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154464091515 OABXVIII PROCDOTRABALHO AULA07

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OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO 
Na execução do processo do trabalho aplicam-se os artigos 876 e seguintes 
da CLT. Subsidiariamente, aplica-se a Lei de Execução Fiscal (Lei 6830/80) e 
posteriormente o CPC. Assim, ordena o artigo 889 da CLT. 
 
Art. 889, CLT. Aos trâmites e incidentes do 
processo da execução são aplicáveis, 
naquilo em que não contravierem ao 
presente Título, os preceitos que regem o 
processo dos executivos fiscais para a 
cobrança judicial da dívida ativa da 
Fazenda Pública Federal. 
 
EXECUÇÃO PROVISÓRIA E EXECUÇÃO DEFINITIVA 
 
A execução é provisória quando há um recurso pendente de julgamento, ou 
seja, a sentença não transitou em julgado. 
 
Considerando que os recursos no processo do trabalho possuem efeito 
meramente devolutivo, é possível a execução provisória, que segue apenas até a 
penhora (art. 899, CLT) 
 
A execução provisória SEMPRE será requerida pela parte interessada, não 
podendo ser determinada ex officio. 
 
 
 
Art. 899, CLT. Os recursos serão 
interpostos por simples petição e terão 
efeito meramente devolutivo, salvo as 
exceções previstas neste Titulo, permitida 
a execução provisória até a penhora. 
 
A execução é definitiva, quando a sentença ou acórdão tiverem transitado 
em julgado, caso em que seu início poderá ser determinado de ofício pelo juiz ou a 
requerimento do interessado (art. 878, CLT) 
 
Art. 878, CLT. A execução poderá ser 
promovida por qualquer interessado, ou 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
ex officio pelo próprio Juiz ou Presidente 
ou Tribunal competente, nos termos do 
artigo anterior. 
Parágrafo único. Quando se tratar de 
decisão dos Tribunais Regionais, a 
execução poderá ser promovida pela 
Procuradoria da Justiça do Trabalho. 
 
 
 
 
IMPORTANTE MEMORIZAR! 
Execução provisória: transcorre até a penhora. Só são praticados atos de constrição. 
Execução definitiva: não se limita à penhora. São praticados atos de constrição e 
expropriação do bem. 
 
 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
TRÂMITE DA LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO 
 
 Sempre que a sentença for ilíquida far-se-á necessária a sua liquidação, que 
poderá ser de três modalidades: cálculos, artigos e arbitramento (art. 879, CLT) 
 
a) CÁLCULOS: A liquidação mediante cálculos depende apenas de simples operações 
aritméticas, pois a sentença oferece todos os elementos necessários para 
determinar o valor condenatório. 
 
b) ARBITRAMENTO: consiste em exame pericial, de pessoas ou coisas, com a 
finalidade de apurar o quantum relativo à obrigação pecuniária que deverá ser 
adimplida pelo devedor, ou, em determinados casos, de individualizar, com precisão, 
o objeto da condenação. Ressalte-se desde já que nesta hipótese o juiz nomeará o 
perito e fixará o prazo para a entrega do laudo pericial. Após a apresentação deste as 
partes terão o direito de se manifestar em 10 dias, conforme estabelece o art. 475-D 
do CPC. Observe-se: 
 
Art. 475-D. Requerida a liquidação por 
arbitramento, o juiz nomeará o perito e 
fixará o prazo para a entrega do laudo. 
(Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) 
Parágrafo único. Apresentado o laudo, 
sobre o qual poderão as partes 
manifestar-se no prazo de dez dias, o juiz 
proferirá decisão ou designará, se 
necessário, audiência. 
 
c) ARTIGOS: impõe-se a liquidação mediante artigos quando há necessidade de 
alegar e provar fatos novos, para quantificar ou individualizar o objeto da 
condenação. 
 
 Na liquidação não será possível modificar ou inovar a sentença liquidanda, 
nem discutir matéria pertinente à causa principal (art. 879, § 1º, CLT). 
 
Em se tratando de liquidação por cálculos, o cálculo de liquidação, inclusive 
quanto a contribuição previdenciária, poderão ser apresentados pelas partes ou 
pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, à critério do juiz (art. 879, § 3°), que, 
preferencialmente, deverá se intimar as partes para a apresentá-lo (art. 879, § 1°-B, 
CLT). 
 
