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Matéria Direito do Trabalho 03 Semestre

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DIREITO DO TRABALHO – UNIVERSIDADE PADRE ANCHIETA
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO.
Constituições – Ler artigo 7; Artigo 22; - Inciso I; 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
Leis – A principal é a CLT, esta, foi constituída por um decreto lei 5452 de 1 maio de 1943. Na época ela se organizou e agrupou as leis esparsas, e possui inclusive normas processuais. Não é somente a CLT que tem leis do trabalho. Há várias legislações não consolidadas que compõem. Ex – Repouso semanal de 24 horas (até 1949 não existia esse direito). Tem leis que tratam especificamente sobre os empregados domésticos, trabalhador rural, trabalhador temporário, entre outros.
Decretos (Atos do Poder Executivos) – Em alguns períodos o Poder Ex. poderia expedir decretos leis que seriam ratificados pelo Congresso Nacional. Outra hipótese é sobre os técnicos estrangeiros. Hoje os decretos-lei não estão mais disponíveis, o mesmo foi substituído pela Medida Provisória (ela tem força de lei no período de 60 dias, podendo ser prorrogada). Outra coisa é o Decreto e os Regulamentos que visam o cumprimento da legislação, tem como objetivo regulamentar uma norma já existente. Existem também as portarias, inclusive, uma destas tem previsão acerca da insalubridade, periculosidade (ex. 3214/71) (NR-00). 
Sentenças Normativas – É uma das fontes peculiares do Direito do Trabalho, chama-se sentença normativa a decisão dos tribunais regionais do trabalho ou do TST “Tribunal Superior do Trabalho” no julgamento de dissídio coletivo, conforme seja a base territorial do sindicato suscitante: Municipal, Estadual ou Nacional. O art. 114 –Caput e parágrafo 2.º da Constituição Federal dão competência a Justiça do Trabalho para estabelecer normas e condições de trabalho.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Analisar o que é Dissídio Coletivo (É como se fosse o tribunal ditando esta norma através de uma sentença a qual esta sentença é denominada “Sentença Normativa”).
Convenções Coletivas e Acordos Coletivos de Trabalho – Estudarão especificamente no Direito Coletivo (deve se analisar que a pirâmide no Direito do trabalho visa favorecer o empregador). Ex. Uma norma constitucional diz que o adicional noturno deve ser 20% e a Convenção ou Acordo 30% prevalece a hipótese do acordo. Convenções Coletivas de trabalho representam ajustes celebrados entre entidades sindicais, de qualquer grau (Sindicatos, Federações ou Confederações), representantes de categoria econômica (de empregadores) e profissional (de empregados) estabelecendo novas condições de trabalho, com eficácia “Erga Omnes”. Erga Omnes significa que os efeitos destas condições de trabalho se estendem a todos da categoria e independente se for sócio ou não do sindicato. Por fim, acordos coletivos de trabalho são ajustes firmados entre empregados assistidos pelos respectivos sindicatos e a empresa. Neste caso a eficácia deles é chamada de Interpartes – Ou seja, terão valia apenas para os funcionários daquela empresa.
Costumes – Por fim, temos o Costume, este é a vontade social decorrente de uma pratica reiterada, de certo hábito, de seu exercício, o costume surge da prática de certas ações. Ele é elaborado pelo próprio grupo. Muitas vezes que do Costume surge uma norma legal. Ex. o décimo terceiro salário era um costume de premiar os empregados, deste costume surgiu à lei que se obrigou a pagar o 13.º salário ao empregado.
Regulamento de Empresa – No Regulamento de Empresa o empregador pode criar um regulamento para os empregados da empresa, quando este devidamente legal, irá veicular tanto quanto aos empregados da empresa quanto aos novos funcionários. 
Contratos de Trabalho – As determinações que estão contidas no Contrato de Trabalho, as quais, são firmados entre o empregador e o empregado, caracterizam-se, como fonte do direito do trabalho. O art. 444 da CLT. 
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Normas Internacionais – As normas internacionais são fontes de direitos e obrigações como ocorrem com os tratados e as convenções da OIT que obrigam os seus signatários.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Como o Direito do Trabalho é um ramo do Direito é interessante sabermos que os princípios também estão convergidos no Direito do Trabalho. 
