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Desmonte com explosivos A C E S S O R I O S

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ACESSÓRIOS DE INICIAÇÃO 
DE EXPLOSIVOS 
Introdução 
Métodos de lavra e explosivos evoluem… 
 
Desde a década de 40 há desenvolvimento 
tecnológico dos acessórios de INICIAÇÃO de 
explosivos, visando-se: 
 
 melhor fragmentação das rochas 
 maior precisão nos tempos de retardo 
 maior segurança e facilidade no manuseio 
 redução dos problemas ambientais gerados 
durante os desmontes 
 menor custo por unidade de rocha desmontada 
 
 
Histórico 
Homem tem conhecimento do PODER DOS EXPLOSIVOS 
 
 
 
 
 
Pólvora Usar em MINERAÇÃO 
Ideia inicial 
(minas da Saxônia) 
Morton Weigold 1613 
1627 Kaspar Weindl 1
a detonação em mineração 
que se tem notícia 
Mina real de Schemnitz 
(Hungria) 
 
O 1o acessório provavelmente foi uma 
trilha de pólvora. 
Generalidades 
Explosivos Estáveis nas CNTP 
Comunicar ao explosivo uma quantidade inicial de 
ENERGIA DE ATIVAÇÃO, suficiente para promover 
as reações químicas 
 
Desencadear explosão 
ACESSÓRIOS DE INICIAÇÃO 
Os acessórios são dispositivos que se destinam a 
iniciar as reações de forma segura e eficaz, bem 
como retardar a explosão. 
Generalidades 
ACESSÓRIOS DE INICIAÇÃO 
 “A eficiência de um explosivo está intimamente ligada ao 
modo pelo qual foi iniciado, pois, sabemos que, se 
a energia desenvolvida pelo corpo, pela sua decomposição, 
for inferior à energia inicial de ativação, a reação não se 
propagará (Reis, 1992)”. 
 Se o acessório iniciador não fornece uma energia de 
ativação satisfatória para ocasionar uma iniciação 
desejável, pode resultar, simplesmente, na queima dos 
explosivos, sem detoná-lo. 
ESTOPIM 
Desenvolvido por William Bickford (Inglaterra) 1831 
Conduz chama com velocidade uniforme e com tempo de 
queima constante: 
 entre 120 e 150 (±5%) segundos por metro. 
Ignição direta para detonar espoleta simples. 
Núcelo de pólvora negra envolvida por materiais têxteis 
que são envolvidos por material plástico ou outro para 
proteção e impermeabilização. 
Espoleta 
x segundos de queima 
ESTOPIM 
ESPOLETA SIMPLES 
Nobel desenvolveu 1o 
protótipo de espoleta simples 
1863 
Tubo de alumínio com uma extremidade aberta e outra 
fechada, contendo em seu interior uma CARGA 
DETONANTE (PETN) e uma IGNIÇÃO (AZIDA DE CHUMBO) 
Faísca do 
estopim 
Inicia a azida de 
chumbo 
Detona a PETN 
Tipos mais comuns: 
Espoleta no 6 (0,325 g de PETN) 
Espoleta no 8 (0,5 g de PETN) 
 
ESPOLETA SIMPLES 
ESPOLETA SIMPLES 
AMOLGAMENTO ESTOPIM-ESPOLETA 
Azida de chumbo PETN (detonadora) 
Acoplamento e fixação do estopim à cápsula da espoleta. 
Recomendações práticas: 
 Cortar o estopim em comprimento suficiente para que o blaster 
que fizer o acendimento possa se retirar em segurança da área. 
 Cortar e descartar segmento de 10 cm na ponta inicial de um rolo 
de estopim, prevenindo-se eventual falha da queima por umidade 
adquirida. 
 Efetuar o corte no estopim de maneira perpendicular e com 
canivete afiado. 
 Introduzir o estopim até tocar o fundo da espoleta. 
 UTILIZAR ALICATE AMOLGADOR. 
ESPOLETA SIMPLES 
AMOLGAMENTO ESTOPIM-ESPOLETA 
ESPOLETA ELÉTRICAS 
H. Julius 
Smith 
1876 
ESPOLETA ELÉTRICA – iniciador ativado por corrente 
elétrica. 
São utilizadas em trabalhos cuja iniciação deva ser 
controlada com rigor (prospecção geofísica) ou em 
condições onde não seja possível o uso de cordel 
detonante. 
 
conceito de lâmpada elétrica 
(energia elétrica gera aquecimento 
EFEITO JOULE) 
Azida de 
chumbo 
PETN 
(detonadora) 
RESISTÊNCIA ISOLANTE 
FIOS ENCAPADOS 
CORDEL DETONANTE 
Tubo plástico com núcleo explosivo de alta velocidade 
(NITROPENTA – C5H8N4O12) e materiais diversos que 
proporcionam confinamento e resitência mecânica. 
 