Após a apresentação dos cálculos, o juiz poderá permitir a manifestação das 
partes, caso em que elas poderão manifestar-se quanto aos cálculos no prazo 
sucessivo de 10 dias, sob pena de preclusão. (art. 879, §2º, CLT). 
 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
 
 Em seguida, nos termos do § 3º do artigo 879 da CLT, a União será intimada 
para se manifestar, no prazo de 10 dias, em relação às contribuições previdenciárias, 
sob pena de preclusão. 
 
 
 
 
 Após o retorno, os autos serão conclusos para apreciação dos cálculos pelo 
juiz, que e seguida proferirá sentença de liquidação. 
 
Proferida a sentença de liquidação é expedido mandado de citação e 
penhora, a ser cumprido por oficial de justiça (art. 880, §2º, CLT), para que o 
executado pague ou garanta o juízo, no prazo de 48 horas. Para garantia do juízo o 
executado poderá depositar o valor da execução ou nomear bens à penhora. 
 
 
 
 
 Caso o executado não pague ou garanta o juízo, o juiz mandará penhorar 
tantos bens quantos bastem para a garantia do juízo, observada a ordem de 
penhora prevista no art. 655 do CPC. 
 
Art. 882, CLT. O executado que não pagar 
a importância reclamada poderá garantir 
a execução mediante depósito da mesma, 
atualizada e acrescida das despesas 
processuais, ou nomeando bens à 
penhora, observada a ordem preferencial 
estabelecida no art. 655 do Código 
Processual Civil. 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
Art. 883, CLT. Não pagando o executado, 
nem garantindo a execução, seguir-se-á 
penhora dos bens, tantos quantos 
bastem ao pagamento da importância da 
condenação, acrescida de custas e juros 
de mora, sendo estes, em qualquer caso, 
devidos a partir da data em que for 
ajuizada a reclamação inicial. 
 
 Ressalte-se que a execução dos bens passíveis de penhora, no Processo do 
Trabalho, segue a ordem de preferência do artigo 655 do CPC e não da Lei dos 
Executivos Fiscais. Observe-se o teor do art. 655 do CPC: 
 
Art. 655, CPC. 
I - dinheiro, em espécie ou em depósito 
ou aplicação em instituição financeira; 
II - veículos de via terrestre; 
III - bens móveis em geral; 
IV - bens imóveis; 
V - navios e aeronaves; 
VI- ações e quotas de sociedades 
empresárias; 
VII - percentual do faturamento de 
empresa devedora; 
VIII - pedras e metais preciosos; 
IX - títulos da dívida pública da União, 
Estados e Distrito Federal com cotação em 
mercado; 
X - títulos e valores mobiliários com 
cotação em mercado; 
XI - outros direitos. 
§ 1º. Na execução de crédito com garantia 
hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a 
penhora recairá, preferencialmente, sobre 
a coisa dada em garantia; se a coisa 
pertencer a terceiro garantidor, será 
também esse intimado da penhora. 
§ 2º. Recaindo a penhora em bens 
imóveis, será intimado também o cônjuge 
do executado. 
 
São impenhoráveis os bens descritos no artigo 649, CPC e na Lei 8009/90 
(bem de família) 
 
 Acerca da penhora “on line” cumpre ressaltar: 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
• Na execução definitiva o juiz sempre pode realizar a penhora “on line”, 
inclusive afastando outro bem já nomeado à penhora pelo executado. 
• Na execução provisória o juiz só não pode realizar penhora “on line” quando 
o executado nomear outros bens à penhora. Neste caso, se há garantia do 
juízo, não é possível bloquear dinheiro, pois a execução tem que ocorrer da 
forma menos gravosa possívelpara o executado. (súmula 417, TST). 
 