Para o Direito o princípio é o seu fundamento, a base que irá informar inspirar e orientar o legislador e o aplicador do direito. 
Norma Jurídica é gênero que tem como espécies as regras e os princípios. Portanto, os princípios são normas jurídicas. Porém os princípios tem um grau de abstração muito maior do que a regra. As normas aplicam-se diretamente não comportando exceções, ou são aplicadas por concreto ou não são aplicados. As regras estão previstas diretamente no ordenamento jurídico. Ex. O artigo da CLT que diz que os empregados têm direitos... Isto é uma regra, é chamado de espécie de norma jurídica. Já os princípios não estão previstos no ordenamento jurídico. Na hipótese de conflitos em regras a solução é impedir a validade de uma delas. Agora se ocorrer conflito entre os princípios, prevalece um deles. Uma das características do princípio é sua relatividade, ou seja, eles não são aplicados de forma absoluta, para haver essa conciliação o aplicador do direito se utiliza de uma ponderação de valores e de direitos.
Existe outro princípio que o respeito a “Dignidade da Pessoa Humana”, previsto no artigo 1 do inciso III da Constituição Federal.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;
Dentro do nosso ordenamento temos estes dois princípios. Pode ocorrer que em determinado fato possa ocorrer o conflito entre estes dois princípios.
Os princípios têm varais funções: a função informadora, normativa e interpretativa.
Função Informadora: - Os princípios servem de orientação e inspiração ao legislador dando base a criação de preceitos legais fundamentando as normas jurídicas e servindo de sustentado para o ordenamento jurídico. (Ex. um homem apedrejado por infidelidade, uma regra que defenda isto seria improcedente, porque afronta o princípio)
Função Normativa – Ou seja, como fonte supletiva, nas lacunas ou omissões da lei quando inexistam outras normas jurídicas que possam ser utilizadas pelo interprete. (Quando existem uma lacuna ou omissão da lei o princípio tem como função integrar esta lacuna e preencher).
Função Interpretativa – A interpretação de certa norma jurídica também deve ser feito de acordo com princípios. Os princípios então servem de critério orientador para interpretes e aplicadores da lei. Outros princípios são os que estão inseridos na Constituição Federal em seu artigo 1°.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valoressociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Outro princípio é a proibição do Abuso do Direito. (Ex. dentro de minha propriedade privada vou ouvir som até as 04h00min da manhã – ALTOO).
Autor - Américo Pla Rodrigues – Inserir em leitura de férias.
Princípio da Proteção – Esse princípio visa proporcionar a superioridade do empregado com relação ao empregado. Tenta compensar essa superioridade econômica, ou seja, corrigir a desigualdade econômica. (Incide na questão do “Empregado”) é subdivido em três:
“Indúbio pró operário” (Determina que na duvida deve se aplicar a regra mais favorável ao trabalhador ao se analisar um preceito que contém uma regra trabalhista. Ex. Dentro de uma convenção coletiva de trabalho a clausula prevê a entrega de uma cesta básica enquanto perdurar o contrato do trabalho ou o emprego do trabalhador). “Ele tem aplicação somente no direito material”
“O da aplicação da norma mais favorável ao trabalhador” (Esse princípio está implícito no próprio art.7 da Constituição Federal, Este artigo estabelece direitos mínimos). Quando surge conflito ou dúvida cumpre-se o que é mais favorável ao trabalhador.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
 III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
 X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XII - salário-família para os seus dependentes;
 XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
 XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas;
 XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de:
a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; 
      b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural;
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013)
“O da aplicação da condição mais benéfica” (A condição mais benéfica visa proteger situações pessoais mais vantajosas que se incorporam ao patrimônio do empregado por força do próprio contrato de forma expressa ou tácita consistente esta ultima no fornecimento habitual de vantagens que não poderão ser retiradas sob pena de violação do artigo 468 da CLT.)
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
 As vantagens já conquistadas pelo trabalhador que são mais benéficas não podem retroceder não podem ser modificadas pra menor ou serem suprimidas. Os benefícios que são incorporados das Convenções Coletivas ou Normas Coletivas podem ser desfeitos. Esse tópico temprevisão na Súmula 277 do TST.
