servir como ponto de partida para a atividade seguinte. ATIVIDADE 3 – meus Brasis Ampliando a letra ouvida pela turma, os cinco grupos, representando cada uma das regiões do Brasil, devem montar um mural com elementos pertencentes à região de seu grupo. Na letra da música, a Região Sul não aparece. Textos da música, recortes de revistas e jornais, pala- vras escritas pelos alunos, personalidades conhecidas, etc. Para esta atividade é importante o professor afixar na sala o mapa do Brasil dividido em regiões e contribuir com revistas e jornais.Os alunos também podem ser solicitados previamente a trazer materiais e objetos. Após a montagem do mural, cada grupo vai escolher uma cidade e vai criar um roteiro de visitação para um atrativo. Lembre-se de que o aluno ainda não deve ter tido nenhuma experiên- cia na elaboração de roteiros de visitação. Valorize a participação dele, como se estivesse atuando como guia local de turismo, chamando a atenção para os aspectos relevantes que não foram abordados. Nesse início de curso, nem todos os alunos vão se sentir à vontade para uma contribuição espontânea. Certamente cada grupo contará com um aluno que vai se dispor a ser o guia para apresentar o roteiro criado coletivamente. TÓPICO 2 – LÁ VAI ELE : FATORES PARA O CRESCIMENTO DO TURISMO OBJETIVOS Neste Tópico são abordados os fatores que contribuíram para o crescimento do turismo no mundo. O lazer merece destaque como o principal fator que contribui para o fazer turismo, com ênfase nas conquistas dos trabalhadores pelo descanso semanal remunerado e férias anuais. Além das leis que protegem o descanso do trabalhador, outros fatores, como o avanço tecnológico dos meios de transporte, os preços promocionais e as facilidades de pagamento fizeram com que o turismo deixasse de ser uma atividade para poucos. Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de: � Valorizar as conquistas dos trabalhadores pelo descanso remunerado. � Reconhecer-se como turista, tendo em vista as perspectivas de ampliação do turismo para as classes sociais menos favorecidas. 33 TEXTOS E ATIVIDADES Continuando a olhar com atenção sobre as causas que levaram ao crescimento do turismo, este Tópico aponta para a importância do desenvolvimento dos meios de transporte e da infra- estrutura necessária a suportar este avanço. O aumento das frotas aéreas, fluviais, marítimas e terrestres, a ampliação das rotas de via- gem, a melhoria das condições das estradas-de-ferro e rodoviárias baratearam o custo dos deslo- camentos, propiciando que mais pessoas pudessem viajar. Voltando à nossa Constituição, é importante destacar que foram conquistas da luta dos tra- balhadores e está presente na nossa Carta Magna a garantia do tempo de lazer remunerado. Não só estabelece o limite de horas para a jornada de trabalho como garante a remuneração. Este assunto certamente mobilizará a turma, diante do panorama atual, em que as garantias de emprego, a carteira assinada e outras vantagens parecem que estão necessitando de novas lutas para se faze- rem valer. (Conheça Mais) O tópico apresenta ainda dados revelados recentemente no II Encontro Anual do Fórum Mundial para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável (www.desti-nations.net), no Rio de Janeiro, em outubro de 2005, da pesquisa realizada pelo IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal). Pelos resultados da pesquisa , os brasileiros das classes menos favorecidas (classe C) estão viajando mais. Como preparação para a Atividade 4, analise, com os alunos, os índices registrados. SÍNTESE DA PESQUISA DE TURISMO – IBAM – 2003 As famílias de baixa renda gastaram 3,8 bilhões de reais com viagens em 2003. A maior parte desse consumo se concentra na classe C que gastou 1,5 milhões de reais em 2003. Com esse valor corrigido, o turismo social atingiria o montante de 4,5 bilhões de reais em 2005. Em média, foram viagens curtas, quase sempre dentro de seu Estado. Alguns resultados esperados: Alguns resultados inesperados: * 92 % das viagens realizadas por pes- soas de baixa renda são pagas à vista * 69 % viajam com amigos e parentes * 64 % utilizam o ônibus como princi- pal meio de transporte * 62 % dos entrevistados se hospedam na casa de amigos e parentes * 8% do total de viagens foram na for- ma de pacotes turísticos populares * 3% dos turistas populares viajaram de avião * 16% dos turistas se hospedaram em hotéis, pousadas ou pensões * 23% dos turistas se alimentaram em bares, restaurantes, hotéis ou pensões 29 35 O professor deve incentivar a livre expressão e as diferentes leituras e destaques. O debate pode ser enriquecido, se for necessário, com algumas provocações contraditórias, partindo da letra da música: � O que representa invadir a sua praia? � Nós queremos estar ao seu lado? � Não precisa ficar nervoso, pode ser que você ache gostoso? COMENTE Discuta com a turma a questão da preservação ambiental e patrimonial, dos precon- ceitos em relação ao turista que pertence a classes econômicas menos favorecidas, dos locais que são permanentemente visitados por turistas e do papel da população local. Destaque as ocupa- ções que podem estar responsabilizadas diretamente com as excursões, como o organizador de eventos e o guia de turismo local. Esta atividade pode não ser consensual em opiniões e é bom que seja assim! TÓPICO 3 - O QUE É TURISMO? OBJETIVOS O processo de crescimento do número de visitantes e os diferentes interesses dos turistas demandam profissionais habilitados nas diversas áreas. Neste tópico, vamos tratar prioritariamente do conjunto de serviços e produtos que pertencem à atividade turística: Durante todo o curso o professor vai apresentar diferentes abordagens sobre o turismo, ora como negócio, ora como atividade. Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de: � Identificar as várias áreas de atuação profissional que o turismo agrega. � Relacionar os profissionais que atuam no turismo com as atividades, serviços e produtos. TEXTOS E ATIVIDADES O professor, neste tópico, vai apresentar ao aluno os serviços, atividades e produtos que pertencem a esse setor produtivo. Deve destacar os segmentos econômicos básicos relacionados ao turismo – transporte, hospedagem e alimentação –, enfatizando, entretanto, que são inesgotá- veis as relações com outros segmentos como o comércio varejista, a propaganda, a infra-estrutura básica, eventos culturais, programas de passeios, esportes, entre outros. A seguir, um detalhamento de itens: � todos os meios de transporte e de deslocamento; � diferentes tipos de hospedagem – hotéis, pousadas, albergues, acampamentos, casas etc.; � restaurantes, cafés, lanchonetes, etc.; 34 ATIVIDADE 4 Nesta atividade, o aluno relata uma viagem que realizou. Partindo da afirmação do texto de que o turismo cresceu porque mais gente pôde viajar e a pesquisa do IBAM, a resposta dos alunos nesta atividade pode levar a uma discussão das reais condições do fazer turismo no Brasil, independentemente da classe social. É importatante saber se o nosso aluno tem condições de viajar e que tipo de turismo é mais comum entre eles. A maioria deve ter participado de viagens curtas e de excursões. O professor, ao comentar esta atividade, deve relatar que atualmente há uma preocupação com o turismo doméstico, voltado para as classes economicamente menos favorecidas, e que está sendo chamado de turismo social (Glossário). DE ONDE E PARA ONDE, POR QUE E PARA QUÊ? Vimos que o turismo nos últimos anos vem ocupando lugar de destaque nos orçamentos de muitos países. É uma atividade econômica em expansão. Os índices demonstram que atualmente não só os países ricos participam desse segmento da economia. No Brasil, as classes sociais menos favorecidas surpreenderam, em números bastante favoráveis, com a sua contribuição nos últimos anos para o setor do turismo. Mas quem é esse visitante? O que o atrai? Três perguntas são básicas para definir quem é o nosso turista: � De onde vem e para onde vai? � O que veio fazer? � Quanto