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Unidade 3. 1 Minerais e rochas

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Unidade 3: Rochas 
3.1 – Minerais e Rochas 
3.2 – Perturbações e 
Descontinuidades das Rochas 
3.3 – Intemperismo 
 O termo mineral pode ter vários significados consoante a 
formação da pessoa que o utiliza. De fato os minerais são 
substâncias por vezes muito comuns. As areias e outros solos 
são dois exemplos comuns de substâncias compostas 
essencialmente por minerais. Um mineral é qualquer 
substância sólida inorgânica da natureza. Cada mineral tem 
uma estrutura química definida que lhe confere um conjunto 
único de propriedades físicas. 
 Mineral não significa somente matéria cristalina (sólida, pois água e 
mercúrio, em temperatura ambiente, são minerias 
 Mineralogia é a ciência que estuda as propriedades, a composição, a 
maneira de ocorrência e a gênese dos minerais. 
3.1.1 Minerais 
 Denominam-se Processos Geológicos ou Dinâmica, o conjunto de 
ações que promovem modificações da crosta terrestre, seja em 
sua forma, estrutura ou composição. A energia necessária a tais 
ações provém do sol ou do interior da Terra. 
Os processos que atuam na Terra, mudando a sua fisionomia 
(superfície terrestre) montanhas atuais tenham como destino 
certo o seu desbaste lento e progressivo. 
Processo geológico uniforme »»» por exemplo a água sobre as 
rochas, pois é um processo constante, regular, compassado. 
Processo geológico lento »»» por exemplo o vento sobre as 
rochas, pois é um processo vagaroso, moroso. 
 
* a água, o vento, os seres vivos, entre outros são agentes 
erosivos, que fazem parte dos diferentes processos geológicos. 
3.1.1 Minerais 
 As propriedades que mais interessam no estudo de um mineral 
são: 
 Propriedades físicas: dureza, traço, clivagem, fratura, tenacidade, 
flexibilidade e peso específica 
 Propriedades ópticas: brilho cor e microscopia 
 Propriedades morfológicas: forma e hábito, simetria, associação de 
minerais. 
 Propriedades químicas: formados por óxidos, silicatos, sulfatos, 
carbonatos, sulfetos etc. 
3.1.2 Propriedades dos Minerais 
 Dureza: É a resistência ao risco. A dureza relativa é dada pela 
escala empírica de Mohs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1.2 Propriedades dos Minerais 
Propriedades físicas 
Mineral Dureza Critérios 
talco 1 
riscáveis pela unha 
gipsita 2 
calcita 3 
riscáveis pelo canivete 
e pelo vidro fluorita 4 
apatita 5 
ortoclásio 6 
não são riscáveis nem 
pelo aço 
quartzo 7 
topázio 8 
coríndon 9 
diamante 10 
 A dureza de um mineral depende de vários fatores: 
a) Composição química: 
1. compostos de metais pesados, como prata, cobre, ouro e 
chumbo, são moles. 
2. Sulfetos e óxidos de ferro, de níquel e de cobalto são duros. 
3. Sulfetos em geral são moles. 
4. Óxidos e silicatos, especialmente os que contêm alumínio, são 
duros. 
b) Estrutura cristalina: 
 Diamante e grafita são exemplos. Ambos são formados por 
carbono, porém em razão da sua estrutura, o diamante tem 
dureza 10 e a grafita 1 a 2. 
3.1.2 Propriedades dos Minerais 
Propriedades físicas 
 Traço: É a propriedade que o mineral tem de deixar um risco de 
pó quando friccionado contra uma superfície não polida de 
porcelana branca. 
 Clivagem: É a propriedade de os minerais se partirem em 
determinados planos, ou já apresentarem esses planos, de acordo 
com suas direções de fraqueza. 
 Fratura: Trata-se de quando os minerais não se partem em planos, 
mas segundo uma superfície irregular. 
 Tenacidade: É a resistência ao choque de um martelo ou ao corte 
de uma lâmina de aço. 
 Flexibilidade: É uma deformação que pode ser elástica (mica) ou 
plástica (talco). 
3.1.2 Propriedades dos Minerais 
Propriedades físicas 
 Peso específico: É o número que expressa a relação entre o peso 
do mineral e o peso de igual volume de água destilada a 4° C. 
 Se um mineral possui peso específico 3, significa que um certo 
volume desse mineral pesa três vezes o que pesaria o mesmo 
volume de água. 
 O peso específico depende da natureza dos átomos e da estrutura 
atômica. 
3.1.2 Propriedades dos Minerais 
Propriedades físicas 
 Brilho: É o aspecto da reflexão da luz na superfície do mineral. 
Podem ter brilho vítreo, brilho resinoso, brilho graxo e brilho 
perláceo. 
 Cor: A cor em um mineral deve ser sempre observada em 
superfície ou em fratura recente, pois a superfície exposta ao ar 
se transforma, formando películas de alteração. Em muitos 
minerais, a cor é uma propriedade útil para o reconhecimento. Ex: 
a mica pode ser incolor, branca, preta ou esverdeada. O quartzo 
pode ser incolor, violeta, branco, enfumaçado ou amarelo. O 
feldspato são cinzas, róseos ou brancos. 
3.1.2 Propriedades dos Minerais 
Propriedades ópticas 
 Os minerais podem ocorrer com forma externa geométrica 
definida, constituindo os cristais. Possuem disposição regular em 
fileiras dos átomos, moléculas ou íons e forma externa poliédrica. 
 
