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Curso de Enfermagem e Obstetrícia Sociologia BRENDA DA SILVA PEREIRA CUNHA BRENDA LARISSA DA SILVA BARREIROS PRISCILA GOMES RABELLO Gravidez na adolescência tratada segundo fatores sociais Macaé 2016 � BRENDA DA SILVA PEREIRA CUNHA BRENDA LARISSA DA SILVA BARREIROS PRISCILA GOMES RABELLO Trabalho Trabalho da disciplina de Sociologia, sobre um tema da saúde e suas representações sociais. Macaé 2016 � SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................3 2. DESENVOLVIMENTO.......................................................................3 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................3 4. REFERÊNCIAS ...................................................................................4 � INTRODUÇÃO A adolescência é o período que abrange os 10 aos 19 anos e esta pode ser descrita como uma fase de transição e iniciação, e para muitos indivíduos é o marco para o início de sua vida sexual (BRASIL, 1996). Observa-se que, de acordo com o Ministério da Saúde (1996), no Brasil. “O nível de fecundidade de mulheres até 19 anos aumentou entre 1970 a 1980; incremento notável ocorreu nas adolescentes menores de 15 anos, embora se tenha conhecimento sobre a queda que a fecundidade vem manifestando no total das mulheres”. Uma gravidez nesta fase da vida é classificada como sendo de risco por aumento das chances de agravos durante e gestação e puerpério (YAZLLE), e por este fator, além dos usuais estigmas, a gestação é frequentemente vista como algo negativo para a vida da adolescente que a vivencia, tanto pela sociedade em geral, quanto por profissionais que prestarão assistência, ou seja, os profissionais da saúde. GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA: UM NOVO OLHAR Através da Etnografia de McCallum e Reis (2006), pode-se observar um claro exemplo disto, onde uma jovem tem sua gravidez considerada algo inoportuno, e proveniente de descuido ou de uma “sociedade promíscua” da qual ela faz parte, quando, no entanto a jovem engravidou por sua escolha, ou seja, não por falta de informações sobre contracepção ou fatores similares, e sim por vontade própria, por se achar competente para tal, por ser casada, possuir sua casa, e vida independente, de acordo com as palavras da mesma. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com este trabalho é importante pontuar que na maioria dos casos, uma gravidez na adolescência é estigmatizada socialmente, sem que haja uma real preocupação em se saber os verdadeiros motivos que levaram uma jovem a engravidar. A adolescente, que vimos no exemplo anterior, foi menosprezada em sua autonomia de mãe e mulher, sendo encarada apenas como uma vítima ou culpada irresponsável por sua gestação. Em se tratando de indivíduos, os quais devem ser considerados como seres singulares, os dados são apenas uma tendência e não um determinante para a realidade de vida de uma pessoa. Cada caso deve ser avaliado através de uma perspectiva pautada na equidade e livre de preconceitos. REFERÊNCIAS Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação da Saúde da Criança e do Adolescente. Programa Saúde do Adolescente. Bases Programáticas. 2ª Edição. Brasília; Ministério da Saúde, 1996. McCallum, Cecília. Reis, Ana Paula dos. Re-significando a dor e superando a solidão: experiências do parto entre adolescentes de classes populares atendidas em uma maternidade pública de Salvador, Bahia, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, jul, 2006 Yazlle, Marta Edna Holanda Diógenes. Gravidez na Adolescência. Ribeirão Preto
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