tempo pretende ficar? As motivações que levam o turista a visitar um lugar são, atualmente, as mais variadas, pela grande oportunidade de ofertas. Entretanto, temos que considerar as expectativas que ele tem em relação a uma viagem e que podem ser, como no exemplo do Guia de Estudo, as mais originais. É importante conhecermoso que ele está demandando, respondendo a estas questões iniciais, e a cidade visitada de se preparar para atender às suas necessidades e desejos. OUVINDO MÚSICA: VAMOS INVADIR SUA PRAIA, DE ROGER MOREIRA (ULTRAJE A RIGOR) Vamos ouvir a música, cantar junto e, comentar a sua letra e melodia. São inúmeras as possibilidades de interpretação, como em toda obra artística. Esta é uma atividade que se torna mais animada com a turma dividida em seis grupos. VAMOS IMAGINAR O professor pode contribuir para esta interpretação sugerindo que os alunos transfor- mem a letra em uma cena com um grupo de excursionistas. O que aconteceu? Como a população local os recebeu? De que forma eles estão contribuindo para a população que reside no local? 30 35 O professor deve incentivar a livre expressão e as diferentes leituras e destaques. O debate pode ser enriquecido, se for necessário, com algumas provocações contraditórias, partindo da letra da música: � O que representa invadir a sua praia? � Nós queremos estar ao seu lado? � Não precisa ficar nervoso, pode ser que você ache gostoso? COMENTE Discuta com a turma a questão da preservação ambiental e patrimonial, dos precon- ceitos em relação ao turista que pertence a classes econômicas menos favorecidas, dos locais que são permanentemente visitados por turistas e do papel da população local. Destaque as ocupa- ções que podem estar responsabilizadas diretamente com as excursões, como o organizador de eventos e o guia de turismo local. Esta atividade pode não ser consensual em opiniões e é bom que seja assim! TÓPICO 3 - O QUE É TURISMO? OBJETIVOS O processo de crescimento do número de visitantes e os diferentes interesses dos turistas demandam profissionais habilitados nas diversas áreas. Neste tópico, vamos tratar prioritariamente do conjunto de serviços e produtos que pertencem à atividade turística: Durante todo o curso o professor vai apresentar diferentes abordagens sobre o turismo, ora como negócio, ora como atividade. Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de: � Identificar as várias áreas de atuação profissional que o turismo agrega. � Relacionar os profissionais que atuam no turismo com as atividades, serviços e produtos. TEXTOS E ATIVIDADES O professor, neste tópico, vai apresentar ao aluno os serviços, atividades e produtos que pertencem a esse setor produtivo. Deve destacar os segmentos econômicos básicos relacionados ao turismo – transporte, hospedagem e alimentação –, enfatizando, entretanto, que são inesgotá- veis as relações com outros segmentos como o comércio varejista, a propaganda, a infra-estrutura básica, eventos culturais, programas de passeios, esportes, entre outros. A seguir, um detalhamento de itens: � todos os meios de transporte e de deslocamento; � diferentes tipos de hospedagem – hotéis, pousadas, albergues, acampamentos, casas etc.; � restaurantes, cafés, lanchonetes, etc.; eventos e o monitor de turismo local. 34 ATIVIDADE 4 Nesta atividade, o aluno relata uma viagem que realizou. Partindo da afirmação do texto de que o turismo cresceu porque mais gente pôde viajar e a pesquisa do IBAM, a resposta dos alunos nesta atividade pode levar a uma discussão das reais condições do fazer turismo no Brasil, independentemente da classe social. É importatante saber se o nosso aluno tem condições de viajar e que tipo de turismo é mais comum entre eles. A maioria deve ter participado de viagens curtas e de excursões. O professor, ao comentar esta atividade, deve relatar que atualmente há uma preocupação com o turismo doméstico, voltado para as classes economicamente menos favorecidas, e que está sendo chamado de turismo social (Glossário). DE ONDE E