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE (redação alterada  na s   na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificados ou
suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.   
   
Histórico:
Súmula alterada - redação alterada na sessão do Tribunal Pleno em 16.11.2009) - Res. 161/2009, DEJT 23, 24 e 25.11.2009
Nº 277 Sentença normativa. Convenção ou acordo coletivos. Vigência. Repercussão nos contratos de trabalho
I - As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordos coletivos vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho.  
II - Ressalva-se da regra enunciado no item I o período compreendido entre 23.12.1992 e 28.07.1995, em que vigorou a Lei nº 8.542, revogada pela Medida Provisória nº 1.709, convertida na Lei nº 10.192, de 14.02.2001.
Súmula mantida – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Redação original - Res. 10/1988, DJ 01, 02 e 03.03.1988
Nº 277 Sentença normativa. Vigência. Repercussão nos contratos de trabalho.
As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos.
Princípio da Primazia da Realidade – Segundo este princípio no Direito do Trabalho, os fatos prevalecem sobre a forma a essência se sobrepõem a aparência. Ou seja, no Direito do Trabalho os fatos são mais importantes do que os documentos. Ex. Empregador contrata um funcionário e diz que o mesmo será autônomo independentemente dele ter firmado o acordo ou não. Outro exemplo, horas extras que são datadas corretamente nos documentos, mas na verdade ele faz outro horário excessivo, neste caso irá necessitar das testemunhas e serão aplicadas de acordo com a realidade dos fatos.
Princípio da Irrenunciabilidade de direitos – Como regra os direitos trabalhistas são irrenunciáveis ao trabalhador, ou seja, ela limita a autonomia das partes. Art. 09 da CLT. (Também é possível transigir em juízo)
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
 Não se pode falar em transação na questão de verbas rescisórias. A súmula 276 do TST diz que é irrenunciável do trabalhador. 
AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.
Há alguns direitos que são classificados como indisponibilidade absoluta e outros como indisponibilidade relativa. Tais quais:
Indisponibilidade absoluta: são aquelas relativas à segurança e medicina do trabalho. Não podem ser alteradas.
Indisponibilidade relativa: essas até podem ser alteradas desde que não causem prejuízo ao empregado ou também quando houver expressa autorização Constitucional. Art. 468 da CLT ( Há uma hipótese de redução de salário que tem previsão legal a qual tem uma expressa autorização constitucional.
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
 Ex. Empregador – Sindicato então é realizado uma Assembleia Geral. (Desde que, todos os empregados concordem). (Outro exemplo é Art. 71 Par. 3 da CLT que prediz a redução do intervalo, entretanto a empresa deve preencher alguns requisitos e negociar com os trabalhadores).
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
Princípio da Continuidade da Relação de Emprego – Visa à preservação do emprego para dar segurança ao trabalhador. Ele é um contrato de trato suscetível, ou seja, ele leva uma demanda de tempo – prolonga-se ao tempo – e o contrato de trabalho é um contrato atípico (se prolonga por um prazo indefinido). É possível que alguns contratos possam firmar com o trabalhador prazo determinados. Em regra geral é contrato indeterminado.
Obs. O empregado pode ser transferido de uma unidade para outra da mesma empresa sem alterar o contrato de trabalho. Mas por aplicação deste princípio surge esta possibilidade. Logicamente que há alguns requisitos.
Há também aplicação deste princípio quando o empregado deseja contratar por prazo indeterminado. Interesse que este princípio favorece ao empregado o ônus da prova. 
Princípio da Razoabilidade - 
Princípio da Boa-Fé
Hierarquia das Normas Trabalhistas – Art. 59 CF
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
Esse artigo não prevê um artigo nessas normas. A sua existência tem previsão na Constituição.
Lei complementar, Lei Ordinária e Medidas Provisórias e Leis delegadas, (Essas tem validade constitucional) entre elas não há hierarquia. Já os decretos são inferiores a lei e seu fundamento de validade está previsto na própria lei. 
