Buscar

Resumo p2 Microbiologia.doc

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIRIO 
Carla Andrade – 2016.1
Microbiologia
Estafilococos
São bactérias que apresentam uma coloração do tipo Gram-positiva e que são consideradas para os seres humanos agentes patogênicos. Elas ficam juntinhas e se parecem muito com um cacho de uva. Além disto, os estafilococos têm um formato bastante esférico (cocos).
Os aeróbicos facultativos, que vivem com ou sem a presença de oxigênio, são os representantes deste grupo. Quando em ambientes sem oxigênio, no entanto, com uma temperatura em torno dos 37ºC, o desenvolvimento deles fica ainda mais potencializado.
Os estafilococos acabam provocando uma série de complicações para os seres humanos. Entre os danos mais comuns podemos destacar, por exemplo, a formação de coágulos no sangue. 
Eles crescem em meios com até 10% de NaCl, não necessitam de um alimento em especifico, só precisam de nutrientes.
Essas bactérias eram sensíveis aos medicamentos da época em que elas foram descritas pela primeira vez na medicina, e com o uso sem restrições elas se tornaram resistentes.
As principais espécies são:
- Coagulase positivo: 
Staphylococcus aureus
- Coagulase negativo:
S. epidermidis
S. saprophyticus
outros
Prova de coagulase (realizado com o plasma) ~> A coagulase é uma adesina (complexos protéicos que reconhecem e se ligam a receptores também protéicos na superfície da célula do hospedeiro) produzida pelo Staphylococcus aureus e Staphylococcus intermedius. Quando a coagulase é negativa, a presença destas bactérias é excluída, quando positiva o plasma coagula após 24h a 37ºC.
Piodermites Estafilococicas
Foliculite: Inflamação do folículo piloso. Aparece como uma pequena espinha, de ponta branca em torno de um folículo, há presença de pus, é superficial, pode coçar e doer, mas normalmente sara sozinho
Furúnculo: Infecção do folículo piloso e da glândula sebácea anexa. Sua principal característica é a formação de um nódulo avermelhado, doloroso, endurecido e quente, com uma área amarelada na parte central indicativa da presença de pus. O tamanho do furúnculo pode variar de acordo com a profundidade dos tecidos infectados.  Eles geralmente crescem em locais acometidos por alguma ferida ou picada de inseto, que facilitam a entrada da bactéria. A lesão surge especialmente nas regiões com pelos e mais expostas à umidade, pressão e atrito, ou a substâncias gordurosas que facilitam a obstrução dos folículos pilosos. 
Terçol (ou Horéolo): Ele se manifesta com a inflamação das glândulas sebáceas na base dos cílios. Aparece como um inchaço vermelho como uma borbulha e é sensível ao toque. Um terçol pode aparecer devido à obstrução de pequenas glândulas da pálpebra, geralmente contém pus e também pode se formar na parte interna da pálpebra.
Impetigo bolhoso: O impetigo bolhoso é causado apenas pela bactéria Staphylococcus aureus, que é capaz de produzir toxinas que causam descolamento da epiderme (camada mais superficial da pele), favorecendo o aparecimento de bolhas. A lesão inicial do impetigo bolhoso é igual ao do impetigo comum, com pequenas pápulas, porém, evoluem rapidamente para bolhas com conteúdo amarelado. A pele ao redor das bolhas costuma estar avermelhada. Assim como no impetigo comum, as lesões do impetigo bolhoso não costumam causar dor. As bolhas geralmente rompem-se deixando uma crosta amarelo-avermelhada, que costuma ser maior e mais duradoura que no impetigo comum. No impetigo bolhoso pode haver febre e outros sintomas de infecção, como mal estar e perda do apetite.
Celulite: A celulite infecciosa ou celulite bacteriana é uma doença das camadas mais profundas da pele que a torna muito vermelha, inchada e dolorida.A celulite infecciosa é causada pela entrada de bactérias no organismo, como Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus, através de uma ferida como queimadura, corte, frieira, acne ou picada de inseto, por exemplo. Apesar de ser mais frequente nas pernas, ela também pode ocorrer na face. Os sintomas consistem em febre, dor local, pele avermelhada no local afetado e inchaço do local afetado.
