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Principais tendências filosóficas do conceito ética Material de apoio às aulas 1 Introdução O que é ética? Avaliar, julgar, decidir... 1. Ética racionalista - Sócrates Sócrates sustentou que existia um saber universalmente válido, que decorre do conhecimento da essência humana, ou seja, a alma racional. O homem é essencialmente a razão. 2. Ética ascética - Platão Aprofundou a diferença entre corpo e alma. Corpo, sede dos desejos e paixões que desvia o homem do caminho para o bem. Assim defendia o ascetismo como meio de purificação do mundo para alcançar o bem. 3. Ética do equilíbrio - Aristóteles Bem supremo - conquista pela interação de duas virtudes: Intelectual - resultado do ensino (que se dá por meio da experiência e tempo) e Moral - adquirida em resultado do hábito. 4. Ética do teocentrismo - Aquino Abandono do racionalismo Emergência da subjetividade Recuperou a ideia de felicidade como fim último dos homens, identificando Deus como a fonte. 5. Ética do livre arbítrio - Agostinho Envolve o conceito de liberdade e o livre arbítrio da vontade. Cada indivíduo pode escolher livremente entre aproximar-se de Deus, ou afastar-se. O afastamento de Deus seria o mal. 6. Ética dos Direitos Humanos - Lutero Seus ideais, matriz dos DH: autonomia do indivíduo, liberdade de consciência, de crença, de opinião e de associação. 7. Ética do capitalismo - Calvino Aplicou a tríade vocação, economia e honestidade, na transformação do mundo pela atividade profissional, onde cada indivíduo podia agradar a Deus. 8. Ética do dever - Kant Entendia que as normas morais deveriam ser obedecidas como deveres. O ato moral é praticado de forma autônoma, consciente e por dever. 9. Ética do concreto - Hegel Moralidades subjetiva (ato de vontade) e objetiva (obediência à lei moral, normas, leis e costumes) A ética em Hegel pressupõe conteúdo e forma. Este conteúdo é moral e a forma é ética. 10. Ética discursiva - Habermas Uma ética fundamentada no diálogo e no consenso entre sujeitos. O que se buscaria nesse diálogo é a razão. O convencimento sê de a partir de argumentos válidos e coerentes que sirva como fundamentação última para a ação moral. Fonte COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. Saraiva. São Paulo, 2006.
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