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Mais sobre modelos usados para classificar o tipo do software 
 
Usando a terminologia de Boehm, o COCOMO pode ser aplicado em três classes de projeto: 
 
1 – Modo Orgânico ou Convencional: projetos de software simples, pequenos, pequenas 
equipes com relativa experiência. Trabalha-se um conjunto de requisitos não tão rígidos, 
pode exemplificar pequenos sistemas. 
 
2 – Modo Semidestacado ou Difuso: Projetos de software intermediário (em tamanho e 
complexidade), nos quais temos equipes com vários níveis de experiência, que devem 
programar uma combinação de requisitos rígidos. Por exemplo: um sistema de processamento 
de transações. 
 
3 – Modo Embutido ou Restrito : Um projeto que deve ser desenvolvido dentro de restrições 
operacionais, como por exemplo, sistema de controle de telefonia. 
 
As equações para o COCOMO básico são: 
 
 
 
 
 
 
 
N= 
 
 
 
 
Para 
 
 N é o número de pessoas recomendadas no projeto; 
 
 E é o esforço aplicado em pessoas-mês; 
 
 D é o tempo de desenvolvimento em meses cronológicos; 
 
 KLOC é o número estimado de linhas de código do projeto (em milhares). 
 
Os coeficientes e as exponenciais são fornecidos 
de acordo com a tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
Projeto de software 
 
Orgânico 2,4 1,05 2,5 0,38 
Semidestacado 3,0 1,12 2,5 0,35 
Embutido 3,6 1,20 2,5 0,32 
 
 
No modelo intermediário, o básico é ampliado, considerando-se 4 grandes categorias 
direcionadoras de custos: 
 
A – Atributos do produto: 
 
 I – Confiabilidade exigida do software. 
 II – Tamanho do Banco de dados. 
 III – Complexidade do software. 
 
B – Atributos do Hardware 
 
 I – Restrições de desempenho de run-time. 
 II - Restrições de memória. 
 III – Mudanças do ambiente de software. 
 IV – Tempo de resposta – turnaround. 
 
C – Atributos de pessoal 
 
 I – Capacidade dos analistas. 
 II – Capacidade dos programadores. 
 III – Experiência na aplicação. 
 IV – Experiência no ambiente de Hardware. 
 V - Experiência com a linguagem de programação. 
 
D – atributos de projeto 
 
 I – Uso de ferramenta de software. 
 II – técnicas modernas de programação. 
 III – Prazo requerido para o desenvolvimento. 
 
 
Cada um dos itens acima (15) deve ser avaliado (em importância e valor) numa escala de 6 
pontos: 
 
- Muito baixo 
- Baixo 
- Normal 
- Alto 
- Muito alto 
- Extra alto 
 
 
Com esta avaliação para cada um dos 15 itens, entra-se na tabela de Multiplicadores de 
Esforço de Desenvolvimento de Software e um multiplicador de esforço é determinado para 
cada item: 
 
 
. 
 
 
 
 O produto dos índices encontrados na tabela torna-se o EAF 
 
 E a fórmula de determinação do esforço (E) fica 
 
 
E = a (Kloc) exp (b) * EAF (deve-se usar KLOC) 
 
 Onde o coeficiente a e a exponencial b são fornecidos pela tabela: 
 
 Projeto de software a b 
 Orgânico 3,2 1,05 
 Semidestacado 3,0 1,12 
 Embutido 2,8 1,20 
 
 
Exemplo de uso do COCOMO 81. 
 
Considere um software com 33,3 Kloc, usando o modelo semidestacado, temos: 
 
 E = 3,0 (kloc) exp (1,12) 
 = 3,0 (33,3)1,12 
 = 152 pessoas-mês 
 
 
Duração do projeto: 
 D = 2,5 (E)0,35 
 = 2,5 *(152)0,35 
 = 14 meses 
 
 
 
O número ideal de pessoas no projeto 
N = E/D. 
 = 152/14,5 
 = 11 pessoas 
 
Pode-se balancear o número de pessoas, variando o prazo de duração. 
 
Exemplo 2: 
Considere que se deseja fazer estimativas de esforços para um software que irá apoiar o 
controle de equipamentos de uma empresa. Após uma análise de ponto função, determinou-
se que o tamanho do software é de 236 PF não ajustado. 
Como as fórmulas do COCOMO81 foram construídas com KLOC, devemos buscar, em uma 
tabela de transformação, o número de Linhas para cada função. Se utilizarmos a linguagem 
ACESS, temos: 
 
 
 
Usando o COCOMO intermediário, o gerente considerou o projeto como orgânico. 
 E usaremos as fórmulas: 
 
 
 
 
Analisando os 15 direcionadores, o gerente concluiu os seguintes resultados: 
Complexidade do software: alta. 
Restrições quanto ao uso da memória: alto. 
Experiência com a linguagem de programação: baixa. 
Capacidade dos programadores: baixa. 
Os outros atributos foram considerados normais. 
 
 
EAF 
 
 
 
Assim, pode-se determinar o EAF 
 
 EAF = (1,15 * 1,06*1,14*1,17) = 1,63 
 
 Dessa forma, pode-se estimar o esforço: 
 
 
 
 
E o prazo: 
 
 
 
 
Com os dados, pode-se concluir que iremos necessitar de: 52,42 / 11,26 
 
- que nos indica 5 profissionais para trabalhar no projeto durante 11 meses.

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