Regra Geral – Os acordos, CCT e sentença Normativa são acima dos Contratos de Trabalho. Art. 619.
Art. 619. Nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo considerada nula de pleno direito. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Obs. No direito do trabalho diferentemente da pirâmide normativa de Kelsen é invertida. Ou seja, prevalecem as normas que visam favorecer mais o trabalhador. A proteção ao assalariado nem sempre é satisfatória em prevalecer ao Estado.
Ex. A CF diz que o adicional é 50%
A CLT diz que são 50%
A CT diz que são 60% 
A CCT diz que são 70%
Neste caso acima prevalece à convenção coletiva porque é justamente mais favorável ao empregado.
Art. 603 preceitua que: 
Art. 603 - Os empregadores são obrigados a prestar aos encarregados da fiscalização os esclarecimentos necessários ao desempenho de sua missão e a exibir-lhes, quando exigidos, na parte relativa ao pagamento de empregados, os seus livros, folhas de pagamento e outros documentos comprobatórios desses pagamentos, sob pena da multa cabível.  (Vide Lei nº 11.648, de 2008)
Relação de Trabalho e Relação de Emprego:
Tanto a relação de trabalho e emprego são espécies das modalidades de relação jurídica. A Relação Jurídica é uma situação da vida social disciplinada pelo direito dada aos deveres e sujeições dos indivíduos. Ocorre que por mais que ocorra semelhança entre ambos, à questão do Emprego é muito mais ampla. O sistema normativo brasileiro tais quais, a própria CLT considerou como objeto de sua regulamentação o termo “Emprego”, quando este viabiliza a relação entre o Empregador e o Empregado.Quando falamos de um verdadeiro trabalhador autônomo ele não tem os direitos contidos na CLT, justamente por seu uma espécie própria.
Quando falamos em trabalho falamos em “Lato sensu”, quando falamos em emprego falamos em relações “Stricto Sensu”. Ou seja, vamos estudar os critérios de caracterização de emprego.
Critérios de Caracterização das Relações de Emprego.
Os critérios estão previstos no artigo 2° e 3° da CLT. Eles relacionam todos os requisitos necessários para a configuração da relação de emprego.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
        § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
        § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
        Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
        Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
Portanto é necessário que estejam presentes os seguintes requisitos:
Pessoalidade – Toda pessoa Física que presta serviço ao empregador (que pode ser pessoa Física ou Jurídica): EMPREGADO é a pessoa física ou natural, ou seja, a relação de emprego não se caracteriza quando a relação de emprego quando o prestador de serviço é uma pessoa jurídica. Os direitos das pessoas jurídicas são tutelados pelo direito civil. A prestação de serviço deve ser prestada por pessoa física. Art. 09 da CLT (A relação de prestação de serviço é pessoal quanto a figura do empregado) Ou seja, o empregador contratou aquele empregado.
Eventualidade – De forma não eventual – O serviço prestado pelo empregado deve ser de natureza continua. Não pode ser um episódio ou ocasional. Porque o contrato de trabalho é de caráter suscetível. É também dado como exemplo o plantão médico.
Subordinação – Com subordinação jurídica – Há vários tipos de subordinação, econômica, técnica, jurídica, moral, etc. A subordinação que caracteriza a relação de emprego é a jurídica. Esta é a obrigação que o empregado tem de cumprir as ordens determinadas pelo empregador em decorrência do contrato de trabalho. Isto significa que quando o trabalhador é dirigido por outro é uma relação empregatícia. A subordinação é o estado de sujeição em que o individuo respondi e aguarda determinadas ordens a ser realizadas. A subordinação jurídica decorre do próprio contrato de trabalho e provem do poder de comando do empregador. Art. 03 da CLT. (Lógico que há limites para a exerção deste poder).
Temos que ter em mente que na maioria das vezes o principal elemento para designar a relação de trabalho está neste ponto. Diferente do autônomo quanto ao empregado, o empregado, por sua vez, tem uma série de ordens a serem cumpridas, caso não haja realização na execução o mesmo pode ser demitido. 
Onerosidade – E mediante salário – O empregado é uma pessoa que recebe salário pela sua prestação. A onerosidade se traduz pelo pagamento de um salário seja ele em pecúnia (Dinheiro) ou salário utilidade.