 VOD = 7.000 m/s 
 
 Muito seguro no manuseio 
 
 Impermeável 
 
 Iniciado com espoleta simples 
 
 
CORDEL DETONANTE 
Tubo plástico com núcleo explosivo de alta velocidade 
(NITROPENTA – C5H8N4O12) e materiais diversos que 
proporcionam confinamento e resitência mecânica. 
 
 VOD = 7.000 m/s 
 
 Muito seguro no manuseio 
 
 Impermeável 
 
 Iniciado com espoleta simples 
 
 
Cordel 
Fita adesiva 
Espoleta 
Sentido da detonação 
Espoleta firmemente fixada 
ao cordel com fita adesiva e 
com o fundo voltado para a 
DIREÇÃO DA DETONAÇÃO 
CORDEL DETONANTE 
Varações dos tipos de cordel quanto à gramatura: 
 
 NP-03 (3 g de nitropenta / metro linear) 
 
 NP-05 (5 g de nitropenta / metro linear) 
 
 NP-10 (10 g de nitropenta / metro linear) 
 
 
 
 
Cordel 
Fita adesiva 
Espoleta 
Sentido da detonação 
CORDEL DETONANTE 
Vantagens do cordel detonante em relação às 
espoletas: 
 
a) as correntes elétricas não o afetam. 
b) permite o carregamento das minas em regime 
descontínuo, com o uso de espaçadores. 
c) é muito seguro, pois não detona por atrito, calor, 
choques naturais ou faíscas. 
d) detona todos os cartuchos ao longo dos quais está 
em contato. 
 
Conexões com o Cordel Detonante 
ESPOLETA RETARDO 
Tubo plástico com 2 cargas explosivas em cada 
extremidade, separadas por ELEMENTO DE RETARDO. 
Iniciada em um dos extremos por cordel detonante, a 
VOD sofre uma queda enquanto queima o misto de 
retardo; terminada a queima, detona o cordel na outra 
extremidade. 
 
 Tipos: 
 
 Ossinho de cachorro 
 Com tubo de choque 
aparente 
 KLIP 
Azida de chumbo 
PETN 
Elemento 
de retardo 
ESPOLETA RETARDO 
Há várias escalas de tempo para retardos (em 
milésimos de segundos): 5 ms, 10 ms, 17 ms, …, 200 
ms, 300 ms. 
Função dos retardos e suas vantagens: 
 
Função: criar uma diferença de tempo entre dois 
segmentos de cordel detonante, atrasando a 
detonação entre furos vizinhos ou linhas de furos. 
 
Permite que cargas explosivas detonem em tempos 
diferentes, originando uma sequência e ordem de 
detonação para o plano de fogo. 
 
 
 
 
ESPOLETA RETARDO 
Retardos ENTRE LINHAS DE FUROS: 
 
 Ao fazer com que uma linha de furos detone antes 
da linha imediatamente posterior, gera-se alívio de 
“peso” para a linha de trás. Isso faz com que as 
linhas subsequentes tenham maior facilidade em 
arremessar o material à sua frente, dando condição 
para formação de uma pilha de material detonado 
mais espalhada e baixa. 
 
 Pelo mesmo motivo, o alívio criado entre a linha da 
frente e a de trás, ou entre furos, proporciona melhor 
arranque no fundo do furo, reduzindo problemas de 
repé; 
 
ESPOLETA RETARDO 
Retardos ENTRE LINHAS DE FUROS: 
 
 O alívio de “peso” entre a penúltima e última linha 
reduz ou até elimina a ultra-quebra; 
 
 Por estar submetido a um menor esforço de 
deslocamento (alívio), o explosivo utiliza melhor a sua 
energia, diminuindo a parcela de energia despersada 
para o maciço rochoso sob a forma de vibração. 
 
 
 
 
ESPOLETA RETARDO 
Retardos ENTRE FUROS de uma mesma linha: 
 
 Criam-se novas faces livres entre os furos 
adjacentes melhorando sensivelmente a framentação; 
 
 Diminui a distância de lançamento horizontal. 
 
Para retardos entre linhas, quanto maior o tempo de 
retardo, maior o alívio e, consequentemete, maior a 
distância de lançamento. 
 