Súmula 417, TST. I - Não fere direito líquido e 
certo do impetrante o ato judicial que 
determina penhora em dinheiro do executado, 
em execução definitiva, para garantir crédito 
exeqüendo, uma vez que obedece à gradação 
prevista no art. 655 do CPC. 
II - Havendo discordância do credor, em 
execução definitiva, não tem o executado 
direito líquido e certo a que os valores 
penhorados em dinheiro fiquem depositados 
no próprio banco, ainda que atenda aos 
requisitos do art. 666, I, do CPC. 
III - Em se tratando de execução provisória, 
fere direito líquido e certo do impetrante a 
determinação de penhora em dinheiro, 
quando nomeados outros bens à penhora, pois 
o executado tem direito a que a execução se 
processe da forma que lhe seja menos gravosa, 
nos termos do art. 620 do CPC. 
 
A referida Súmula, no inciso III, esclarece que em se tratando de execução 
provisória, fere direito líquido e certo do executado, o ato do juiz que afastar o bem 
que este tenha nomeado a penhora e efetuar penhora “on line”. Neste caso, se o 
valor bloqueado for suficiente para garantir o juízo e não houver transcorrido o 
prazo de 5 dias para a apresentação de embargos à execução, não há que se falar em 
Mandado de Segurança, apesar de ferir direito líquido e certo, pois neste caso há 
meio próprio para impugnar a decisão, os embargos à execução, sendo esta, 
portanto, a medida processual adequada para impugnar o ato do juiz. Entretanto, se 
incabíveis os embargos, seja porque não garantido o juízo, seja porque já 
ultrapassado o prazo para os embargos à execução, então, a medida processual 
cabível para impugnar o ato do juiz será o mandado de segurança. 
 
Garantido o juízo, o executado terá 5 dias para apresentar Embargos à 
Execução e o exeqüente, o mesmo prazo, para apresentar Impugnação à Sentença 
de Liquidação, sendo ambas as petições endereçadas ao juiz da execução. 
 
Segundo o § 1° do art. 884, CLT, poderão ser arguidas nos embargos à 
execução as seguintes matérias: cumprimento da decisão, quitação ou prescrição da 
dívida (art. 884, §1º, CLT), entretanto, outras matérias também podem ser arguidas. 
 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
Ressalte-se que nos embargos o executado poderá arguir a inexigibilidade do 
título, quando a sentença executada tiver por fundamento lei ou ato normativo 
declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal ou em aplicação ou 
interpretação tidas por incompatível com a constituição. Observe-se o teor do art. 
884, § 5º da CLT: 
 
Art. 884, § 5º, CLT. Considera-se inexigível o 
título judicial fundado em lei ou ato normativo 
declarados inconstitucionais pelo Supremo 
Tribunal Federal ou em aplicação ou 
interpretação tidas por incompatíveis com a 
Constituição Federal. 
 
Sua interposição é dependente da garantia do juízo, eis que seu prazo de 
cinco dias se inicia somente após o cumprimento deste requisito. Os embargos à 
execução no Processo do Trabalho tramitam nos mesmos autos da execução. 
 
Após a manifestação das partes por meio de embargos à execução e 
impugnação à sentença de liquidação, o juiz proferirá decisão definitiva na execução 
(art. 884, § 4º, CLT), na qual serão julgados concomitantemente os embargos e a 
impugnação. A sentença na execução poderá ser impugnada por meio de agravo de 
petição (art. 897, “a”, CLT). 
 
 
 
O acórdão proferido pelo TRT em Agravo de Petição poderá ser impugnado 
por meio do Recurso de Revista para o TST, DESDE QUE haja ofensa à Constituição 
no julgado (art. 896, § 2º, CLT). 
 
 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
AGRAVO DE PETIÇÃO 
O Agravo de Petição é o recurso adequado para impugnar a sentença 
proferida na execução no Processo do Trabalho (jamais se pensa em RO!). 
 
 
 
 Este recurso possui um pressuposto de admissibilidade específico, qual seja a 
delimitação das matérias e valores impugnados, sob pena de não ser recebido (Art. 
897, §1º, CLT). Este pressuposto tem a finalidade de permitir à imediata e definitiva 
execução dos valores incontroversos. 
 
Neste sentido, o TST enunciou a Súmula 416 do TST, que veda a possibilidade 
de mandado de segurança por parte do executado, a fim de impedir a execução 
em relação aos valores incontroversos. 
 
Súmula 416 do TST. Devendo o agravo de 
petição delimitar justificadamente a 
matéria e os valores objeto de 
discordância, não fere direito líquido e 
certo o prosseguimento da execução 
quanto aos tópicos e valores não 
especificados no agravo. 
 
