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paper da juliana comunicação e linguagem em cima da prática (1)

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COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM A FUNÇÃO SOCIAL
Acadêmicos: Kely Roberta Truppel
					 Juliana de Souza Kuhnen
 Lunalva Rodrigues
 Rita de Cássia da Rosa Correia						
Tutor Externo – Márcia Knabben
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Pedagogia (Ped 1117) – Disciplina – Seminário Interdisciplinar I – Processos Educativos
26/06/2014
RESUMO
Este plano da Prática Educativa em Licenciatura em Pedagogia tem como objetivo relatar que a comunicação não vive sem a linguagem, pois uma depende da outra. Podemos dizer que as pessoas se comunicam com diferentes intenções e usam, para isso, diferentes linguagens. Mostraremos que a dois tipos de linguagem a não verbal e a verbal, explicaremos cada uma delas em detalhes. Para nos comunicarmos precisamos nos comunicar melhor, precisamos aprender os códigos das linguagens. 
 
Palavras-chave: Função social da língua. Comunicação. Linguagem. 
1 INTRODUÇÃO
A linguagem utilizada para as comunicações interpessoais presta-se ao homem uma estrutura de seu mundo interior, pensar, conhecer. A linguagem serve para pensar e comunicar com seus pensamentos e emoções. A comunicação implica a utilização de uma linguagem, de um sistema de símbolos, seja ele uma língua ou um dialeto falado ou escrito, gestos, batidas, cores, uma inscrição em pedra (desenhos rupestres), sinais luminosos ou sinais sonoros (código Morse), entre outros.
Para estabelecermos uma relação entre linguagem, conhecimento e comunicação percebemos que esses três elementos constituem fatos interligados, à medida que o conhecimento é considerado incompleto e não for comunicável, ou seja, só poderá ser comunicável através da linguagem. É possível afirmar que a aquisição de conhecimentos sobre a linguagem é parte integrante da comunicação humana, porque linguagem é comunicação e porque os limites da linguagem constituem os limites do conhecimento (PENTEADO, 1992).
A linguagem humana é uma habilidade aprendida, ou seja, os procedimentos de linguagem utilizados pelos animais se constituem em sistemas de comunicação entre as espécies, são habilidades inatas, instintivas, enquanto a linguagem humana é uma lenta invenção coletiva, que se foi aprimorando com o decorrer da existência do homem. A linguagem humana é fruto de aprendizagem social, ou de grupo, espelho da cultura de uma comunidade, elemento que permite a transmissão de suas influências culturais, constituindo-se em processo social de inserção do indivíduo m dada sociedade. 
Segundo Benveniste (1997), a linguagem é um sistema de signos socializado. “Socializado” remete claramente à função de comunicação de linguagem. A expressão sistema de signos é empregada para definir a linguagem como um conjunto cujos elementos se determinam em suas inter-relações, ou seja, um conjunto no qual nada significa por si, mas tudo significa em função dos outros elementos. O sentido de um termo, bem como o de um enunciado, é resultado do contexto em que ele ocorre.
2 AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM 
Ao transmitir determinada mensagem ao receptor, o emissor sempre tem um objetivo, como informar, demonstrar sentimentos, convencer etc. Em relação a isso, podemos dizer que, no processo comunicativo, linguagem apresenta algumas funções. Temos a função: referencial, apelativa, metalinguística, fática, poética. 
A função referencial ou expressiva também chamada denotativa, expressiva ou informativa. Se o emissor deseja passar uma informação ao receptor, essa mensagem está centrada no referente. Já na função apelativa ou conativa ocorre a função conativa, apelativa que tem como objetivo o emissor de convencer o receptor a tomar esta ou aquela atitude. Sua função é empregada em textos publicitários. Na função emotiva o emissor expresso sentimento ou emite sensações e opiniões a respeito ao receptor. Sua função está centrada na primeira pessoa do discurso e cuja função se caracteriza como emotiva ou expressiva. 
Na função metalinguística é caracterizado na linguagem empregada para explicar a própria linguagem, centrada no próprio código. O caso mais familiar é o dicionário, que esclarece o sentido das palavras com as próprias palavras. Na função fática o objetivo do emissor é apenas estabelecer ou manter contato com a comunicação com o receptor. E por último a função poética está centrada na exploração da linguagem conotativa ou figurada e caracterizada na poesia, da literatura.
3 OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
 
Para visualizar o processo comunicativo, o emissor recorre aos códigos. São sinais representados pela fala, pela escrita, por gestos, desenhos, etc. Elas transmitem uma mensagem ao receptor por meio de um canal em um contexto. Os elementos da comunicação são: o emissor ou destinador que é emitida pela mensagem entre um indivíduo, um grupo, uma instituição; pelo receptor ou destinatário que é quem se dirige ou se destina a mensagem: um indivíduo, um grupo, um animal; por código que é um grupo de sinais ou de símbolos sistematizados e organizados para viabilizar o processo comunicativo: língua oral ou escrita; por um canal de comunicação que é por meio físico condutor da mensagem que permite a veiculação da comunicação; pela mensagem que é a própria intenção comunicativa ou o objeto da comunicação. É constituída pelo conteúdo das informações que se pretende transmitir aos receptores e por último ao referente ou contexto na situação ou o meio em que estão inseridos o emissor e o destinatário da mensagem.
4 NÍVEIS DA LINGUAGEM
A linguagem enquanto código ou sistema permite uma multiplicidade de usos, que podem ser adotados pelos usuários, em consonância com as exigências situacionais da comunicação. O ato de comunicação seja eficiente, são indispensáveis, entre eles os requisitos, o uso deadequado do nível de linguagem.
Essas variantes linguísticas podem ser atribuídas a diversas influências: geográficas (variações regionais), sociológicas (variações devidas às classes sociais ou a características ligadas ao falante) ou contextuais (tipo de assunto e de ouvinte, circunstâncias da comunicação). Além disso, as variedades geográficas constituem os dialetos ou falares regional.
 A língua comum é acrescentada os regionalismos, isto é, vocábulos, expressões e construções de determinadas região. Temos outras linguagens: linguagem urbana e a rural. A linguagem urbana tende a cada vez mais aproximar-se do que se poderia denominar linguagem comum, pela influência dos meios de comunicação de massa, da escola e da literatura. A linguagem rural é a da menor prestígio em relação à urbana, tende ao desaparecimento gradual, sob a influência do processo de civilização.
5 CONCLUSÃO
A linguagem é definida como uma produção e entendimento da fala evoluíram com a evolução da espécie. Por exemplo, a fala poderia ser comparada à comunicação entre os outros animais, mas a linguagem humana tem a componente da interpretação e da criatividade que marcam a sua diferença.
A linguagem humana sob a ótica da competência comunicativa, ou seja, da capacidade de produção e compreensão do conjunto de sinais, gestos, símbolos, sons ou palavras na mais diferentes situações. 
O aparecimento da linguagem humana ou outro grupo de animal possui alguma capacidade de comunicação semelhante às línguas humanas conhecidas, vivas ou mortas. A partir do momento que o homem inventa a linguagem escrita que passa a deixar uma história do desenvolvimento da sua linguagem. 
REFERÊNCIAS
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral. São Paulo: Editora Nacional, 1997. 
Língua Portuguesa – Expressão Escrita e Compreensão de Texto – Reiter, Aírton Júlio – Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI). Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2007.
PENTEADO, J. R. Whitaker. A técnica da comunicação humana. 12. Ed. São Paulo: Pioneira, 1992.

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