 Hábito (forma): É a maneira mais frequente como se apresenta 
um cristal ou mineral. 
 Exemplos: O quartzo tem a forma prismática, a magnetita 
octaédrica, e a mica em placas . 
3.1.2 Propriedades dos Minerais 
Propriedades Morfológicas 
 De acordo com a sua composição química, os minerais podem 
ser classificados em: 
 
• Óxidos 
• Silicatos 
• Sulfatos 
• Carbonatos 
• Sulfetos 
• Etc. 
 
 
3.1.2 Propriedades dos Minerais 
Propriedades Química 
 Os minerais mais comuns nas rochas são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1.3 Minerais mais comuns 
Minerais mais comuns nas rochas 
1 Quartzo 6 Zircão 11 Topázio 
16 
Amianto 
2 Feldspato 7 Magnetita 12 Calcita 17 Talco 
3 micas 8 Hematita 13 Dolomita 18 Zeólitas 
4 Anfibólios 9 Pirita 14 Caulim 19 Fluorita 
5 Piroxênio 10 Turmalina 15 Clorita 
 
 Quarzo (Si0₂): É sílica cristalizada, nas rochas não tem forma 
definida, cor incolor até cinza escuro, brilho vítreo, dureza 7 e 
peso específico 2,65. Ocorre nas rochas ígneas em granitos, nas 
metamórficas nos quartzitos, micaxistos e gnaisses. Empregado 
como adorno em joalheria, areia para construção, em fundição, 
em filtros para barragens e em concreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 Feldspato (CaAl₂Si₃O₈): Nas rochas os feldspatos não são 
uniformes, mas podem apresentar contornos retangulares ou 
hexagonais. Apresentam reflexões nos planos de clivagem, cor: os 
ortoclasios são creme, tijolo, róseo ou vermelho; os plagioclásios 
geralmente são cinza, branco, pardos até pretos. Brilho vétreo em 
fratura recente, traço branco e peso específico 2,54. Ocorrem em 
todos os tipos de rochas ígneas e nas metamórficas. Emprego: 
moídos em granulação finíssima, são fundidos e misturados com 
caulim, quarzo e argila, na produção de porcelana. 
 
 
 
 
 
 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 Micas: entre os principais minerais do grupo das micas, 
encontram-se mica branca H₂KAl₃(Si0₄)₃ é a muscovita. Mica 
preta (H,K)₂(Mg,Fe)₂(Al,Fe)₂(Si0₄)₃ chamada biotita: 
 Forma: quando bem cristalizadas, mostram-se em placas 
hexagonais. Clivagem perfeita em uma direção. Brilho acetinado. 
Ocorre em granitos, pegmatitos, gnaisses, micaxistos e filitos. 
 Emprego: A muscovita é largamente empregada como isolante 
elétrico e também na fabricação de vidros refratários e refratários 
em geral. 
 