 
 
AÇÃO RESCISÓRIA 
 
Art. 836, CLT. É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já 
decididas, excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, 
que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei no 5.869, de 11 
de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por 
cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor. 
 
 LEGITIMIDADE 
 Art. 487. Tem legitimidade para propor a ação: 
I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular; 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
II - o terceiro juridicamente interessado; 
III - o Ministério Público: 
a) se não foi ouvido no processo, em que Ihe era obrigatória a intervenção; 
b) quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de fraudar a lei. 
Súmula 407, TST. AÇÃO RESCISÓRIA. MINISTÉRIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE "AD CAUSAM" 
PREVISTA NO ART. 487, III, "A" E "B", DO CPC. AS HIPÓTESES SÃO MERAMENTE 
EXEMPLIFICATIVAS 
A legitimidade "ad causam" do Ministério Público para propor ação rescisória, ainda que 
não tenha sido parte no processo que deu origem à decisão rescindenda, não está limitada 
às alíneas "a" e "b" do inciso III do art. 487 do CPC, uma vez que traduzem hipóteses 
meramente exemplificativas. 
 
 
 
 
INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE 
 
 
 O inquérito judicial é uma ação, cujo fim é rescindir um contrato de trabalho, 
por isso alguns doutrinadores a denominam de “ação constitutiva (negativa) 
necessária para apuração de falta grave que autoriza a resolução do contrato de 
trabalho do empregado estável por iniciativa do empregador.” 
 
 Não são todas as hipóteses de estabilidade provisória no emprego que 
exigem do empregador a propositura do inquérito judicial para apuração de falta 
grave, a fim de rescindir um contrato de trabalho por justa causa do empregado. Há 
grande divergência quanto a tais hipóteses, entretanto, a maioria entende cabível 
nas seguintes: 
• dirigente sindical: estabilidade prevista nos arts. 8º, VIII, CF e art. 543, §3º, 
CLT e inquérito estabelecido nas súmulas 197 do STF e 379 do TST; 
• empregados membros do Conselho Nacional da Previdência Social (art. 3º, 
§7º, Lei 8213/91); 
• empregados eleitos diretores de sociedade cooperativa (art. 55, lei 
5764/71). 
• estável decenal (art. 492, CLT). 
 
 Além destes, cumpre destacar que os empregados detentores da estabilidade 
decenal também só podem ser dispensados, por meio de inquérito judicial. Sabe-se 
 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
que a CF/88 pôs fim a estabilidade decenal. Entretanto, os empregados que já à 
época da Constituição tinham completado 10 anos de trabalho na empresa e não 
haviam optado pelo FGTS só podem ser dispensados através da instauração de 
inquérito. 
 
 O empregador tem a faculdade de suspender o empregado estável que 
cometer falta grave (art. 494, CLT), devendo ajuizar o inquérito no prazo decadencial 
de 30 dias (art. 853, CLT). 
 
 A propositura do inquérito para apuração defalta grave contra empregado 
garantido com estabilidade deve ser apresentada por escrito à vara do trabalho (art. 
853, CLT). 
 
 Caso fique comprovada a falta grave do empregado, a sentença autorizará a 
rescisão do contrato de trabalho. Caso o trabalhador tenha sido suspendo, o 
contrato de trabalho será considerado rescindido desde a data da suspensão do 
empregado. 
 
 Nos termos do art. 821 da CLT no inquérito admite-se até 6 testemunhas 
para cada uma das partes. 
 
Art. 821, CLT. Cada uma das partes não 
poderá indicar mais de 3 (três) 
testemunhas, salvo quando se tratar de 
inquérito, caso em que esse número 
poderá ser elevado a 6 (seis). 
 
 O inquérito é uma ação de caráter dúplice, de modo que uma vez 
reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o 
empregador obrigado a reintegrá-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria 
direito no período da suspensão. 
 
Art. 495, CLT. Reconhecida a inexistência 
de falta grave praticada pelo empregado, 
fica o empregador obrigado a readmiti-lo 
no serviço e a pagar-lhe os salários a que 
teria direito no período da suspensão.

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