PARA ONDE, POR QUE E PARA QUÊ? Vimos que o turismo nos últimos anos vem ocupando lugar de destaque nos orçamentos de muitos países. É uma atividade econômica em expansão. Os índices demonstram que atualmente não só os países ricos participam desse segmento da economia. No Brasil, as classes sociais menos favorecidas surpreenderam, em números bastante favoráveis, com a sua contribuição nos últimos anos para o setor do turismo. Mas quem é esse visitante? O que o atrai? Três perguntas são básicas para definir quem é o nosso turista: � De onde vem e para onde vai? � O que veio fazer? � Quanto tempo pretende ficar? As motivações que levam o turista a visitar um lugar são, atualmente, as mais variadas, pela grande oportunidade de ofertas. Entretanto, temos que considerar as expectativas que ele tem em relação a uma viagem e que podem ser, como no exemplo do Guia de Estudo, as mais originais. É importante conhecermos o que ele está demandando, respondendo a estas questões iniciais, e a cidade visitada de se preparar para atender às suas necessidades e desejos. OUVINDO MÚSICA: VAMOS INVADIR SUA PRAIA, DE ROGER MOREIRA (ULTRAJE A RIGOR) Vamos ouvir a música, cantar junto e, comentar a sua letra e melodia. São inúmeras as possibilidades de interpretação, como em toda obra artística. Esta é uma atividade que se torna mais animada com a turma dividida em seis grupos. VAMOS IMAGINAR O professor pode contribuir para esta interpretação sugerindo que os alunos transfor- mem a letra em uma cena com um grupo de excursionistas. O que aconteceu? Como a população local os recebeu? De que forma eles estão contribuindo para a população que reside no local? 31 36 � atividades de lazer e de entretenimento; � atividades culturais; � passeios em locais de atrativos naturais. � compras – artesanato, produtos típicos, roupas, lembranças de viagem. Os meios de divulgação dos lugares turísticos como: � revistas especializadas, publicações e guias turísticos; � páginas na internet que dão dicas de viagens; � programas de televisão que recomendam lugares. A lista é imensa e não se esgota nessa atividade (ver Textos Complementares). Mais uma vez, a bagagem do nosso aluno jovem permite que ele enriqueça a aula com as suas experiências vividas ou com informações às quais teve acesso através dos meios de comunicação e de filmes assistidos. ATIVIDADE 5 >> turismo: serviços e atividades A turma será dividida em grupos de cinco alunos. MATERIAL: � cartelas com as grandes áreas de atividades do turismo para serem afixadas no mural: hospedagem; transporte; diversão; alimentação; atrativos naturais, culturais e eventos; informação, promoção e execução da viagem. � cartelas vazias para o professor e três para cada grupo. � pilot colorido. Durante a atividade, as cartelas vazias devem ser escritas com serviços e produtos e serão colocadas no mural, correlacionando-as às grandes áreas. O professor também pode preencher as cartelas vazias, a fim de complementar alguns serviços que não foram lembrados pelos alunos. Ao final, depois das cartelas terem sido afixadas, a turma fará as suas observações, correções e ainda, complementações. O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organizador de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e guia local. As lacunas do Guia são preenchidas com as contribuições de todos. Este mural deve ficar afixado na sala de aula, pelo tempo que for possível, até o início das atividades da Sessão 2. TEXTO EXPLICATIVOS DAS CARTELAS DA ATIVIDADE 5 HOSPEDAGEM Hotel; acampamento (camping); pensão; albergue da juventude; aluguel de casa ou aparta- mento por temporada; casa de amigo ou parente. O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organiza- dor de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e monitor de turismo local. 37 Recepcionista; arrumadeira; telefonista; mensageiro; faxineiro; passadeira. Lavanderia; re- cepção; copa. ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE VIAGENS DE TURISMO Agências de viagens e turismo; empresas operadoras de turismo; passagens; reservas; paco-tes; roteiro; excursão; passaporte. Saber o que o cliente gosta e do que ele não gosta. Sugerir passeios nos destinos turísticos. Agente; guia de turismo; monitor; cicerone. TRANSPORTE Ônibus; avião; navio; trem; automóvel; van; táxi; metrô. Translado. Companhia aérea; com- panhia marítima; empresa rodoviária. Mapa; guia de ruas. Motorista; piloto. DIVERSÃO Passeios; festas; shows; parques; esportes; teatro; cinema; compras. Caminhada, passeio a pé ou de bicicleta. Artistas populares; atores; músicos; comediantes. Comércio. ATRATIVOS Praias; montanhas; matas; florestas; campos; serra; rios; lagos. Lugares históricos (centros históricos); museus; manifestações da cultura popular (carnaval, festa junina, por exemplo). Com- petições esportistas (Copa do Mundo). Fórum Social Mundial. Organizador de eventos. Administradores e gerentes. ALIMENTAÇÃO Restaurantes; bares; padarias; lanchonete. Cumim; garçom; cozinheiro; padeiro; confeiteiro. INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PROPAGANDA Guia turístico; revistas e jornais de turismo; folhetos; sítios na internet; sinalização turística. Embratur; Riotur; Empresas municipais e estaduais de turismo. APOIO Infra-estrutura da cidade. Abastecimento de água; rede de esgoto; coleta de lixo; transporte urbano; luz; posto médico; banco; supermercado/mercearia. TEXTOS COMPLEMENTARES Serviços e ocupações no turismo Uma das especificidades do turismo é apresentar inter-relações e transversalidades com vá- rios outros setores de atividade (agricultura, pesca, construção civil, por exemplo). Num efeito multiplicador, a atividade turística repercute em pelo menos 52 ramos de atividades econômicas, segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo). Isso lhe confere um grande potencial de 32 36 � atividades de lazer e de entretenimento; � atividades culturais; � passeios em locais de atrativos naturais. � compras – artesanato, produtos típicos, roupas, lembranças de viagem. Os meios de divulgação dos lugares turísticos como: � revistas especializadas, publicações e guias turísticos; � páginas na internet que dão dicas de viagens; � programas de televisão que recomendam lugares. A lista é imensa e não se esgota nessa atividade (ver Textos Complementares). Mais uma vez, a bagagem do nosso aluno jovem permite que ele enriqueça a aula com as suas experiências vividas ou com informações às quais teve acesso através dos meios de comunicação e de filmes assistidos. ATIVIDADE 5 >> turismo: serviços e atividades A turma será dividida em grupos de cinco alunos. MATERIAL: � cartelas com as grandes áreas de atividades do turismo para serem afixadas no mural: hospedagem; transporte; diversão; alimentação; atrativos naturais, culturais e eventos; informação, promoção e execução da viagem. � cartelas vazias para o professor e três para cada grupo. � pilot colorido. Durante a atividade, as cartelas vazias devem ser escritas com serviços e produtos e serão colocadas no mural, correlacionando-as às grandes áreas. O professor também pode preencher as cartelas vazias, a fim de complementar alguns serviços que não foram lembrados pelos alunos. Ao final, depois das cartelas terem sido afixadas, a turma fará as suas observações, correções e ainda, complementações. O professor deve pedir que situem as ocupações do Arco oferecidas no ProJovem: organizador de eventos, cumim, recepcionista de hotéis e guia local. As lacunas do Guia são preenchidas com as contribuições de todos. Este mural deve ficar afixado na sala de aula, pelo tempo que for possível, até o início das atividades da Sessão 2. TEXTO EXPLICATIVOS DAS CARTELAS DA ATIVIDADE 5 HOSPEDAGEM Hotel; acampamento (camping); pensão; albergue da juventude; aluguel de casa ou aparta- mento por temporada; casa de amigo ou parente. 37 Recepcionista; arrumadeira; telefonista; mensageiro; faxineiro; passadeira. Lavanderia; re- cepção; copa. ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE VIAGENS DE TURISMO Agências de viagens e turismo; empresas operadoras de turismo; passagens; reservas; paco- tes; roteiro; excursão; passaporte. Saber o que o cliente gosta e do que ele não gosta. Sugerir passeios nos destinos turísticos. Agente; guia de turismo; monitor; cicerone. TRANSPORTE Ônibus; avião; navio; trem; automóvel; van; táxi; metrô. Translado. Companhia aérea; com- panhia marítima; empresa rodoviária. Mapa; guia de ruas. Motorista; piloto. DIVERSÃO Passeios; festas; shows; parques; esportes; teatro; cinema; compras. Caminhada, passeio a pé ou de bicicleta. Artistas populares; atores; músicos; comediantes. Comércio. ATRATIVOS Praias; montanhas; matas; florestas; campos; serra; rios; lagos. Lugares históricos (centros históricos); museus; manifestações da cultura popular (carnaval, festa junina, por exemplo). Com- petições esportistas (Copa do Mundo). Fórum Social Mundial. Organizador de eventos. Administradores e gerentes. ALIMENTAÇÃO Restaurantes; bares; padarias; lanchonete. Cumim; garçom; cozinheiro; padeiro; confeiteiro. INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PROPAGANDA Guia turístico; revistas e jornais de turismo; folhetos; sítios na internet; sinalização turística. Embratur; Riotur; Empresas municipais e estaduais de turismo. APOIO Infra-estrutura da cidade. Abastecimento de água; rede de esgoto; coleta de lixo; transporte urbano; luz; posto médico; banco; supermercado/mercearia. TEXTOS COMPLEMENTARES Serviços e ocupações no turismo Uma das especificidades do turismo é apresentar inter-relações e transversalidades com vá- rios outros setores de atividade (agricultura, pesca, construção civil, por exemplo). Num efeito multiplicador, a atividade turística repercute em pelo menos 52 ramos de atividades econômicas, segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo). Isso lhe confere um grande potencial de 33 39 TÓPICO 4 - E O QUE É HOSPITALIDADE? OBJETIVOS Reunir turismo e hospitalidade no mesmo Arco é mais do que recomendável, é necessário. No produto turístico, os serviços se pautam basicamente nas relações humanas. Falar em turismo é falar em atenção, alegria, educação e respeito pelo outro. A hospitalidade é tudo isso e mais conforto, segurança, repouso, limpeza, organização e acesso. É cuidar para que as pessoas se sintam bem e tenham boas recordações do lugar visitado. Para atender aos objetivos deste Tópico, o aluno deve ser capaz de: � Compreender o conceito de hospitalidade no seu sentido mais amplo, presente nas rela- ções interpessoais, sociais e de trabalho. TEXTOS E ATIVIDADES Neste Tópico são propostas duas atividades: a primeira apresenta uma reportagem publicada no jornal O Globo sobre uma pesquisa realizada com visitantes e turistas em quatro cidades impor- tantes, entre elas o Rio de Janeiro, na outra, exemplos trazidos pelos alunos falam de hospitalida- de. O professor deve destacar a origem morfológica da palavra e outras palavras com o mesmo radical, discutindo seus significados. (Conheça Mais). ATIVIDADE 6 >> reportagem: Rio, onde simpatia é tanta que é quase amor Nesta atividade, a leitura oral é importante e pode ser feita de forma seqüencial pelos alunos. O texto permite uma leitura teatralizada, em que cada aluno leia um depoimento. Este exercício de leitura prepara para a atividade seguinte, em que os alunos vão dramatizar uma situação. Conforme orientação, após a leitura os alunos vão sublinhar o que consideram relevante e, em seguida, vão anotar no Guia de Estudo as palavras que expressam hospitalidade. Na reportagem, o morador da cidade do Rio de Janeiro, o carioca, é elogiado por estrangeiros e brasileiros residentes em outras cidades e o Rio é apontado na pesquisa como a capital mais gentil do mundo. Com certeza isto deve contar nos critérios de escolha dos turistas. Entretanto, para a formação do aluno, é bom que ele tenha sempre em mente que, além da importância do morador ser receptivo
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