Osteomielite: A osteomielite pode permanecer localizada ou difundir-se pela corrente sanguínea, comprometendo outras partes do osso e tecidos do corpo. Bactérias presentes em outras partes do seu corpo, como as causadoras de pneumonia ou de infecção urinária, podem viajar pela corrente sanguínea até um ponto enfraquecido de um osso; Feridas profundas que infeccionaram podem levar à osteomielite, pois as bactérias presentes podem difundir-se e atingir um osso próximo ao ferimento; A contaminação bacteriana pode ocorrer se a pessoa quebrou um osso, principalmente quando o caso é de fratura exposta. Pode-se contrair a doença também durante cirurgias.
Síndrome da pele escaldada (Síndrome de Ritter): A síndrome da pele escaldada por estafilococos é uma infecção cutânea aguda e disseminada na qual a pele se solta como se o doente se tivesse queimado. Certos tipos de estafilococos produzem uma substância tóxica que faz com que a camada superior da pele (a epiderme) se separe do resto da mesma. A síndrome da pele escaldada por estafilococos afeta, habitualmente, lactentes, crianças e pessoas imunodeprimidas. A pele fica avermelhada, descama e há a cura espontânea. 
Intexicação estefilococica: intoxicação causada pela ingesta de uma enterotoxina produzida por Staphylococcus aureus, presente em alimentos. É uma doença de curso rápido e não muito grave S. aureus habita a microbiota normal do corpo humano, freqüentemente as passagens nasais, a partir das quais contamina as mãos; fato este que facilita a essa bactéria penetrar nos alimentos. Se forem deixadas no alimento, estas bactérias reproduzem-se e liberam enterotoxinas, que leva a surtos de intoxicação estafilocócica. Quaisquer alimentos preparados com antecedência e não-mantidos sob refrigeração, principalmente aqueles que requerem muita manipulação durante a preparação, são uma fonte potencial de contaminação; como exemplos destes alimentos têm-se os pudins, tortas de creme, presunto e produtos originados de aves.
Estreptococos
O gênero Streptococcus, tem seus representantes esféricos (cocos) agrupados em forma de cadeia. Também são colorados gram-positivos, como os Staphylococcus. Normalmente estes organismos preferem ambientes oxigenados, porém se desenvolvem também em meio anaeróbio. Uma curiosidade acerca dos estreptococos é que são homofermentativos, ou seja, no fim da fermentação apenas um produto é obtido: o ácido láctico.
Essas bactérias fazem parte da nossa flora bucal, logo a transmissão é larga. Através do beijo, de um talher, da saliva enfim, por contato direto. E também estão em nosso intestino, trato respiratório e na pele. Entretanto, são facilmente extinguidas quando detergentes são utilizados na assepsia, mas resistem muito bem à desidratação. Algumas poucas espécies causam doenças para os humanos, a maioria não.
Classificação quanto a hemólise (morte celular):
Alfa hemolítico: hemólise parcial
Beta hemolítico: hemólise total
Gama hemolítico: não há hemólise
Espécie X Principais doenças
S. pyogenes – Sepse, síndrome do choque tóxico, celulite, impetigo, faringoamigdalite, escarlatina (principais doenças do trato respiratório superior TRS);
S. agalactiae – Aborto, meningite, pneumonia neonatal, sepse;
S. pneumoniae – Pneumonia, meningite;
S. mutans – Cárie dentária;
Grups Viridans – Endocardite
Faringotonsilite (faringoamigdalite) – A maior parte dos casos é viral, porém, as bacterians têm sintomas mais intensos como: febre por um período mais duradouro, cefaléia, dor de garganta e dor na orofaringe. Em crianças menores os sintomas são náuseas, vômitos e dores abdominais.
É transmitida por gotículas de saliva e secreções nasais.
Escarlatina - Consiste em uma infecção de garganta caracterizada e acompanhada por manchas na pele. É causada por um tipo de estreptococo. Essa bactéria libera uma toxina que leva ao surgimento de erupções cutâneas e deixa a língua vermelha.A infecção provocada por essa bactéria pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de gotículas expelidas durante tosse ou espirro. O período de incubação - o tempo entre a exposição e o surgimento dos sintomas - é de geralmente dois a quatro dias. 
