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O Estado

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15/10/2009
1
Prof. Leonardo Ramos
� A centralidade do Estado no estudo das 
Relações Internacionais
� Problema inicial: o que é Estado?
� As exigências jurídicas: quatro condições 
fundamentais de um Estado:
a. Base territorial;
� A idéia de fronteira
b. População estável;
c. Governo;
d. Reconhecimento diplomático
� Estado vs. nação
� Nação é um grupo de pessoas que compartilham um 
conjunto de características
� Impacto do nacionalismo na política internacional: 
os casos de Itália e Alemanha
� A coincidência entre Estado e nação: a idéia de 
Estado-nação
� O Estado como algo mais do que uma entidade 
jurídica: as teorias de relações internacionais e a 
idéia de Estado
15/10/2009
2
� O Estado não é um protagonista autônomo
� Estado visto como uma arena pluralista cuja 
função é manter as regras básicas do jogo
� Ausência de um “interesse nacional” explícito 
ou consistente: a relação entre o número de 
atores e os “interesses nacionais”
� A mudança dos interesses nacionais: os interesses 
dos grupos mais fortes neste processo
� Abordagem centrada no Estado
� Estado como ator autônomo e soberano
� O papel da anarquia no comportamento 
dos Estados
� A ênfase no interesse nacional
� Estado visto agente executor dos interesses da 
burguesia
� O papel das pressões de classe neste processo:
� “O governo do Estado moderno não é se não um 
comitê para gerir os negócios comuns de toda a 
classe burguesa” (Marx e eEngels, Manifesto do 
Partido Comunista)
� A relação entre o comportamento dos Estados e 
a estrutura do sistema capitalista internacional
15/10/2009
3
� Exemplo: petróleo
a. Liberais:
� Múltiplos interesses nacionais influenciam o Estado: 
consumidores, empregados , produtores de petróleo
� O interesse nacional neste contexto: resultado do jogo entre os 
atores
b. Realistas:
� Petróleo como um produto primário estratégico vital para a 
segurança nacional
� O interesse nacional neste contexto: definido em termos estratégicos
c. Radicais:
� Processo de negociação do petróleo é explorador, refletindo os 
interesses das classes capitalistas e a estrutura desigual do sistema 
capitalista internacional
� O interesse nacional neste contexto: empresas petrolíferas 
internacionais são alinhadas com os Estados hegemônicos
� As diferenças entre as visões liberais, realistas e 
radicais do Estado: quatro áreas fundamentais
a. Natureza do poder do Estado
� O que é poder? Quais são as fontes importantes de poder?
b. Exercício do poder pelo Estado
� a importância relativa de diferentes técnicas de estatismo
c. Condução da política externa
� Visão estatista e a burocrática ou pluralista
d. Determinantes da política externa
� Importância relativa de fatores internos face aos 
internacionais
� Componentes do potencial de poder do Estado
a. Fontes naturais de poder
• Geografia
• Fronteiras extensas: poder vs. vulnerabilidade
• Recursos naturais
• População 
15/10/2009
4
b. Fontes tangíveis de poder
• Desenvolvimento industrial
• O caso japonês do leste asiático
c. Fontes intangíveis de poder
• Imagem nacional
• Apoio público
• Guerras do Vietnã e do Iraque
• Liderança
• A idéia de “soft power”
� As técnicas para conversão de poder potencial 
em poder efetivo:
a. Diplomacia
� Influência através da negociação
� Barganhas e negociações como elementos 
complexos: dois aspectos
� A idéia de “jogos de dois níveis”
� A influência da cultura
b. Exercício do poder econômico
� Sanções positivas: a idéia de recompensa
� Sanções negativas: a idéia da punição
Sanção Exemplo
Conceder privilégios comerciais como 
incentivo para mudanças políticas
EUA concederam o status de “nação 
mais favorecida” à China apesar das 
pendências com relação aos direitos 
humanos
Conceder às corporações garantias de 
investimento ou redução de impostos 
como incentivos para investimento em 
um Estado específico
EUA e as empresas norte-americanas 
na África do Sul pós-apartheid
Permitir a importação com baixas 
tarifas
Estados industrializados permitem 
importações de países em 
desenvolvimento a tarifas mais baixas
15/10/2009
5
Sanção Exemplo
Congelar ativos de um Estado EUA e Irã durante a crise dos reféns 
em 1979; ONU e Afeganistão entre 
1999-2001
Lista negra “Eixo do mal”; Estados árabes e 
empresas que negociavam com Israel
Boicote a bens e serviços África do Sul durante o apartheid nos 
anos 1970-1980; linhas aéreas para a 
Líbia entre 1992-1999
Sanção a um ou todos os produtos Petróleo iraquiano entre 1991-2003; 
Liga Árabe e Israel desde 1948
� Os limites das sanções econômicas: 
� O aumento do apoio interno
� Dificuldade de manutenção da coesão internacional 
por um período maior de tempo
� Altos custos humanitários
� A idéia de sanções inteligentes” neste contexto
� A tentativa de afetar indivíduos e grupos específicos
c. Uso da força
� Central para o realismo
� Ameaça que busca obrigar um ator a fazer algo ou 
desfazer algo que fez – coerção;
� Ameaça para impedir um ator de fazer algo –
dissuasão 
� O advento das armas nucleares neste contexto
� A importância da credibilidade para o êxito da 
coerção ou da dissuasão
15/10/2009
6
� Os modelos de tomada de decisões em política 
externa
� Como são tomadas decisões específicas de política 
externa? As democracias fazem escolhas de política 
externa de modo diferente das não-democracias? As 
visões do processo de tomada de decisões de 
realistas, liberais e radicais são diferentes?