Um trabalhador que executa seus serviços em troca de casa e comida, este contrato é oneroso. Art. 82 Par. Único da CLT.
De acordo com estes requisitos para caracterização da relação de emprego podemos conceituar o empregado como sendo: toda pessoa física que preste serviços a empregador (pessoa física ou jurídica) de forma não eventual, com pessoalidade e subordinação, mediante salário. Este é um conceito que se extrai com base nestes requisitos. 
Porém existem situações a parte que necessitam de um estudo individual. (Muitos destes os requisitos variam).
É o tema a ser estudado em seguida.
Trabalhadores Especiais:
Trabalhador autônomo – Não há subordinação jurídica, portanto, ele não é protegido e regido pela CLT. Ele conserva essa liberdade de iniciativa. O conceito é pessoa física que presta serviços habitualmente por conta própria a uma ou mais de uma pessoa assumindo os riscos de sua atividade econômica.
Ex. Faxineira típica, Condutor Rodoviário, Corretor de imóveis.
É interessante conotarmos que estes prestam serviços com habitualidade, de não eventualidade e geralmente de caráter pessoalíssimo. Tem onerosidade, pois eles recebem pelo serviço, porém, a única diferença é que não há subordinação.
O empregado trabalha por conta alheio já o autônomo por conta própria.
Trabalhador Eventual – A primeira teoria é a “teoria do evento”, para esta teoria – eventual é o trabalhador contratado para trabalhar em serviço de curta duração em relação à atividade da empresa, para obra certa ou evento certo. Ex. Eletricista que foi chamado para resolver uma pane.
A segunda teoria é a da Descontinuidade – É leva em consideração o conceito temporal da prestação de serviço sobre a ótica do trabalhador. Para ela eventual seria o trabalho que não se repete para o mesmo trabalhador que é descontinuo, ou seja, executado sem sequencia. Porém ela é falha. Ex. Um trabalhador que é contratado para fazer um rede elétrica e o mesmo demora um período de 8 meses. 
A terceira teoria é a da Fixação Jurídica do Trabalhador da Empresa – Para esta “eventual” é o trabalhador que presta serviços para diversos tomadores simultaneamente sem se fixar de forma definitiva e exclusiva a nenhuma empresa. Pode haver trabalhador que presta serviço para vários empregadores desde que haja disponibilidade de horários. Ex. Médicos que prestam serviços em vários locais.
E por ultimo a Teoria dos fins da empresa – para esta “eventual” é aquele que trabalha em uma atividade que não coincidem com os fins da empresa. 
A doutrina pegou todas estas teorias e utilizou uma parte delas para caracterizar o trabalhador eventual. A maior parte delas diz que elas são como sendo “A pessoa física que presta serviços esporádicos a uma ou mais de uma pessoa sem se fixar a nenhuma delas”. Ex. Os chapas que ficam auxiliando caminhoneiros, outro exemplo, o “boia fria”. Estes são os trabalhadores eventuais,
Trabalho Voluntário – Está conceituado no artigo 01 da lei 9608/98. Na grande maioria das vezes o que caracteriza o serviço voluntário é a não remuneração específica, ou seja, uma doação voluntária da pessoa. Ex. Trabalhos sociais, ONGS, Igrejas. 
O serviço voluntário pode até receber uma ajuda de custo ou reembolso de despesas mas não caracterizam o vínculo.
Como sempre a questão da “Fraude”, por exemplo, o indivíduo apenas tinha uma ajuda de custo “10 mil reais”.
Estagiário - Existe uma lei específica que fala sobre os estagiários é a lei 11788/2008, ela lei passou a tratar dos estudantes e revogou duas leis anteriores quais eram: a 6494/77 e 8859/94. A definição do que é o estágio está no artigo 01 da lei vigente.
O Estágio é, portanto um ato educativo escolar,é uma forma de integração do que ela aprende na escola e irá aplicar na vida profissional.
A grande diferença é do objetivo educacional. Para que o Estágio não crie vinculo de emprego é preciso de uma relação emprego e que haja desenvolvimento em seus aprendizados. Na verdade pode ser comparado com um laboratório.
