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1 UNIDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISPLINA DE FISICA EXPERIMENTAL II PROFESSORA ORIENTADORA : ALINE CALOR ESPECÍFICO Gabriel de Paula Santos Xavier José Vitor Silva Ramos Leonardo Elias Melo Matheus Carvalho Cunha Tiago Felipe de Souza Anápolis, GO Novembro de 2014 2 RESUMO O presente relatório visa estudar a transferência de calor de um corpo antes em aquecimento, em que quando alcançada a temperatura desejada, a fonte de calor forçado seja cessado, o que deixou o corpo apenas com a influência calorífica do ambiente. A real temperatura fora descoberta através de medições freqüentes com o auxilio de termômetros específicos em determinadas variações de tempo, o que gerou um estudo realizado diante das medições feitas, estas que foram desencadeadas por conceitos ligados a termodinâmica. Foi levado em consideração para este ensaio, a observação do dia, hora e temperatura local, devido a sua influencia na temperatura dos corpos usados. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 2. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................................... 6 2.2 PROCEDIMENTO ............................................................................................................. 6 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................................ 8 4. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 11 5. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................... 12 4 1. INTRODUÇÃO Percebemos no cotidiano que dois ou mais sistemas com temperaturas diferentes quando em contato, tendem a atingir a mesma temperatura, ou seja, um equilíbrio térmico. Fisicamente o conceito dado a quente e frio é um pouco diferente do que costumamos usar no nosso cotidiano. A temperatura de um corpo é uma grandeza física usada para medir o grau de agitação molecular, quanto mais agitadas as moléculas, mais alta a temperatura deste corpo. A temperatura é medida com o uso do termômetro. O fato de corpos diferentes, ou um corpo e o ambiente com temperaturas diferentes em contato atingirem o equilíbrio térmico se deve a energia térmica do corpo de maior temperatura passar para o corpo de menor temperatura. Essa transferência de energia térmica denomina-se calor. O calor é medido em calorias, uma caloria e o calor necessário para aquecer uma grama de água sob pressão normal, de 14,5°C para 15,5°C. Uma caloria é equivalente a 4,1868 joules. Capacidade térmica e uma constante de proporcionalidade entre o calor recebido ou cedido e a variação de temperatura do objeto dada pela fórmula: 𝐶 = 𝑄 ∆𝑇 Onde: C= capacidade térmica Q= calor recebido ou cedido ΔT= variação da temperatura Calor específico é a capacidade térmica de um material proporcional a sua massa dado pela equação: 𝑐 = 𝐶 ∆𝑇. 𝑚 Onde: c= calor específico C= capacidade térmica ΔT= variação de temperatura m= massa do material Como foi dito antes o fluxo de calor flui de um corpo de maior temperatura para um de menor temperatura. (1) (2) 5 O fluxo de calor é o cociente do calor por unidade de tempo Φ = 𝑄 𝛥𝑡 Onde: Φ= fluxo de calor Q=calor Δt= variação de tempo A condução térmica se da das seguintes maneiras: Irradiação térmica é a propagação de energia térmica que não necessita de um meio material para acontecer, pois o calor se propaga através de ondas eletromagnéticas. Convecção é o fenômeno no qual o calor se propaga por meio do movimento de massas fluidas de densidades diferentes. Condução e a situação em que o calor se propaga através de um condutor. Diante disso há cenários, em que o corpo quando aquecido ao invés de trocar sua temperatura, altera-se outra propriedade o estado físico. Esta quantidade de calor necessário, para que uma unidade de massa a uma determinada temperatura receba e mude de estado é denominado calor latente ou calor de transformação. A propriedade é alterada como conseqüência do novo reajuste molecular, o calor latente pode tanto possuir sinal positivo que significa que o corpo esta recebendo calor, e negativo quando perde. Sua unidade será dada em cal/g. 𝑄 = 𝑀. 