 
 
 
 
 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 Anfibólio 
 
 
 
 Piroxênio 
 
 
 
 Zircão 
 
 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 Magnetita 
 
 
 
 Hematita 
 
 
 
 Pirita 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 Turmalina 
 
 
 
 
 
 Topázio 
 
 
3.1.3 Mineraismais comuns 
 
 Calcita 
 
 
 
 
 
 
 Dolomita 
 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 
 
 Caulim 
 
 
 
 
 Clorita 
 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 
 Amianto 
 
 
 
 
 
 Talco 
 
 
 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 Zeólita 
 
 
 
 
 
 Fluorita 
3.1.3 Minerais mais comuns 
 Em geologia, rocha é um agregado sólido que ocorre naturalmente 
e é constituído por um ou mais minerais ou mineraloides. A 
camada externa sólida da Terra, conhecida por litosfera, é 
constituída por rochas. O estudo científico das rochas é chamado 
de petrologia, um ramo da geologia. Os termos 
populares pedra e cal se referem a pedaços soltos de rochas, ou 
fragmentos. 
 Rocha não deve ser necessariamente todo mineral resistente e 
duro da crosta. Em geologia, fala-se em rocha sem levar em conta 
a dureza ou o estado de coesão. Assim, são rochas tanto materiais 
resistentes como granitos, calcários e gabros, como materiais mais 
moles e friáveis, como argilitos, folhelhos, arenitos etc. 
3.1.2 Rochas 
 As rochas podem ser classificadas de acordo com sua 
composição química, sua forma estrutural, ou sua 
textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os 
processos de sua formação. Pelas suas origens ou maneiras 
como foram formadas, as rochas são classificadas 
como ígneas, sedimentares, e rochas metamórficas. As 
rochas magmáticas foram formadas de magma, as 
sedimentares pela deposição de sedimentos e posterior 
compressão destes, e as rochas metamórficas por qualquer 
uma das primeiras duas categorias e posteriormente 
modificadas pelos efeitos de temperatura e pressão. 
 
3.1.2 Rochas 
 IGNEA (latin) NASCIDO DO FOGO 
 
 São resultados da solidificação e consolidação do magma 
(ou lava), daí o nome rochas magmáticas. Também 
conhecida como rochas ígneas. O magma é um material 
pastoso que, há bilhões de anos, deu origem às primeiras 
rochas de nosso planeta, e ainda existe no interior da Terra. 
As rochas ígneas podem, de maneira geral, ser classificadas 
sob dois critérios: texturais e mineralógicos. 
 
 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
“Magmas, são gerados por fusão parcial da crosta continental, 
ricas em água e dióxido de carbono”. 
 O critério textural é especialmente útil na identificação do 
ambiente onde a rocha se cristalizou, enquanto o mineralógico é 
baseado na proporção entre seus minerais principais. A 
classificação da maior parte das rochas ígneas, segundo o critério 
mineralógico, é feito com base no diagrama QAPF, usado para 
rochas com menos de 90% de minerais máficos. 
 Os Diagramas QAPF são diagramas concebidos por Streckeisen 
(1967), nos quais é feita a classificação de rochas plutônicas e 
vulcânicas de acordo com a composição modal das rochas em 
questão. A sigla representa as iniciais dos minerais cujas modas 
entram na classificação: Q representa quartzo; A representa 
feldspato alcalino; P representa plagioclásio; e F representa 
feldspatóide. As rochas Igneas podem ser de dois tipos, a saber: 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
 São dividas em dois grandes grupos segundo a profundidade 
em que se formaram: plutônicas ou intrusivas e vulcânicas 
ou extrusivas. 
 