O Estágio pode ser obrigatório e não obrigatório.
O obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma.
Já o não obrigatório é aquele que é desenvolvido como atividade opcional acrescida da carga horáriado curso. Estão previstas no artigo sete desta mesma lei. Analisar o Artigo nove desta lei.
O Artigo 9 desta lei diz sobre várias condições que devem ser respeitado.
A própria lei no artigo 17, limita a quantidade de estagiários.
Duração do Estágio – Na mesma parte concedente ele não pode exceder por mais de dois anos. Art. 11 e qual o prazo máximo para os portadores de deficiência? Não tem.
Jornada – O artigo 10 regulamenta sobre a decorrência da carga horária. Ex. para estudantes do Ensino Superior é de seis horas por dia e trinta horas por semana.
Férias – A previsão está contida no artigo 13 (Preferencialmente nas férias).
13.º Salário – Não é obrigação ser pago.
Seguro – É obrigatório.
Cooperativa
Lei 5764/71 Art. 3
Art. 442, g, único CLT
Empregados Especiais
Lei 5859/1972 – Art. 1°
Decreto 71885/1973
Trabalho Realizado por pessoa física.
Em caráter contínuo.
Obs. A maior parte segue o conceito que a lei dos domésticos para se caracterizar trabalho doméstico deve-se ter uma frequência de três dias.
Outro requisito é que seja no âmbito residencial de uma pessoa ou família. Para ser caracterizado trabalho doméstico deve ser realizado em ambiente residencial e não diverso.
O trabalho deve ser realizado sem destinação lucrativa. (No âmbito de minha residência e sem destinação – contratar empregada doméstica para auxiliar nas vendas de salgado).
São direitos dos Empregados domésticos Art. 7 par. Único da Constituição Federal:
Outro direito que foi estendido foi da estabilidade gestante.
Aula 07-04-2014
Art. 7 Par. Único, CF/88
Ec N.72/2013
Empregado Rural
ETR Lei 4214/63
Lei 5889/73 – Dec. 73626/74
CF/88 – Equiparação - Art. 7, Caput, CF/88
- Conceito e Enquadramento Legal
- Art. 2. Lei 5889/73
- Art. 3,
Prédio Rústico – é aquele destinado a exploração agrícola, pecuária, extrativa ou agroindustrial.
Não é a localização que vai determinar que o prédio é rústico ou não, mas sim sua finalização.
Três correntes sobre o conceito de empregado rural
1 - A primeira corrente sustenta que o empregado rural é aquele que trabalha para o empregador rural.
2 - Define que o conceito de empregado rural está ligado aquele que trabalha em serviços de agricultura, pecuária ou no campo.
3 - Por fim, a terceira corrente entende que pra se definir o empregador rural seria dois requisitos: a atividade do empregador e o empregado deve trabalhar em prédio rústico ou propriedade rural.
A corrente que prevalece em maioria é a primeira (adotada pelo TST)
OJ n.°315 da SDI – 1
EMPREGADOR RURAL
Conceito de empregador rural – Quem é o empregador rural? Art. 3, lei 5889 /73
Já o parágrafo 4 do art. 2 do decreto 73626/74 regulamenta um pouco mais esta questão.
O empregador que faz os primeiros processos que não alteram a origem do produto (milho, uva, morangos) ainda é considerado empregador rural. Aproveitamento dos subprodutos, também o empregador é considerado empregador rural.
Empregador Rural é aquele que explora atividade agro econômica.
O que importa é a atividade preponderante da empresa.
Obs. O parágrafo 5 do decreto 73626/74 regulamente todas estas questões.
EMPREGADO EM DOMICILIO
O Empregado a domicilio é aquele que trabalha em sua própria residência. O art. 6 da CLT, diz que não há diferença entre:
Outro exemplo de empregado em domicilio seria os presidiários que realizam o trabalho dentro das penitenciarias.
Para se caracterizar a relação de trabalho devem ser preenchidos aqueles requisitos de contrato de trabalho.
Ex. O teletrabalho também se considera.