A doença normalmente começa com uma febre e com inflamação na garganta. A erupção cutânea, geralmente aparece primeiro no pescoço e no peito. Em seguida, se espalha por todo o corpo. Essas erupções são de cor vermelho vivo e costumam durar mais de uma semana. Com o seu fim gradual, pode ocorrer descamação em torno das mãos, dos dedos e também da virilha.
Sintomas: Garganta inflamada, febre, calafrios, dor abdominal, dor de cabeça e língua inchada e vermelha (língua de morango).
Impetigo causado pelo S. pyogenes gera uma piodermite superficial.
Celulite estreptocócica causado pelo S. pyogenes gera uma infecção aguda da derme e tecido subcutâneo.
Enterococos
Gram +;
Maioria gama hemolítica (ou não hemolítica);
Colonizam o trato geniturinário (TGU) e o trato gastrointestinal (TGI);
Importantes agentes de infecção hospitalar pois são resistentes à maioria dos antibióticos;
Existem duas espécies: Enterococcus faecalis (responsável por 80% das infecções urinárias) e Enterococcus faecium;
Patogenicidade: Considerando um paciente hospitalizado e fazendo antibioticoterapia, até um momento em que esses antibióticos terão destruído varias bactérias da microbiota dele e só resta a enterococos, pois são resistentes. O paciente então, por algum outro motivo, necessitará usar um cateter vesical e desenvolverá infecção urinária, porque todas as bactérias da microbiota natural dele já não existem mais e só restaram os enterococos;
Prevenção: evitar antibióticos de largo espectro.
Difteria
Doença bacteriana, transimissível, caracterizada pela presença de uma pseudomembrana;
Agente etiológico: Corynebacteruim diphteriae;
Gram +;
Transmissão: Forme direta ~> Inalação das bactérias, de pessoa para pessoa através de contato físico e respiratório (gotículas de secreção – tosse, espirro) ou forma indireta ~> através de objetos recentemente contaminados;
Sintomas: Febre, dor de garganta, mal estar, inchaço na região do pescoço e por cauda desta infecção, na região da garganta se forma uma membrana que é constituída por uma rede de proteínas, células mortas e restos das bactérias, sendo muito perigosa, pois bloqueia a passagem de ar para os pulmões. A pessoa com difteria pode morrer por asfixia. As bactérias podem produzir toxinas que atacam o coração, os rins e leva à morte também;
Em geral, leva de 1 – 6 dias para a pessoa infectada apresentar sintomas
Período de transmissibilidade: 2 semanas após inicio da doença;
O portador elimina o bacilo diftérico por 6 meses ou mais;
Patogenia:
C.diphteriae invade as vias respiratórias;
Multiplicação nas amígdalas e orofaringe;
Liberação de uma toxina que inibe a síntese protéica;
Formação de um coágulo denso e necrótico;
A pseudomembrana recobre as amígdalas, se estende a nasofaringe, laringe e traquéia causando obstrução das vias respiratórias;
A partir da multiplicação das bactérias pela pseudemembrana, há a liberação de mais toxina que pode atingir ao miocárdio, nervos periféricos, rins e glândulas supra renais.
Profilaxia: Evitar contato com pessoas contaminadas, utilização de soro (situação de emergência), vacinação, desinfecção decorrente, detecção e tratamento de portadores;
Complicações: A localização e extensão da pseudomembrana, a quantidade de toxina absorvida e o estado imunitário do paciente;
Diagnostico laboratorial: A coleta de material de um doente é feita na orofaringe e o material de um portador é feita na nasofaringe;
Prova de Elek: Verificação da produção da toxina diftérica no soro do paciente.
Coqueluche
Agente etiológico: bactérias: Bordetella pertusis (85-90% dos casos) e Bordetella parapertusis (5-10% dos casos);
Gram - ;
Doença infecciosa aguda que acomete o TR (traquéia e brônquios)
Transmissão aérea: inalação destas bactérias, gotículas de tosse/espirro e secreções nasais;
Sintomas: Febre, dor de cabeça, coriza, dores no corpo, tosse intensa e vômitos;
Tratamento: uso de antibióticos;
Profilaxia: Evitar contato com pessoas contaminadas, vacinação;
A bactéria Bordetella pertusis adere às células que recobrem as regiões do nariz e da faringe;
O processo de multiplicação compromete o funcionamento da traquéia e dos brônquios;
Dificuldade de eliminação das secreções respiratórias, provocando obstrução dos brônquios e pneumonia;
Acesso de tosse – falta de oxigenação no cérebro pela obstrução das vias respiratórias e na tentativa de eliminar as secreções.