 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
 Vulcânicas (ou extrusivas) - são formadas por meio de erupções 
vulcânicas, através de um rápido processo de resfriamento na 
superfície. Alguns exemplos dessas rochas são o basalto e a pedra-
pomes, cujo resfriamento dá-se na água. O vidro vulcânico é um 
tipo de rocha vulcânica de resfriamento rápido. 
 Estão associadas a fenômenos vulcânicos, isto é, fenômenos que 
ocorrem na superfície do planeta. Importante lembrar que 
vulcânico não significa necessariamente estar associada a vulcão. 
O magma quando atinge a superfície recebe o nome de lava, 
quando na forma líquida. 
 Por se cristalizarem em ambiente atmosférico perdem calor 
muito rapidamente, o que não permite um crescimento muito 
grande de seus minerais. Como regra geral dizemos que em uma 
rocha vulcânica os minerais só são visíveis com o uso de uma boa 
lupa ou microscópio. 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
 Plutônicas (ou intrusivas) - se cristalizam em 
profundidade na crosta terrestre, isto é, se resfriam muito 
lentamente por estarem em ambiente aquecido pelo 
gradiente geotérmico e por perderem calor muito 
lentamente. Estas condições permitem o crescimento dos 
cristais que podem chegar a centímetros de tamanho. Como 
regra geral as rochas plutônicas se caracterizam por 
possuírem minerais que podem ser individualizados e vistos a 
olho nu. 
 Exemplos: Granito e diabásico. 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
2.3 Placas tectônicas 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
 Pedra pomes – é uma rocha magmática muito leve possui poros 
(espaços vazios) como se fosse uma esponja, tem essa estrutura 
em consequência do rápido resfriamento de uma lava rica em 
gases. A pedra-pomes é usada para polir objetos e limpar ou 
amaciar a pele. 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
 Basalto - é uma rocha magmática eruptiva, de granulação fina, 
seus cristais não são vistos à vista desarmada, podendo, ainda, 
conter grandes quantidades ou ser constituído integralmente de 
vidro (material amorfo). Esta rocha é constituída principalmente 
de plagioclásio e piroxênio . 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS MAGMÁTICAS 
 Riolito – é uma rocha ígnea vulcânica, correspondente extrusiva 
do granito. É densa e possui uma granulação fina. Também é 
chamado de quartzo-pórfiro. A sua composição mineral inclui 
geralmente quartzo, feldspatos alcalino e plagioclases. os minerais 
acessórios mais comuns são a biotita e quartzo. 
 São as rochas formadas a partir da desagregação, erosão, 
quebra e dissolução de outras rochas ou matéria orgânica, 
que são transportadas para locais de baixa altitude e depois 
de depositadas em um novo local, sofrem um processo de 
diagênese, conjunto de fenômenos que levam a litificação de 
um sedimento, que seria a compactação lentamente pela 
ação do próprio peso com os minerais dissolvidos agindo 
como cimento, as partículas se fundem em novas 
rochas. Fazem parte de 80% da superfície dos continentes. 
 Sua principal característica é a estratificação, o surgimento de 
várias camadas sobrepostas. Os fósseis numa rocha são prova 
evidente que ela é sedimentar, e as vezes é toda fóssil. É nas 
rochas sedimentares que procuramos a história da vida. 
ROCHAS SEDIMENTARES 
3.1.2 Rochas 
 Como as rochas sedimentares se formam em ambiente 
superficial, seus minerais são adaptados às condições 
termodinâmicas ai reinantes, predominando grãos de 
quartzo, argilas, carbonatos e outros sais. 
 Classificam-se em: 
 Detríticas - são as rochas formadas a partir de detritos de 
outras rochas. Alguns exemplos são o arenito, o argilito, o 
varvito e o folhelho. 
 Químiogénicas - resultam da precipitação de substâncias 
dissolvidas em água. Alguns exemplos são o sal-gema, as 
estalactites e as estalagmites. 
 
ROCHAS SEDIMENTARES 
3.1.2 Rochas 
 Biogénicas - são rochas formadas por restos de seres vivos. 
Alguns exemplos são o calcário conquífero, formado através 
dos resíduos de conchas de animais marinhos, Possui o 
mineral cálcite.; e o carvão, formado a partir dos resíduos de 
vegetais. 
ROCHAS SEDIMENTARES 
3.1.2 Rochas 
 . 
ARENITO 
São rochas sedimentares lapidificadas 
constituídas por areias aglutinadas por um 
cimentonatural, que geralmente caracteriza a 
rocha. São rochas também designadas por grés e 
muitas vezes são classificadas pela natureza do 
cimento. Os arenitos argilosos têm um cimento 
constituído por argilas. Quando bafejados, 
dependendo da quantidade do cimento, cheiram 
a barro. 
3.1.2 Rochas 
 Arenito na 
cidade de Vila 
Velha no Paraná 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 . 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS SEDIMENTARES 
Os arenitos calcários distinguem-se pelo fato de o cimento, 
em geral, de carbonato de cálcio (calcite) fazer efervescência 
fácil com os ácidos. Se o cimento do arenito for dolomite 
(carbonato de cálcio e magnésio) a efervescência é menos 
nítida. 
O arenito que resulta da compactação e litificação de um 
material granular da dimensão das areias. O arenito é 
composto normalmente por quartzo, mas pode ter 
quantidades apreciáveis de feldspatos, micas e/ou impurezas. 
É a presença e tipo de impurezas que determina a coloração 
dos arenitos; por exemplo, grandes quantidades de óxidos de 
ferro, fazem esta rocha vermelha. 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS SEDIMENTARES 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 O termo arenito corresponde à areia litificada. É composto por 
quartzo, feldspato (ou outros minerais de origem ígnea) e 
fragmentos líticos. Foi classificado com base em diagramas 
triangulares, considerando apenas as frações detríticas e os três 
componentes principais: quartzo, feldspato e fragmentos de rocha. 
Nessa classificação o critério mais importante é a composição 
mineralógica. Posteriormente, foi introduzido o tamanho dos grãos 
como critério, gradando de areias a argila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Calcários são rochas formadas a partir do mineral calcita, cuja 
composição química é o carbonato de cálcio. A procedência do 
carbonato pode variar, desde fósseis de carapaças e esqueletos 
calcários de organismos vivos, que compõem os calcários 
fossilíferos, até por precipitação química. 
3.1.2 Rochas 
 Recifes de corais, conchas de moluscos, algas calcárias, 
equinodermas, briozoários, foraminíferos e protozoários são os 
principais responsáveis pelos depósitos provenientes de 
organismos sintetizantes do carbonato dissolvido em meio aquoso. 
Esses depósitos são gerados em ambiente marinho raso, de águas 
quentes, calmas e transparentes. Os organismos morrem e suas 
conchas e estruturas calcárias vão se depositando no local. 
 
