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Resumo Rápido ADMINISTRATIVO: Empresas Estatais

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Entes da administração publica indireta
Fazendo uma breve retomada, a administração indireta é o conjunto de entidades administrativas que vinculadas a administração direta executam de forma descentralizada atividades. Essa descentralização ocorre por outorga, ocorre com a distribuição de competências de uma pessoa para outra.
Podemos ter quatro tipos de entidades administrativas, sendo:
Autarquias
Fundações Públicas
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Hoje especificamente trataremos das Empresas Estatais, expressão que engloba tanto Empresas Públicas como Sociedades de Economia Mista.
O Decreto Lei 200/67 define que a empresa pública é “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito”. Por óbvio, o texto do decreto trata de capital da União, contudo, é possível a criação de empresas públicas no âmbito estadual e municipal, sendo que nesse caso, o capital será formado por patrimônio dessas entidades.
Por sua vez, a Sociedade de Economia Mista é pessoa jurídica cuja criação é autorizada por lei, constituída sob forma de sociedade anônima, cujas ações em sua maioria pertencem ao ente político ou entidade da Administração Indireta. Assim, como ocorre com as empresas públicas, em sua finalidade, podem, além de prestar serviços públicos, explorar atividades econômicas de interesse da Administração Pública.
Assim podemos destacar seus principais pontos em comum:
Pessoas jurídicas de direito privado (SEMPRE!!). Apesar de serem de direito privado, estas se regem pelo direito público, LOGO, terão que licitar, haverá uma supremacia do interesse público sobre o privado, etc.
Exploração de atividades econômicas (Regido pelo ART. 173 CF/88)
Prestadoras de serviços públicos (Regido pelo ART. 175 CF/88)
Criadas por Autorização Legislativa (Lei especifica responsável pela autorização), definindo inclusive a finalidade para qual a empresa está sendo criada. (Em seguida devem registrar a autorização em repartição pública competente, desta forma há um aval de pleno funcionamento da entidade)
Os agentes que atuam na prestação de serviço são, agentes públicos, classificados como empregados, e regidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).
Após entendido os conceitos básicos acerca das empresas estatais, é importante se verificar as diferenças primordiais entre as empresas públicas e sociedades de economia mista, com intenção de distingui-las. Vejamos:
	
	CAPITAL
	FORMA SOCIETÁRIA
	DESLOCAMENTO DE COMPETÊCIA
	SOC. ECONOMIA MISTA
	Neste caso, o capital é misto, sendo público e privado. Entretanto, a maioria do capital votante deve estar nas mãos do poder público, ou seja, 50% + 1 ação com direito a voto, tem que estar nas mãos do poder público. Para melhor elucidação, caso o poder público tenha 50,00008%, se esse 00008% for equivalente a uma ação e com direito a voto, temos uma SEM.
	A SEM tem forma definida em lei, segundo o art. 5°, inc. III do Decreto 200/67, na qual afirma que as SEMs devem ser constituídas em forma de S/A (Sociedades Anônimas), ou seja, se Companhia.
	A competência é da Justiça Estadual, mesmo em ações que a SEM federal participe como autora ou ré.
	EMPRESAS PÚBLICAS
	Já aqui nas EP, temos um capital integralmente público, 100%, sem participação de particulares.
	Podem ter qualquer forma Societária admitida em direito. Inclusive de S/A.
	Competência da Justiça Federal, art. 109, inc. I CF/88, que determina que na competência da Justiça Federal, estejam incluídas ações em face de todos os entes da adm. Indireta, exceto das SEMs.
Apontadas às diferenças acerca das empresas públicas e sociedades de economia mista, todo o regime jurídico definido em lei se aplica a ambas as entidades de forma indistinta.
As empresas estatais podem ser criadas com a finalidade de prestar serviços públicos mediante delegação do ente estatal, ou para exploração de determinadas atividades econômicas de interesse da sociedade.
É importante salientar que, ainda que sejam criadas para fins de exploração de atividades econômicas, a finalidade destas empresas estatais deve ser o interesse público, não sendo possível a criação de entidade com a finalidade de obtenção de lucro. Com efeito, é possível que o lucro seja consequência de uma determinada atividade, como ocorre em casos de exploração e venda de derivados do petróleo, ou na atividade financeira, mas não pode ser o mote de criação da entidade nem pode condicionar seus atos.
Assim como ocorre como todos os entes da Administração Indireta, as empresas estatais são controladas pelo ente da Administração Direta responsável pela sua instituição, em decorrência da tutela administrativa que enseja vinculação a estes entes. Trata-se de controle finalístico, limitado à analise acerca do cumprimento dos fins definidos na lei de criação da empresa e não configura manifestação de hierarquia. E também, por integrarem a Administração Pública e exercerem atividade com dinheiro público, estão submetidas à fiscalização contábil, financeira e orçamentária exercida pelo Tribunal de Contas, nos moldes do art. 71 e seguintes da Carta Magna.
As empresas públicas e sociedades de economia mista, por ostentarem a qualidade de pessoas jurídicas de direito privado, não gozam das prerrogativas processuais aplicadas ao Estado. Sendo assim, não possuem qualquer prerrogativa de prazo, devendo suas manifestações, sejam elas contestação ou recurso, serem feitas dentro do prazo geral oferecidos aos particulares, não possuindo a garantia de prazo em dobro para manifestação.
Em se tratando de empresas públicas ou sociedades de economia mista que atuem na exploração de atividade econômica, o regime tributário aplicado é o mesmo definido para as empresas privadas, submetendo-se a todos os impostos e demais tributos aplicáveis às empresas privadas que executam atividades no mesmo ramo.
Inclusive, seguindo esse entendimento, o art. 173, §2°, da Constituição Federal dispõe que “as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado”.
O mesmo não se aplica para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que, segue o regime aplicável à fazenda pública e, dessa forma, goza dos privilégios fiscais do regime público.

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