Período de incubação: 5 - 10 dias (1-3 semanas);
Fase catarral (mal-estar geral – tosse seca, coriza, surtos de tosse, febre baixa): 1 – 2 semanas – NESTA FASE MAIOR TRANSMISIBILIDADE;
Fase paroxística (paroxismo de tosse seca, súbita, rápida, curta e incontrolável. Protusão da língua, congestão facial, cianose, apneia e vômitos): 2- 6 semanas;
Convalescença (complicação como pneumotorax, surdez, convulsão, coma, desnutrição, desidratação, hemorragias e etc): 2 – 3 semanas até 3 meses;
Esquema vacinal (DTP + Hi + HB): 2 – 4 – 6 meses (+1 dose de reforço 6 – 12 meses após a 3ª dose);
Vacinação de gestantes: 27ª – 36ª semana de gestação (máximo de 20 dias antes da data prevista do parto).
Tétano
Doença infecciosa, não contagiosa;
Agente etiológico: Clostridium tetani, que pode ser encontrada no solo, poeira e nas fezes de animais;
Gram + e esporulada;
Patogenia: a infecção por tétano começa quando os esporos (camada de proteção) da bactéria transmissora entram no corpo por meio de uma ferida ou um ferimento, onde liberam bactérias que se espalham pela corrente sanguínea e produzem uma toxina que bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos;
Período de incubação ocorre de 7 a 10 dias;
Sintomas: Primeiro sinal do tétano é a contração do músculo da mandíbula (trismo), que impede a abertura da boca causando o riso sardônico e isso é seguido por uma rigidez do pescoço, costas. Ocorrem também espasmos musculares que causam dor e duram alguns minutos, geralmente causados por som alto, toque físico e sensibilidade à luz, febre, sudorese, aumento da pressão arterial e taquiacardia;
A toxina tetânica impede a exocitose dos neurotransmissores, sendo assim, ocorre uma paralisia muscular momentânea;
Complicações: Os espasmos podem ser tão fortes que rompem os músculos ou causam fraturas na coluna, pode ocorrer também asfixia devido ao espasmo do diafragma, a incapacidade de tossir e deglutir e adquirir pneumonia por aspiração, pois há o acumulo de secreção no TRS.
Elementos epidemiológicos: Idade, sexo, atividade profissional e assistência médica em geral;
Prevenção: Vacinação (duas doses, a segunda 10 anos depois da primeira) e limpar bem as feridas.
Hemófilos
Gram - ;
Causa da gripe mais comum, atualmente definida como causada pelo vírus influenza;
Bactéria oportunista, só causa doenças em crianças e imunodeprimidos;
Pode provocar meningite, infecções no ouvido e respiratória;
Existem duas variantes: capsulada - são subclassificados e distribuídos em grupos nomeados de A a F - e não capsulada, são genericamente chamados de "não tipáveis";
Os capsulados costumam gerar quadros mais severos (principalmente os associados ao grupo B).
Bactérias enteropatogênicas
Principais grupos: 
Escherichia coli (Coliforme, gram -, anaeróbicas facultativas, forma de bastonete, múltiplos flagelos);
Klebsiella sp (Coliforme, gram -, capsuladas);
Enterobacter so (Coliforme, garm -, anaeróbicas facultativas, forma de bastonete);
Proteus sp (Não Coliforme, gram -);
Salmonella sp (Não Coliforme, gram -, forma de bastonete, presença de flagelos, não esporulados e nem capsulados);
Shigella sp (Não Coliforme, gram -, não esporulada, forma de bastonete).