 No caso da precipitação química, o carbonato dissolvido na água 
se cristaliza e não tem, portanto, nenhum vínculo com carapaças 
de organismos. 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS SEDIMENTARES 
3.1.2 Rochas 
 Argilitos - São rochas lutáceas (granulação de argila, menor que 
0,004 mm) maciças e compactas, sendo compostas por argilas 
litificadas, isto é, argilas compactadas e exibindo orientação dos 
minerais foliados. 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 
 
 
 
 
 
 
 Os folhelhos são rochas que possuem grãos de tamanho argila. 
Diferenciam-se dos argilitos porquê possuem lâminas finas e 
paralelas esfoliáveis, enquanto os argilitos apresentam as argilas 
com aspecto mais maciço. 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 
 
 
 
 
 
 
 Os siltitos são rochas cujos grãos variam de 0,002 mm a 0,06 mm, 
podendo exibir coloração amarronzada, verde ou esbranquiçada. 
 O siltito é formado pelo acúmulo de sedimentos de granulometria 
silte, variando de 0,002 a 0,06 mm, sendo composto 
principalmente por quartzo, feldspatos, micas e argilas. 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 Os conglomerados são caracterizados por seixos, areia grossa e 
cimento químico. Sua composição mineralógica é muito simples, 
são, em geral, constituídos por materiais de alta dureza, portanto 
de grande resistência física, e baixa alterabilidade química, tais 
como o quartzo, quartzito e sílex, ou mistura desses materiais. 
 Representa um produto de deposição em águas muito agitadas 
(ambiente de alta energia), sendo portanto rico em estruturas 
hidrodinâmicas, podendo-se apresentar associado à um arenito 
grosso com estratificações cruzadas. 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 
 
 metamórficas formas alteradas 
 
 São as rochas formadas através da deformação de outras 
rochas, magmáticas, sedimentares e até mesmo outras 
rochas metamórficas, quando estas são levadas a um 
ambiente de pressão e/ou temperatura superiores às 
condições em que foram formadas. Alguns exemplos são 
o gnaisse, formado a partir do granito; a ardósia, formada a 
partir do argilito; o mármore, formado a partir do calcário, e 
o quartzito, formado a partir do arenito. 
 
 
 
 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
 As novas condições de pressão e/ou temperatura devem ser 
suficientes para que os minerais sofram modificações 
químicas ou físicas. Como mudança química temos reações 
que levam à formação de novos minerais e como mudanças 
físicas pode ocorrer simplesmente o crescimento e 
reorganização dos cristais através do fenômeno conhecido 
como recristalização. 
 
 
 
 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
 Como os minerais são estáveis em campos definidos de 
pressão e temperatura, a identificação de minerais das rochas 
metamórficas permite reconhecer as condições físicas em 
que ocorreu o metamorfismo. O estudo das rochas 
metamórficas permite a identificação de grandes eventos 
geotectónicos ocorridos no passado, fundamentais para o 
entendimento da atual configuração dos continentes. 
 