� O modelo racional
� Política externa vista como ações escolhidas pelo 
governo nacional para maximizar suas metas e 
objetivos estratégicos
� Estado como ator unitário com metas estabelecidas
� A visão realista neste contexto
� O modelo burocrático/organizacional
� as decisões de política externa podem ser produto de 
organizações governamentais subnacionais ou burocracias
� O papel da política organizacional: ênfase nos procedimentos 
de operação padronizados de uma organização
� Possibilidade de conflitos quando diferentes subgrupos 
internos à organização têm metas e procedimentos diferentes
� Política burocrática: entre membros da burocracia que 
representam interesses diferentes
� Neste caso, a decisão final depende da força relativa dos atores 
burocráticos individuais ou das organizações que eles 
representam
15/10/2009
7
Decisão
Barganha baseada 
em interesses 
diferentes
(Burocracias)
Subgrupos 
(Burocracias)
Indivíduos 
Procedimentos de 
operação 
padronizados
(Organizações)
subunidades
� O modelo pluralista
� Ao contrário das alternativas anteriores, atribui 
decisões à barganha conduzida entre fontes internas
� Fontes internas: público, grupos de interesse, 
movimentos de massa e corporações multinacionais
� Os meios de poder dos grupos sociais: A questão do 
poder dos lobbies, o papel das redes transnacionais e 
os contatos dos diretores das grandes corporaçõe
Decisão Estado 
Grupos de 
interesse
Corporações 
Multinacionais
Opinião 
pública
Movimentos 
de massa
15/10/2009
8
Forças Efeitos sobre o Estado
Globalização
Política, econômica e cultural
Mina a soberania do Estado;
Interfere no exercício de poder pelo Estado
Crime transnacional O Estado não consegue impedir em razão da 
expansão das redes de comunicação
Movimentos transnacionais
Religiosos/ideológicos
Buscam fidelidade e compromisso de 
indivíduos que transcendem o Estado;
Querem transformar a ideologia do Estado
Políticos Mudam o comportamento do Estado em 
relação a uma questão ou problema específico
Movimentos etnonacionalistas Procuram apropriar-se do Estado;
Tentam substituir o governo atual por um que 
represente os interesses do movimento
A perspectivarealista do poder e política de Estado
Natureza do Estado Ênfase no poder como conceito 
fundamental; geografia, recursos 
naturais e população 
especialmente importantes
Utilização do poder do Estado Ênfase em técnicas coercivas de 
poder; utilização da força aceitável
Como é conduzida a política 
externa
Ênfase no modelo racional de 
tomada de decisões: Estado como 
ator unitário
Determinantes da política externa Em grande parte determinantes 
externos/internacionais
A perspectiva liberal do poder e política de Estado
Natureza do Estado Múltiplas fontes de poder; fontes 
tangíveis e intangíveis
Utilização do poder do Estado Larga faixa de técnicas de poder; 
preferências por alternativas não-
coercivas
Como é conduzida a política 
externa
Modelo 
organizacional/burocrático e 
pluralista de tomada de decisões
Determinantes da política externa Em grande parte determinantes
internos
15/10/2009
9
A perspectiva radical do poder e política de Estado
Natureza do Estado Poder econômico organizado em 
classes
Utilização do poder do Estado Fraca, com poucos instrumentos 
de poder
Como é conduzida a política 
externa
Os Estados não têm opções reais; 
as decisões são ditadas pelas elites 
econômicas capitalistas
Determinantes da política externa Em grande parte determinantes
externos; elementos internos 
cooptados

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