𝐿 Onde: Q= calor transferido recebido ou cedido M= massa do corpo L= calor latente (3) (4) 6 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS Termômetro Béquer de 600 mL Paquímetro Chapa aquecedora Tela de amianto 2.2 PROCEDIMENTO Primeiramente foi aferido o diâmetro do béquer com um paquímetro, com o objetivo de ser obtida a área de contato em aquecimento, conforme a imagem a seguir: Figura 1 Béquer com água Logo após foram colocados no recipiente 500 mL de água à temperatura ambiente e levado para aquecer até 100 ºC em uma chapa aquecedora. Após a água entrar em processo de ebulição o béquer foi levado a uma tela de amianto para resfriamento, e foram verificados o volume de água e sua temperatura. Fonte: Do autor 7 Figura 2 Aferindo temperatura Fonte: Do Autor Foram repetidas as verificações de temperatura e volume a cada 30 minutos e anotados os valores. 8 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Com uma amostra inicial de 500 ml e uma temperatura ambiente de 30,5 º C foi aquecida à amostra que entrou em ebulição a 84º C ate uma temperatura de 95 º C e foi medido um volume final de 465 ml em um tempo de 57 minutos. Em seguida foi aferida a temperatura da amostra com o termômetro de 20 em 20 minutos com o objetivo de calcular um coeficiente de perda de calor por minuto e em seguida um coeficiente global de transferência de calor por convecção natural com o objetivo de comparação e estudo já que neste experimento ocorrem os fenômenos de convecção e condução de calor sendo estes fenômenos responsáveis pelo aquecimento e resfriamento da amostra estudada. A tabela abaixo mostra os valores observados para tempo e volume da amostra e valores calculados com o objetivo de mostrar uma diferença observada na quantidade de calor adquirido e perdido através da área calculada do recipiente usado de r = 3,98 cm. Esses resultados se mostraram esperados uma vez que o calor específico da agua é alto e sua densidade da mesma forma influencia nos resultados obtidos. Para efeito de cálculos foram utilizadas as seguintes formulas: 𝑄 = µ × 𝑣 × 𝑐 × 𝛥𝑇 𝑄′ = 𝑄 𝛥𝑡 𝑈 = 𝑄′ 𝐴 × 𝛥𝑇 Onde: µ : Densidade da água v : Volume da amostra ΔT : Variação de temperatura Δt : Variação de tempo A : Área da secção de troca (5) (6) (7) 9 Tabela 1 Calor específico Volume (V) Da amostra Variação da temperatura (ΔT) Variação do tempo (Δt) Quantidade de calor (Q) Q’ 𝑐𝑎𝑙 𝑚𝑖𝑛⁄ U 𝑐𝑎𝑙 min × 𝑐𝑚2׺𝐶 500 ml 64,5 º C 57 min 32.250 cal 565,789 0 431 ml 29 º C 20 min 12.499 cal 624,95 0,431 429 ml 18 º C 20 min 7.722 cal 386,1 0,429 428 ml 7 º C 20 min 2.996 cal 149,8 0,428 425 ml 5 º C 20 min 2.125 cal 106,25 0,425 425 ml 3 º C 20 min 1.275 cal 63,75 0,425 Fonte:Do autor Pode-se observar que o coeficiente global de convecção natural é zero no primeiro caso uma vez que a troca de calor da chapa para a amostra é por condução, todavia a lei escolhida não pôde ser usada nessa situação. Os resultados obtidos para o valores globais de convecção variam diretamente proporcionais às variações de volume e inversamente proporcional a temperatura e tempo. Observa-se também que a variação nas taxas globais é muito pequenas oque indica um resultado já esperado uma vez que em intervalos de tempos iguais a amostra se comporta de forma não radical como mostrado no gráfico a seguir: Gráfico 1 : Quantidade de calor x Coeficiente global Fonte: Do autor 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 431 ml 429 ml 428 ml 425 ml 425 ml Quantidade de calor Coeficiente Global 10 Como já dito e mostrado através do gráfico acima, não importando a variação na quantidade de calor da amostra o coeficiente global de convecção se mantem de certa forma estável sem variações altas como esperado e mostrado na literatura. 11 4. CONCLUSÃO Através de experimentos ficou visível à importância do calor especifico na calorimetria e sua influencia na temperatura e na quantidade de calor. Observou-se também que a agua possui uma grande capacidade calorifica por conservar sua temperatura por muito tempo. Portanto, o trabalho experimental cumpriu com a teoria física, comprovada através de cálculos tendo pequenos erros observados. Erros que tiveram pela falta de equipamento adequado. Perdendo assim pequena quantidade no volume de agua, devido à evaporação. 12 5. REFERENCIAL TEÓRICO RESNICK, R. HALLIDAY, D. Fundamentos de Física Vol. 2, 8. Ed. Rio de Janeiro – RJ: LTC Livros técnicos e científicos. Editora S.A. 2009.
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