 
 
 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
 As cadeias de montanhas (como os Andes, Alpes, Himalaias 
etc.) são grandes enrugamentos da crosta terrestre, causados 
pelas colisões de placas tectónicas. As elevadas pressões e 
temperaturas existentes no interior das cadeias de 
montanhas são o principal mecanismo formador de rochas 
metamórficas. 
 
 O metamorfismo pode ocorrer também ao longo de planos 
de deslocamentos de grandes blocos de rocha (alta pressão) 
ou nas imediações de grandes volumes de magmas, devido à 
dissipação de calor (alta temperatura). 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
 OBS.: As rochas mais antigas são as magmáticas 
seguidas pelas metamórficas. Elas datam das eras Pré-
Cambriana e Paleozoica. Já as rochas sedimentares são 
de formação mais recente: datam das 
eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. Essas rochas 
formam um verdadeiro capeamento, ou seja, encobrem as 
rochas magmáticas e as metamórficas quando estas não 
estão afloradas à superfície da terra. 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
 Quartzito – é uma rocha metamórfica cujo componente 
principal é o quartzo (mais de 75%). 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
 Mármore – é uma rocha originada de calcário exposto a altas 
temperaturas e pressão. Por este motivo as maiores jazidas de 
mármore são encontradas em regiões de rocha matriz calcária e 
atividade vulcânica. O mármore é uma rocha explorada para uso 
em construção civil . 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
 Gnaisse – resultante da deformação de sedimentos de granitos. 
Algumas das rochas mais antigas do mundo são gnaisses. 
Sua composição é de diversos minerais, mais de 20% de feldspato 
potássico, plagioclásio, e ainda quartzo e biotita. 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
Ardósia – é uma rocha de grão fino e homogêneo composta por 
argila ou cinzas vulcânicas que foram metamorfizadas em 
camadas. A Ardósia pode ser aplicada em pavimentos, 
fachadas, tampos de laboratórios, e em decorações interiorese 
exteriores. 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
3.1.2 Rochas 
Xisto – é uma rocha cristalina com a propriedade de dividir-se em 
finas lâminas. Formada por metamorfismo dinâmico, que pode ser 
dividida em finas lascas devido ao paralelismo bem desenvolvido 
de mais de 50% dos minerais presentes, especialmente aqueles de 
hábito prismático lamelar visíveis a olho nu. 
2.3 Placas tectônicas 
 Vulcânicas 
O CICLO DAS ROCHAS 
Comparação entre as rochas 
3.1.2 Rochas 
Derivação das rochas 
3.1.2 Rochas 
 O Silício é o segundo elemento químico mais abundante na crosta 
terrestre, sendo que o mais abundante é o Oxigênio. Desta forma 
os óxidos de silício (SiO2) jogam um papel importante na 
formação dos minerais mais abundantes: *feldspatos, quartzo e 
micas. 
 As rochas ricas em silício são também ricas em minerais 
silicatados. Quando o teor de Silício é suficientemente grande, 
forma-se o dióxido de silício, que é o quartzo. Por outro lado 
rochas pobres em Silício são também pobres nestes silicatos. 
Enfim, numa rocha ígnea sua composição e o teor de silício é um 
bom indicador dos minerais que se espera encontrar nas mesmas. 
No caso das rochas vulcânicas, onde os minerais são de difícil 
visualização, estes parâmetros acabam tendo muita importância 
para classificá-las. 
 Assim sendo surgiu uma proposta classificatória das rochas ígneas 
baseada no teor de SiO2 (sílica): 
3.1.3 Classificação Química 
3.1.3 Classificação Química 
3.1.3 Classificação Química 
 Ácida 
 O teor de sílica é superior a 66%. Nestas rochas a 
quantidade de sílica é suficiente para cristalizar o Quartzo. 
Exemplo: Granito. 
 Intermediária 
 O teor sílica varia de 66 a 52% Não há sílica suficiente para 
se formar quartzo em abundância, predominando os silicatos 
na forma de feldspatos e feldspatóides. Exemplo: Andesito. 
 Básica 
 O teor de sílica varia de 52 a 45%. 
Ex: basalto, gabro 
 Ultrabásica 
 O teor de sílica é menor do que 45%. 
Ex: peridotito, dunito, kimberlito 
3.1.3 Classificação Química 
 As rochas básicas e ultrabásicas são rochas onde o teor 
menor de Silício é contrabalançado pelo aumento relativo de 
outros elementos como Ferro, Magnésio e Cálcio. São 
pois rochas ricas em silicatos destes elementos, como 
piroxênios, anfibólios, olivinas e óxidos de ferro (magnetita) e 
titânio (ilmenita). 
 