 
ESPOLETA RETARDO 
Retardos ENTRE FUROS de uma mesma linha: 
 
Em retardos entre furos, valores muito pequenos 
(< que 10 ms) fazem pouco ou nenhum efeito. 
 
 
Valores de 15 ms a 25 ms produzem melhores 
resultados de fragmentação que retardos de 
30 ms ou maiores,por propiciarem entrechoque 
de fragmentos. 
 
Ligação – Cordel e Retardo 
Retardo entre as linhas 
Retardamento entre linhas 
ESPOLETA ELETRÔNICA 
Acompanhando a evolução tecnológica, desenvolveu-se 
retardos eletrônicos, que são espoletas retardo 
programáveis. 
 
Têm o mesmo layout e diâmetro de uma espoleta elétrica, 
cuja grande diferença é que cada espoleta pode ter seu 
tempo de retardo programado INDIVIDUALMENTE. 
 
Carga base é o PETN; azida de chumbo como carga 
primária; inflamador é uma ponte de fio de alta resitência; 
contém circuito eletrônico com microchip e 2 capacitores 
eletrônicos (um para assegurar a autonomia do detonador 
e outro, para iniciar o inflamador). 
Imunes à eletricidade estática e a sinais de rádio. 
 
 
ESPOLETA ELETRÔNICA 
Benefícios: 
 
 alta precisão no tempo de retardo (± 3 ms) 
 todos detonadores são idênticos, podendo os tempos 
de retardo serem programados livremente e a qualquer 
instante; 
 o sistema permite a detecção de possíveis falhas nas 
ligações, sugerindo medidas de correção; 
 as ligações dos furos são facilmente efetuadas, não 
necessitando de mão de obra especializada; 
 redução do nível de vibração e ultralançamento dos 
fragmentos rochosos, em função da grande precisão que 
evita a sobreposição dos tempos de retardo; 
 redução do nível de ruído e pulso de ar, pela iniciação 
ser elétrica; 
 
ESPOLETA ELETRÔNICA 
Benefícios: 
 
 melhor fragmentação da rocha em função da precisão 
e da grande faixa de tempo de retardo (de 1 até 
6.000 ms) e da possibilidade de escolha do tempo de 
retardo pelo usuário; 
 seguro, por ser insensível a cargas estáticas e 
eletromagnéticas; 
 aumento da eficiência do explosivo, pela iniciação ser 
pontual; 
 redução da necessidade de estoque de espoletas, 
visto que todas são idênticas. A programação do tempo 
de retardo é feita durante o carregamento dos furos. 
 
 
 
TUBO DE CHOQUE 
O sistema de iniciação não-elétrico de tubo de choque é 
usado para INICIAÇÃO PONTUAL DE CARGAS 
EXPLOSIVAS. 
 
Constituído de tubo oco de plástico com cerca de 3 mm 
de Ø, empreguinado de explosivo (HMX / 18 mg/m), 
tendo em uma de suas extremidades uma espoleta de 
retardo conectada. 
 
O princípio básico de funcionamento é a energia 
transmitida dentro de um tubo plástico (tubo de 
choque) pela detonação do HMX, que garante a 
transmissão de uma onda de choque aérea que se 
propaga pelo tubo a uma velocidade de 2.000 m/s. 
 
TUBO DE CHOQUE 
O tubo permanece intacto após a passagem da onda, 
não havendo nenhum dano NEM RUÍDO nos arredores. 
O facho energético atinte a espoleta, provocando sua 
detonação. 
 
A iniciação da carga explosiva somente acontece na 
escorva do explosivo com a espoleta do tubo de choque 
(pontual). 
 
TUBO DE CHOQUE 
TUBO DE CHOQUE 
Vantagens do sistema: 
Iniciação pontual da detonação a partir do fundo do furo 
com a condição adicional de não causar danos ao tampão 
antes da completa detonação do furo. 
 
Redução do ruído da detonação quando se usa o 
elemento de ligação em conjunto com a o de coluna, 
substituindo o cordel detonante da linha tronco, maior 
causador de ruído nas detonações. 
 
Desvantagem: 
Possibilidade de falhas na detonação caso haja 
interrupções na coluna de explosivo. 
 
 
 
BOOSTERS (Reforçadores) 
 Recomendável para iniciação de explosivos pouco 
sensíveis como o ANFO. 
 É iniciado por um outro acessório, espoleta ou cordel 
detonante. 
 Garante melhor iniciação e mantém velocidade de 
detonação na coluna de explosivos. 
 Recomenda-se posicionar o booster no furo 
coincidentemente com a altura da linha de “grade”. 
linha de “grade” Pé da bancada 
booster 
tampão

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