A contaminaçãocom a Escherichia Coli (E. Coli) ocorre através do consumo de água ou alimentos contaminados com a bactéria e neste caso ela poderá causar gastroenterite. Mas nas mulheres, a infecção urinária pode ser causada pela E. Coli, pois elas migram do ânus para a uretra devido à sua proximidade. Esta bactéria pode causar também meningite, apendicite, peritonite e etc.
Após a ingestão do patógeno, ele irá para o trato intestinal, fazendo com que a gente secrete líquidos e eletrólitos, como essas bactérias enteropatogênicas causam diarréia, a pessoa infectada perde muito liquido por essas evacuações, sendo assim, o corpo não consegue repor e então ocorre a anidremia (baixa quantidade de água no sangue) que leva a anoxia tecidual (ausência de oxigênio).
Principais enteropatógenos:
Escherichia coli:
E. coli enteropatogenica clássica (EPEC): principal causa de diarréia infantil (6 meses – 2 anos), diarréia em muco, destruição de vilosidades, período de incubação de 1 a 2 dias.
E. coli enterotoxigenica (ETEC): produção de enterotoxina, “diarréia dos viajantes”, diarréia sem muco, período de incubação de 1 a 3 dias.
E. coli enteroinvasiva (EIEC): invasão e destruição dos enterocitos, maior incidência, diarréia aquosa, febre, cólicas, período de incubação de 1 a 3 dias.
E. coli enterohemorrágica (EHEC): diarréia aquosa, sem febre, período de incubação de 4 a 9 dias.
Salmonella sp: a OMS reconhece 3 tipos de salmoneloses:
Enterites: Invasão transpitelial que causa uma reação inflamatória e diarréia.
Febre Tifóide: Febre, anorexia, cefaléia e diarréia na 1ª semana. Dor abdominal, erupções cutâneas e alterações de consciência na 2ª semana. Hemorragia e perfuração intestinal são algumas complicações que podem ocorrer na 3ª semana.
 Sepse.
Shigella sp
Principais características:
Gram –
Não exigentes nutricionalmente
Fermentadores da glicose
Meningite bacteriana
A meningite bacteriana é a infecção que provoca a inflamação do tecido que envolve o cérebro e a medula;
Três bactérias podem causar meningite bacteriana. Elas são Neisseria meningitidis,Hemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae. Essas três encontram-se normalmente no meio ambiente e podem inclusive viver no nariz ou no aparelho respiratório de uma pessoa sem provocar qualquer dano;
As pessoas com maior risco de ter meningite bacteriana são as que apresentam infecção crônica do ouvido e do nariz;
O contágio da meningite bacteriana acontece através do contato com gotículas de saliva do indivíduo;
Prevenção: Vacina para meningite, que deve ser tomada por crianças com 2, 4 e 6 meses de idade. Além disso, essa doença pode ser desenvolvida se o bebê for infectado por Streptococcus na hora do parto, uma bactéria que pode estar na vagina da mãe, mas que não causa sintomas;
Sintomas: febre alta, calafrios, alteração do estado mental, náusea, vômito, sensibilidade à luz, dor de cabeça forte e pescoço rígido;
Complicações possíveis: dano cerebral, perda de audição, convulsão, miocardite e hemorragias.
Leptospirose
Zoonose (doença transmitida entre animais vertebrados e o homem) causada por Leptospira sp patogênica;
Doença febril aguda: gripe
O homem é hospedeiro acidental do microorganismo;
Leptospira sp patogênica (7 espécies) 
L. interrogans (mais incidente)
Leptospira sp de patogenicidade não definida (7 espécies)
Leptospira sp não patogênica
L. biflexa
L. wolbachi
Forma de espiroqueta, moveis, extremidades em forma de gancho;
Transmissão: Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento;
Sintomas: 1ª fase: Septicemica (duração média de 7 dias): febre, dor de cabeça intensa, mialgia (dor muscular), náuseas. 2ª fase: Localizações (duração media de 1 a 2 semanas): icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), eliminação da leptospira dos tecidos, em casos graves há o comprometimento hepato-renal – falência renal. Outros sintomas: dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarréia e tosse. Nas formas mais graves geralmente hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
Prevenção: Extermínios de roedores, uso de roupas, luvas e botas a prova d’água para profissionais de risco, não andar descalço em locais suspeitos e evitar áreas alagadiças de enchentes.

Outros materiais