 A tabela a seguir é uma tentativa simples de classificar 
as rochas ígneas segundo sua composição e modo de 
ocorrência: 
3.1.3 Classificação Química 
3.1.3 Classificação Química 
 Como visto, a composição do magma vai influenciar os 
minerais que se formarão. A presença do quartzo e 
feldspatos, (minerais félsicos), deixa a rocha com cor clara 
e a presença de silicatos de ferro, magnésio e óxidos 
(minerais máficos), deixa a rocha com cor escura. 
 
 A classificação de uma rocha segundo sua cor reflete a 
proporção entre minerais máficos e félsicos. Esta 
proporção é conhecida como índice de cor de uma rocha 
ígnea, assim definido: “Número que define a composição 
volumétrica porcentual dos minerais máficos numa 
rocha ígnea”. 
3.1.4 Classificação segundo a Cor 
Hololeucocrática 
Índice de cor menor que 10%. 
Leucocrática 
Índice de cor entre 10 e 30% 
Mesocrática 
Índice de cor entre 30 e 60% 
Melanocrática ou máfica 
Índice de cor entre 60 e 90% 
Ultramáfica ou ultramelanocrática 
Índice de cor maior 90% 
3.1.4 Classificação segundo a Cor 
Em Engenharia a rocha é muito estudada segundo sua 
capacidade de suportar o peso das estruturas civis: 
edifícios, pontes, túneis. Desta forma na Engenharia 
é muito comum o uso de classificações segundo o 
grau de rigidez ou de coerência das rochas. É 
necessário lembrar que uma rocha alterada ou em 
início de alteração perde sua coerência. 
3.1.5 Classificação segundo sua Coerência 
 Rocha sã. Rocha que não foi atacada por processos intempéricos 
físicos ou químicos. Em geral são rochas com grande resistência, 
suportam teto de túneis ou peso de grandes estruturas. 
 Rocha alterada. Rocha onde já se manifesta e é visível processos 
intempéricos químicos e físicos. Um sinal de que a rocha já está 
sendo alterada pelo intemperismo químico, é dada pela perda de 
brilho dos planos de clivagem mais externos dos grãos de 
feldspatos. Á medida que o intemperismo químico progride o 
feldspato fica cada vez mais sem brilho, isto é, fica fosco, sem 
brilho. A mica biotita também pode nos dizer alguma coisa, pois ela 
também perde o brilho e passa a uma cor mais amarelada. 
 Rocha muito alterada. Aquelas onde já se pode visualizar 
vestígios de argila e óxidos e hidróxidos de ferro. Estas substâncias 
são produzidas pelo intemperismo químico... 
3.1.5 Classificação segundo sua Coerência 
 O solo é um caso extremo de rocha alterada. 
 Deve-se notar, contudo, que é comum estes graus de 
alteração ocorrerem juntos, principalmente onde fraturas 
levam ao intemperismo da rocha ao longo das mesmas, 
permanecendo esta sã a uma certa distância da fratura. 
 Na Serra do Mar, em São Paulo, durante a construção da 
Rodovia dos Imigrantes, foram encontradas rochas alteradas 
ao longo de fraturas, a profundidade de até 300 metros da 
superfície do terreno. Formavam perigosos bolsões de uma 
mistura de argila e água, que rapidamente entravam em 
movimento quando eram alcançadas pela perfuração na 
frente de trabalho. 
3.1.5 Classificação segundo sua Coerência 
 Na Serra do Mar, em São Paulo, 
Os *Feldspatos procedem de uma importante 
família de minerais, do grupo dos tectossilicatos, 
constituintes de rochas que formam cerca de 60% 
da crosta terrestre. 
 
Os *Feldspatos cristalizam do magma tanto em 
rochas intrusivas quanto extrusivas; os feldspatos 
ocorrem como minerais compactos, como filões, em 
pegmatitas e se desenvolvem em muitos tipos de 
rochas metamórficas. Também podem ser 
encontrados em alguns tipos de rochas sedimentares. 
3.1.6 Terminologias

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