TRABALHADOR TEMPORÁRIO
Lei 6019/74
Dec. 73841/74
O artigo 16 do presente decreto que regulamenta a lei do trabalhador temporário diz:
O artigo 10 do decreto diz poder contratar o empregado temporário por até três meses
EMPREGADOR 
Art. 2 da CLT considera Empregador:
São também considerados Empregador: 
Existem Empregadores que são considerados “Normais” e outros por “Equiparação”.
São por Equiparação:
O partido político (pessoa jurídica de direito privado) – Ele é um Empregador por Equiparação
Condomínios – A doutrina considera que o condomínio é pessoa equiparada. ( Se o empregado que ingressar com uma ação contra o condomínio embora não tenha personalidade jurídica, ele pode ser representado pelo síndico (personalidade judiciária), em juízo vem o síndico representar, neste caso, pode ser pela equiperação. O condomínio responde subdisiariamente.
Massa Falida, União.
Micro Empresa 
Podemos concluir que empregador é aquele que possuí empregado. 
GRUPOS DE EMPRESA OU GRUPO ECONÔMICO
Art. 2 Par. 2 da CLT
Grupo Econômico – Nada mais é do que o conjunto de empresas. Ex. Profax, Astra, Japi. Uma ou mais empresa que estaria em conjunto de administração (comando) único. Que estiver sobre direção, controle ou comando de uma empresa central, respondendo todos solidariamente.
EMPRESA E ESTABELECIMENTO
Empresa não se confunde com o Estabelecimento.
Estabelecimento – é o lugar onde o empresário exerce suas atividades. O estabelecimento é parte de sua empresa. Uma empresa pode ter uma, duas, ou mais estabelecimentos. 
A empresa não se confunde com a pessoa de seus sócios. 
AULA – 14/04/2014
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA		
Art. 50 CC
No direito comum é necessário que exista fraude. (A fraude deve ser comprovada)
No direito do Trabalho esta fraude ela é presumida.
Art. Lei 8078/90 – CDC
 art.28
Sucessão de Empregadores
A CLT tem dois artigos que tratam desta questão. Art. 10 da CLT e Art. 448 da CLT
Quando ocorre este tipo de mudança?
Através da alteração para Sociedade Limitada, ou através da incorporação.
Pode ocorrer através de uma fusão e cisão.
Nota. Empregador é a “Empresa”, em decorrência da mudança dos sócios o empregador 
Para caracterizar a sucessão trabalhista tem se dois requisitos:
Mudança na Estrutura Jurídica ou na propriedade da empresa. (A simples transferência de pequenos detritos da empresa não caracteriza a mudança);
Continuidade do ramo do negócio. (A maior parte da doutrina entende que deve haver continuidade);
Continuidade da prestação de serviços do empregado (OJ 261 do TST);
Nota. O objetivo
São duas dimensões de efeitos que
1 – Aquele que envolvem com novos titulares da empresa
2 – São efeitos concernentes ao empregador sucedido.
O novo titular passa imediatamente a assumir as responsabilidades do cumprimento de todos os direitos do trabalhadores. Caso seja caracterizado a fraude os anteriores respondem solidariamente.
TERCEIRIZAÇÃO
Carteira de trabalho ----- Intermediadora de mão de obra ----- Tomadora de Serviços ----- Trabalhador Terceirizado
Terceirização regular ou irregular.
Regular
Prevista em lei (Súmula 331 do TST)
Não prevista em lei, mas em atividade-meio quando ausentes os requisitos dos art. 2 e 3 CLT.
Irregular
Ilícita
Quando fere a lei
Quando praticada em fraude ao direito
Atividade fim – mesmo que ausentes os requisitos da CLT
Administração Pública – atividade fim. (Súmula 363 do TST)
Necessidade de contratação urgente.
Nota. Quando a terceirização é lícita responde o tomador de serviço como subsidiário. Caso reconheça como irregular o tomador de serviço responde solidariamente. (Art. 186. 937; 942 do CC)
Direito do Trabalhador Terceirizado
1 – O Trabalhador terceiro receberá o salário ajustado com o intermediador de mão de obra. (Não há isonomia)
Não há que se falar em equiparação de salário pois os empregadores são diferentes.

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