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* ANTICONVULSIVANTES Profa. Maria Elvira Sica Cruzeiro * Anticonvulsivantes Epilepsia A epilepsia é o segundo distúrbio neurológico mais comum depois do derrame. Embora o tratamento permita controlar as convulsões em até 80%, muitos pacientes tem ainda epilepsia não controlada. * Anticonvulsivantes A epilepsia é um sintoma complexo heterogêneo: um distúrbio crônico caracterizado por convulsões recorrentes. * Anticonvulsivantes Convulsões: As convulsões são episódios limitados de disfunção cerebral resultado de descargas anormais dos neurônios cerebrais. * Anticonvulsivantes Neurônios alterados metabolicamente geram os focos epilépticos, os neurônios mortos, não. * Anticonvulsivantes Dependendo do local da descarga primária e da extensão de sua disseminação, teremos a determinação dos sintomas que variam desde uma breve redução de atenção até uma crise convulsiva completa. * Causas da epilepsia Primária (idiopática) Secundária: Traumas Neoplasias Infecções Acidentes vásculo cerebrais * Classificação dos tipos de convulsões Convulsões parciais Parciais simples Parciais complexas Parciais secundariamente generalizadas * Classificação dos tipos de convulsões Convulsões generalizadas Tônico-clônica (Grande Mal) – Estado de Mal epiléptico. Crise de ausência (Pequeno Mal) Tônicas Atônicas Mioclônicas Espasmos infantis * Barbitúricos Fenobarbital 1º anticonvulsivante eficaz Baixo índice terapêutico – baixa toxicidade. Anticonvulsivante em doses inferiores às para efeitos hipnóticos. * Mecanismo de ação Tanto o aumento da inibição mediada pelo GABA como a redução da excitação pelo Glutamato são vistos em concentrações terapêuticas relevantes de fenobarbital. * Propriedades farmacocinéticas Absorção oral lenta mas completa. Indutor enzimático. Cuidado! Anticoncepcionais orais são metabolizados pela CYP3A4 enzoima indutível pelo fenobarbital. * Efeitos colaterais Sedação – efeito adverso mais comum, sempre ocorre no início do tratamento, com tolerância posterior. Nistagmo Rashes cutâneos Osteomalácia – altas doses de vit.D. Anemia megaloblástica Hipoprotrombinemia em recém nascidos – mães tratadas com fenobarbital na gravidez – vit.K. Irritabilidade e hiperatividade em crianças Agitação e confusão no idoso Superdosagem: Coma, insuficiência respiratória e circulatória * Desvantagens Tolerância Dependência * Utilidades terapêuticas Crises tônico – clônicas parciais e generalizadas. Crises parciais simples Manejo de convulsões por febre alta principalmente em crianças que tem risco de desenvolvimento de epilepsia Crises de ausência - não * Hidantoínas Fenitoína Mecanismo de ação: O principal mecanismo de ação da fenitoína é bloquear os canais de sódio e inibir a geração de potenciais de ação repetidos. * Efeitos colaterais Alterações cerebelares: Nistagmo, ataxia, diplopia, vertigem Sintomas gastrointestinais: Náuseas,vômitos, dores epigástricas, anorexia Hiperplasia gengival Hirsutismo Osteomaláca Reações cutâneas * Utilidades terapêuticas Convulsões parciais Convulsões generalizadas tônico – clônicas( eficaz tanto nas crises primárias como secundárias a outro tipo de epilepsia) Nevralgias do trigêmio Arritmias cardíacas * IMINOESTILBENOS Carbamazepina Mecanismo de ação: Semelhante ao da Fenitoína. Bloqueia os canais de sódio em concentrações terapêuticas. * TOXICIDADE Diplopia e ataxia: mais comuns dependente das doses. A diplopia ocorre primeiro, e pode durar mais de uma hora durante um determinado momento do dia. Desconfortos gastrointestinais brandos, instabilidade, e em doses muito altas entorpecimento * Continuação Discrasias sanguíneas idiossincrásicas incluindo casos fatais de anemia aplástica e agranulocitose.( pacientes idosos com tratamento de nevralgia do trigêmio) Rashes cutâneos * INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS Crises tônico clônicas Nevralgia do trigêmio Síndrome de abstinência do álcool * Ácido Valpróico Mecanismo de ação: parece ser semelhante ao da fenitoína e carbamazepina. * Toxicidade: Lesão hepática é a mais grave que pode ser fatal se administrada em crianças de menos de dois anos de idade. É reação idiossincrásica e pode ocorrer em outras idades, não relacionada com a dose. EVITAR em hepatopatas. * Continuação Alopecia reversível Distúrbios gastrointestinais Tremores Ganho de peso * INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS Crises de ausência Mioclonias infantis Combinado nas crises tônico – clônicas e em crises parciais simples * Benzodiazepinas Sedativos e ansiolíticos Clonazepan oral e clorazepato Diazepan e lorazepan Toxicidade: Clonazepan – sonolência e letargia – tolerância pelo uso continuado. * Benzodiazepinas Utilidades terapêuticas – Clonazepan – crises de ausência e mioclonias infantis. * Outros anticonvulsivantes Gabapentina e pregabalina Lamotrigina Vigabatrina * Farmacocinética Absorção Via Oral Fenobarbital – completa mas lenta Fenitoína Carbamazepina Valproato de Sódio Benzodiazepinas Fenobarbital – febre Parenteral Fenitoína- estado de mal epilético Benzodiazepinas * Ligação com as proteínas plasmáticas Fenobarbital – 50% (40% - 60%) Carbamazepina – 75% Ac. Valpróico – 90% Fenitoína – 90% Substâncias que competem com a fenitoína pela ligação das proteínas plasmáticas – T3, T4, Ac. Valpróico * Meia-Vida - Eliminação Fenobarbital – 50 – 140 horas Pouco reabsorvido – baixa lipossolubilidade Alcalinização da urina – na toxidade- Ac. Fraco Fenitoína – 20 horas – cinética de saturação Carbamazepina – Dose Única – 35 horas Doses Repetidas – 15 horas Metabólito Ativo Valproato – 15 horas Anemia megaloblástica é uma anemia (macrocítica de classificação), mas cursa com maldição, que resulta da inibição da síntese de DNA na produção de glóbulos vermelhos. Isto é frequentemente devido à deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico. A deficiência de vitamina B12 por si só não causa a síndrome na presença de ácido fólico suficiente, o mecanismo é a perda de reciclagem de vitamina B12 dependente, seguida pela deficiência de folato e perda na síntese de ácidos nucleicos, levando a defeitos de síntese de DNA. Quando não causada pela hipovitaminose, a anemia megaloblástica pode ser causada por antimetabolitos que interferem diretamente na produção de DNA, como alguns agentes quimioterápicos ou antibióticos (por exemplo, azatioprina ou trimetoprim). Esta anemia é caracterizada por glóbulos vermelhos grandes, imaturos e disfuncionais (megaloblastos) na medula óssea e também por neutrófilos hipersegmentados. *
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